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Como sei que os meus pubococcígeos estão a funcionar?

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Como sei que os meus pubococcígeos estão a funcionar?

Se não sabe o que são os pubococcígeos, são os músculos que estão entre a base do caralho e do cu, enfim cá por baixo, e digamos, quando um gajo está sentado, está mais ou menos em cima deles.


Mas será que isso interessa a alguém?


Eh pá, isso não sei, por mim o que posso dizer é que fiquei de sobreaviso quando li as palavras:


Fique consistente. Faça o seu Kegel todos os dias ao mesmo tempo que está a mijar, a escovar os dentes ou a ver televisão.


Eh pá isso não há como não me chamar a atenção e enfim perceber o que é isto do kegel e dos pubococcígeos, coisas free-style que fui descobrindo quando fiquei curioso sobre um estudo de uma dessas universidades que querem descobrir tudo, e que dizia que o tempo de duração entre a penetração e a ejaculação demora entre 33 segundos e 44 minutos.

Eh pá, 33 segundos é pouco mas porra há animais que dão uma foda nesse tempo, e isso é quase normal, agora 44 minutos foda-se!!! é demais, a gaja e o bicha tem de ser avisado previamente, dizer-lhe "ouve dou-te uma foda, mas comigo vais aos 44 minutos".

E o que é que isto tem a ver com isso do Kegel e dos pubococcígeos?

Isto é coisa séria e tem tudo a ver, houve pra aí um gajo que descobriu que fazendo exercícios com os músculos do cu isso melhora o controle das mijas, o chamado relaxamento muscular, ou vagina lassa, eh pá, muito mais importante, aumenta o tesão e controle da ejaculação.



O gajo dos 44 minutos parece que passa a vida a fazer esses exercícios, o gajo quer chegar aos 60 minutos e ao que parece isto não é coisa de ginásio, pode-se fazer isso em qualquer lado, pá, no supermercado, no cinema, numa festa de amigos.

E é fácil, ou melhor parece fácil, basicamente é apertar o cu, só que um gajo nunca sabe bem se está a contrair os pubococcígeos, ou as nádegas do rabo que são os glúteos ou o cu em si que é o ânus, é complicado.

Sei que é difícil mas isto ainda me interessou mais quando li qualquer coisa do Dr. A. Chakravarthy, um indiano especialista em piças, aumentos, tesão acrescido, o homem sabe tudo, e diz que o Kegel é uma ferramenta fundamental.

1. E isso é o quê?

Dizem eles, são exercícios para notificar os músculos no "processo ejaculatório" e é preciso tonificá-los, no caralho não basta a punheta e no cu a introdução de coisas, é preciso fazer exercícios e o gajo que descobriu o Arnold Kegel até disse que não descobriu a pólvora e que foram os chineses e taoístas que faziam uso com os pubococcígeos e o cu.

2. Como localizar os músculos pubococcígeos para fazer os exercícios?

Dizem eles que a melhor maneira é sentar-se na sanita de perna aberta, começar a mijar e depois tentar reter a urina e que ao fazê-lo há uns músculos que reagem e esses são os pubococcígeos.

3. O que fazer com eles?

Dizem eles que os exercícios são tão simples e discretos que mesmo com pessoas ao pé ninguém topa.

Bom já lá vou, não topam mas é o caralho!!

Para localizar os pubococcígeos já foi complicado, apertava a pila a reter a mijadela e era o músculo do cu, dos tomates e não sei mais o quê a mexer, isto ao principio, depois melhorou que estava a torcer o pénis para baixo e não havia necessidade.

Depois pus-me a fazer exercícios em todo o lado, no café, no trabalho, nos transportes, punha-me a olhar para as pessoas a contrair o olho do cu e não conseguia fazer as duas coisas ao mesmo tempo, foda-se!! contrair e pensar, e com gente a olhar para mim com ar de suspeito, o que é que este gajo está a fazer.

Não, não, isto tem de ser em casa e pronto, e combinado com coisas, sei lá trabalho manual, arrumar umas coisas, fazer um bife ou outra coisa, porque contrair os músculos do cu e pensar está fora de questão.

4. Quantas vezes fazer Kegel?

Mas vamos lá, continuando, dizem eles que o ideal é pelo menos, ao principio, dois dias por semana, com contracções de 3 a 4 segundos, depois descansando, e depois repetindo isso umas dez vezes, seis vezes por dia e mais tarde, quando ganhar andamento, em vez de dez vezes passa a vinte.

Bom quando li isto até me ri, e aqui alinho no que diz o Dr. A. Chakravarthy, é fazer o mais possível, então se um gajo quer ter uma espécie de tesão continuado por 44 minutos, o melhor é passar a vida a contrair o cu, e foi o que eu fiz durante umas boas semanas.

Dizem eles então que a coisa é para ir aumentando pouco a pouco, não pode ser logo à bruta, porque o músculo do cu pode ficar exausto e até doer, por falta de treino.

5. E isto é bom para gajas ou só gajos?

Eh pá, quando isto foi descoberto era mesmo para as gajas, as de "coisa alargada", e algumas até, conta-se de tanto exercício, têm orgasmos a fazê-los e portanto se virem aí na rua uma gaja a arfar é bem provável que esteja a praticar este tipo de "desporto".

6. Posso adicionar outros elementos?

Há uns gajos que dizem, mas numa versão Kegel tântrica, que para além da contração dos músculos do cu, dá para juntar uns componentes eróticos, sei lá, umas revistas, uns filmes, e mais, usar a imaginação, pensar em gajas boas gajos nus todos em pelo.

Não me parece que isso tem algum efeito, cá para mim ou é trabalho, ou é brincadeira, as duas coisas combinadas nem sempre ajudam, ainda tentei imaginar a Melaina do Trump toda nua, a dar-me um tesão enorme mas com o cu a contrair isso foi sol de pouca dura.

7. Quando tempo para ver resultados?

Como dizia o outro, se se insiste muito alguma coisa deverá acontecer, mas isto mesmo sendo coisa séria, demora o seu tempo, e é preciso praticar muito, ser uma forma de vida.

Fazer, fazer, e fazer ..., e já agora, medir, dar uma foda bem dada, para contagem, cronometre a coisa mês a mês, com sorte e trabalho árduo poderá um dia chegar aos 44 minutos de recorde absoluto.

Pornografia: paleolítico ao pornhub

21:51 0
Pornografia: paleolítico ao pornhub
Ter um pouco mais de conhecimento nunca fez mal a ninguém, mesmo quando se trata de pornografia ou de grafia erótica exacerbada que é coisa com que quase toda a gente se entretém apesar de não o querer admitir.

Sejamos francos, que melhor entretenimento existe senão ver ou ler material erótico para manter excitadas as nossas glândulas, ou para aqueles que já não as têm ou utilizam, aprender a ter esse olhar particular do corpo num enquadramento erótico.

