fevereiro 2025 - BIOGRAFIAS ERÓTICAS
Chinese (Simplified)DutchEnglishFrenchGermanGreekItalianJapanesePortugueseRussianSpanishSwedish

Arte de Fazer Amor

20:52 0
Arte de Fazer Amor
D
escobri o livro por acaso, nas arrumações da casa velha, que fora a última residência do meu avô Al, antes de ir viver para uma residência para mais velhos (não gostava que lhe chamassem idoso), e nem era bem um livro, era mais um conjunto de folhas de papel com notas dispersas e apontamentos que eu tentei depois dar-lhe coerência e organizar em capítulos.

Surpreendeu-me o tema, sexo e mais sexo, na medida do seu tempo, um conjunto de reflexões manuscritas, como aquelas que normalmente se fazem para não se cometerem outra vez os mesmos erros.

Depois de ler aqueles pensamentos e imaginar como seriam há um século atrás as relações intimas dele, conseguia agora ter uma outra visão sobre o meu avô e a maneira "diferente" como se comportava, situações quase sempre relacionadas com sexo e, lembrando bem que a minha avó nem sempre gostava.

Há partes que mais parecem um manual ou um guia de boas-maneiras, outras que são uma espécie de filosofia prática do sucesso no sexo, e finalmente outras que são memórias, curtos flashs de coisas que usa como exemplos e que, não tenho dúvida, aconteceram mesmo.

E algumas dessas memórias, eu desconfio, a minha avó sabia que ele as escrevia, e quem sabe, até colaborou na redação, porque estão vivas mesmo que amareladas pelo tempo.

O conteúdo foi organizado em 4 capítulos.

Capítulo 1: Sintomas do Amor

Capítulo 2: Como Chegar ao Amor


Capítulo 4: Se Forem Casados


Esperemos que tenha o mesmo efeito em quem o lê, talvez acolhendo os seus conselhos.






Não tinham interesse em sexo

23:35 0
Não tinham interesse em sexo

È sempre mau começar uma história a dizer que a história que se conta é real, porque parece que ao dizer isso mesmo, é o mesmo que dizer que se está a inventar, só que esta não se passou comigo e com a minha mulher, mas com uma amiga dela.

Essa amiga desabafou com a minha mulher, depois pediu-lhe confidencialidade, para não me contar nada a mim, que, tratando-se de mulheres, é o mesmo que estar a pedir o contrário do que é suposta ela fazer, e foi o que aconteceu, mal a minha mulher teve oportunidade desabafou comigo os desabafos da amiga.

Na altura, eu pensei, bom, é a natureza humana a falar, neste caso, mais particularmente a natureza humana das mulheres, estarem caladas e guardarem um segredo, só se for o da sua própria infidelidade, porque no resto é como estarem a guardar uma bomba pronta a explodir, têm de a deitar fora o mais rapidamente possível.

E a bomba era um pouco desagradável, a minha mulher contou-me que a amiga e o marido não tinham relações sexuais há muitos anos, o que não teria importância nenhuma, seria mais uma fofoca entre mulheres, se eu não conhecesse e convivesse com o rapaz, tínhamos umas atividades comuns entre homens, daquelas atividades de homem das cavernas, em que nenhum prima pela discrição, gritam, bebem muita cerveja, enchem o peito, são todos muito machos.

Ora aí está um bom exemplo, mesmo sabendo que mulheres caladas é um exercício impossível, aqui a minha devia ter feito um esforço, deixar a memória esquecer-se até aparecer outro assunto, assim sabia de um facto que não serve para nada, de que me relembraria eternamente sempre estivesse com a pessoa, o gajo não fodia a mulher.

E o caralho!! é que não é só saber do facto, é também obrigar-nos a desenvolver teorias, mesmo não querendo, e inconscientemente, foda!! agora em vez de discutir futebol, beber cerveja, carros e motas, mulheres e snoker, caralho!! vou passar os encontros a tentar descobrir porque é que não monta a mulher, foda-se!! e eu conheço-a também.

A mulher do gajo é linda, mais nova do que a minha mulher uns anos, é um pecado capital de cortar o pescoço, melhor, uma condenação a cortar a cabeça da piça, se o gajo não a foder, e muito pior, um desperdício, se não libertar a “propriedade”, para que outros possam avançar e ocupar o espaço que está vazio.

E é assim, com uma bola de neve, primeiro era conhecer o gajo, depois são as teorias da falta de foda, e finalmente, ou talvez não, é a ideia, a conclusão, se não devemos fazer o que está ao nosso alcance para salvar esta mulher, de certeza que está necessitada de piça, é quase um dever, uma boa ação, ir mais além neste assunto, e isso põe-me, claro, um novo problema, é se devo passar a informação para alguém.

