Não temos trazido grande coisa aqui para a rubrica supositório, é que às vezes as ideias que se vendem por esse mundo fora já são tantas que perdemos o norte e não sabemos o que fazer com tanta asneira.
Agora foi mais um estudo dos canadianos, os gajos que mais estudam o sexo no mundo, qualquer merda serve para eles falarem, ou é se os gajos com barba têm mais tesão, ou qual é o melhor tamanho do pénis para comer uma cona, ou se as gajas peludas são todas lésbicas.
Porra!! que só pode ser do frio ou da necessidade de ter as pessoas ocupadas.
A nova descoberta a que chegaram é de que a maioria das pessoas não fazem o que é certo depois de darem uma foda, e dizem estes gajos que o melhor mesmo para ter uma vida sexual feliz é darem uns abraços no parceiro depois da foda.
“Darem uns abraços no parceiro”, eu nem queria acreditar no que lia, era uma gaja cientista que tinha entrevistado mais de 600 gajos e gajas, e que diz que para motivar sexualmente o parceiro depois de uma boa foda, o melhor mesmo era ficar na cama a dar mais uns beijinhos, a fazer um aconchego e a dizer palavras bonitas como “eu amo-te”.
Caralho!! isto era tão fora do normal, esta ideia dos aspetos afetuosos como a gaja lhe chama, que chegava a ser bizarro, de maneira que eu fui a correr falar com a minha amiga e grande especialista em coisas de sexo, a Dona Gina.
A Dona Gina foi puta mais de trinta anos, agora está reformada e é só nossa consultora, mas quando perguntamos qualquer coisa, nós sabemos que ela sabe do que fala, não é por acaso que ela o diz, que na sua vida passada levou com mais de dez mil caralhos.
Eu já lhe tinha adiantado o assunto pelo telefone, e quando cheguei ao escritório da Dona Gina eu vi logo que ela estava enervada, de modo que perguntei, “calma Dona Gina, também não é caso para tanto”, mas ela respondeu agressiva, “caralho! então andam a enganar as pessoas, foda-se!! dizer amo-te a um homem depois de uma foda, aonde é que isso já se viu?”.
Eu dizia amedrontado, “mas Dona Gina, até faz algum sentido, o gajo vem-se na cona da gaja, e depois ela diz amo-te, eu até entendo”, mas quando eu disse isto a Dona Gina tremeu de nojo, “que horror, dizer a um gajo amo-te depois de uma foda bem dada? Ou dar beijos e abraços? Caralho, que não há nada mais nojento”.
Eu só pensava, “não podia ser, a gaja canadiana tinha estudos e lá deve ter chegado àquela conclusão”, mas Dona Gina sentiu o que ia na minha cabeça, “essas putas não sabem o que dizem, estás a ver esta cona?”, eu quase gritei, “por favor não mostre não mostre”, mas Dona Gina continuou, “eu tenho trabalho de terreno, esta cona que aqui vez levou com mais de dez mil caralhos, e alguma vez eu ia dizer a um gajo amo-te ou dar abraços e beijos, caralho!! nunca”.
Eu insistia, “mas Dona Gina, o que fazer?”, ela respondeu, “nada caralho!! nada, essas gajas que dizem isso são as mais putas das putas, querem mais caralho, é só isso que as motiva, caralho naquelas conas e naqueles cus, elas fazem-se de boazinhas, mas caralho!! nunca estão satisfeitas, e pior, depois não vêm nada”.
Tinha de haver algumas certezas sobre tão importante assunto para a vida das pessoas, “mas Dona Gina, só por dizer amo-te depois de uma foda? A gaja canadiana diz que não há nada pior que dar uma foda e ir logo a correr para o banho”.
Ela respondeu, “caralho, também tu? porque é que não me dás uma foda agora bem dada e depois uns beijos e abraços”, quando ela disse aquilo, agora fui eu a tremer de nojo, a Dona Gina ainda era uma mulher bem composta, mas porra!! tinha comido dez mil caralhos!! E eu não queria ser mais um.
Foi então ela a continuar, “perguntas o que deve fazer? Pois bem, entender o parceiro, comunicar a sério”, eu estava surpreendido com tanta sabedoria, aquela mulher tinha feito um longo caminho, mas ainda assim perguntei, “não percebo Dona Gina, comunicar como?”.
E aí foi quando ela explicou, que tamanha maravilha, estar perto da luz naquele momento, sem nos sentirmos ofuscados, mas quentes e confortáveis para sabermos o que fazer.
Dizia ela que uma mulher depois de levar na cona, deve fazer uma cara feliz mesmo que não tenha tido prazer, uma espécie de olhos de carneiro ou de gato sonolento, e sobretudo observar a apreciar os silêncios que são quem mais falam, se o homem fuma um cigarro é porque está satisfeito, e se não fuma, vai para a cozinha ver o frigorifico.
Continuava ela que para uma gaja bem fodida isto é que era importante, compreender a masculinidade, não era essa porra!! do amo-te, “temos de ser realistas”, gritava a Dona Gina, homem que é homem depois de despejar as bolas e a porra toda, ou fuma um cigarro, ou vai a correr para o frigorifico.
Se ele não fizer isso alguma coisa está mal, e por isso o melhor mesmo é a gaja observar.
E perguntava eu, “e a gaja, a gaja o que faz?”, e Dona Gina continuou, “nada como te disse, os homens não sabem, mas o que as gajas querem depois de uma foda é mais caralho, e quanto melhor a foda, mais caralho querem”, eu disse, “porra!! dona Gina essa é que eu não sabia”.
Então ela voltou a explicar, as mulheres não são como os homens, se foda foi mal dada elas desculpam-se com a cabeça, as dores e o caralho, mas uma boa foda é diferente, elas querem mais caralho, e têm é vergonha de pedir porque nunca sabem quando os homens respondem, “foda-se mulher que estou cansado.”.
A Dona Gina acabou por dizer no fim que a vida era mesmo assim, “o gajo depois de vazar as bolas, quase sempre fica farto de cona, e com essa história do amo-te é como sair um tiro pela culatra”.
Mas ela deu-me um conselho precioso, “meu filho, se queres uma mulher a sério arranja mesmo uma puta, e por favor, ensina-a logo ao princípio, que se ela quiser mais caralho, que seja direta contigo e, em vez de dizer amo-te, diga antes querido vem-me foder um pouco mais.
E eu perguntei, "mas Dona Gina e se eu estiver cansado e já não der mais?", ela respondeu, "foda-se!! meu filho, isso é normal, se já não tiveres potência, diz a ela para bater uma punheta, mas, por favor, sê sincero, e se for preciso diz que ficas a ver".