Eu por exemplo, adoro ver futebol, sempre foi uma grande paixão, não pelo futebol em si, mas pelo movimento viril dos corpos masculinos, e quando a ele assisto, coloco as lentes eróticas para ver os machos suados a correr atrás uns dos outros num bacanal desportivo.

E quando tudo começou? Perde-se na história o primeiro momento em que se descobre que o homem (quase de certeza também a mulher) necessita de representações gráficas de cenas de sexo para se excitar ou para aprender como se faz.

Pornografia é definida como a representação de imagens excitantes e sexualmente carregadas para evocar emoções e desejos sexuais.

O próprio conceito de pornografia é uma noção extremamente subjectiva. O que uma pessoa ou cultura considera sexual ou erótica, outras pessoas ou culturas podem ver algo muito mais inocente. 

Ao longo de diferentes períodos históricos, a pornografia manifestou-se de muitas formas diferentes para muitas pessoas diferentes e foi expressa por meios radicalmente diferentes. 

Desde os seios ampliados de pequenas estátuas de fertilidade até aos rápidos flashes de imagens que se pode ver num anúncio de um site pornográfico, o objetivo do material pornográfico sempre foi o mesmo: invocar sentimentos e sensações que vivem profundamente na nossa psique, fazendo ressoar instintos de procura de parceiros e procriação.

Caso contrário, a pornografia não tinha interesse nenhum.

1. Vénus de Willendorf

A Vénus de Willnedorf; Fonte Wikimedia Commons
Mas quem diria que uma mulher gorda com umas grandes mamas, umas coxas generosas e uma fenda, causassem tanta sensação há 28.000 anos!!

O mundo tecnológico maciço da pornografia digital que nos rodeia teve de começar em algum lugar, e acredita-se que a Vénus de Willendorf seja esse começo. 

A escultura de uma mulher voluptuosa de aproximadamente 28.000 anos de idade é a mais antiga representação erótica sobrevivente que temos. 

A Vénus é uma peça incrível de pornografia pré-histórica, com apenas cerca de 10 centímetros de altura, e essa figura provavelmente foi usada para ritos de fertilidade ou possivelmente como uma forma erótica de entretenimento para as pessoas da altura.

Será que todo o homem pré-histórico já tinha uma estatueta destas escondida na gaveta do armário para seu entretenimento pessoal mais solitário? Quem sabe?

Pensa-se que ritos de fertilidade e talvez até grandes orgias pré-históricas tenham ocorrido durante festivais de sexo, na época em que foram feitas as Vénus de Willendorf e obras de arte semelhantes. 

Acredita-se que essas estátuas tenham sido esmagadas por pessoas pré-históricas em festivais sexuais gigantescos como um meio de celebrar a sua sexualidade. Esses festivais também foram realizados, é claro, na esperança de ajudar a aumentar a fertilidade. 

Pelo que sabemos, é a partir dessas estátuas pré-históricas que a pornografia nasceu (e pelos vistos também os bacanais), e as pessoas cuidam para que o conceito de pornografia aconteça numa infinidade de variedades diferentes, tão intermináveis ​​quanto a própria e vasta imaginação humana. 

2. Os petroglifos de Kangjiashimenji


À primeira vista, a imagem acima parece ter sido retirada de uma obra de arte abstrata ou surrealista, semelhante a uma pintura ou desenho moderno, em vez do pedaço de pornografia sexualmente carregada que é. 

Existem dez figuras em pé com os braços posicionados de maneiras bastante incomuns, como se acenassem uma para a outra. Mas essas ondas são tudo menos comuns e, quando olhamos mais de perto, vemos que todas apontam para uma figura à esquerda. 

Quando olhamos ainda um pouco mais de perto, vemos que esta figura é um homem com um pénis ereto. A forma de ampulheta das outras figuras sugere o fato de serem mulheres, e o homem acena para as mulheres com as duas mãos, esperando que elas o entretenham sexualmente. 

Sim, pouco mudou na imaginação masculina em 4.000 anos.


Quando os petróglifos de Kangjiashimenji foram descobertos e relatados, eles foram aclamados como a “primeira pornografia do mundo”, por sites de todo o mundo, mas isso simplesmente não é verdade - esse título pertence à Vénus de Willendorf. 

Essas representações, das quais apenas algumas são mostradas aqui, datam de pelo menos 4.000 anos atrás no norte da China e foram descobertas na década de 1980.

São obras estranhas, misteriosas, incomuns, mas a mensagem sexual oculta pode ter sido facilmente reconhecida pela cultura que viveu durante o tempo da sua criação. 

A partir de agora, a grande idade desse proto-porno ganha o seu lugar na progressão linear da história da pornografia.

3. Sexo anal na Babilónia


Os babilónios sabiam bem o que queriam, acreditavam no amor livre e eram considerados os defensores do sexo livre do mundo antigo, tanto que o historiador grego Heródoto fala das suas práticas sexualmente promiscuas, desavergonhadas e desinibidas, de coisas como fazer sexo em público, no topo de um prédio. 

Heródoto descreveu de como os homens gostavam de ser urinados e, é claro, os mercados sexuais que eram conhecidos mundialmente na época, vistos com desdém e curiosidade. É seguro dizer que os babilónios até chocaram os gregos antigos sexuais e luxuriosos.

Felizmente para nós, na era moderna, eles também deixaram para trás um pouco de pornografia. Um desses fragmentos de uma escultura tem pelo menos 4.000 anos de idade, com uma mulher curvada, mas deslizando para trás na área genital de um homem que a agarra pelos cabelos e pelos quadris com as mãos. 

É uma placa feita de terracota que conseguiu sobreviver e pode ser encontrada hoje no Museu de Israel.

Quem se lembraria dessa desculpa, só mesmo os babilónios: sexo anal para controle da população e planeamento familiar.

Os babilónios reverenciavam o sexo e consideravam-no uma prática altamente religiosa, algo através do qual alcançavam uma comunicação com os seus deuses.

Tinham prostitutas do templo que faziam sexo para os vários deuses e deusas da sua religião, e eles desfrutavam especialmente de sexo anal em festivais onde quase nada estava fora dos limites e todos comemoravam com fogo e sexo sensual, sendo um exemplo, o Festival de Fogo da Babilónia .

Embora o pedaço de pornografia não mostre realmente penetração, os estudiosos acreditam que esta é a primeira representação conhecida de sexo anal, que se acredita ter sido uma das muitas formas de controle de natalidade da época. 

Na verdade, isso mostra o quão avançado o povo da Babilónia estava no seu tempo, enquanto muitas outras culturas na Terra ainda não haviam aprendido que a penetração vaginal é o que causa a gravidez.