Informação secreta que não valia nada, só dava dores de cabeça, mas na mão errada pode ter algum aproveitamento inesperado, e nós que tínhamos esse privilégio ficamos a ver navios, e foda-se!!, a mulher é um anjo, já a vi na praia, já a vi nos cafés, vestidos curtos, mamas salientes, mamilos espetados, lábios inchados, tudo junto é quase, um grito, lancem-me uma boia de salvação, mandem-se um pau e eu agarro, mas como é que eu não tinha visto isso antes.

O que só era uma informação, agora é um padecimento, agora eu quero aquela cona, ela quer muito ser montada, são muitos anos de privação, eu quero ser o seu herói, quero libertá-la, eu dou-lhe caralho, e foda-se!! aqui estou eu neste inferno, entre trair a minha mulher ou resolver o problema que me criou, talvez ela esteja de acordo, talvez queira ajudar a amiga, diz-me a minha mulher, “ela está presa”, eu e a minha curiosidade, “presa? Como?”, conta-me a minha mulher, ela ama o marido, eles foram deixando de foder, até que a chama do sexo foi-se apagando, ficou a comodidade e a amizade, e foram continuando, as estações passando, e a libido esfriou, e depois hibernou.

Eu já tinha ouvido falar nisso, mas são coisas que se lê nos jornais, casais que vivem juntos, tudo bem, têm as suas vidas profissionais, viajam muito, muitos restaurante, conhecem tudo, falam de tudo, dão-se como bons amigos, a vida prossegue, uma vezes alegre, outras melancólica, mas o ruído, o tempo, as alterações, as preocupações, a ausência delas, tudo serve para esquecer o que está em falta, o sexo como reflexo da paixão e da união dos corpos, do estar vivo e em comunhão, foda-se! eu tinha lido, só não sabia que existia mesmo.

Sempre me pareceu que aquilo que não é real, ou que não se apresenta sequer como possível que o venha a ser, não tem significado racional, porque se houver disfunção há sempre solução, nem que seja umas fodas com amigos, ou uma qualquer criação do espírito que permita a um casal sobreviver, qualquer coisa é sempre melhor do que não ter sexo nenhum, a gaja devia de estar a sofrer, falar disto abertamente com a minha mulher é um forte sintoma, será que ela conhecendo a minha natureza estaria a pedir à minha mulher para ele lhe emprestar o meu caralho? Talvez!! com isto tudo já não sei.

No dia seguinte a minha mulher, à primeira informação resolveu juntar uma segunda, que tinha combinado um jantar com a amiga e o marido na nossa casa, dizia a minha mulher, “eu e tu temos de os ajudar a espevitar a relação, talvez na nossa companhia, eles reacendam a paixão e o sexo?”, eu olhei para ela, “querida, eles não fodem à anos, eles podem viver pacificamente, mas aquilo que queres reacender são cinzas queimadas”, a minha mulher fez o beicinho autoritário, e tive de encolher os ombros e aceitar, já sabia, ia passar a noite a olhar para as mamas, rabo, e coxas da amiga, a desejar fodê-la, e sei lá, também para o pau dele, se havia ali alguma atividade, ou se estávamos a falar de um cadáver.

Não há soluções para aquilo que chega ao fim, e só não será assim, se acharmos que o fim que vemos é uma ilusão, uma miragem enganosa, como nos desertos, e que há mais destino lá para a frente, na sede que se tem e do que se morre por beber, porque até as coisas boas tornam-se más quando são demais, o que podia fazer eu para ajudar?

A minha mulher disse-me, “sabes, querido, a minha amiga está a perder um pouco da sua autoestima, está ficar transtornada, acha que já não é desejável como mulher”, eu senti os meus colhões a terem um choque de ansiedade, e eu deixei escapar algumas palavras, “mas querida, a tua amiga é uma mulher que transborda sexualidade, qualquer homem ia gostar de a foder”, a minha mulher manteve um silêncio preocupante, eu devia ter dito uma asneira, comprometido os meus pensamentos íntimos, a minha mulher perguntou, “tu fodias a minha amiga?”.


Foi a minha vez de ficar calado, a pergunta cheirava-me a uma armadilha, a minha mulher em algumas situações era de desconfiar, eu já tinha passado por isto muitas vezes, perguntas fora de contexto, uma espécie de teste de fidelidade, como um policia em busca de contradições, ela olhava para mim e abanava a cabeça, queria uma resposta rápida, eu disse, “quer dizer, eu amo-te amor”, ela irritou-se, “deixa-te disso, isso não é para agora, isto é uma urgência”, com a voz sumida, à espera de levar uma paulada, eu disse, “fodia sim, amor, a tua amiga é um desejo intenso, depois dela ter estado tantos anos sem foder, eu teria medo do que pudesse acontecer”.

