fevereiro 2021 - BIOGRAFIAS ERÓTICAS
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A Noite

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A Noite

Eu conto como ele me contou, fica aqui este nosso segredo, porque não era confidência nenhuma, mas não digam que fui eu que disse!! Disse-me que estava há várias semanas em Paris e que uma destas noites entrou no Bois de Boulogne que, para quem não sabe, é um lugar muito frequentado por putas, travestis e bichas, a altas horas da noite.

Disse-me ele: a noite é a minha sobrevivência, caminho pela cidade no húmido das ruas, fustigado pelo vento ou pela chuva fria, entre vielas, arcadas e travessas, os meus sentidos despertam, ouvidos escutam o silêncio, cortado pelos gritos das casas, o cheiro acre pelas narinas, longe da sombra da iluminação, a minha carne se acaricia.

Continuou ele: num mundo assim derrotado, sinto-me o seu único sobrevivente, planando entre o espectro das coisas, e sempre pensei eu, que estranha forma dele se sentir vivo.

Mas eu conheço-o!! Se o mundo fosse só noite, para ele não mudava nada, ele não é vampiro, mas podia sê-lo, a força motriz do dia, a que faz girar o mundo, para o meu amigo é um inferno, de horror e barulhento.

Diz-me ele: a noite desperta-me do sono do dia, quando a escuridão afoga a cidade, arrasando as suas formas e cores, tapando-a com o seu manto negro, eu sinto vontade de gritar, de correr como os gatos, é a realidade!!, é um desejo de amar, impetuoso e invencível, que toma conta das minhas veias.

A noite passada, meu amigo – foi assim que ele começou – entrei no Bosque de Bolonha adentro decidido e entregue ao desejo, naquele breu escuro, de caminhos apertados, de folhas que batem na face, molhadas afasto-as com as mãos, apenas o som dos meus passos, dos sussurros e dos gemidos, daqueles como eu, dos seus habitantes noturnos.

O que amamos com violência acaba sempre por nos matar, meu amigo!! Mas como explicar o que acontece comigo? E, mesmo, como explicar que sou capaz de te contar? Não sei, sei apenas que existo assim e pronto.

Conto-te que antes de entrar no bosque, passei por alguns cafés, depois desci a avenida deserta, mas submetida à luz das lojas, eu corria claro, os dourados e flashes perseguiam!! agoniado pelo cintilar fingido, daquela triste cortina, e posso dizer, quando entrei, a deixar para trás tudo aquilo, foi como passar por um portal, do outro lado a natureza dura sem disfarces.

E ontem, a noite estava mais escura do que o normal, e nuvens, grossas nuvens pretas que eu sentia sobre mim, espalhavam-se lentamente no céu, e eu mal distinguia o que me rodeava, apenas o cheiro, ou um cheiro, hormonal e terrivelmente humano, competia com o da terra, o renovado e os detritos dela.

Meu amigo, deixei-me guiar pelo som, uns gemidos que se sobrepunham ao silêncio do bosque, e pela pouca claridade colhida nos meus olhos de gato, vinda longe da iluminação pública que ilustrava trilhos e clareiras, quando os vi, ou melhor, vi as suas sombras, de três ou quatro homens, ou três ou quatro rapazes, não sei, a foderem uns com os outros.

Eles aceitaram a minha presença, os meus olhos, meu amigo, habituaram-se ao escuro, incendiados por uma chama de prazer e desejo, passei a mão pelo meu pénis teso, de ver que um deles penetrava o cu do outro, enquanto este chupava o pau do terceiro, e um quarto que assistia a acariciar o caralho à espera da sua vez.

Nem sei como te contar, a minha respiração, o meu coração acelerado, a saliva que resistia na minha garganta, foi tudo tão intenso, tão definitivo, tão abafado, tão indistinguível, que atingiu as minhas coxas, vindo de baixo para cima, apanhando o meu ânus, o meu ventre, a minha boca, tão assim desprevenido.

O quarto homem era grande e bem fornecido, que deu para perceber quando colou as coxas às minhas, ouvi a voz dele no escuro, “queres levar dentro desse cuzinho? queres?”, senti a mão dele a procurar a minha e a pousá-la naquele pénis imenso, bem-talhado e rijo, que comecei a masturbá-lo.

A mão dele procurou o meu rabo, e sentia-a a descer pelas nádegas, agarrando uma a uma com o ímpeto de uma fera, e continuava, “foda-se!! imagina o meu caralho no teu cu? queres o meu caralho no teu cu? todo lá dentro”, quase lhe sentia o gosto da boca, e meu amigo, eu deixei cair as calças para baixo, e disse bruto para ele me foder o cu.

E meu amigo, nesta noite escura, eu senti medo, medo que me doesse muito, coisas que podem ser violentas e que não esperamos, ou pelo menos, que não queremos, lembro-me que fechei os olhos, e no meu ânus, quente e ardente como estava, senti a cabeça gorda, fria que me dava um arrepio, num toque leve a bater à porta, a aconchegar-se no meu vale.

E depois entrou!!, meu amigo, ou começou a entrar!!, devagar e decidida, ora batia ora fugia, até que soltei um suspiro, ar que ardia nos meu pulmões, quando me mordeu no pescoço, e disse logo depois, “já o tens todo no cuzinho, estás a gostar?”.

Aiii, meu amigo, depois encostei-me a uma árvore ou ramos, não sei, e ele começou a foder o meu cuzinho, ele a foder o meu e os outros dois a foderem o cu do outro, só senti as mãos dele a agarrarem nas minhas nádegas, a abri-las com força que quase me doía, e batia por trás, as ancas dele, com uma força danada.

Lembro que gemia, “aiii foda-se!! aiii o meu cu, fode o meu cu”, e isso, meu amigo, acho que ainda o excitava mais, e a mim também, e digo-te, também a um dos outros, ele pediu para eu chupar o pau, e eu começava como o outro tinha acabado, a apanhar no cu e a chupar um caralho.

Foi grandioso, meu amigo, o que fodia o meu cu e o do caralho que eu tinha na boca, eles começaram-se a vir, o eu a vir-me com eles.