Algumas culturas ainda precisam estabelecer a conexão de que o próprio sexo é o que causa a gravidez. Por isso os babilónios praticavam sexo anal regularmente, e que provavelmente é o que está a ser retratado na placa, tornando-a na primeira cena anal conhecida na história da pornografia. 

4. O domínio grego


Não limitados às suas impressionantes ideias e abstracções poderosas da natureza, com os seus talentos excepcionais em filosofia, poesia, arte e outras ciências humanas, os gregos antigos eram mundialmente famosos pela sua cerâmica. 

Os seus mestres criaram belas ilustrações de brincadeiras e de sexo. O número e a qualidade dos atos sexuais detalhados que eles nos deixaram são notáveis. 

Os gregos antigos não tinham medo de mostrar um pouco de pele e deixar aqueles que trocavam as suas panelas mundialmente famosas com o quanto amavam fazer sexo. Essa prática serviria como base para material erótico em todo o mundo ocidental desde então até agora de várias maneiras.

Aos menos os gregos não inventam desculpas: sexo anal homossexual como expressão estética

Os gregos antigos mantinham um comércio massivo com as culturas vizinhas e grande parte desse comércio era construída em torno da abundância de azeite. Para transportar o azeite, é claro, eles precisavam de vasos, e foi aí que os mestres artesãos entraram, criando algumas das cenas gregas mais sensuais de todos os tempos .

E assim como as ideias traçadas através da linhagem do material erótico sobrevivem até hoje, assim como as suas ideias de matemática e filosofia, o mesmo acontece com os seus trabalhos sobreviventes.

Daqueles que sobreviveram até hoje, a maioria retrata cenas atrevidas e impertinentes que não são nada tímidas por completamente pornográficas, desde sexo em grupo, sexo homossexual e posições que apenas os antigos gregos poderiam ter sonhado, como içar um parceiro sexual no ar como um semideus greco-romano.

As cenas são claramente gregas e têm aquele estilo inspirador de virtudes gregas que parecia permear tudo o que faziam, independentemente da época ou dos eventos históricos.

5. As muralhas de Pompeia


Os gregos acabariam por ser submetidos a um império maior e mais novo, que lembra muito bem a cultura grega - esse país era Latium, que estava sob o controle da sua capital Roma, que acabaria por conquistar a maior parte do mundo conhecido, tornando-se o que conhecemos hoje como Império Romano.

Mas seria uma cidade costeira ao sul de Roma, onde descobriríamos algo milagroso, a cidade de Pompeia extremamente bem preservada após a erupção do vulcão de 79 AC que encapsulou a cidade em cinzas vulcânicas e a envolveu em pedra. 

Pompeia era como Sodoma e Gomorra do Império Romano, onde havia casas de banho e sexo livre por toda parte, as paredes da maioria dos estabelecimentos comerciais pintadas com pornografia, com cenas que descreviam pessoas inclinadas e desfrutando de uma deliciosa sessão de sexo carnal. 

Quando se trata das primeiras representações detalhadas do sexo, imagens tridimensionais com percepção de profundidade representavam, em vez de obras de arte bidimensionais simbólicas e bidimensionais, Pompeia provavelmente foi o berço dessa arte. 

Eles são tão precisos que se pode ver mulheres montando homens e até distinguir os mamilos e pêlos pubianos, os fios individuais de cabelo foram pintados nas cabeças das figuras, os músculos foram sombreados e gravados nos corpos carnudos daqueles retratados. 

Essas obras milagrosas de maravilha sobreviveram não apenas a um vulcão que destruiu a cidade, mas permaneceram praticamente intactas milhares de anos para serem vistas hoje. Pénis são esculpidos nas paredes e nas ruas dos restos da cidade.

Na época, Pompeia era o paraíso dos amantes de pornografia, desfrutando de prostituição legal, mas também, infelizmente, de escravos sexuais. Pompeia era como a Las Vegas sexual do Império Romano e será para sempre lembrada como tal, encapsulada no tempo. 

6. Os Panelas Quentes da Cultura Moche


Centenas de anos depois e na metade do mundo, nas Américas, enquanto o Império Romano estava em declínio após sofrer uma série catastrófica de pragas, outra cultura entra em cena com um desejo aparentemente interminável de criar pornografia na forma de panelas de barro - o Moche do Peru.

Na verdade, sabemos muito pouco sobre o povo Moche, seu modo de vida e a sua língua e história foram perdidas no tempo. 

Isso torna especialmente curioso que a única coisa que sobrevive e sobrevive em massa é a pornografia . Muito parecido com os oleiros gregos de antigamente, os Moche também faziam potes esculturais retratando cenas picantes de todos os tipos de sexo em que hoje alguns deles consideramos bizarros. 

Há representações de sexo oral com um homem, cenas de sexo onde homens simplesmente se masturbam e, acima de tudo, muito sexo anal.

Na verdade, existe tanto sexo anal sobrevivente nos potes Moche que, durante muito tempo, os estudiosos nem pensaram que eles faziam potes representando o sexo vaginal. Alguns acreditam que isso ocorre porque os Moche ainda não haviam feito a conexão entre sexo vaginal e parto e, portanto, presumiram que todos os tipos de sexo poderiam induzir a gravidez.

A cultura Moche era predominante na América do Sul, de cerca de 1 AC a 800 AC , e o período de 800 anos de uma cultura que nos deixou muitos vasos cobertos de sexo.

7. Literatura erótica no início da França moderna


Ao contrário da crença popular, na Idade Média e no início da era moderna da Europa, a pornografia não existia apenas, mas estava muito além de uma linha sensual na obra de Shakespeare. 

Isso estava completo com imagens e literatura que proporcionavam satisfação puramente sexual aos seus consumidores. 

Na Idade Média, especialmente na Alemanha e em Portugal, a Igreja teve um domínio sobre o sexo por muito tempo, mas monges, freiras e outras pessoas religiosas consumiam regularmente materiais considerados pornográficos. 

Correspondendo ao domínio quase incontestado da Igreja na Idade Média da Europa, a pornografia tornou-se cada vez mais sombria e até sádica. 

Esta é a base da muito popular obra francesa do século XVIII, escrita pelo Marquês de Sade, 120 dias após Sodoma, que eram os 50 tons de cinza da Idade Média, se ao menos emendássemos algumas partes dele com a história de vida de R. Kelly, segundo os seus acusadores. 

Uma forte objetivação e até abuso de mulheres estavam presentes nos trabalhos de Marquês e, como se viu, o BDSM seria um grande sucesso no Medieval Times.

O Marquês era muito mais do que apenas um escritor sonhando com fantasias, ele era um praticante ativo dos crimes sexuais muitas vezes horríveis que defendia, e isso tornou-se estranhamente popular, com o seu prazer de abuso, depravação e sadismo, práticas sexuais que ele realmente viveu, e não apenas escreveu.