Eu desconhecia o plano da minha mulher, se isto era uma espécie de intervenção, de ela querer saber se eu fodia a amiga, não pensava que fosse uma coisa que acontecesse de facto, seria com certeza para ter tema de conversa, e sempre pensei que se quisesse libertar a amiga, mais facilmente o convenceria a ele para eu foder a mulher dele, do que convencer a minha mulher a deixar-me comer a racha da amiga, era um caminho desconhecido.

Nós enquanto casal também tínhamos tido os nossos resfriamentos, as coisas sempre foram mais ou menos regulares, alinhadas com o estado do tempo e as estações, e do que eu me lembro e sei, só numa altura houve uma separação, a do “espaço para pensar”, que afinal não era espaço nenhum, mas foi o suficiente para um gajo a montar, e eu ficar a saber que a minha mulher tinha estado um fim de semana numa estância qualquer a ser fodida, depois regressou até hoje, deixando um rasto, não de destruição, mas de crescimento.

Tinha chegado o momento, eles entraram pela porta da nossa casa, houve um abraço entre nós e um beijo na face que dei na amiga da minha mulher, e foi como uma chapada boa na cara, o perfume parecia escolhido de propósito, e até a quantidade era precisa, apenas aquele pingo supremo que diz, aqui não há excesso, é tudo genuíno e perfeito, o vestido era prateado, uma espécie de tecido lamê, que lhe definia as formas, também no limite do necessário, um mini mini, de coxas a meio, o decote robusto, dois seios como marmelos bicudos, o cabelo apanhado em cima com uma prega, pronto a ser solto ao menor movimento, foda-se! Que tortura!! que mulher!! que irracionalidade, não levar na cona e no cu! Há anos!

Eu não tinha noção do que pudesse acontecer, mas o normal era sempre o mesmo, a minha mulher arranjava o problema e eu resolvia-o, tínhamos acabado de comer qualquer coisa, estávamos na sala, à procura de um tema de conversa, eu dirigi-me a ele e perguntei, “então, quando estivemos juntos da última vez?”, ele respondeu com neutralidade, “no clube, aquele jogo de futebol”, eu fingi esquecer-me, “humm, ah, sim, jogo terrível, estivemos mal”, a conversa não avançava, ia a caminho do aborrecimento, quando a minha mulher deu um salto, ”vamos embebedar-nos?”, nós começamos todos a rir.

Ela entendeu isso como uma aprovação, e num segundo regressou com um arsenal de vodca, gin, tequila, sumos de laranja, água tónica e muito gelo, e ela deu um grito inesperado, “quem não beber os primeiros três shots é maricas”, e todos queriam ir à frente, ninguém quis recusar o desafio, a minha mulher fez uma mistura complicada e quando acabou aquela rodada estávamos todos a rir, eu não sabia bem do quê, mas o mais certo era da nossa figura de parvos.

Eu não conseguia imaginar o que pudesse acontecer, a minha mulher era a chefe da orquestra, eu só sentia que ela atingiria o seu propósito, levando-me arrastado a ela, ainda o álcool procurava um sitio nos nossos cérebros, a minha mulher deu um segundo salto, levantou-se de um cadeirão, e gritou, “música”, correu para o telemóvel, “estive a fazer uma playlist para esta noite”, e num segundo, um som louco, soltou-se das paredes, um blues profundo, lento lento, para o gingar das ancas da minha mulher, dançava com os braços no ar, ondas simuladas de prazer, ela fechou os olhos, a língua brincava-lhe nos lábios, e nós que a víamos estávamos petrificados.

Eu rodei o dimmer da luz, ela dançava ao som hipnótico, constante e sinuoso, o ambiente intimo refletia a nossa intenção, e olhei para o marido da amiga da minha mulher, a boca dele aberta era como se visse uma aparição, as pernas dele abriam-se e fechavam-se, como um frio quente e frio que os prende os músculos, que necessitasse de bater e esfregar, ele admirava o corpo da minha mulher, a sensação era eloquente, e como me cabia, ao que parecia, avaliar se o membro dele estava morto, olhei para o volume das calças e assisti a alguma reação, o cadáver ressuscitava e parecia querer voltar à vida.