Depois de ter acabado, sai do bosque e entrei no clarão da cidade, ainda mais adormecida e deserta, alguns táxis na estação, uns retardatários se recolhiam, de ratos uns guinchos e patas, caminhei acelerado até casa, a resguardar-me do dia que aí vinha, e meu amigo, o que posso contar mais, sentia-me satisfeito com o cu dorido.

Arrependimentos depois do sexo

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Arrependimentos depois do sexo
💣

Que podemos fazer mais do que nos dedicarmos ao estudo mesmo que inútil e sem propósito, para enfim, irmos ao sabor do vento porque do tempo esse não está de feição. Este inverno não tem dado tréguas. Não é que seja muito molhado, ou mais ou menos molhado que os outros anos, o problema é a sensação dele na pele que é diferente. 

Normalmente, o espirito do inverno aguarda sereno consciente do preço que tem de ser pago para se ter primavera. A vida renascida e renovada compensa o sacrifício do inverno, que sem louvores ou elogios, à distância, a observa discreto e escondido. 

Só que este traz medo, atinge as fibras do ser, abre brechas, e ataca o exo-esqueleto.

E porque é que falamos disto tudo? Na verdade por nada, só pela porra! de irritação que nos causa mais um estudo, matéria de supositório está claro, em que tiveram um trabalho do caralho para descobrir quais são os 6 arrependimentos mais comuns que homens e mulheres têm depois de fazerem sexo.

Aqui no biografias uma coisa já sabemos, é que há duas psicologias, tanto nos homens e nas mulheres, antes e depois do sexo, bastou observar e recolher alguns dados.

Homens: nos homens a psicologia antes e depois é simples, no antes tem de ser muito querido, e no depois, ufa!! não é tão bonita assim, a higiene das bolas foi devidamente realizada, não vai dar a entender que é feia, mas porque está mais aliviado.

Mulheres: a psicologia também é simples, no principio precisa da coisa urgente, mesmo que haja um acidente, a coisa tem de ser feita, e depois, mas que ingrata é, o que acha que esperava, não é bem o que tinha em mente, e ficou muito insatisfeita.

E então dizem lá os gajos do estudo que não serve para nada, que os tais arrependimentos dos homens e das mulheres tem a ver com a evolução, a reprodução, e a perpetuação da espécie. 

E que isto tudo estava ligado ao facto de que dantes no tempo dos neandertais, há não sei quantos mil anos, a foda tinha de ser muito bem calculada. Não podia haver desperdício, porque não havia tanta cona como há hoje, assim com tanta abundância. 

Não percebemos nada do que os gajos do estudo diziam, mas se é que entendemos alguma coisa, parece que os neandertais estavam menos preocupados com o prazer e mais com o de fazer filhos, e como a cona era pouca e havia muitos concorrentes, qualquer oportunidade perdida de fazer sexo com um novo parceiro era potencialmente uma oportunidade reprodutiva perdida.

Bom!! nós por aqui não percebemos nada disto, e nem queremos perceber, só estamos é irritados por esta merda existir, e então o que é que fizeram.

Deram-se ao trabalho de questionar 24.000 pessoas sobre os seus arrependimentos sexuais, mostraram-lhes uma lista de arrependimentos para eles escolherem, e estes gajos e gajas, heterossexuais, gays, lésbicas e bissexuais, todos participaram, menos os punheteiros, que esses não contavam, porque dar uma foda era obrigatório, e eles diziam o que não tinham gostado.

No Biografias estamos muito chocados com isto, porque foda é foda, caralho!! não se aceita arrependimentos, mau mesmo é ter pau ou rata preparada, e há ali um momento esquisito, em que há um que desiste, e foda-se!! arrepende-se caralho!! e aí não acontece nada.

Mas vamos então aos arrependimentos!! e comecemos pelos das mulheres!!

1. Perdi a virgindade

O tal estudo não interessa para nada, mas se tem alguma utilidade aqui está uma, que é saber que na perda de virgindade há uma grande diferença entre os homens e as mulheres.

Os homens logo que a coisa começa a mexer não têm outro pensamento na cabeça que não seja acabar com a virgindade, e, aqui não há arrependimentos, não há raças ou credos, porque é uma grande vergonha, e porra!! é preciso pô-lo a funcionar.

Para o homem vale tudo, é buracos, é putas, é meninas bem faladas e bichas, em alguns casos mais graves, alguma zoologia, é uma guerra sangrenta, traição e culpa, e foda-se!! não há prisioneiros. E se nos homens há arrependimentos é de não ter sido mais cedo.

Nas mulheres o caso muda de figura, há a questão da cultura, depois uma grande indecisão, a voz da mamã igual às outras, "vê lá a quem dás o bem precioso, os abutres andam aí à espreita", até que no fim, ou não sabem bem porque o fazem, ou porque são enganadas por algum espertalhão, dão a cona a qualquer um.

E depois não há aqui a mesma intensidade urgente dos homens, a coisa acontece escorregando, está lá a casca de banana, onde alegres pousam o pé, porque então esperar medalhas, muito depois que sucedeu.
 
2. Trair o parceiro 

Nas mulheres, parece que os gajos do estudo chegaram à conclusão a ouvir 24.000 pessoas que 40% de mulheres ficaram muito arrependidas de terem traído o parceiro atual ou passado. 

Quando lemos isto no caralho do estudo, aqui no biografias, todos nós trememos. 

Não queríamos saber se as putas heterossexuais, bissexuais ou lésbicas, estavam muito arrependidas ou não, o caralho é que 40% dos gajos que aqui estavam começaram a passar a mão na testa e estavam mais que fodidos.

As gajas deram as fodas, 40% delas, estão muito arrependidas, mas quem ficou com os cornos são os maridos. 

Os homens não parece que fiquem muito arrependidos, quando isso acontece, normalmente é porque foram apanhados. 

Não temos dúvidas que há arrependimento, mas arrependimento por não te dado mais fodas mais cedo.