Ele também discutiu hábitos sexuais extremamente controversos para o dia, como a homossexualidade entre homens, mulheres sodomizantes, bem como sufocar e açoitar os seus servos sexuais, as coisas que ele realmente fazia.

A França no século 18 não foi muito gentil com o marquês. e os seus caminhos desviantes. Ele teria acusações de assédio sexual contra ele e acabaria colocado num sanatório onde ficou até morrer .

120 Dias de Sodoma pode muito bem ter sido um protesto ao seu cativeiro, tendo sido escrito durante o seu encarceramento, e a história conta que quatro membros da classe nobre francesa praticavam sexo selvagem, brutal e desinibido, além de orgias diretas, às vezes incluindo escravidão sexual, algo que desafiava até as sensibilidades mais liberais do dia, e que obviamente ainda se faz no mundo de hoje.

No entanto, ainda resta: 120 Dias de Sodoma é um elemento primordial da literatura pornográfica, algo que até as mentes sexualmente livres de hoje teriam uma dificuldade extrema em aplicar e muito mais dificuldade em popularizar, algo que se torna mais distorcido quando consideramos que o Marquês não escreveu inteiramente obras de ficção. 

8. O início da pornografia cinematográfica


A Revolução Industrial nos Estados Unidos iria inaugurar uma nova era de material pornográfico, com a era do filme. 

Certamente, todos os itens mencionados até agora eram sexualmente carregados e pornográficos, projectados especificamente para os consumidores que os viam despertarem e se divertirem, mas quando dizemos a palavra 'pornografia' hoje, a maioria de nós não a liga a uma placa de 4.000 anos da antiga Babilónia.

Alguns dos primeiros filmes que datam da década de 1880 eram de natureza pornográfica e uma das primeiras coisas que alguém gravou num filme que sobreviveu foram pessoas nuas fazendo coisas comuns, sem dúvida atrevidas para a época. 

Um filme sobrevive em parte a partir de 1880 e mostra uma mulher subindo e descendo os degraus completamente nua, depois voltando a andar como se estivesse numa passerele. 

Mas isso ainda levaria mais 40 anos antes da década de 1920, quando as pessoas finalmente começaram a usar filmes para gravar coisas que levariam muitas pessoas a corar hoje, sexo a três, orgias e pornografia lésbica. 

A receita parece bastante simples: as pessoas tinham corpos, as pessoas tinham câmaras e as pessoas faziam sexo, então não é surpresa que todos esses elementos tenham-se unido para fazer o filme pornográfico.

Muito disso foi feito de forma clandestina, no entanto, vídeos curtos para o gozo das pessoas e, talvez, para adicionar uma pitada de novidade à sua vida sexual, enquanto eles faziam sexo enquanto assistiam a si mesmos fazendo sexo, algo que seria extremamente atraente durante o dia. 

9. Os anos 70 e o Big Bang


A partir da década de 1920, o mundo entra numa outra grande guerra, e o material pornográfico cairia pelo caminho e permaneceria adormecido por muitas décadas até a década de 1960 começar a ressurgir na popularidade da pornografia. 

Até então, as provocações suaves de actrizes de cinema famosas que apareciam na tela com pouca roupa eram as melhores que se poderia esperar.

Mas a década de 1960 trouxe consigo a revolução sexual e, com isso, as pessoas começaram a fazer pornografia novamente. Isso promoveu uma erupção maciça no mundo da pornografia nas décadas de 1970 e 1980, que apenas viu a prática de produzir pornografia ganhar força e, graças aos avanços tecnológicos, um público mais amplo. 

Em 1971, foi realizado o primeiro filme porno gay, intitulado Boys in the Sand, com Casey Donovan, gerando impacto nos direitos LGBTQ que não podia ser subestimado. 

Pode ver aqui o trailer de Boys in the Sand

Até então, as atividades homossexuais ainda eram extremamente desaprovadas, e então vem esse filme que apresentava cenas homossexuais e foi projetado para um público homossexual ou bissexual ... e, assim, a pornografia homossexual nasceu na tela grande.

Os anos 70 foram o Big Bang da pornografia e trouxeram à tona uma prática que antes era muito escondida para os consumidores comuns. 

Tanto a homossexualidade quanto a pornografia haviam sido amplamente marginalizadas no mundo ocidental desde o declínio do Império Romano e da Idade Média cristã, e agora estava de volta com uma vingança, completa com estrelas crescidas como Ron Jeremy, filme colorido capaz de retratar o rubor avermelhado do rosto dos atores e atrizes que acabaram de ter um novo orgasmo, e Debbie Does Dallas era um filme novinho em folha. 

A novidade tornou-se o nome do jogo e os filmes pornográficos tentaram superar-se uns aos outros para ver quem poderia encontrar a estrela com o maior membro.

Mais importante ainda, a década de 1970 transmitiu a mensagem de que ser gay estava aqui para ficar, e mesmo que não fosse amplamente vista no início, ela mexeu com a pornografia exclusivamente heterossexual para abrir caminho para a comunidade LGBTQ com o seu próprio filme completo.

10. Pornografia na Internet: Prazer digital - ou decadência absoluta?


Desde o surgimento do material pornográfico, o mundo mudou, as culturas viveram e morreram, os impérios aumentaram e diminuíram, mas, no final, o desejo humano de comunicar arte sexualmente carregada permaneceu. 

Após o big bang, mais estrelas chegariam à cena, de John Holmes a Nina Hartley, e o pornôo começaria a transformar os hábitos sexuais das pessoas. 

Isso fez com que a pornografia tivesse uma influência impactante no mundo real, especialmente nas décadas de 1980 e 1990, e o que antes era considerado uma prática sexual nova ou incomum começou a se tornar o item básico nas dietas diárias dos praticantes de sexo. 

As coisas ficaram um pouco mais estranhas, inicialmente se fundindo ocasionalmente com a cena sexual normal, mas depois as tendências consumistas impulsionadas pela receita de vendas assumiram o controle, e a produção porno se tornou uma corrida para encontrar a “maior” estrela e fazer com que os atores e atrizes retratassem as cenas de sexo mais extremas. 

O sexo anal não era mais um desvio, tornou-se o prato principal para muitos, e a dupla penetração acabou se tornando um item básico quando o sexo anal não foi suficiente para saciar a demanda do mercado por novidades.

… E foi aí que o grande avanço veio com o advento da tecnologia digital, que provocou a ascensão expansiva da Internet, e o mundo da pornografia seria mudado para sempre. 

À medida que ficava cada vez mais fácil para alguém fazer porno, com as câmaras se tornando itens domésticos e conexões discadas facilitando o compartilhamento de arquivos, a pornografia ficou digital com fúria e as salas de bate-papo na Internet tornaram-se férteis criadouros para trocas de fotos. 

Isso seria limitado pela velocidade das conexões, por um tempo e por muitos anos, um breve videoclipe ou GIF animado era tudo o que as pessoas podiam enviar umas às outras sem tornar o tempo de download uma coisa de pesadelo. 