A minha mulher correu para a amiga e puxou-a para dançar, as duas rodopiavam ao som da música, moviam as ancas eroticamente, como se fosse a dança do ventre, uma em frente da outra roçavam-se mutuamente, eu olhei para ele e fixei-o no olhar a rir, tive um reflexo descontrolado, a minha mão pousou na minha piça, apertei os colhões, o meu caralho estava teso e ele percebeu, e agora que ele viu, eu não conseguia tirar a mão do caralho, eu aproximei-me dele, “a tua mulher é uma fêmea de primeira”, a mão dele também pousou no pau dele e eu pude confirmar, estava duro e saliente, ele respondeu e riu-se, “também a tua, tens uma mulher erótica, o que dizer”.

Fiquei com a sensação que devia entrar no assunto, na raiz do problema como se diz, eu disse, “nunca me canso de foder a minha mulher, mas às vezes ...”, ele virou-se, pareceu-me ver-lhe os olhos baixos, e continuei, “...às vezes também me apetece outros pratos, se é que me entendes?”, ele queria saber, “pratos? como pratos?”, eu prossegui, “não se pode passar a vida a comer só filetes, por muito que gostemos de os comer”, ele riu-se, e perguntei, “e tu? deves passar a vida a foder a tua mulher, mas não te apetece às vezes comer outra gaja?”, o ambiente quente e íntimo esfriava, e eu não podia deixá-lo ir, havia ali um perigo, podia estar a conduzir a coisa de uma maneira errada.

Concentrei a minha atenção novamente nas nossas mulheres, o som do blues era agora mais slow, elas tinham-se colado uma à outra como amantes e dançavam juntas, a minha mulher decididamente conduzia e fazia um papel masculino, a mulher dele, submissa, deixava-se ir, a minha próstata pulsava e enchia-me a cabeça da piça de pressão, ele aproximou-se, sussurrou, “não quero mentir, não é o que parece, eu e a minha mulher temos problemas”.

Ele parecia receoso, devia pensar que eu daria alguma gargalhada viciosa e gozada, eu insisti, “conta-me, não receies”, o rosto dele iluminou-se, como uma libertação, a abertura de um dique, quantas vezes apenas precisamos de um ouvinte, ele continuou, “não a tenho fodido há algum tempo”, eu olhei para as mulheres, era como se elas se tivessem esquecido de nós e que sequer existíamos, a minha mulher beijava a mulher dele na boca, elas abraçavam-se intensamente, como se desejassem deitarem-se ali mesmo, à nossa frente, e foderem juntas, eu virei-me para ele e ri-me, “se elas continuarem assim, ainda vamos ser nós a foder um com o outro, mas esquece!! porque razão não fodes a tua mulher, ela é um tesão?”

O silêncio impôs-se durante alguns segundos, elas duas despiram-se, lançaram os vestidos para um lado, e abraçaram-se de novo, como se a noite estivesse feita, e iam permanecer coladas uma à outra, a foderem-se á nossa frente, ele reagiu, “não sei, acomodação, o desejo passou para segundo plano, havia sempre coisas que pareciam mais prioritárias, e eu e ela fomos arrefecendo no assunto do sexo”.

Eu sorri condescendente, compreendia o problema, mas era preciso resolvê-lo, reacender a chama, eu levantei-me e tirei as roupas, lancei-as para o mesmo monte elas tinham deixado a delas, a minha verga estava dura e arqueada pronta a disparar, aproximei-me do ouvido dele, “não posso garantir que a minha mulher queira comer-te, mas eu gostava muito de foder a tua mulher, o que achas?”, ele tremia de ansiedade, eu olhei para a minha mulher, foi mais uma transmissão telepática, ela disse qualquer coisa ao ouvido da amiga, pestanejou para mim e foi ao encontro das mãos dele, “amor, eu trato dele, não te importas, pois não, querido”, ela prosseguiu, “vamos, vou levar-te para um sitio mais privado, não te preocupes, o meu marido ocupa-se da tua mulher”.

A minha mulher agarrou-o pela mão, ele levantou-se do sofá hipnotizado, parecia uma pessoa com problemas de coluna, ela puxou-o ainda com mais força, e fiquei a olhar o rabo da minha mulher nua a levá-lo ao lado, como um cão com trela, desapareceram no corredor escuro, eu virei então os olhos para a nossa convidada, que prémio!!, eu sentei-me no sofá e disse, “vem querida, vem até mim”, ela moveu-se ao meu encontro, e disse-lhe ao ouvido, “há muitos anos que não vês piça, estás destreinada, amor?”, ela riu-se, “vamos ver”, a mão dela prendeu-me o galo ereto, e a boca com os seus lábios grossos desceu e prendeu-me a cabeça gorda como uma ventosa, foda-se!! suspirei, “caralho, tão bom, que mulher”.