3. Mover-se rápido sexualmente

Mais uma que não percebemos nada do estudo, mas se é o que pensamos, não vemos onde está a dúvida. É a psicologia porra!! quando estão decididas querem arrumar o assunto, para passar a outra coisa.

Agora os três arrependimentos mais comuns para os homens:

1. Não ser decidido mais para fazer uma mudança de parceiro
2. Não ser sexualmente aventureiro como quando era jovem
3. Não ser sexualmente aventureiro como quando era solteiro

Como estamos cansados e está um tempo do caralho, vamos só olhar para os arrependimentos dos homens, será que não se nota nada? 

Não ser, não ser, não ser ...

Porque caralho só falam do futuro enquanto as mulheres de passado, mas que raio de estudo, os homens só se arrependem do que não têm ainda, mas que anda por lá na cabeça, isso não haja dúvida, ou querem mudar de parceiro, ou aventurar-se a outra coisa.

Isto no homem é arrependimento, mas por ter tão pouca iniciativa, coisa que infelizmente para os homens, não faltou às putas das mulheres.

Esta merda toda para chegarem à conclusão que os sentimentos sobre sexo ainda diferem entre homens e mulheres.
 

Ex- marido no mind-swing

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Ex- marido no mind-swing

𐎯
O nosso jogo tinha-se espalhado entre os nossos amigos, ele tornara-se fascinante, talvez por ser tão radical e arriscado, mas no nosso terreno, meu e da minha mulher Ângela, onde havia regras de entendimento, podia-se perguntar e responder livremente, mesmo se fosse com a verdade ou com uma mentira.

Mais uma vez voltávamos ao nosso jogo do mind-swing com alguns amigos novos, um jogo que eu e a minha mulher tínhamos descoberto há algum tempo, co que brincávamos nas tardes mais aborrecidas.

E o prazer conseguido era especial, por sexo, criação e imaginação, era só rolar os dados para ver a quem saía o número mais alto, podendo questionar o outro parceiro sobre um facto ou um dito passado, podendo eles responder como quisessem.

Desta vez o número mais alto saiu ao homem, e era eu a fazer de árbitro, que depois de explicar as dez regras do mind-swing, disse a ele “podes fazer a pergunta”.

Quer saber as regras? estão aqui - as dez regras do mind-swing

ELE: gostava de saber como é que era com o teu ex-marido?

Eu olhei para a minha mulher e achámos que a pergunta era um pouco vaga, as regras do mind-swing mandavam que as perguntas fossem um pouco mais especificas, para que nos pudéssemos divertir e ir passando de um assunto para o outro.

Eu virei-me para ele e disse, “tens que fazer uma pergunta mais clara, para que não haja hesitações”, e ele virou-se para a mulher e perguntou:

ELE: como é o teu ex-marido a foder?

Nós concordámos que a pergunta agora era permitida pelas regras do jogo, sempre uma história do passado deles de que gostassem de falar, mesmo que fosse tudo inventado.

ELA: a foder como? ELE: gostavas de foder com ele? ELA (riu-se): estás a fazer a pergunta no passado, certo? ELE (riu-se também): por agora estou sim ELA: gostava sim ELE: ele dava-te prazer? ELA: dava sim ELE: muito ou pouco? ELA: o que queres que eu diga? Quase sempre muito, sim ELE: ele fazia-te vir? ELA: claro, o que esperavas? ELE: sim claro, foi o teu primeiro? ELA (riu-se): nãooo ELE: foi o segundo? ELA: nãooo, foi talvez o quarto ou quinto, esqueci-me ELE: ele fodia-te como? ELA: sei lá!! a toda a hora, quando apetecia ELE: tinham alguma posição especial? ELA: tínhamos várias, mas ele gostava de mim por cima ELE: e por trás? ELA: sim, ele também gostava de comer por trás ELE: e tu, gostavas? ELA: se eu gosto por trás, tu sabes que eu gosto ELE: ele só comia a tua cona ou era mais do que isso? ELA (riu-se): ele fodia a minha cona, mas sim, era mais do que isso ELE: ele fodia o teu cuzinho também ELA: muitas vezes querido, ele adorava o meu cu.

Naquele momento, eu achei que devíamos parar a nossa sessão, tanto eu como a minha mulher ardíamos em tesão, e eles também, era necessário refrescar um pouco o ambiente, e eu disse então “vamos parar por aqui, beber qualquer coisa fresca, e depois podemos prosseguir.”

Regressámos à sala e ele continuou:

ELE: onde é que ficámos? ELA: no meu cu ELE (riu-se): sim, ele adorava mesmo partir o teu cuzinho? E tu? ELA: eu ficava doida, acho eu, adorava ele a dar-me no cu ELE: e dava-te forte por trás ELA: por trás e pela frente, ele é forte e bem constituído como sabes ELE: e tu gemias quando ele comia o teu cuzinho? ELA: gemia e gritava, acho eu ELE: ele montava em cima de ti? ELA: montava sim, e eu também me montava nele ELE: e muito tempo? ELA: sim, ele deixava-me toda partida, conseguia estar muito tempo a comer o meu cu, e parecia que não se cansava ELE: como é o caralho dele? ELA: em tamanho? ELE: sim? e grossura? ELA: é enorme, eu gosto do teu, mas o dele é o maior que já tive.

Ela fez o gesto com as mãos e simulou uma coisa com mais de vinte e cinco centímetros e depois com as duas mãos fez ma roda com uns bons sete centímetros de diâmetro.

ELE: assim tão grande? ELA: bem grande sim, comprido grosso e quando estava teso parecia rocha de tão duro ELE: e não te doía? ELA: doía, mas é uma dor que me dá prazer, sempre gostei de caralhos grandes, e o dele é ELE: e no cuzinho? ELA: ele sabia abrir-me bem, quando sentia o caralho dele já estava todo enterrado no meu cu.

A minha mulher mexeu-se no sofá a abanar-se e realmente a sala estava quente, do ar condicionado seguramente, porque lá fora fazia frio e chuva, e a minha mulher que não perdia nada, começou a despir a pouca roupa que tinha, a olhar para mim que fiz o mesmo, quando disse “é melhor estarem mais à vontade, a vossa conversa tende a aquecer”.

