Mudei-me há cerca de um mês para a grande cidade e vir do interior profundo para vir estudar na universidade foi um grande acontecimento para mim, praticamente nunca tinha saído da minha cidade pequena, e a adaptação só foi mais fácil porque um amigo me ajudou a encontrar o meu novo eu.
Consegui arranjar uma casa partilhada com outro colega com quem falei nas redes sociais e também ele vinha de uma pequena terra como eu para estudar na cidade, dizia que queria ser enfermeiro ou uma coisa assim, lembro-me bem, passámos semanas, senão mesmo meses, a conversar nas redes até que um dia falámos ao telefone.
Não sei explicar, mas parecia ser daquelas situações que acontecem na web, pessoas que passam meses ou até mais tempo a trocar palavras de um lado para o outro, como acontecia dantes com as cartas do correio, ao ponto de começar uma espécie de paixão, uma situação de desejo ou de amor.
Não foi bem o caso com este meu colega, foi mais uma descoberta da intimidade, acontecia ficarmos a falar no Whatsapp pela noite dentro, até às tantas da noite, não sei dizer, falávamos do futuro, sobre o que queríamos fazer um dia, até que o assunto se esgotava, e avançávamos para outro.
Um dia perguntei, eu queria saber como era ele com as mulheres, eu disse-lhe que tinha muita dificuldade, que era bastante tímido, e que sentia uma espécie de medo delas, de não conseguir que elas gostassem, que eu não conseguia atrair uma mulher, ele não respondeu, ou melhor, respondeu com uma pergunta, “já fodeste alguma mulher, ou ainda és virgem?”, eu ouvi-o rir-se.
Eu tinha feito dezoito anos, tinha vergonha de pensar nisso, só uma vez eu estivera com uma rapariga, mas não tinha conseguido, ela queria foder, despiu-se e tudo, fomos para uma garagem, ela chupou-me o caralho, mas depois a parte seguinte, de penetrá-la, não deu, porque eu vi-me logo, ela chupou tanto que eu não aguentei, e o jato de porra entrou-lhe na boca.
Ela não gostou, e contei ao meu amigo, que fui obrigado a fazer a minha formação sexual com umas putas, quando ia às putas elas diziam que queriam o menino de carne fresca, e foi assim, disse, “não sou virgem, mas também nunca tive uma namorada a sério, elas fazem tantas cenas emocionais que um gajo nunca sabe bem o que querem”
Ele perguntou a rir-se, “cenas de quê?”, eu respondi, “se quiseres foder uma gaja tens de fazer montes de jogos, sei lá, tipo acasalamento, e só queres mesmo foder, não é?”, ele continuou, “nas cidades grandes deve ser mais fácil, elas não fazem tantas cenas, e já ouvi dizer que muitas vezes passam logo ao assunto que interessa, que é quererem ser fodidas”.
Como ele não tinha falado no assunto, eu perguntei, “e tu?”, ele manteve um silêncio e depois disse, “eu não tenho esse problema, amigo”, eu pensei que ele arranjava mulheres, mas depois ele continuou, “eu sou gay, meu amigo, gosto de mulheres mas é mais como amigas”, desta vez fui eu a manter-me em silêncio, na minha cabeça soava a palavra “gay, gay ... foda-se!!”, ele prosseguiu, “não dizes nada?”
Eu estava a pensar na partilha de casa, era eu e um gajo que gostava de gajos, de levar no cu com certeza, alguém iria falar no assunto? e os meus pais? O que pensariam?”, eu acordei, e eu disse, “sim, não tens mesmo esse problema, não gostas de mulheres”, ele interrompeu, “como disse, tenho amigas, quem sabe possa arranjar uma para ti”, eu ri-me com um riso que mal se ouvia.
Ficámos um bom bocado em silêncio, ouviam-se as nossas respirações, ele perguntou, “é um problema para ti?”, eu respondi, “não, só estava a pensar”, nós já tínhamos falado de quase tudo, só faltava mesmo falar de sexo, eu perguntei, “tens namorado?”, ele respondeu, “atualmente não, estou em transição”, eu perguntei, “o que quer dizer isso?”
Ele prosseguiu, “nada, o que quero dizer, neste momento, não quero ser fêmea de um só homem, não quero um macho fixo”, ele riu-se e continuou, “mas quero ser montado, compreendes, por um ou vários?”, eu pensei como seria ele, e eu disse, “já falamos há meses, mas nunca te mandei uma fotografia, queres mandar-me a tua e eu mando a minha?”.
Passaram segundos e recebi no telefone várias fotos, fui passando uma a uma em silêncio, e ouço a voz dele, “então?”, ele tinha uma excelente figura, bem vestido, com um ar agradável e saudável, eu pensei, “como eu, rapazes do campo”, eu respondi, “és bonito”, ele riu-se, enquanto eu mirava as fotos, cabelo castanho claro, uns olhos azuis profundos, um corpo alongado e atlético.
Ele perguntou, “bonito, como? É isso que dizes a um gay? Que eu sou bonito?”, e eu continuei, “não sei, o que queria dizer é que compreendo os homens que se sentem atraídos por ti”, ele deu uma pequena gargalhada, “queres dizer que querem montar-me? Comer-me o cu?”, eu também dei uma gargalhada, “sim, acho que sim, tens um ar feminino”, ele continuou, “eu sei, olham para mim e vêm uma fêmea, e querem comer-me o cu!!”, e antes que eu falasse, ele prosseguiu, “para mim é um dom natural, excitar homens”.