Ela chupava-me o pau, como se fosse a novidade, um gelado novo, uma coisa que nunca tinha provado, mas depois foi melhorando, ela chupou-me os colhões, a boca percorria toda a altura, por dentro e por fora, ela levantou a cara e perguntou, “estás a gostar?”, eu respondi, “estou a adorar amor, chupa mais, não pares até eu dizer”, ela mergulhou novamente na minha piça, e deu para ouvir, a minha mulher gemeu lá ao fundo, e eu percebi que estava a ser fodida, a minha puta era isto que queria, novidade, um caralho novo, diferente, um homem diferente, a precisar de ajuda, a minha mulher era assim, não resistia a alguém em dificuldades, e agora ele estava a montá-la e ela a dar-lhe a cona ou o cu.

Puxei a amiga da minha mulher, “anda querida, quero comer-te essa cona e esse cu, gostas de levar no cu, querida?”, ela foi rápida a responder, “gosto, sim”, mas quando ela disse isto já o meu pau ia a passar entre as nádegas e a escorregar na fenda, ela soltou um grito, “ai, foda-se!! ai, humm, dói-me”, eu disse, “vou pôr um lubrificante”, eu passei óleo no pau e na vagina, e apontei ao centro, a minha piça entrou decidida e foi direta ao fundo, ela contorceu-se de prazer, “humm, ai, foda-se! Humm”, e comecei a bombeá-la, a minha verga entrava e saía, e o rabo dele empinava-se e pedia mais, as minha ancas iam-lhe batendo, e eu ouvia-a a gemer, da mesma maneira da minha mulher.

Ela contorcia-se debaixo de mim, a cona era carne feita em água, ela estava a ter orgasmos sucessivos, e puxei o rolo para fora, a piça foi ao cu, e entrou com força e ela empinou-se como uma égua, soltou um grito, “ai o meu cu, ai o meu cu”, eu gemi, “aguenta querida, eu estou quase”, ela masturbava-se com os dedos, e sentia-a tremer mais uma vez, mais um orgasmo, e comecei-me a vir, a encher-lhe o cu de porra, que eu deixava a entrar mais uma vez, até libertar tudo dentro dela.

Passaram uns minutos e a minha mulher e ele apareceram, depois foram-se embora, eu estava mais curioso do que ela, “e então?”, a minha mulher respondeu, “e então? fui bem fodida, adorei, acho que eles estão curados”, e deu uma gargalhada sonora.

Ternura em tempo de guerra

07:31 0
Ternura em tempo de guerra

Não tinha acontecido de repente. Era uma coisa que apareceu lentamente, foi acelerando, força daqui, força dali, a dar-lhe impulsão, até ao desastre final. Nem se sabe onde começou, começou e pronto, espalhou-se rapidamente, correntes que depois se conjugaram, todas no mesmo sentido, uma maré destruidora, que apanhou todos desprevenidos, e quando digo todos, eu contador desta história, digo os humanos.

De Giancarlo Mecarelli
Foi um vírus estranho por ser só psicológico, não atingira a saúde dos corpos, mas as mentes e com elas os sonhos de existência comum, os vínculos quebraram-se, viamo-los nos animais, nas formigas, que se sentem todas a si próprias e ás outras, nas abelhas, nos animais inferiores.

E nós que adivinhávamos que os tínhamos, não que os víssemos, mas como crença, como ideia, como sensação física, de que existiam mesmo, e de que um dia, talvez daqui a mil anos, a ciência os confirmasse, como algo palpável, material, o de que todos os seres humanos estão unidos num só laço.

Mas essa maré levou tudo, e com ela esse fluido, feito de argamassa que une, que solidifica a existência, que obriga quem vive, e de repente, eram todos cada um por si, uma selva, uma guerra, uma existência solitária, tudo ia caindo à nossa volta, a fome, a doença, a desesperança, o medo dos outros, num inverno frio, tudo ia ruindo, e a ciência, daqui a mil anos, já nada descobriria, porque o que havia, morreu.

E até Deus fugiu!!!

Foi nesta era apocalíptica que a conheci. A minha fêmea Núbia. Não esperava nada, nem queria ou desejava nada, como todos os outros, sem vínculo, aguarda-se o tempo, entre nascer e morrer, que ele passasse depressa, vive-se para sobreviver. 

Encontrei-a num canto escondida, um canto da minha horta, protegida dos homens, nem tanto dos animais, alimentos que produzia, só mesmo para mim, e tive medo dela, como ela de mim, tínhamos medo de todos.