Ela despiu-se e realmente era uma mulher bonita, e dava para ver o como estava excitada, os mamilos rijos para cima, o corpo rosa enrubescido, ela abriu as pernas e eu vi a fenda húmida, com aquele brilho insuspeito, e ele, então, quando tirou a roupa, estava com o caralho duro.

ELE: e costumavas chupá-lo claro? ELA: claro ELE: e metias todo na boca ELA: tu sabes como é que eu sou a chupar, chupava-o todo claro ELE: e ele, lambia a tua cona ELA: lambia e a língua dele enlouquecia-me ELE: e costumavas engolir? ELA: quando ele se vinha? ELE: sim ELA: sim, ele gostava que eu engolisse, e eu engolia ELE: e tu gostavas? ELA: gostava e gosto como sabes, chupava o pau dele, e engolia a porra dele toda ELE: e ele chamava-te nomes? ELA: nomes como? Puta e isso? ELE: sim ELA: sim, puta, galdéria, que eu só gostava de levar na cona e no cu, e eu também chamava, cabrão e outras.

O estado de excitação deles estava tão alto que a cada pergunta que um fazia ao outro, ele estava agarrado ao caralho e ela passava os dedos na cona, como se as palavras não chegassem.

ELE: e fodiam só em casa? ELA: em casa, no carro, em qualquer lado, até em casa da minha mãe ELE: em casa da tua mãe? ELA: sim, na arrecadação e mesmo na cama, acho que a minha mãe não ouvia ELE: e ele alguma vez ele perguntou se querias foder com outro? ELA (riu-se): e ele a ver? ELE: sim? ELA: quer dizer, perguntar ele perguntou, mas na altura não achava bem ELE: quer dizer que se for agora achavas bem? ELA (olhou para mim): não sei, agora talvez aceitasse ELE: uma última pergunta, alguma vez desde que casaste comigo, fodeste com ele alguma vez.

Ela olhou para mim e eu disse que aquela pergunta ela não podia responder porque caia fora do combinado e se ele quisesse insistir, só se jogassem os dados outra vez.

Ensinando a oferecida

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Ensinando a oferecida

Eu não estava à espera que o meu irmão ficasse tão zangado como ficou quando trouxe um amigo dele lá para casa. Não foi a primeira vez que isso aconteceu, mas foi a primeira vez que eu me insinuei mais para o amigo dele, passando a mensagem que eu queria algo mais do que um beijo na face.

Normalmente, eles entravam em casa, o amigo cumprimentava, e depois, ignorando a minha presença, iam diretos para o quarto do meu irmão, onde se fechavam a jogar jogos de vídeo e a fazer não sei o que mais.

Desta vez eu estava decidida e quando eles entraram eu mostrei bem o que tinha para oferecer, o meu corpo perfeito de jovem menina, as minhas coxas, as mamas empinadas, o cu redondo, e roupa muito pouca, uma saia curta e um top apertado.

Eu percebi logo quando eu olhei para o amigo dele de alto a baixo e ele para mim que o meu irmão não tinha gostado. Os meus olhos percorreram o peito dele, a barriga e sempre a descer, até ao sítio do pénis, em que eu quase pedia para ele me mostrar.

Eu não conseguia ver-me a mim própria, mas o meu desejo de foder com ele, de ele foder a minha cona jovem, era tão forte, tão violento, que a cara deles não enganava, eu devia estar vermelha de gozo e de tesão, quanto eles estavam impressionados com a maneira como eu me oferecia.

Noutras alturas quando perguntei ao meu irmão sobre o amigo dele, se tinha namorada, do que é que ele gostava, e se eu pedisse picha? o meu irmão respondia sempre que ele não era desses, e eu não compreendia.

Uma ou duas horas depois, quando ele saiu o meu irmão veio ter comigo e disse, “foda-se!! tu estás doida? ofereces o teu corpo dessa maneira”, mas eu perguntei logo de seguida, “mas ele gostou? Achas que ele me fode? Gostava tanto de ser fodida por ele”.

O meu irmão continuou, “tu estás é cheia de tesão, deves estar com a cona a ferver, quem te come o cu sou eu”, e eu respondi a brincar, “nunca ninguém comeu o meu cu, sou virgem e o teu amigo, ele podia comer o meu cu, falas com ele?”.

“Humm”, disse o meu irmão, “deixa ver se tens um cu que vale a pena foder? Encosta-te na cama”, e eu deitei, ele veio por trás, ele continuou, “empina o cu mais um pouco, assim!!”, e eu senti a mão dele a subir pelas minhas coxas, a levantar a saia curta, os dedos entraram no meio das pernas, e ele acariciou as minhas nádegas e a minha cona.

Eu perguntei ao meu irmão, “achas que o teu amigo ia gostar do meu cu?”, e ele respondeu, “o meu amigo não sei, mas eu gosto!!”, e continuei a sentir os dedos dele a baixarem as minhas cuecas, que escorregavam pelas minhas pernas, e eu fechei os olhos.

Ouvi a voz dele, “estás toda molhada, e toda tesa, caralho!! e tens um cu tão bom!!”, ouvi um ruido de roupa a cair e percebi que o meu irmão se tinha despido, “vou comer o teu cu para aprenderes, não podes ser tão oferecida”, e eu disse, “não podes comer o meu cu!”.

O meu irmão respondeu, “é para aprenderes, vou enterrar o meu pau nesse cuzinho, e vais gostar vais ver, quando o meu amigo comer o teu cu, já vais saber como é?”, e quando ele disse aquilo parecia uma boa promessa, o meu cu e a minha cona ardiam de tesão.

Fechei ainda mais os olhos, sem saber se me arrependia, ou se esperava um castigo ou uma espécie de punição, quando o pau dele me apertou, entre os lábios da cona a entrar, naquela altura eu gemi, “ai foda-se! irmão!! Aihm a minha cona”.