Então veio o boom dos vídeos dos anos 2000, quando o acesso discado foi dispensado para conexões de banda larga, DSL e outras tecnologias que promoveram uma nova era da pornografia. 

Mas, como sempre, o tremendo crescimento da indústria porno que foi revolucionada, comercializada, industrializada e mecanizada logo começou a ter um custo social sem precedentes, pois os consumidores logo começaram a ter problemas biológicos muito reais decorrentes do consumo de pornografia. 

Gerações inteiras se acostumaram à gratificação instantânea e uma injeção de dopamina no cérebro, tudo com apenas alguns cliques de um botão, e como ratos que foram engaiolados com uma alavanca auto-operacional que dispensa cocaína para um experimento científico, também eram humanos viciando e se afastando, sem saber do dano potencial que viria. 

A pornografia combinada com a tecnologia removeu os elementos imaginativos encontrados nos meios antigos e, em breve, a decadência digital era muito fácil, muito passiva, e muito real - e alguns usuários começaram a experimentar complicações sexuais, físicas e emocionais extremas. 

Os viciados em pornografia desenvolvem-se frequentemente problemas com disfunção eréctil, já que a realidade do sexo real não combina com a pornografia disponível gratuitamente on-line. Foi então que as pessoas começaram a ver um aumento na ansiedade, depressão e outras doenças relacionadas à pornografia.

Observou-se, usando os exames de ressonância magnética da ciência moderna , que os nossos cérebros humanos reagem de maneira diferente quando assistimos pornografia com frequência , indicando que nossos cérebros foram literalmente treinados como o cão de Pavlov para funcionar de maneira diferente ... e, assim, nasceu o vício em pornografia .

Mas, se a pornografia é tão prejudicial, por que ela existe há pelo menos 30.000 anos e não causou problemas a ninguém até hoje? 

Que bom que perguntou. Acredito que a resposta esteja no meio, e assim como a comida também existe desde os primórdios da humanidade, mas os açúcares altamente compostos não têm, o meio de entrega e composição do porno faz toda a diferença no mundo. 

A diferença entre a pornografia exibida nos sites e as panelas de barro do Moche está na disponibilidade, na velocidade e na rapidez com que pode ser consumida, bem como na falta de imaginação necessária para consumi-la. 

A pornografia agora tornou-se um produto potencialmente perigoso, porque, diferentemente da pornografia antiga, a pornografia agora é na verdade uma atividade sexual totalmente desprovida de imaginação.

Assim como a televisão é para as obras de Chaucer, o mesmo acontece com o porno digital para os seus predecessores, porque o porno em formato de vídeo requer o uso mínimo das partes do raciocínio do cérebro e da imaginação. 

A pornografia digital mostra uma quantidade desumana de corpos nus diante de nossos olhos por minuto, sobrecarregando o cérebro com coisas que lembram seres humanos e oportunidades de acasalamento humano, que podem apresentar alguns desafios particulares a um cérebro que não estava totalmente pronto para o mundo digital.


PUTA FEMINISMO: o das putas claro?

19:39 0
PUTA FEMINISMO: o das putas claro?

Adoramos o Brasil. Sempre novo e revolucionário. Há por ali uma loucura saudável, que desafia os costumes, e então caralho!! nós aqui sem fazer nada, a engordar e a olhar para o lado, quando encontramos estas pérolas, melhor pepitas que se diga, temos de as dar a conhecer, são saberes, sabores, de realidade.


Por aqui já tínhamos falado no feminismo fufa, a realidade que aí vinha, de não haver gajas para todos, mas melhor se diga, temos as putas e os paneleiros, que nos ajudam nesses momentos, de penúria e indiferença. 

Por aqui gostamos tanto de putas. 

E não é humor, nem brincadeira, é uma forma sincera, que o dizemos sem preconceitos, sem fazer ou discutir juízos, como dizia um nosso amigo, "cada um tem a sua cruz, pelo que não se fazem perguntas". 

Parece que tudo isto vem a propósito do livro de Monique Prada, reconhecida puta e feminista, que lançou o livro "PUTAFEMINISTA" (poderão ler resenha aqui), que pelos vistos está a fazer um grande sucesso, dando força a esse movimento do "Puta Feminismo".
PUTA FEMINISMO:
Atenção também para o projeto Mundo Invisível, destas putafeministas excetionais (adorámos o artigo pandemia não tem cara de puta). 

Não gostamos de política, mas politica com putas é outra história, isso dá-nos muito prazer, participarmos neste movimento, de reconhecer direitos à mais antiga profissão do mundo. 

Que caralho!! os políticos tenham vergonha, ajoelhem-se e pensem bem, o que seria de nós pequeninos, se não houvesse as putas e os outros, esqueçam!! não nos dão só prazer, dão-nos o seu corpo aquecido, há uma união sacramental, desde que claro, seja uma boa profissional. 

E porra!! E depois fazem o mundo girar, com mais sossego e harmonia, estão fazendo segurança social, dão educação aos meninos, descontração aos pais, harmonia na família, não fossem elas nosso escape, andava tudo à pancadaria. 

É preciso libertar, é preciso ejacular, é preciso descobrir, que o mundo muda a consciência, mesmo das coisas mais obscuras, do que se pensava ser vergonha, mas que é, enfim, o de se ser humano. 

Putas como deve de ser já havia na Roma Antiga 

E o caralho triste é o que se perde no tempo, o que temos dito no Biografias, foi aquele período de hipocrisia, minado por apostólicos romanos, porque antes na Roma Antiga, as prostitutas eram registadas e pagavam impostos. 

Usavam vestimenta diferente, florida ou transparente, uma montra antiga, ainda hoje muito usada, promoviam-se perante os homens, e não se confundiam com as outras mulheres. 

E havia categorias de putas: 

1. Delicatae: eram as prostitutas mais luxuosas, acessíveis apenas aos homens mais ricos e poderosos; 

2. Copae: mulheres que trabalhavam em lojas especializadas em servir bebidas como vinhos; 

3. Noctilucae: como o nome pode sugerir, eram as prostitutas que trabalhavam apenas à noite; 

4. Lupae: estas mulheres prestavam serviços em lupanares, os prostíbulos da época; 

5. Forariae: elas ficavam em estradas fora das cidades e prestavam serviços sobretudo a donos de estabelecimentos rurais; 

6. Fornicatrices: mulheres que ficavam disponíveis próximas a pontes, arcos ou edifícios. Aliás, do termo fornix derivou a palavra fornicação (manter relações sexuais com prostitutas); 

7. Bustuariae: misteriosas, ficavam próximas aos cemitérios romanos. Foda-se!

8. Prostibulae: esta era a prostituta clássica! Exibia-se na rua livremente. 

Quem quisesse assumir a função, deveria obter o registo profissional e, depois de informar os seus dados (nome, idade, naturalidade e “nome de guerra”), podiam começar a trabalhar. 