Não a afugentei, na realidade nervosa dos dias, era uma coisa singular, atravessara paredes, silvas e redes farpadas, ferida em sangue ali estava, à procura de alimento, umas feições negras tão lindas, o corpo perfeito de gazela, os olhos grandes verdes, num segundo sonhei tê-la, estranho que os vínculos tinham morrido, deixei-a comer, alimentar-se sofregamente, tinha pouco mas lho dava, como um animal ferido assustada.

Lembrei-me dos tempos em que ainda havia vínculos. Sendo branco, daqueles brancos brancos nórdicos, talvez a outros parecesse estranho, mas sempre gostei de mulheres negras, naquele mundo pareciam-me reais, pelo menos as que idealizava, pigmentos de ébano cobria-lhes o corpo, um manto, uma doce cor de nogueira, chama de verdade que vinha de dentro, que fazia luzir aqueles olhos, algo de síntese de um passado antigo.

A minha Núbia era a minha descoberta, a maré a tinha trazido e deixado ali, ali comigo, deixei-a ficar, ela num canto, eu no noutro, fui trabalhando sozinho na minha terra, dava-lhe o que tinha e o que conseguia, todos os dias saía em busca de mais coisas, e do medo que tinha dos outros, no regresso, passei a esquecê-lo, e a ter o de não a encontrar mais.

Havia silêncio entre nós, apenas os olhos à descoberta, os gestos e movimentos, nem sei bem se falávamos a mesma língua, sentia que me enternecia, uma violência dos sentidos essa, afinal também o vírus me apanhara, a minha Núbia se instalava, terra árida da minha alma, já aqui nada florescia, só os meus devaneios voavam, como bater de asas em fugida, pensava, amor verdadeiro só em tempo de guerra.

Era tarde, cansado lavei o meu corpo, via lavar o corpo dela, a um sol fusco que se recolhia, os seios redondos, o ventre, as coxas, os pelos da púbis, pensei, se há deusas, escolheriam aqui o seu modelo, deitei-me no meu canto, onde repousava desde que a tinha comigo, isolado, longe, medo de tudo, menos dela, do inesperado, do imprevisível, quando sinto um restolhar no escuro, um manto brilhante de calor e de carne a cobrir-me.

O corpo dela quente colou-se ao meu, aguardámos em silêncio, senti os pelos da cona dela a roçarem-me no caralho, movimentos lentos, lábios húmidos que me tocavam, senti-me teso em baixo, a crescer para dentro dela, a minha Núbia enterrou-se em mim, dois seres ligados pelos sexos, parou, deixou-se estar, rodeou-me os ombros num longo abraço, enroscou os pés dela nos meus, sussurrou-me ao ouvido, "deixa-nos estar assim", unidos num só, colou a boca dela na minha, duas linguas procuraram-se e enroscaram-se, ficámos a ouvir o som intemporal do tempo, e o ruído do terror e do medo lá fora.

Escondidos no provador

22:29 0
Escondidos no provador

Acredito que existe uma lei natural que impede qualquer homem de gostar de acompanhar a mulher a fazer compras nessas lojas da moda, caras para caralho, o sacrifício é imenso, é o chin-chin do cartão de crédito a sair a cada segundo, e como se isso não fosse já mau, ainda temos de carregar com o peso e o produto dos nosso infortúnio.

De cada vez que a minha mulher diz, “gostas amor?”, uma dor imensa ataca-me o ânus, como um dedo a entrar-me no cu, a subir pela espinha a cima até ao cérebro, “foda-se!! mais um”, a minha mulher não compreende, amo-a muito mais quanto está nua que vestida e ela insiste em movimentar o guarda-roupa e a minha carteira a uma velocidade que contraria a razão até de um rico que vive bem.

Mas foda-se! se pudesse e soubesse quando me casei com ela tinha ficado só com a boca, a cona e o rabo, bom, talvez também as mãos, o resto dispensava, não me fazia falta nenhuma, e foda-se!! tinha de haver condições, a boca tinha de estar fechada, e só se abria para me chupar o caralho, a cona e o cu tinham de estar disponíveis para eu esvaziar os testiculos, mas porra! não se pode ter tudo, ou melhor, com isto tem de se ter tudo ou nada.

Eu só brincava com os meus pensamentos, visivelmente cansado, estas andanças dão cabo de um gajo, sentado num banco estofado, a vê-la como uma louca drogada por roupa, mas é estranho, doloroso é verdade, mas dava-me prazer vê-la naquela correria, a infernizar os funcionários da loja, como se não houvesse mais ninguém que merecesse atenção.