Os braços dele esticaram-se como pilares de uma ponte, ao lado de cada um dos meus ombros, os quadris dele movimentaram-se e o caralho do meu irmão penetrou fundo, a voz dele juntou-se aos meus ouvidos, “isto é só um aperitivo, depois vou partir esse cuzinho todo para aprenderes a não ser oferecida”.

O meu irmão começou a foder a minha cona, o pau grosso que eu já tinha visto um dia, entrava com força e acelerava, eu gemia, “aihm aihm caralho aihm”, e ele dizia, “oferecida!! Tens de aprender, vou partir esse cu para saberes o que é bom”.

Ele depois parou um pouco, eu senti o caralho dele a sair, da minha cona húmida e apertada, ele roçou perto do meu ânus enrugado, mexendo e brincando com as minhas nádegas, até que soltei um grito, “aiiiii, foda-se! Aii”, a cabeça gorda entrava, fazia força e forçava, o anel abriu como uma prenda, e ele dizia, “vou entrar com este caralho todo, que cu tão bom!! desgraçada, é para aprenderes”.

Eu gritava, “aimm irmão dói tanto, aihiim o meu cu”, e ele dizia, “já passa, é um cuzinho virgem, vais gostar tanto de levar no cu, depois vais querer mais”, eu gemia, “aihhim não aguento é tão grosso!”, ele continuava, “já está quase todo, mana, abre as pernas mais para entrar bem fundo”.

Eu senti depois o peso dele em cima de mim, o caralho a entrar e a abrir o meu cuzinho virgem, ele puxou as minhas nádegas para cima, e soou nos meus ouvidos, “ai caralho que cuzinho tão bom!! Foda-se que tesão!!”, ele começou a bombear com força, “parto o teu cuzinho todo, oferecida”.

Eu já não tinha forças para gritar, a penetração era profunda e forte, ele tirava o caralho para fora, e depois muito rápido entrava fundo, a bater com força nas minhas nádegas, ele continuava, “que cu, que maravilha, já me tinha esquecido que cu de mulher também é bom”.

O corpo dele curvou-se a procurar os meus ouvidos, “estás a gostar, mana, acaricia a tua cona, vou me vir todo no teu cuzinho”, os meus dedos percorreram os lábios em baixo, eu martelava o clitóris furiosa, quando me senti inundada, era a porra do meu irmão, estremeceu o meu corpo de gozo, num orgasmo rígido e explosivo, e eu disse, “aihm foda-se! irmão, que me estou a vir”.

Quando descansávamos na cama juntos, lado a lado, alguma coisa tinha soada mal nas palavras do meu irmão e perguntei, “não percebi o que disseste?, e ele perguntou, “o quê?”, eu continuei, “que te tinhas esquecido que cu de mulher é bom?”.

O meu irmão olhou para mim e sorriu, “achas que eu e o meu amigo passamos a tarde a jogar videojogos?”, eu olhei para ele hesitante e ele prosseguiu, “nós nunca jogamos videojogos!”, e eu perguntei, “então fazem o quê?”, eu não acreditei quando o meu irmão disse, “ele gosta de levar no cu, é como tu que agora também gostas?”.

E continuou, “gostaste, não?”, e eu tive que dizer que sim, se tinha tido tanto trabalho …

Dez posições sexuais mais quentes do mundo

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Dez posições sexuais mais quentes do mundo

Já nos tinham pedido para falarmos deste assunto, homens e mulheres desinformados, talvez os nossos mestres de sexo e peritos pudessem ir mais fundo, mas foi a Dona Gina, a nossa consultora puta, que é a mais puta de todas, que apontou o nosso caminho quando ela disse, "se querem saber o que dá mais prazer e gozo, perguntem a quem dá o buraco, cona e cu não interessa, arranjem mas é duas putas, são elas que sabem do que gostam".


E foi assim que começamos a trabalhar neste assunto tão importante, arranjámos umas gajas para nos ajudarem, sempre é melhor saber antes de fazer, porque pior do que ser ignorante é ser um ignorante desprevenido, e então foda-se!! num mundo tão aborrecido é preciso ser atrevido!!

Se vai querer penetrar fundo, num buraco húmido e desconhecido, então é bom que mostre do que é capaz, mas porra!! se não conseguir, pelo menos não fez figura de estúpido.

Então vamos a isso, direto ao assunto .....

#1. Posição sexual: Fator G
Caralho que esta posição é uma das preferidas das mulheres e bichas!! G-Factor! 

Basta perguntar e todas e todos vão dizer que gostam de estar nesta posição tão vulnerável. O pau entra todo e a cabeça gorda como uma serpente danada vai direta ao sitio certo. E dá para qualquer buraco, cona e cu.

A maioria dos homens e mulheres ativos são uns idiotas e, ou não conhecem este segredo, ou pensam que há uma espécie de domínio indesejado, que quem leva com o pau se pode sentir envergonhado.

Vergonha o caralho!! Mulheres e bichas gostam disso mesmo, da uma posição sem defesa, fecham os olhos e levam com ele todo, até ao orgasmo total.

E é tão simples, pernas para cima dos ombros, e depois agarrar nas coxas para segurar enquanto se empurra, sempre a bom ritmo, bem fundo lá dentro, e para cima para atingir o Ponto G.

#2. Posição sexual: Doce Remorso
É daquelas posições que à primeira vista parecem desinteressantes. Desinteressantes e complicadas. Parece que o esforço não compensa o resultado. Mas desengane-se, mulheres e bichas é do que mais gostam.

Se fosse bebida a posição Doce Remorso é um vinho licoroso muito especial e antigo, porque é isso mesmo, a mulher ou bicha adoram assistir ser penetrados.

E esta posição é a que permite essa visão toda, ver o pau a entrar e ao mesmo tempo o esforço do parceiro a trabalhar.

#3. Posição sexual: O Dragão Enfurecido
Esta é uma das melhores!! Muito especial também! Para foder um bom cu, então esta é a que se procura. 

A penetração e a sensação de dominação é total. É a posição que mais permite parecer ser violento sem se nunca o ser. 