Depois ele continuou, “queres ver-me nu?”, eu disse, “nu? como?”, ele insistiu, “fotografias, eu mando-te”, eu pensei, “foda-se!! vamos estar sozinhos, no mesmo apartamento, daqui a uns dias, não passará muito tempo, vou estar com ele fisicamente, e quando isso acontecer, eu já sei como ele é sem roupa, o tamanho do pénis, o corpo”.
Mas a ideia de ver fotos dele nu excitou-me, perguntei-me com seria a piça dele, e o cu, como seriam as nádegas dele?, eu acho, ele não esperava a minha resposta, mas eu disse, “manda”, ele perguntou, “a sério? queres mesmo fotos minhas nu?”, e antes que eu dissesse qualquer coisa, ele perguntou novamente, “queres ver-me de trás ou de frente?”, eu respondi, “das duas maneiras”, e segundos depois eu recebi mais fotos.
A excitação tinha tomado conta do meu corpo, comecei a passar as fotos, uma a uma, e agradou-me as que estava de frente, o caralho era como o meu, nem grande nem pequeno, mas excitou-me ainda mais porque tinha uma forma que me agravada imenso, grosso e com o prepúcio a esconder parte da cabeça, como um pequeno chapéu.
Ele perguntou, “estás excitado de ver-me nu?”, a minha mão tocou na minha piça e estava dura como pedra, virei mais fotos e vi o rabo, redondo, branco, e a forma, não se distinguia de uma mulher, só que musculado, um cu de homem, rijo e firme, com ancas viris, mas com uma forma de fruta, eu respondi, “por acaso estou”, ele continuou, “queres falar sobre isso?”.
Eu disse, “não sei, eu e tu vamos viver juntos, eu não quero estragar nada”, ele disse, “compreendo, mas falar não significada nada, podemos brincar os dois”, e depois ele continuou, “ficaste excitado, como? Ou porquê?”, eu respondi, “nada, estamos os dois a falar de sexo, e eu fiquei assim, teso, foi só isso”, ele prosseguiu, “gostaste do meu rabo?”, eu disse, “gostei .... acho que imaginei o teu ânus”
Ele deu uma pequena gargalhada, “e a minha piça? Gostaste?”, senti um plim no telefone e era uma foto dele, agora com a piça tesa e curvada de tão tesa que estava, ele perguntou, “o que achas? Gostas?”, eu respondi, “gosto”, ele continuou, “quando a viste, apeteceu-te chupar na minha piça?”, eu ri-me, “não vou responder a essa pergunta”.
Ficámos em silêncio, até que ele perguntou, “já fizeste sexo com um homem?”, eu respondi rapidamente, “não, acho que não ia gostar, foder com um homem, não sei, nunca pensei nisso”, ele perguntou, “nunca fantasiaste?”, depois ele insistiu, “se fantasiasses foder com um homem ficavas por baixo ou por cima?”, eu devia dizer que não ficava com nenhuma, mas disse, “e tu, é sempre por baixo?”.
Ele respondeu, “nem sempre, eu gosto de ser montado, mas também satisfaço desesperados por piça”, e depois ele insistiu, “não respondeste”, eu pensei um pouco e disse, “não sei, se fosse uma experiência, acho que talvez por baixo”, ele riu-se, “também gostavas de ser montado? de levar no cu de um macho? Acho vamos dar-nos bem, vamos caçar machos para nos comerem o cu!!”
Passou algum tempo e eu disse, “talvez, depois dizem que somos duas putas devoradoras de caralhos”, ele riu-se e depois disse, “manda as tuas fotos”, eu procurei e comecei a mandar, e ouço a voz dele, “também és bonito! és forte, um macho”, eu sorri do que ele escrevia, ele disse, “estou a imaginar, tu a montares-me, posso prometer, dou-te o meu cu se quiseres, gostavas de me foder?”
Eu senti-me apanhado, como uma presa, mas tínhamos falado tanto, que a ideia agradava-me, era uma experiência intensa e forte e, eu tinha mentido, muitas vezes tinha desejos, imaginava-me a chupar um caralho bem grosso, ou a ser dominado, submetido por um homem másculo e viril, a fazer do meu cu o que quisesse.
Agora isso vinha ao de cima, o meu desejo era intenso, imaginei o ânus dele, e as nádegas rijas, imaginei-me a montá-lo, em cima dele a penetrá-lo no traseiro, e depois a trocarmos de posição, a ser ele em cima de mim, a abrir o meu cu com aquela piça dura, e a dada altura parecia-me inevitável, quando estivéssemos juntos, iria ser a primeira coisa que faríamos, iríamos para a cama para fodermos um com o outro.
Voltei a pensar na pergunta dele, e disse, “acho que gostava sim, e prometo-te o meu cu, também”, o meu pensamento viu-o a sorrir, e depois eu disse, “para a semana que vem já estamos juntos”.
Nessa noite não dormi, mas sonhei, depois de muitos minutos na cama, a acariciarmos o corpo um do outro, a chuparmos o pau um do outro, a verga dele deslizou para entre as minhas nádegas, bateu à porta do meu ânus, e fez força, o hálito dele no meu ombro, ele disse, “vou entrar em ti”, eu sussurrei, “fode-me, parte-me o cu todo”, a piça insistiu e enterrou-se dentro de mim até ao fundo”.
Eu sentia-me submisso, caía em queda livre para um lago de espuma, eu dizia, “dá-me mais, rebenta-me o rabo, enche-me de piça”, eu virei-me, pus-me mais de costas, de quatro como um cachorro, e ele montou-me, começou a bater com força nas minhas ancas, ele suspirava e estava no limite, eu gozo de bruços com o cu espetado para cima, a piça dele entra e sai do meu cu com força, até que as pernas dele se apertam contra as minhas, e ele geme, “foda-se!, que foda, venho-me todo”.
Só depois adormeci, todo molhado.