Vi a minha mulher a entrar no provador e um negro atrás dela com montes de merdas na mão, imaginei que o negro entrava lá para dentro e fodia a minha mulher, mas clarifiquei, não, este não, é daqueles negros que têm postura de bicha, devia de gostar de ser cavalgado, de levar com um pau grosso no cu,

Foda-se!! pensei, que desespero, não acontece nada de novo, o cheiro a tecido fresco irritava-me os pulmões, a minha mulher estava entregue, o negro bicha ocupava-se dela, havia de convencê-la, tudo lhe fica bem, e agora, não era só o cheiro de tecido fresco, era também o morno da atmosfera controlada, apeteceu-me cochilar e esquecer, ficar inconsciente enquanto o meu património era dissipado, e quando acordasse que levasse a porrada de uma vez.

Os meus olhos estavam pesados, as pálpebras fechavam-se, só a música torturante e irritante impedia o meu sono profundo, um filho da puta qualquer tinha vendido a ideia a alguém de que isso era bom para as vendas por impulso, e todos os idiotas foram atrás, devia ser outro bicha sem mulher, o peso na testa, nos sobrolhos, levou-me para o meio das nuvens, sonhava e pensava se estaria a ressonar, quando senti um toque, depois outro e depois outro, até emergir de novo acordado na loja.

Acordar de um coma não devia ser diferente, os meus lábios mexeram-se e encontraram a minha boca seca, a minha garganta, eu olhei para cima e vi uma rapariga, amparava-me o ombro, o sorriso era bonito, “você adormeceu”, mexi-me no banco estofado, e mirei-a melhor, farda de miúda de loja, saia um palmo acima do joelho, as lojas sabem o que fazem, nem ar de puta com saia curta, nem longa de mais, com ar de púdica, o meio termo é como uma promessa.

A camisa branca impecável, quase masculina, justíssima, com dois seios perfeitamente desenhados e salientes, caralho!! ela estava a dar-me tesão, ainda piscava os olhos, mas parecia uma daquelas coisas novas que podem acontecer, e meias de seda nas pernas e coxas com uma leve transparência esbranquiçada, pensei, quem precisa de música com uma mulher destas a atender desesperados como eu, a minha mulher desapareceu, devia andar por aí a gastar o meu dinheiro.


A mão da rapariga mantinha-se no meu ombro, com certeza sem pressão alguma, não era para me mandar para a rua, eles sabiam o que eu gastava, melhor conheciam quem gastava por mim, há clientes de que não eles não podem abdicar, e ela perguntou, “não quer vir comigo? Haverá alguma coisa que goste para si”, eu perguntei, “onde, amor”, ela riu-se da minha insinuação, “vamos para a secção masculina, vai-se sentir melhor, fica mais á vontade, vai ver”

Devo ter dado um pequeno salto, nós humanos lutamos diariamente para não fazer figuras ridículas, e ela levou-me quase de mão dada, em direção à secção masculina, ela perguntou, “o que tinha em mente escolher para si?”, eu respondi, “normalmente é a minha mulher que trata disso, ela gasta para ela e para mim, bem, mais para ela”, ela riu-se, um daqueles risos jovens que nos fazem lembrar que estamos quase fora do prazo, ela prosseguiu, “hamm, não faça isso!!”, ela fez um beicinho tão agradável que me fez olhar para a boca dela e imaginei a minha piça a ser lambida por aquela língua, o corpo jovem de menina dada a fazer vendas, a insinuação estimulante, eu desejei muito fodê-la ali mesmo, no provador.

Eu disse, “escolha uma coisa para mim, eu vou confiar no seu bom gosto”, ela esboçou um sorriso de dentes muito brancos, uns olhos negros profundos, ela perguntou, “que peça estava a pensar?”, eu respondi, “talvez umas calças, mas ...”, ela aproximou o ouvido, eu continuei, “mas tem de ir comigo ao provador, para ver se fica tudo perfeito”, ela conhecia a minha mulher, “podia pedir à sua mulher?”, eu insisti, “não por favor, isso não, tem de ser você”, e depois disparei, “eu pagarei isso por fora”.

Não sabia que reação esperar, se é que haveria alguma, ela olhou fixamente para mim, “quer que eu o ajude a despir-se e a vestir-se?”, eu acenei que sim, ela estava mais ou menos na minha onda, eu prossegui, “sim, podíamos estar mais à vontade, eu não teria tanto stress”, ela mirou-me de alto a baixo, deu uma gargalhada alta, eu temi que atraísse a minha mulher, ela continuou, “vamos escolher umas calças e depois vemos quanto à vontade você quer que os dois fiquemos”.