A atuação do parceiro é essencial, o cu tem de estar bem arrebitado para ter aquela sensação de estar a malhar bem, sem contemplações.

É a que melhor se adapta também para chamar nomes aos parceiros, como puta e vaca.

Qualquer mulher e qualquer bicha adoram estar a levar no cu com bastante força e bem duro quase até doer nesta posição do Dragão enfurecido.

#4. Posição sexual: Paixão Submissa
Esta é bem conhecida e também uma das melhores apesar de alguns idiotas pensarem que é só para momentos ocasionais e de que não se estava à espera.

Não, nem pensar nisso!! 

Comer uma cona ou um cuzinho com esta posição Paixão Submissa devia ser ensinado nas escolas superiores, porque ao longo da vida profissional esta posição vai ser muito usada. 

É como uma ferramenta de escuteiro ou de solução MacGyver, nunca se sabe quando vamos precisar dela. 

E depois é uma posição que se adapta muito bem a espaços apertados, casas de banho, provadores de roupa, escritórios, mas também para uma execução rápida com pouca preparação. 

Para mulher ou bicha que queira apanhar no cu, ali mesmo do patrão, amante ou amigo, esta posição Paixão Submissa é tudo o que se precisa, colocar as mãos na parede, baixar as calças, e levar ali mesmo.

#5. Posição sexual: Montanha Russa
Esta posição não parece mas é extraordinária!! a Montanha Russa é uma espécie de posição Factor G reforçada.

É uma posição que faz lembrar a última bebida da noite quando se foi a um bar noturno. Depois de ter visitado todas as outras posições, acaba a noite de foda com esta posição quase acrobática mas suave.

Agora!! É só para especialistas!! Ninguém se responsabiliza, porque uma má execução pode dar merda, isso aí, entorse no pau.

O pau penetra devagar, numa atividade quase exploratória sem pressa para sair, andando por ali dentro, com todo o seu tamanho, até ao clímax final.

#6. Posição sexual: João André (Juan Andrés)
Há quem diga que é uma lenda, quem diga que existiu mesmo!! O que se ouve mais vezes é que o João André era um gajo com muito pouco para fazer, e que a maior parte do tempo foi dedicada a foder conas e cus.

Como se aborrecia um bocado, ele passou então a sua vida à procura de maneiras e posições diferentes para dar fodas. 

Inventou muitas, mas parece que a famosa posição com o seu nome João André foi a que lhe deu mais projeção e até hoje tem sido muito utilizada em muitas situações.

Uma coisa que gabam a esta posição é ser muito boa para apresentar nos filmes, adaptando-se muito bem ao cinema. O pessoal que vê as cenas fica em suspenso, quase sem respiração, e não abre a boca.

Muito perigosa para pessoal com problemas de coração!! todo o cuidado é pouco.

Boa para mulheres e bichas, mas se forem lésbicas então ainda melhor.

É como ver uma pintura viva em movimento!! Clitóris com clitóris!!

#7. Posição sexual: Fator Profundo
Que dizer da posição Fator Profundo que não esteja já tudo dito. É também um grande desenvolvimento da Fator G.

Se a penetração já era total, a posição Fator Profundo permite essa ilusão agradável de que o pau ainda penetra mais dentro, que entra tudo bem enterrado. 

Tem aquela tentação do pau que já passou na porta, as bolas também quererem entrar. 

As mulheres e bichas ficam loucas, quando começa com estocadas lentas, à medida que o pau vai entrando, vai aumentando o ritmo, depois estocadas mais rápidas e duras, até ao êxtase final.

E depois também é umas das posições mais adaptáveis para as transições entre cona e cu, um sobe e desce e um sai e entra do pau, com uma rapidez e desenvoltura inacreditáveis.

#8. Posição sexual: Roda Íntima
Esta posição é um pouco como a Montanha Russa quando  faz lembrar a última bebida da noite, mas sem perigo de entorse no pau.

O pau penetra devagar, numa atividade lenta, sem pressa para sair, os corpos juntam-se, e se não é a verdade, dá a ilusão da foda ser mais do que sexo, e também amor.

A variante melhor é manter algum distanciamento, porque se houver língua molhada está tudo fodido!!

É daquelas posições que mesmo que não se goste, o melhor é ter conhecimento dela. Bichas carentes estão sempre a pedir essa posição.

Nunca se sabe se em situações mais aflitas de mulheres e bichas menos resolvidas, não vai ter de fazer uso dela.

#9. Posição sexual: Abade Superior 
Esta é uma posição quente que vai muito mais além da posição aborrecida de Missionário, e muito além mesmo. 

Uma boa foda, um bom cu, não dispensam a intervenção do Abade Superior.

Nosso Senhor se olhar por cima vai achar que está tudo bem e nos conformes da moralidade, mas quem esteja cá em baixo e aprecie de lado, percebe que isto é outro assunto.

Com a posição Abade Superior é muito mais do que fazer só filhos, o pau entra bem fundo, e quando a criança nascer pode ter a certeza, foi criada de um momento feliz.

#10. Posição sexual: Mola Carregada
Esta posição dispensa apresentações, é uma das posições mais divertidas e excitantes. 

É completa e descontando a Paixão Submissa consegue-se com esta atingir os objetivos de todas as outras. 

Boa penetração, transição cona-cu, fantasia de violência sem dor, factor G, ilusão apaixonada, tudo.

Muito perigosa para pessoal com problemas de coração também!! Tem muito esforço físico,  se quer queimar calorias tudo bem, mas todo o cuidado é pouco, tem que ir devagar, dar tempo ao tempo.

Foda-se!! chegámos ao fim ...

E está aqui tudo o que verdadeiramente interessa saber.

Uma pequena viagem

19:54 0
Uma pequena viagem

𐌸 Quando a minha amiga disse que o conhecido dela era capaz de me levar ao céu eu não queria acreditar. Ela não me deu pormenores, mas ela sabia o quanto eu procurava, o sentido da vida e conhecer-me a mim própria, só podia ser uma viagem espiritual.

