Como se faz festa russa nos santos populares - BIOGRAFIAS ERÓTICAS
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Como se faz festa russa nos santos populares

Lembro-me bem de mim e dos meus amigos quando abria a época de santos populares em Lisboa. Rapazes e raparigas, em grupo, rumavam à cidade com aquela ideia de que, não íamos só pelas sardinhas ou pelo vinho, mas que teríamos uma qualquer espécie de sorte e saia foda com certeza.

Para os homens, algumas horas depois, noite dentro, e era vê-las meias caídas de bêbadas por todo o lado, e eles aproveitadores, beneficiavam dessa indulgência e do meio consentimento delas de irem, no fundo, em busca do mesmo.

Os meus desejos e preocupações estavam sempre em outro lado. Não era fácil ter uma vontade fervente de querer levar no cu, no meio de amigos, sentidos machões, elas, na sua maioria, putas encartadas, sem despertar suspeitas.

Apesar de dois desses meus amigos ali estarem, o Bruno a quem eu ia ao cu quando me pedia, o Zé Martelo, que me ia ao cu a mim quando queria, para os outros era toda uma técnica que se desenvolvia, o vou ali e já venho, a preparação cuidada, a escolha dos poisos menos conhecidos, um saber construído com o tempo, de estratégias de sobrevivência.

Naquela noite, jantámos todos em Alfama, e das vezes que me deslocava ao bar para ir buscar cerveja, ali estava ele encostado ao balcão. O Yuri era uma espécie ainda desconhecida para mim, meio russo, meio ucraniano, nem sei bem, com aquele ar esvaziado dos olhos, a parecer um antigo militar da união soviética, solitário e esquecido, no meio dos foliões portugueses.
Notava-se a sua presença, destoava da paisagem, no meio da cor e do som, não pertencia àquele lugar, do alto dos seus, talvez, 40 anos, com aquele ar e olhos de cachorro pedinte, já meio embriagado do vinho, um estranho estrangeiro, atlético alto e sem esforço, cabelo rapado à escovinha.

Não sei porquê, por ele chegava-me um sentimento quase de adopção, oferecer-se-me a ele como amigo por uma noite, ou se ele o quisesse, como amante, dar-lhe a oportunidade de, pelo menos para mim, estar com alguém, a trocar risos, gestos e palavras.

Ao longo da noite os nossos olhares foram-se encontrando, os meus amigos embebedavam-se e eu ia mais vezes ao bar, a cerveja para eles,  e eu para mirar o Yuri. Sentia o peso de um acerta afecção por ele e ele por mim, como se nos conhecêssemos à muito tempo, a aproximação que me ia fazendo,  num acordo tácito, de cada vez que chegava perto dele.

Trocámos sorrisos, a minha língua corria os meus lábios a dizer-lhe "queres o meu corpo e eu quero o teu", olhava para trás como se fosse mulher, a perceber-lhe os olhos presos no meu rabo, "aqui não dá", "vamos fugir os dois".

Levantei-me da mesa dos meus amigos, indo em direcção dele, não lhe podia falar, mas dizer-lhe em silêncio "segue-me, vem atrás de mim", encontrando-o depois mais à frente em outro arraial e balcão, onde sussurrei ao ouvido dele, como uma declaração de entrega, "podemos ir para algum sitio?".

Descemos juntos, do alto até ao mar, para os outros, como dois bons amigos, mas nós já prometidos, apenas mais alguns metros, onde entrámos para a carrinha dele.

Ao lado, corria forte outro arraial, pessoas e vozes junto à carrinha, cor, música e gente dançando, enquanto aquelas luzes verdes e vermelhas corriam sobre os nossos corpos nus.

Por momentos ali nus, no meio do ruído, em silêncio um com o outro, como se o Yuri saboreasse uma companhia humana que não tinha há anos, a beijar o meu corpo de quase mulher, os meus mamilos, a minha barriga, a minha boca.

Compreendia-lhe esse desejo de não querer desperdiçar cada segundo, afagando-lhe o pénis grande devagarinho, nos braços dele ali deitado, na expectativa do que iria acontecer, sabendo que a noite era longa, e que podíamos esperar.

À vontade da mão dele, desci pelo corpo rijo, com o pénis dele apertado nos meus lábios, mamava-o devagarinho, com ele deitado a olhar para o tecto, como se eu fosse uma espécie de coisa divina, lhe tivesse caído do céu, preso pelo medo e pelas minhas mãos.

Por momentos pensei nos meus amigos, com um prazer incontido, soubessem eles que eu estou aqui, no meio da noite, a poucos metros de gente que canta e ri, pronto para ser comido e para levar no cu, de um homem crescido e duro, de mais do dobro da minha idade.

O meu ânus fervia de antecipação,  urgência de ser penetrado pelo pénis que mamava, o Yuri o mesmo calor e desejo, levantou-me as pernas, peito no meu peito, e enterrou-me a cabeça do caralho no cu. 

Fodia-me como se estivesse a foder a mulher dele, como se quisesse ter um filho comigo, devagar a entrar e a sair, a correr o cabeça do caralho pelas bordas do meu rabo, a abrir-me solto para ele, o meu ânus húmido e tremente, preparado para o receber, enterrou-me o caralho todo até ao fundo.

Soltei um "ai minha mãe que dói tanto", naquele misto de prazer e sofrimento, a cabeça dele ao lado da minha, com os quadris violentos a bater-me nas coxas, a encavar-me duro, sem dó nem piedade, numa foda silenciosa, no meio do som e das cores, um deus a comer a sua deusa, a partir-me o cu todo, até que o senti estremecer e vir-se.

Pensei que tivesse acabado, o Yuri, meio envergonhado, não fodia há muito tempo, a última vez com a mulher no seu país, uma fome muito antiga, até que pouco depois me virou, já teso e duro outra vez, abriu-me as nádegas com as mãos, e enterrou-me o caralho no cu.

Durante a noite, foi-me ao cu várias vezes, queria fugir dele, ardia-me o ânus de tanta foda recebida, desapareci de manhã quando ele dormia, com os meus amigos à minha procura.

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