Fomos circulando por um corredor, e a minha preocupação era agora a minha mulher parar com as compras, tudo podia acontecer, com ela mora a arte de ser inconveniente, e se eu queria que ela não gastasse o meu dinheiro, este era o pior momento para isso acontecer, tinha depois de andar depressa, eu olho para umas calças, “podem ser estas”, ela agarrou no par e perguntou, “sério? não fazem bem o seu género”, realmente estavam fora de contexto e eu disse, quase a sussurrar ao ouvido dela, “não quero as calças, quero-a a si”.

Foi um suspiro tão intenso que ela parou, ela olhou em redor, pensei eu, ver se ninguém tinha a atenção em nós, ela depois disse, “normalmente não faço isto”, antes que eu falasse, ela insistiu, “quer-me como?”, eu não sabia bem o que responder, ela voltou à carga, “diga tudo, seja porco, é a minha fraqueza, não diga a ninguém”, e sempre a aproximarmos a boca do ouvido do outro, como se falássemos em segredo, “eu quero fodê-la!!”, ela prosseguiu, “aqui no provador? Não acha um pouco arriscado? E se alguém nos ouvir?”.

Eu queria aquela experiência mais do que tudo, não pensava nos perigos, nem nas consequências, eu disse, “pensamos nisso depois”, ela acedeu, “vamos, traga as calças, e se a sua mulher nos vê?”, e foi como se atraísse o diabo, num cruzamento de corredores, lá estava ela a medir qualquer coisa, ela chamou-me, “querido, querido, que achas deste?” e antes que eu abrisse a boca, ela olhou para as calças, “o que é isso?”, eu mostrei, “umas calças?”, ela atacou, “mas querido, isso não condiz nada contigo”, a rapariga interveio, “foi o que eu disse”.

Decidi interromper, “amor, só quero ver como fica, mudar um pouco o meu estilo, amor, compra mais qualquer coisa, vai”, eu agarrei no braço da rapariga, “vamos, vamos, venha ajudar”, e deixei a minha mulher para trás, que ficou a olhar curiosa, a ver a rapidez com que me mexia a andar pelo corredor, quando demos a volta, ela perguntou, “ai meu Deus, se a sua mulher vê?”, eu respondi, “esquece-a, quero que me chupes a piça, queres?”.

Ela olhou e franziu a testa, “porque não, eu chupo o teu caralho todo, vou engoli-lo todo, vou-te levar à loucura, mas fazes o que prometeste, vais pagar e podes chamar-me puta se quiseres”, enqaunto andávamos, eu fiz uma pergunta que pareceu estúpida, “tens namorado, querida?”, ela mostrou os dentes, “tenho namorado sim, mas ele gosta mais do dinheiro que ganho do que da minha racha”, ela puxou a cortina do provador, depois abriu uma porta fechada, e entrámos, a minha mão agarrava o pau que me doía de tanto tesão.

Parecia que estávamos combinados, ela tirou a camisa, foi largando as peças de roupa, eu ia seguindo, calças, cuecas e tudo, e ela colocou-se depois de joelhos e não perdeu tempo, a mão pequena agarrou-me a piça e engoliu-a de uma só vez, até ao fundo, e foda-se!! fechei os olhos e voei, a língua dela saltava na cabeça, e eu só ouvia os ruídos da boca dela, a percorrer a verga de cima abaixo, depois olhava-a no espelho, a mordiscar a cabeça gorda, e eu gemia baixinho no meio do som da loja de pessoas que esperavam a sua vez.

Eu desejava muito comê-la, mas o tempo tinha acabado, o limite estava perto, e ela disse, “vem-te menino, vem-te”, a voz foi tanto doce e segura, que um jacto de porra saiu direto para a garganta dela, eu contorci as ancas, parecia eletrocutado, e toda a minha seiva saiu disparada dos colhões.

Num segundo, a minha energia desaparecia e eu voltava a um estado de sono agradável, ela dizia quando se vestia, “temos de voltar”, saímos, um grupo de pessoas olhava-nos com censura, e pensei, quando lhe entreguei dinheiro, aquele provador cheirava a piça.

Ela olhou para mim, com os olhos bonitos, com uma humidade inesperada, “volte quando quiser, nesta loja temos boa roupa, quem sabe, talvez para a próxima possamos experimentar outras coisas, la deu uma gargalhada pequena e voou pelo corredor a parecer uma adolescente endiabrada.

Tentava recompor-me, quando tocam no meu ombro, “então, não me digas que compraste aquelas calças horriveis?”, eu olhei para ela cheia de sacos de coisas, “preciso de ajuda para carregar isto, onde é que diabo te meteste este tempo todo?, eu respondi, “estive a fazer provas”, a minha mulher olhou desconfiada.

Acordos ficam em família

23:06 0
Acordos ficam em família
Este resumo não está disponível. Clique aqui para ver a mensagem.