Só por vontade da minha mulher Ângela é que me inscrevi no ginásio. Dizia-me ela que eu lhe parecia um pouco desleixado com o corpo, e o melhor era fazer como ela, vestir a roupa de treino e ir correr.
Por acaso até temos um beneficio lá no escritório, só que eu sempre fui mais de andar por aí, caminhar, do que ir para espaços fechados.
De manhã nem pensar, ir lá baixo só se for para beber café, trabalhar cedo de cabelo molhado, com aquele ar eléctrico e vitaminado não é comigo. Há hora do almoço, também me parecia desconfortável, com salada ou sem salada, foda-se que fosse à noite, quando saísse do escritório.
Não tinha barriga, gordura também não, um perfil musculado natural, não sabia o que fazia ali, nunca lá tinha ido, apesar de já ter ouvido, dizerem os machões e mulheres do escritório "à noite é só paneleiros", não fiquei pois surpreendido, ver o Figueiredo, rabo descarado, da agência de viagens, o Ricardo, de calçaozinho apertado, consultor imobiliário.
Fui cumprimentado normalmente, mas mais com olhos de comer, o que é que este gajo está aqui a fazer, vinha à procura de cu perguntavam-se eles, abordei o instrutor, um puto giro solícito muito educado muitos risos, que me deu um papel, um percurso para eu fazer.
Estava suado, cansado e desanimado, corri máquinas e passadeiras a voar, de um jacuzzi rápido saltei para a sauna. Já o conhecia, mas só de vista, no elevador quase todos os dias, um miúdo novo no escritório de cima, um advogado jovem bonito bem vestido, mirava-o muito de alto a baixo, trocávamos olhares cúmplices, coxas fortes e um rabo perfeito, alegrava-me o começo do dia, a imaginar-me comê-lo ou ele a mim.
Estávamos sozinhos na sauna, a olhar-lhe o corpo semi nu, um calor intenso cheio de promessas, cumprimentei-o febril num sorriso correspondido, um querer aceite por ambos, pensava eu "adorava que me viesses ao cu", como te chamas perguntei, "sou o Leo", "Tomás", disse, "eu sei quem é", "o Sérgio já me falou de si".
O Sérgio, o directorzinho do meu escritório, o actor másculo supremo, já lhe tinha ido ao cu, já me tinha feito um broche, uma noite no escritório, olhava muito para o meu caralho, ele quis e não me contive, fui-lhe ao rabo.
Tinha a garganta seca de expectativa, não sabia o que o Tomás queria, vigiava-lhe os gestos para o entender, falando do Sérgio autorização já dada, deixei cair a toalha e mostrei-lhe o meu pénis teso, aproximei-me dele e ele de mim, num acordo silencioso sem palavras, como um querubim lindo, desceu sobre mim com a boca e língua, no meu pénis bem mamado, deitava-me para trás entesado e louco.
Puxei-o para mim, com a boca colada na dele, as nossas línguas numa dança irmã, sentei-o em cima do meu caralho, a pingar suados juntos, perdidos no espaço e no tempo, e enterrei-lho fundo no cu.
O Tomás descia e subia a cavalo em mim, uma harmonia perfeita, as ancas dele e as minhas coxas, o ânus dele apertado, o meu pénis rijo a abri-lo todo, agarrado a mim abraçado, a gemer fininho uma menina, um adónis nas minhas mãos, lindo e perfeito, com o rabo lindo e perfeito.
Virou-se mudou de posição, deitou-se no banco largo ao comprido, acanzanado nele, abri-lhe as nádegas e forcei-lhe o ânus húmido e tremente, a penetrá-lo com força por trás, "Tomás, que fodão", ele gemia de prazer doido a agarrar-me, a empinar o rabo para mim, a querer mais, a escorregar fundo a entrar dentro dele, a masturbar-se, a arquear o corpo pro céu, a vir-se todo "ai foda-se", e eu também.
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