Lemos o livro na transversal, só porque o nosso tempo é pouco, mas reconhecemos a importância de sentir outros mundos, bom ter a verdade mais perto, mais sabendo que antes puta, que puta fina, escreveu e sabe do assunto.



A ideia norteadora desse movimento seria de que as prostitutas teriam o direito de serem feministas e, ao mesmo tempo, fortalecerem a luta pelos seus direitos. Para além disso, as putasfeministas desejam reconfigurar a estrutura da prostituição para combater as opressões culturais, económicas, políticas e sociais que pesam sobre a profissão e produzem visões distorcidas, estereotipadas e preconceituosas das trabalhadoras sexuais. 

Caralho para a exploração de putas, travestis, trans, gigolos, escort girls, góticas malucas, e, foda-se, etc. 

Sabemos que os conceitos são perigosos, só porque são definidos, fecham-se por fora e incham por dentro, tem tudo a ver com a sua pele, até onde é que aguentam. 

Se se chama putafeminismo a este movimento, que tão bem compreendemos, onde é que encaixam os outros? Não, não pode ser. 

O conceito é mais alargado, deve ser inclusivo e compreensivo, fica aqui a nossa contribuição, para um movimento de “Liberfodismo”, cada um é o que quer ser, sem rótulos ou distinções, de viver a sua sexualidade, como muito bem entender. 

Afinal, por que, ainda hoje, ser prostituta causa tanta revolta na sociedade? A quem interessaria o fim da prostituição? Quais seriam as principais diferenças entre os trabalhos desenvolvidos por mulheres na prostituição e aqueles exercidos por mulheres em profissões socialmente menos valorizadas e de baixa remuneração? 

Onde se denigre e mata a liberdade, é nessa fronteira que começa a exploração, uma espécie de cheque dado à sociedade, para se castigar punir e perseguir, é um desprezo que tem um preço, sobre as putas e todos nós. 

Porra, isto do putafeminismo deu-nos tanto tesão que fomos à procura de mais, isto é quase matéria de supositório 

Fizeram um estudo e chegaram à conclusão de que os homens que vão às putas têm vida familiar e relacionamento estável. E o melhor, quando escolhem e procuram uma puta, são bem claros na escolha, tudo menos parecida com a sua própria mulher. 

O perfil dos homens é não ter de conquistar a mulher, não ter de conversar com ela depois, porra! isto bem entendido e interpretado, é rápido, não dá trabalho, não ter de aturar mais, vai à sua vida, é uma transação comercial, não paga prestação do carro, nem joias ou roupa, caralho, é só poupar!! 

E todos a quem perguntaram isto, disseram, putas é uma necessidade, melhor, disseram relações sexuais (para incluir todos os trabalhadores do ramo), e foda-se!!, andar a esconder putas, com tantas mudanças que aconteceram, já não faz qualquer sentido, a sociedade elevou-se, entrou mais oxigénio, e porra!! para os marretas hipócritas, que passam as noites nas putas, e os dias a falar mal delas. 

Classificação de clientes de putas e outros trabalhadores 

O estudo classificou os consumidores do sexo pago em quatro grupos básicos: 

  • - o homo sexualis 
  • - o homo samaritanus 
  • - o homo economicus 
  • - o homo politicus

Foda-se!! nós por aqui que achávamos que sabíamos tudo, tanto que ficámos de boca aberta, como é que era possível? haver categorias para ir à putaria. 

Homo sexualis 

Este valoriza-se pela quantidade de sexo que pratica e pelo número de mulheres que consome. Quanto mais melhor.

A qualidade de serviço para ele é importante, mas está em segundo plano. Muito regular e pela frequência é um ótimo cliente para as putas. Está lá sempre caído, quase todos os dias, incluindo fins de semana.

E do que se sabe, nem lhes dá muito trabalho. É entrar, esvaziar, e sair. Não há muita conversa, porque o prazer é todo dele.

Não se dispersa, e é-lhe indiferente ser esta ou aquela puta, desde que haja um buraco é o que interessa.

Homo Samaritanus

Este procura uma puta que o escute e seja mais vulnerável do que ele, abrindo espaço até mesmo para uma relação sentimental com ela. É aquele que quer salvar a puta da má vida.

Algo preconceituoso, custa-lhe a compreender que a puta encare a sua escolha como um trabalho como outro qualquer. E que faça um bom dinheiro.

Tem um instinto maternal, de pai para filha ou de filho para mãe, por vezes volátil, mas sem grandes problemas. Também não dá muito trabalho, está mais preocupado em salvar a alma do que em foder.

Também muito regular em certos períodos de tempo, normalmente algumas épocas do ano, em que lhe dá para caçar, costuma fixar-se numa só puta de escolha, que mantêm por algum tempo, até se chatear, e ver que a não consegue mudar.

Homo economicus 

Este busca emoções fortes e costumar misturar sexo com drogas. Este não tem preconceitos e se os tem não está preocupado com eles, para ele puta é mesmo puta, feita para foder a troco de dinheiro.

Pode por vezes ser volátil, ou até perigoso, se embriagado, é o que fode melhor, tanto pode ser bom negócio para a puta, deixando muito dinheiro, como deitar tudo a perder, explorando-a no fim, mas bem feitas as contas, é o que mais a respeita, como puta que efetivamente ela é.

Não é muito regular, aparece quando lhe apetece, muitas vezes em grupos e negócios, não quer muitas intimidades, mas quer que a puta o entretenha e divirta, como contraponto da sua energia.

Homo politicus 

Este tem um certo peso na consciência pelo que faz, mas não deixa de fazê-lo. É também o que as putas menos gostam, por ser um réptil enganador, mas que no fim se enamoram dele, porque puta tem bom coração.

Não é volátil, nem perigoso, e mesmo sendo gente importante, a puta diz e ele faz o que mandam, sempre certo e generoso, se a puta tem sorte, ele dá-lhe tudo.

Quanto a trabalho e foder, ele faz o que pode.

Classificação das putas e outros trabalhadores 

Os consumidores também classificaram as prostitutas em três categorias, que correspondem aos estereótipos mais requisitados: 

  • - mulher fatal, 
  • - mulher maternal 
  • - virgem. 

Mulher Fatal

Esta corresponde a 70% da preferência dos homens, é alegre e está sempre disposta a realizar qualquer fantasia sexual. 

Mulher Maternal 

Esta simula uma relação de casal mas, com a obrigação de consolar o homem pelos problemas que ele diz ter em casa. 

Mulher Virgem 

Esta é a confidente contratada até para relações sem sexo, onde o mais importante é ouvir e animar emocionalmente o cliente. 