Esse era o meu caminho há décadas, visitara todas as igrejas, todos os ahsrams da India, todos os locais santos do mundo, videntes, místicos, profetas, e alquimistas, a todos eles me dobrara, nesse meu intenso fervor religioso, de velas, incenso, cheiro e cor, de livros antigos e histórias de vida, mas eu não encontrara ainda.

Mas eu persistia, se há um caminho há pessoas, se há pessoas há crentes, e então numa peregrinação desajeitada, ia iluminando os meus pés, hesitantes a descer becos escuros, com a verdade na mão e numa bola de cristal, a trilhar os obstáculos da física, calor, frio, montanhas e neve, juntos deles no seu habitat.

Quase me esquecia de dizer que essa minha procura estava facilitada pelo generoso rendimento e muitas propriedades que o meu falecido marido me deixou, eu ainda uma jovem viúva, cheia de saúde e esperança.

A minha amiga tinha-me dado a morada do tal conhecido e quando lá cheguei, o que posso dizer, não me agradou nada.

Apesar de digna e com personalidade, a moradia tinha um ar muito degradado por fora, de tinta baça de água corrida, rachas e cicatrizes nas paredes, ferrugem e musgo que a enegrecia, com uma selva a fazer de jardim, toda ela deixada à sua sorte, abandonada.

E a rua!!

A moradia e a rua pertenciam a dois mundos diferentes, como se a primeira já existisse há muitos séculos, e a segunda e as habitações á volta, um manto sem ordem e lógica, meias casas, barracas, e casebres, ali nascidos depois para a sitiar, com o abraço constritor de uma cobra.

Não devo ter demorado mais de meia hora até aquele sítio, da minha casa e bairro confortáveis, parada à porta daquela ruína, no interior aquecido do meu carro, eu senti um calafrio tremendo, na cavidade no líquido da minha espinha, um espasmo de dor de vértebra a vértebra, tão incomum que eu sabia que era medo.

Medo de sítios desconhecidos, onde não há guias ou manuais, reviews ou tutoriais, medo das pessoas que ali andavam, medo do tal conhecido, que me prometia levar ao céu, o que seria? Humano? Vampiro? Morto-vivo?

Eu estava perdida nestes pensamentos, irritada por a minha amiga me ter empurrado para este local, quando dei um salto de susto, alguém batia no vidro do carro, eu olhei e vi um homem de meia idade, com barba grande de escritor, e uns olhos egípcios serenos, quando ouço a voz dele, “venha, entre, estava à sua espera”.

Entrei na casa dele, e apesar do cheiro a bafio, de alguma coisa menos limpa, um pouco de repolho cozido, não sei porquê? mas o interior fez-me sentido, havia um caos organizado de objetos, livros, e pensamentos, um novo antigo misturado, um mundo fechado de um espírito único, sem cedências ou ruturas.

E quando ele disse, “vamos para a minha sala de trabalho, hoje sou eu que a levo ao céu”, uma espécie de manto quente me envolveu, uma luz espiritual sobre mim caiu, todas as fibras do meu corpo tremeram, e eu fui atrás dele até um quarto escuro, onde se escondia uma cama na luz mortiça.

Quando olhei para a cama, sem que houvesse outra mobília, sobressaltou-me a desarmonia e a solitude, apenas uma cama!!, debaixo de um feixe ténue de sol, e mais ainda quando ele me disse, “vou-lhe pedir que se dispa”, e eu perguntei, “despir como?”, e ele prosseguiu, “completamente”.

Eu podia não ter ouvido bem e insisti, “completamente quer dizer, completamente nua?”, ele abanou a cabeça a dizer que sim, e para acabar com as minhas dúvidas, ele continuou, “para a levar ao céu, eu tenho de lhe pôr as minhas mãos em cima”, ele mostrou-me as mãos e continuou ainda mais, “a sua amiga sabe, as minhas mãos são preciosas, é com elas que eu faço as mulheres tremer”.

Eu sei que a minha amiga é um pouco maluca, imaginei logo o quanto aquelas mãos tinham viajado pelo corpo dela, não que também não o desejasse, mas eu era uma mulher religiosa, esperava a grande mão macia de Deus, e não as duas de um homem qualquer.

Eu pousei os meus olhos sobre as mãos dele, eram grandes peludas e másculas, nascidas para um dom que desconhecia, ele disse, “não se vai arrepender, vou pô-la em transe, e depois vai ver, comunica com os anjos”, que diabo ele ao dizer aquilo, como poderia eu sair agora sem descobrir, prometeu-me ele conhecer anjos, e se calhar era o que eu queria.

Eu decidi despir-me e pedi para ele se voltar de costas, e enquanto fui tirando as minhas roupas aborrecidas, perguntei, “e o que faço?”, ele respondeu num murmúrio, “vai deitar-se de costas”, eu avancei nua para a cama e deitei-me, “agora vou pôr-lhe uma venda nos olhos, quero que sinta bem as minhas mãos, vamos juntos na minha nave, com o meu foguetão”.

Quando ele me tapou os olhos, milhares de imagens percorriam o meu cérebro, montanhas verdes do Tibete, recantos zen japoneses, o ruido e a violência das cidades, como se a energia fluísse rápida do meu corpo, feito de memórias viventes desnecessárias, quando as duas mãos, Haiii!! duas palmas como almofadas, que me tocaram num sossego adormecido.

Só um único pensamento se atreveu a percorrer o meu cérebro naquele momento, um que me dizia envergonhado, “foram tantas as deceções, não encontrara o que procurava, o sentido da minha vida, mas desta vez é verdade, desta vez vai funcionar”, as mãos navegavam lentamente pelo meu corpo ao saber da corrente e do tempo.

Foi rápido mas ouvi um farfalhar, alguma coisa que caia mole no chão do quarto, e depois mais que mãos, senti um corpo sobre mim, um que me abraçava e dizia “não estás só”, e a voz dele, uma voz húmida com cheiro a relva, hipnótica e telepática, falava não com a minha consciência, mas com os meus sentidos mais profundos, “deixa-me entrar”, dizia, “vamos juntos na nossa nave”, eu sabia, o pénis dele entrava na minha vagina, que os dedos dele lubrificavam, desculpava-me rápido porque tinha de ser rápido, “era uma união de carne, mágica e espiritual, o ser superior estava a ver-nos, e eu sentia que dizia que sim”.

