julho 2017 - BIOGRAFIAS ERÓTICAS
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Espelhos: são fundamentais para o sexo?

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Espelhos: são fundamentais para o sexo?
Sempre gostei de ter espelhos em casa por todo o lado, e no quarto então a dobrar. 

Sei que há quem não goste, sentem que os espelhos os traem, revelam coisas de nós que sabemos ter mas não gostamos de confrontar. 


Dão-nos mais luz, com reflexo de nós próprios, para quem não se ilude, num caminho que se faz para o interior.

Não são todos iguais uns mais cruéis que outros, uns beneficiam mas não ajudam, outros ajudam mas fazem doer.

No meu quarto, para além do espelho do roupeiro, tenho um a todo o comprimento da cama e uns quantos no tecto numa decoração meio disfarçada mas insuspeita pois serve para mim, para a minha mulher, outros que apareçam, nos vermos a foder.

Os espelhos geram uma espécie de efeito turbo sexo, não me perguntem porquê, faz parte da natureza? a nossa mulher, por exemplo, gostar de ver no espelho o pénis a entrar-lhe na vagina ou eu, de gostar de o ver a entrar no meu cu.

É muito bom, não se esqueçam, usem espelhos.

Não há que ter medo de ir além do convencional

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Não há que ter medo de ir além do convencional

Não sei bem se o pior medo das pessoas, senão o pior, um dos maiores, é de sair das zonas de conforto e pensar que não há retrocesso e é irreversível. 

Tudo depende muito do que se quer mudar, e se, em algumas coisas, não se deseja mesmo essa irreversibilidade.

No sexo, por exemplo, o meu tema principal, existe esse medo de ir para além do que ditam as convenções. 

Instala-se um sentimento de culpa e proibição que espartilha e sequestra causando essa ideia de proibido ou de pecado que leva as pessoas a não serem ou quererem mais do que os terceiros com afirmações e desejos de poder ditam aos outros.

E há também o medo da experiência, do crescendo, do não conseguir parar, como se ter sexo ou experiências de outros modos fosse uma espécie de droga, uma adição inconveniente, o querer sempre mais sem limites.

Concerteza que há limites, o problema é que para o sexo reprimido, que contamina depois quase tudo na vida, instalando-se em mentes quase sempre autoritárias, os limites razoáveis estão muito distantes.

É por isso que há que arriscar, querer mudar com o sentido de perda de algo que se não quer, aceitar a irreversibilidade, escolher outra vida, libertar-se, de ditames conscientes ou inconscientes.

Mesmo com o peso de que, como em tudo, algumas vezes se erra, mas um preço aceitável para sair da caixa infernal, do sufoco irrespirável das convenções.

Arrisque, não seja parvo, viva, há coisas que se perdem que não fazem falta nenhuma.




X # Uma massagem relaxante caseira ajuda a relação

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X # Uma massagem relaxante caseira ajuda a relação
É daquelas coisas que ajudam a apimentar e a sair da rotina.


O como se faz está disponível em todo o lado, basta ler na internet, o problema é sempre fazê-lo e pronto. 

Ultrapassar um sentimento de culpa e de vergonha quase sempre vindo de limites dados por convenções ou como é percebido por terceiros como meio de poder e de domínio. 


A opção é escolher ser livre dentro de limites razoáveis que não sejam da escravidão espúria.


E sinceramente é coisa que nem é preciso ter conhecimentos, basta querer sentir e deixar-se levar por esse desejo simples e inocente.



Uma massagem relaxante à pessoa que se ama ou, se não for o caso, com quem se escolhe viver a vida. 

Dê a ele ou ela esse prémio, essa entrega, escolhendo um dia uma hora, um certo calor, um ambiente, uma musiquinha, um óleozinho amornado à luz das velas e dos aromas.

Deite-o deitando-lhe um óleo bem escolhido pelo corpo nu as suas mãos a trabalhá-lo suavemente nas costas no pescoço, de alto a baixo, lentamente, nas nádegas nas coxas, sempre lentamente, sem pressa há muito tempo.

Nu também aliviando tensões na mente no corpo trocadas por tesões e uma vagina húmida, um ânus ardente, as mãos meigas num pénis teso numa boca a querê-lo um crescendo firme, num abrir abrir.

Faça-a, não esqueça o óleo nem a oportunidade.