“A grande luta ainda é contra o estigma”, afirma Monique Prada, trabalhadora sexual, presidenta da Cuts (Central Única de Trabalhadoras e Trabalhadores Sexuais) 

Conclusão: 

Aqui no biografias fez-se um levantamento sobre o entendimento geral, e todos foram unânimes, homens e mulheres, se não tivéssemos trabalhadores do sexo, estávamos todos fodidos. 

Uns que por aqui andam, génios incompreendidos que se arrastam, mais felizes do que muitos políticos, o mais certo é que, na sua existência de luta, se chegarem a ver uma cona, será com certeza de uma puta. 

“Haverá maior desigualdade que a biológica, num outro mundo utópico, pelas dores da diferença que atenuam, estes profissionais eram subsidiados”. 

De omnibus Veneris Schematibus

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De omnibus Veneris Schematibus
Não, não se enganem, o De Omnibus Veneris Schematibus não é um tratado, nem sobre transportes, nem sobre esquemas, nem sobre doenças venéreas. É apenas o nome em latim do grande livro o I Modi (ou De Modi - Os modos), ou também conhecido como os o Livro dos 16 prazeres, que tem uma história muito importante, e que do que se pensa na versão original só resta uma cópia algures nas caves do Vaticano.

Todos os títulos refletiam a maneira como o livro foi recebido: como um guia para a grande variedade de prazeres sexuais.

Este post será longo, mas justifica-se, as famílias andam aborrecidas, com toda esta cena corrente, de maneira que foram feitos pedidos ao Biografias para que encontrasse uma boa leitura, coisa que fosse entretenimento, mas também educação. 

E o que é encontrámos com bastante interesse para cumprir esses critérios, o I MODI, a versão renascentista da revista pornográfica, da revista que se tem para bater punhetas, e compreendendo-se a história, tanto da arte como dos homens, estamos certos que damos aqui um contributo, de prazer e conhecimento.

A história antes do Livro:

Digamos que naquela altura os aristocratas e gente rica quando mandavam construir os seus palácios gostavam muito de ter nas paredes, principalmente, nas divisões mais recolhidas, muitas pinturas de corpos nus, de homens e mulheres a foder.

Eles lá se desculpavam a dizer que as pinturas eram representações mitológicas, que não tinham nada a ver com os humanos, mas nas soirés mais divertidas lá se juntavam as mulheres e raparigas, mais pessoal do clero e da aristocracia, e ainda a criadagem, a admirar excitados aquelas obras.

E para esta situação a história começa com Giulio Romano, arquitecto, que fora contratado para construir o novo Palazzo del Te, em Mântua, por encomenda de Frederico II Gonzaga, um gajo rico e, e como referido antes, muito entendido em "mitologia", que lhe pedir que enchesse as paredes de figuras eróticas de gajas nuas e malta a foder, minetes, levar no cu, tudo.

Apesar de Giulio Romano ser um pouco contido, sem ser puritano, lá colocou nas paredes estas pinturas para gozo do Frederico e dos seus amigos e amigas.


Isto tinha que se dizer, mas nem é muito importante, importante mesmo é o que veio depois.

O Gajo Esperto que compreendia a população:

Estávamos no ano 1524, quando Marcantonio Raimondi que era gravador e se iniciava no texto impresso (coisa que tinha acabado de ser descoberto - as imagens podiam ser reproduzidas em massa, pois a técnica de gravação em placas de cobre permitia que a reprodução de obras de arte existentes fosse produzida em massa no papel.) foi ver as pinturas de Giulio Romano, e esse aí:
Marcantonio Raimondi
Marcantonio Raimondi era um grande gravador, um génio mesmo, fazia trabalhos para réis, outros outros criadores, como Rafael, com uma especialidade, era sempre gajos ou gajas nus, bacanais e orgias, heteros e gays, vejam só um bocadinho.



Isto não tinha nada demais, o importante importante foi quando percebeu que se publicasse aquilo em papel e vendesse ao pessoal fazia um monte de "papel", ou seja, de dinheiro.

Análise do Biografias: para um gajo se safar (pense-se que apesar de ser um génio era visto por réis e outros nobres como um vulgar empregado, não é preciso saber muito, basta ter a ideia certa, mesmo quando se aproveita o trabalho do outro

gravuras que se salvaram:
De omnibus Veneris Schematibus ou I Modi, ou De Modi
E foi o que fez, desenhou 16 pinturas de gajos e gajas a foder, em montes de posições que encontrou, chamou à obra o De Modi, melhor dito, dezasseis maneiras de foder, e aquilo vendia-se como pãos quentes.

 Análise do biografias: podemos dizer que Marcantonio Raimondi criou o primeiro livro, pelo menos impresso em papel, de bater punhetas e de excitação sexual.

A partir de 1524, o mundo nunca mais foi o mesmo. Naquele altura, imprimia-se de tudo, mas Marcantonio viu mais longe. Quase que podemos ouvi-lo dizer a Giulio Romano "vamos colocar isto em papel que vais ver o pessoal".

I Modi foi uma revelação. Pela primeira vez, por apenas algumas moedas, as pessoas comuns podiam apreciar o tipo de arte atrevida exibida nas paredes dos ricos e privilegiados.

O livro estava pendurado lascivamente em tabernas ou era usado como inspiração na cama. Era assim que a outra metade fazia sexo: não como um impulso de suportar ou sentir-se culpado ou como uma maneira de ter filhos, mas como algo para desfrutar e saborear. Era a antítese do que a Igreja sempre dizia à população em geral.

A Porra seguinte e que veio depois

O Livro nem sequer tinha palavras, era só mesmo gravuras (as fotografias da época) que estava a fazer tanto sucesso, que acabou por chegar aos ouvidos do Papa Clemente VII, que é esse gajo aí em baixo.
Papa Clemente VII
Ao Papa disseram que o Livro fazia desviar as ovelhas do rebanho, e de maneiras que não foi de modas, considerou o Livro amaldiçoado, mandou prender Marcantonio Raimondi e destruir todas as cópias do Livro que encontrassem, menos uma, que ficava para arquivo no Vaticano, porque tinha de ser estudado de porque razão ao vê-lo se perdiam tantas almas.

A Porra recuperada um ano depois

Marcantonio Raimondi esteve um ano preso e naquela altura as cópias do I Modi desapareceram até que apareceu o poeta Pietro Aretino que é este aí em baixo.
Pietro Aretino
Marcoantonio Raimondi queria ganhar dinheiro e tinha percebido que as pessoas gostavam da sua obra, mas Pietro Aretino, para além de poeta, compreendia o povo, e pelo que se dizia na altura, um "Flagelo dos príncipes",  porque nunca estava calado.

Pietro Aretino era um poeta e escritor satírico que tinha o favor do papa Clemente VII. Durante a candidatura de Giulio de Medici à coroa papal, o homem conhecido como "O Flagelo dos Príncipes" emprestara a sua caneta à causa dos Médici.