Naquele momento, eu devo ter soltado um suspiro, tanto que ele dizia, “entra, ainda estás lá fora”, a minha consciência, razão, preconceitos, impunha-se sempre um pensamento, mesmo que fosse pouco e sem valor nenhum, “entra” dizia ele no meu ouvido, quando o pénis dele me trespassou fundo, como gelo glaciar se funde, á minha volta a minha vida ruiu.

Ele deve ter ouvido o meu gemido de prazer, senão não dizia “finalmente entraste, está cá, vamos de viagem”, ele começou a movimentar-se, eu a esquecer-me de mim própria, uma só névoa de nuvem me seguia, e depois de muitos anos passados, eu sabia como estar nos anjos, dele a acelerar em mim a penetrar, até que soltei um grito horrível, “ai ai”, de dissipação e vontade, de pressões acumuladas ao longo de anos, soltas pelas aberturas do meu corpo, tinha um orgasmo tremendo, e comecei a vir-me toda.

Achei que devia ficar em silêncio, ouço a voz dele, “desculpa, ainda não chegámos ao céu, vamos descansar aqui um pouco, e depois continuamos a seguir”, eu perguntei, “alguma vez vamos chegar lá?”, ele respondeu, “não, enquanto estivermos bem vivos, se chegarmos a algum sítio onde se possa dar e receber, é porque estamos no bom caminho, e não será esse o sentido? da vida? quero dizer?”.

Eu ouvi aquelas palavras sábias, rindo para mim comigo mesmo, que vindas de um charlatão sabido, mas nunca como agora, de viagem em viagem, eu tinha qualquer pressa de chegar ao destino.

CENSURADO

15:09 0
CENSURADO

Insinuou-se durante a noite, mas foi aparecendo à medida que raiava o dia. O Inquisidor e Censurador. Mostrou o formulário das regras do sentido único que trazia nas mãos e a ordem de fecho. Dizia que nem por todos, todas as palavras são possíveis, porque só há um tipo de homem aceitável.


Eu até tinha aprendido muito com a D. Gina, a mais puta das mulheres, que costumava dizer, "podem comer a minha cona, mas ninguém fode a minha cabeça", quando se referia àqueles que faziam muitos comentários a falar mal da sua digna profissão de prostituta.

Mas isso foi noutros tempos, hoje perseguem-nos por tudo, mas não como dantes, o que se é ou o que se faz, agora até a mais perfeita das palavras pode ser censurada, palavras como a mais virtual criação do homem, e se há palavras sendo elas o Lego das mentes, há pensamentos e escolhas feitos delas, e assim são também elas censuradas.

O Censurador deixou claro que a fé na crença mais a falta de sentido critico, obrigava a que essa coisa de fazer das palavras, palavras de ouro, e com elas, essa coisa de fazer construções do pensamento, não podia ser deixado aos homens, mas sim, em vez deles, entregue a alguém superior.

E foi quando o Censurador disse que a ordem era de fecho mas não total!!

Parece que foi decidido que a um ou outro tipo de homos erectus inaceitáveis e marginais, certas palavras e leituras poderiam ter um efeito terapêutico, a outros não.

E assim foi permitida a abertura apenas num horário muito definido entre as 12 e as 14 horas de cada dia, depois tinha mesmo de fechar.

Ainda perguntei o porquê desse horário, e respondeu-me o Censurador que o homo erectus marginal tende a gostar de consultar blogues de conas, cus e caralhos, mais ou menos na hora da refeição, e mesmo quando está a comer, enquanto nessa hora o homem aceitável ainda perde algum tempo a trabalhar.

Diz o Censurador que assim o perigo do homem aceitável ser influenciado por palavras que não devem ser ditas é reduzido. 

Ter o meu espaço de pensamento e livre expressão invadido desta maneira, perguntei ao Censurador "quem é que caralho! ia prestar contas desta violação contra as liberdades das pessoas comuns".

Mas ele respondeu que tinha sido decidido "restringir o público das suas tentativas imorais" e "impedir que as pessoas se tornassem vítimas das suas próprias loucuras ", e coisas assim.

Com essa resposta, eu vi ali um primeiro sintoma de insanidade do Censurador, um homo pequenus, e que melhor escolha poderia ter o ser único superior!!, o dono das palavras e dos pensamentos dos homens, para exercer a sua vontade sobre os outros, senão através de uma pessoa pequena.

Analisei o Censurador, e pela aparência do sujeito percebi que era uma pessoa abaixo do normal em inteligência. 

Também a severidade e morbidez da sua expressão facial sugeria um ser em sofrimento nos últimos estádios de melancolia crónica. Ao ter sido dita uma piada, a ver se o Censurador sorria, em vez de o fazer, ele fez uma careta e levantou as mãos com uma expressão de horror. Mais um sintoma.

Enquanto o Censurador apagava da história as nossas palavras, colocámos um pouco de música a tocar, mas o sujeito não mostrou a menor sensibilidade ou resposta à melodia. Quando perguntámos a sua opinião sobre o som, o seu único comentário foi "é imoral". Mais um sintoma.

Outro sintoma veio depois, quando perguntámos ao Censurador sobre o que entendia das palavras "riso" ou "humor", em que a sua resposta foi "que eram instrumentos do diabo". 

E então quando perguntámos o que achava das palavras, "Tabaco-dança-cartões-magnéticos-whisky-baton-rouge-saias-curtas-pescoços", ele deu a resposta de que eram "as artimanhas do diabo".

O Censurador não tinha nenhuma possibilidade de recuperação, era um ser insano, perdido de si mesmo, e condenado na sua própria desgraça, porque parece que nem todos podem ser outra coisa que não serem apenas quem são.

Mas porra!! não nos era permitida outra coisa senão obedecer!! 

A partir de agora e enquanto o ser único mandar, abrimos às 12 e fechámos às 14.