MASTURBAÇÃO: que bom para uma relação amorosa

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MASTURBAÇÃO: que bom para uma relação amorosa
Imagem de Pexels por Pixabay
Não é coisa que aconteça só com relações longas, acontece com todas, muitas vezes depois do primeiro filho, em que o sexo se torna quase uma obrigação, na maioria das vezes convencional ou de afirmação masculina.

É aqui que se aconselha a necessidade de se ser às vezes radical.

Nada como pedir ao outro com quem dormimos mais habitualmente o cumprimento de um desejo que é normal, só não é falado e muito menos conseguido por ser terra desconhecida, não desvendada, a punheta ao vivo.

Seja homem seja mulher hetero homo ou só paneleiro, peça ao seu parceiro para se masturbar à sua frente consigo a vê-lo e ele a vê-lo que o vê.

É necessário intervir, ser criativo, procurar novos interesses, paixões comuns, só que quase sempre com obstáculos culturais, convenções ou crenças, fazendo parecer impuro um desejo humano e por isso normal e puro.

Sempre germinam na sua cabeça travões e limites que não se ser efectivamente bom e querido aos outros.

Se é mulher, aprenda com o que vê, como é que ele bate a sua punheta, como aprecia a manipulação do seu instrumento tão querido, como tem aquele momento único, como se tocasse e fizesse música, num intimo universal bem espremido, se o vir e se ele gostar, é que já nem é masturbação, é um prazer a dois, é uma união.


Parece só uma punheta, só como dizia o outro, o principal órgão sexual não é o pénis ou a vagina, mas o cérebro. 

É por isso que a masturbação acompanhada e vista pelo parceiro é uma experiência sexual tão intensa muito mais do que aquela que se tem numa normal relação sexual.

Nesta vemos o prazer do parceiro. Estamos de fora como espectadores e a entrega, a dádiva, a libertação de nós mesmos e da nossa vontade é total.

Por isso bata uma punheta tranquila para a sua mulher ou homem.

Usos do erótico: o erótico como poder de Audre Lorde

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Usos do erótico: o erótico como poder de Audre Lorde
Em resposta às críticas do conservador Jesse Helms sobre seu trabalho, assim se expressou:
"Minha sexualidade é parte integrante do que eu sou, e minha poesia é produto da interseção entre eu e meus mundos [...] A objeção de Jesse Helms ao meu trabalho não tem a ver com obscenidade [...] ou mesmo com sexo. Tem a ver com revolução e mudança. [...] Helms sabe que meus escritos estão voltados para a destruição dele e de tudo o que ele defende".


Os Usos do Erótico: O Erótico como Poder, por Audre Lorde

“Há muitos tipos de poder: os que são utilizáveis e os que não são, os reconhecidos e os desconhecidos. 
O erótico é um recurso que mora no interior de nós mesmas, assentado em um plano profundamente feminino e espiritual, e firmemente enraizado no poder de nossos sentimentos não pronunciados e ainda por reconhecer. Para se perpetuar, toda opressão deve corromper ou distorcer as fontes de poder inerentes à cultura das pessoas oprimidas, fontes das quais pode surgir a energia da mudança. No caso das mulheres, isso se traduziu na supressão do erótico como fonte de poder e informação em nossas vidas.

Como elas expõem erotismo sexualidade em Biografias eróticas

15:50 0
Como elas expõem erotismo sexualidade em Biografias eróticas
Os diários sexuais femininos são um fenómeno editorial. Entre os autores, há pessoas de vinte anos que relatam um passado de prostituição ou de sexo selvagem.

Quando me coloquei na cabeça que a opção mais fácil que eu tinha para me sustentar quando saía da casa dos meus pais seria ser uma prostituta, pensei: 'Como vou ser uma prostituta, eu Eu quero ser alguém'

Ela tinha 17 anos. Ela veio de uma família de bom status económico, estudou nas melhores escolas de San Pablo. 

Raquel Pacheco, assim, tornou-se Bruna Surfistinha, uma brasileira que hoje, já aposentada, é uma das autoras mais lidas de seu país. 

Foi o suficiente para ele contar em um livro - O doce veneno do escorpião - seus três anos dedicados a sexo pago e drogas. A primeira edição vendeu 10 mil cópias. E um filme será feito. 

Biografia Erotica
A garota de 21 anos é uma celebridade no seu país. Tem a sua própria página web que é visitada por 15 mil internautas por dia, e no seu blog conta com luxo detalhes dos seus encontros com homens, mulheres e casais, as festinhas em que participou e as suas aventuras nos clubes de swingers. 