Análise do Biografias: há merdas na natureza do homem que o beato não consegue explicar, há pénis, vaginas e cus, que precisam de excitação para funcionar.

Ao mesmo tempo, Pietro Aretino fez uns quantos sonetos, só a falar de caralhos cus e conas, a sua grande ideia era misturá-los com as gravuras, para obterem uma versão de texto e imagem, dizia ele, excitava ainda mais a malta e vendi-a melhor.

Escrevia Pietro “eu desejava ver aquelas imagens que fizeram o Vaticano gritar que os seus criadores deveriam ser crucificados. Assim que os olhei, fiquei emocionado com o espírito que levara Giulio Romano a atraí-los ” 

Em 1526, Aretino visitou Giulio Romano trabalhando na Palazza de Te e teve o privilégio de ver as pinturas da Sala di Psyche .




Provocava Pietro Aretino na introdução, “ Venha ver isso que você gosta de foder, sem ser perturbado nesse doce empreendimento, com todo respeito aos hipócritas, eu lhe dedico estas peças, sem levar em conta as restrições escandalosas e leis asininas que proíbem os olhos de ver exatamente as coisas que mais os encantam. ”

Conseguiu que Marcoantonio Raimondi fosse solto para publicarem o I Modi pela segunda vez em 1527, agora com os poemas e as imagens, tornando esta a primeira vez que o texto erótico e as imagens foram combinados.

Um poema agora acompanhava uma imagem, imitando um diálogo entre os parceiros sexuais. Esses Sonetti Lussuriosi (Sonetos Luxuriosos) - sonetos lascivos ou sonetos de luxúria - eram bem diretos.

"Abra suas coxas", começou uma, que acompanha a imagem de um cavalheiro altamente excitado, segurando as pernas de sua dama com expectativa, " para que eu possa olhar diretamente para a sua linda ..." 

A Porra continua só que ninguém foi preso porque fugiram

O Papado viu aquilo a ser vendido, ei caralho!!, ficaram doidos, e apreenderam outra vez todos os exemplares que encontraram.

Talvez Arentino e Raimondi acreditassem que, no caso desta segunda edição, eles poderiam beneficiar dos favores do Papado e evitar a censura.

No entanto, os sonetos de Arentino para além de sexualmente explícitos, foram usados para satirizar homens de poder na época.

O I Modi, mais uma vez o Vaticano reuniu todas as cópias disponíveis e mandou-as queimar.

Desta versão sobreviveram alguns fragmentos que parece que estão no Museu Britânico, e duas cópias da primeira posição.

O Reaparecimento duzentos anos depois

Ninguém sabe ao certo, mas em 1798, um grupo de gravadores com Agostino Carracci à cabeça aparecem com um I Modi que dizem ser um dos conjuntos que sobreviveu de alguns originais de Raimondi que eles depois aperfeiçoaram.

Essa obra que é uma espécie de renascimento do livro porno, para não se confundir com o I Modi chamaram-lhe "L`Aretin d`Augustin Carrache ou Receuil de Postures Erotiques, d`apres les Gravures a l`eau-forte par cet Artiste celebre".

As gravuras e a análise explicita do Biografias Eróticas na perspectiva do adquirente renascentista (ano de 1500 a 1800), frequentador de tabernas e bordéis, que é devoto e vai à missa, tem as imagens e os versos escondidos da mulher, e está se cagando para a arte, a mitologia e tudo o resto:

Vénus Genetrix:
Vénus é a deusa romana, cujas funções abrangem amor, beleza, desejo, sexo, fertilidade, prosperidade e vitória. 

A Vênus Genetrix é um tipo escultural de representação que mostra a deusa romana Vénus semi-nua, vestida com uma seda colada ao corpo, mostrando uma das mamas, com aqueles contornos todos, na terminologia brasileira, de mulher gostosa.

Concentrem-nos na gravura e o que vemos:

a) dois gajos a soprar cá em baixo mal intencionados para fazer ricochete na esfera e levantar o vestido da mulher;
b) em vez de uma mama, agora posso ver duas mamas;
c) as mamas são perfeitas e cabem perfeitamente na palma da mão
d) a deusa tirou os pelos da racha
e) a deusa mostra a racha
f) a deusa tem uma cara e penteado da época
g) a deusa é rechonchuda e faz lembrar as mulheres mais jovens da época
h) tem uns abutres a puxar o "veículo"
i) uma coisa que parece um cinto de segurança
j) tem um cupido com pila pequena a indicar o caminho
l) tem umas coxas que são uma maravilha
m) e há um gajo velho tipo surfista lá em cima a olhar.

Com tanto detalhe para dizer ao interessado que há uma gaja boa que vai a caminho, que tem umas mamas e um rabo uma maravilha, uma racha pelada uma loucura, e que se parece com a vizinha. 

Temos de concluir que como primeira gravura é um bom anúncio para o resto.

Páris e Onione


Na mitologia grega, Páris era um dos filhos do rei de Tróia. A dada altura raptou uma gaja grega chamada Helena, dizia-se ser a mais bonita do mundo, e com isso arranjou problemas como o  caralho.

Só que antes disto, quando era pastor, conheceu esta tal Eonone, uma ninfa que adivinhava coisas, e que antes mesmo de ele conhecer a Helena lhe disse que ele a abandonaria, e ainda assim engravidou.

Haverá história mais suculenta que esta?

Vamos à gravura:

Primeiro a posição sexual, é o que se chama foda de perna cruzada ou tesoura, vejam bem as pernas traçadas, e o caralho por baixo, a atacar bem teso.

Dica da biografias: posição muito boa também para sexo anal, não esquecer que a representação à época tinha de ser homem e mulher, porras gays nem pensar

E depois muito importante também, a sustentação, a penetração é aérea, porque a posição em tesoura basta-se com pouca coisa, na gravura, como encosto apenas uma raiz e um tronco da árvore.

Aviso: gajo poderá precisar de joelheiras

O interesse erótico é óbvio, é que Páris fode a gaja mesmo ali no meio do campo, desce as calças, ela sobe o vestido, traçam as pernas, arreiam no chão e já está, há maior tesão que isto?

E depois uma gaja que adivinha e já sabe que vai ser traída, dá assim a fenda desta maneira, isto naquela época?

Angélica e Medero
O Sátiro e a Ninfa
 Júlia com o Atleta

Hércules com Dejanire

Marte e Vénus
 Culto de Príapo

António e Cleópatra
 Baco e Ariadne
 Polienos e Chrisis
 O Sátiro e a Mulher
 Júpiter e Juno
 Messalina no Bordel
 Aquiles e Briseis
 Ovidio e Corine
 Enee e Didon
 Alcibiadedes e Glycere
 Pandora
Vénus e Eros

Análise séria do biografias eróticas continua quando houver tempo .....