Há dias apareceu-me a Gabriela no meu gabinete. Não bateu à porta, sentou-se à frente de mim, quase que me abriu as pernas, com a saia recolhida, olhei-lhe para as coxas grossas sem que sentisse desconforto. Queria falar comigo. Desabafar. Preciso de desabafar, dizia.
Disse-me sem mais, com um riso solto não desejado, meio envergonhada, "o meu marido traiu-me. Aquele cabrão traiu-me. Foi ao estrangeiro e fodeu lá com uma puta qualquer da empresa dele".
É assim há muito tempo. Não me perguntem porquê. É um dom, algo natural, de toda a minha vida desde miúdo, para as pessoas que se cruzam comigo, sou seu confessor, confidente e conselheiro.
Empatia confiança segurança liberdade devo, não sei, transferir isso para os outros que tudo me contam, os seus segredos mais íntimos, sem censura, sem receio.
Até um colega do escritório me contou que andava a ir ao cu a uma boneca de plástico e que precisava de ajuda minha.
Não lhe conhecia aquela linguagem, a Gabriela é daquelas mulheres contidas, acredita na paixão, mas sinto-lhe um desejo interior de se libertar de fazer coisas, limitada por uma educação qualquer que a impede.
Assenta-lhe aquele ar húmido de mulher útero que nasceu só para procriar, apesar do belo corpo redondo e rijo a querer foda.
A Gabriela sempre me deu muito tesão. Não sei, se calhar por essas limitações. Excita-me aquele ar de menina certinha e de bem, mas lá no fundo com pensamentos contraditórios de fidelidade e desejo.
Há muito que sou dos poucos ou único autorizado a olhar-lhe para o rabo, para as mamas, para as coxas e de tudo o que me queira mostrar.
Noto-a no escritório a olhar-me para o enchumaço das calças, sem esconder, a cruzar de propósito os olhos com os meus, para me dizer com eles "tens um belo caralho, gosto dele".
O corpo da Gabriela grita e não engana. Casou cedo, teve filhos, mas sinto-lhe o desejo de quer abrir-se, foder, levar no cu, mamar caralhos, e depois, foder mais e levar mais no cu, e mamar mais caralhos.
Quando estamos perto, sem outros, é isso que os gestos, as mamas tremelentes, a língua húmida a correr-lhe os lábios, a forma de perna aberta como se senta, as vezes que se baixa, os olhares dela me dizem "come-me a cona fode-me vem ao cu", com aquele desejo latente e surdo prestes a explodir de querer ser fodilhona e gostar de sê-lo.
"O que é que eu faço?", pergunta-me. "O cabrão veio-me pedir perdão. Que não volta a acontecer. Que a outra puta não lhe diz nada, foi só sexo, diz ele. É a mim que me ama. Está arrependido e por isso achou que me devia contar. Por respeito, disse. E as minhas filhas? Grandessíssimo filho da puta".
Dizia isto a mover-se irritada na cadeira, via-lhe as cuecas, um papo saliente, e não sei bem, se o fazia de propósito.
Para punir o marido, pensei. Deixei-me estar quieto, era melhor não me levantar, o meu caralho já estava teso e notava-se.
Queria pô-la em cima da secretária e fazer-lhe um minete. Ela falava e eu imaginava-me a comer-lhe o cu ali mesmo, à bruta, a agarrar-lhe nas mamas fartas de mamã, e por trás, a parti-la.
"Já ouvi isto outras vezes", disse eu.
"e só há três opções, uma perdoas, outra sais do casamento e de casa, a outra ainda, ficas no casamento e na casa, mas independente", continuei.
"Na que perdoas, na verdade só perdoas a carne fraca dele, que aliás perdoas em todas as opções, porque nunca perdoarás em qualquer delas a traição dele"
"Se perdoares a carne fraca, sem mais, a primeira opção, ficas por baixo, ele por cima, e na próxima pedir-te-à outro perdão".
"Na segunda opção perdoas-lhe a carne fraca, não perdoas a traição, e ficas por cima, só que sacrificas as tuas filhas".
"Na terceira opção perdoas-lhe a carne fraca, não perdoas a traição, não sacrificas as tuas filhas, ficas por cima, e com um bom acordo, és independente e fodes quando onde e com quem tu quiseres. Com uma diferença, sem traição da tua parte porque ele sabe".
"Estás-me a dizer que devo continuar casada com aquele filho da mãe, mas dizer-lhe que a partir de agora ele que foda a puta dele e eu passo a foder com quem quiser?", perguntou.
"Sim", disse eu, "com um bom acordo, em que fique a amizade dos dois pelo bem das tuas filhas", respondi..
Ainda não te compreendo bem, disse. O escritório ficara vazio entretanto. Levantei-me e ela olhou-me logo para o tesão das calças. Senti as coxas dela a abrirem-se de surpresa e expectativa.
Aproximei-me junto dela, abri as calças e soltei um caralho teso perto da boca dela. Não sei se me cheirou a púbis e o pénis, não falou, não disse nada, agarrou nele na boca com os lábios apertados e começou a mamar.
Agarrava-lhe na cabeça e nos ombros e sentia-lhe a sofreguidão de ou nunca ter feito uma mamada ou não a fazer há muito tempo.
Apalpava-lhe as mamas fartas e via-lhe aquele cuspo erótico em redor da boca de tanto lamber. Mamava-me e friccionava o papo de cona com a força de quem não quer perder mais tempo.
Trago-a para o sofá do gabinete, viro-lhe o rabo e comecei a penetrá-la na vagina, como imaginei, à bruta.
A agarrar a nádega para que eu entrasse ainda mais, saltava-lhe no rosto aquele ar de actriz pornográfica, a lamber os lábios e a boca de prazer, quando lhe enterrava o caralho mais e mais.
A Gabriela tem um cu lindo. Rechonchudo sem ser gordo, faço-lhe força nos ombros, e vejo o meu caralho a matraquear-lhe uma após outra as comissuras da cona.
Quase que lhe grito, "hoje tens de dar-me tudo", geme e diz-me "é tudo teu", tiro o caralho da cona e começo a enterrar-lho no cu.
Não se nega, empina-se como uma égua com o cio, quando enterro o meu caralho todo no cu dela. Martelo-lhe o cu sem desconto ou perdão, sem negas, até que nos sentimos estremecer e viemo-nos.
Pensei, gostava de a ter fodido mais. Disse-lhe, "dizias que não me compreendias, compreendes agora?", "acho que sim", disse.
"estás satisfeita, gostaste?", perguntei. "Estou. Adorei".
Disse-lhe, "Então, não me vou casar contigo, nem nos vamos apaixonar, mas fodeste comigo, sentiste-te livre. Só tens de decidir uma das três opções. Ou melhor das quatro, se calhar a anterior do casamento morno também não te servia."
Sem comentários:
Enviar um comentário
Não deixe de comentar, o seu comentário será sempre bem vindo