E agora, você pode acompanhar as suas notícias pós-prostituição. "Desde que eu era uma boa menina este ano, o Pai Natal trouxe-me um presente". Eu quero ser 100% Raquel novamente. Eu faço um brinde grato de Raquel para Bruna. A nova Raquel nunca iria emergir sem Bruna. " 

E ela menciona o dinheiro que ganhou (será muito, um pouco?) com essa vida. Além disso, ela dá conselhos às mulheres sobre como conquistar um homem. E como se comportar com eles.

E para os fãs do voyeurismo, já havia uma história com cem escovadas antes de ir para a cama, da italiana Melissa Panarello. 

Biografia erótica
Uma adolescente que, entre os 15 e 17 anos, ofereceu sexo em sua aldeia de Acicastello, perto de Catania, no sangue da Sicília. A menina, entediada em casa, e em pleno despertar sexual, decidiu testar-se completamente. Primeiro, ela se preparou. Então ela foi à procura de um amor idílico (quem não tem, nessa idade?). Finalmente, não parou.

Na Itália, ele vendeu um milhão de livros e direitos para 23 países e fez um filme de sua vida.

A vida sexual de Catherine M pode ser um pouco forte, devido às suas altas doses de sexo cru. E talvez fosse apenas outro livro, se não fosse a autobiografia da literatura erótica do passado, a prestigiada crítica de arte, jornalista, ensaísta e editora da revista Art Press: a francesa Catherine Millet. 

Biografia Erótica

Foi por isso que mais de meio milhão de livros foram vendidos? Ou porque ela fez e contou seu sonho - talvez compartilhado por milhões: ser possuído por tantos homens quanto possível.

A vida sexual de Catherine é um livro atípico, e isso, de certa forma, é uma limitação quando nos confrontamos, investigamos e comparamos o mundo do sexo. E aqui não falamos sobre qualidade ou intensidade, mas sobre formas de conceber o relacionamento íntimo. Para o autor, sexo e por isso ela confessa é uma função mais fisiológica, assim como comer ou dormir; Algo que poderia ser verdade em alguns momentos tensos, normalmente não é.

E se o ato sexual puramente físico é prazeroso, se é feito com amor ou já com amor, o resultado é imensamente melhor. 

Em contraste, Millet nem sequer levanta a questão dos sentimentos, que é o que realmente faz o sexo se tornar mágico. Ela também fala muito sobre sexo grupal, algo que, como lemos, deve ter sido moda em certos ambientes parisienses, mas isso está longe das preocupações do leitor comum. As descrições mecânicas de como ela era possuído por até 20 homens e coisas assim são o menos interessante do livro, que se move entre o relatório, a confissão e aqui é a sua maior reflexão de atracção.

Shangai Baby, do chinês Wei Hui, é outra história que se volta para o erotismo, mas com a textura de um haiku (poesia oriental). 

No entanto, a mulher chinesa que estava à procura de aventuras sexuais chocou o governo de seu país há cinco anos. A proibição oficial e a queima de 40 mil exemplares do romance, por "decadente, vicioso e escravizado da cultura ocidental", não ampliaram o interesse pela história contada ali. 


Biografia erótica
Um pouco em tom biográfico, outro pouco na ficção, Wei Hui propõe submergir no interior de uma geração de jovens chineses que enfrentam tabus sociais como a homossexualidade e as drogas. No mercado negro, o romance de Wei Hui vendeu mais de dois milhões e meio de livros pirateados. Razão que chegou para atrair a atenção internacional; foi traduzido para 24 idiomas e seu autor ficou famoso. Aos 32 anos, Wei Hui mora com a mãe em Xangai, tornando-se referência para uma geração de mulheres na China do século XXI.

A ORIGEM DA NECESSIDADE DE ESCREVER.

Agora, o que leva essas mulheres a contar suas aventuras sexuais? Apenas uma questão de mercado.

"Neste tipo de trabalho, existe um sistema armado de construção mental sobre o erotismo que se reproduz, que retorna a si mesmo, como um fim. 

É retornar ao corpo de maneira repetitiva e obsessiva; uma permanência no desejo, sua formulação e sexo ", analisa a escritora Tununa Mercado, para quem o livro de Catherine Millet é um desafio neste campo literário. 

Por quê? Em princípio, diz Mercado, porque a marca das aventuras sexuais na literatura sempre foi viril. "Essa ordem de dominação, penetração e triunfo sobre o feminino, que está quase violando e que não é questionada demais", observa.