Como soube que ele fazia cruising - BIOGRAFIAS ERÓTICAS
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Como soube que ele fazia cruising

Não era nada de novo para mim. Já tinha tido os meus momentos. Novo novo era andar na universidade e viver coisas que não estava à espera. Há quem goste muitos desses tempos  em que dia após dia, durante alguns anos, sem grande vontade, pouco dinheiro, ou muita chuva, ou muito calor, um tipo se arrasta aborrecido para dentro de um espaço, onde estão sempre as mesmas pessoas, de que da maioria não se gosta.

O Alberto era um desses, um gajo muito chato, carraça e lapa ao mesmo tempo, copinho de leite anafadinho, com aquele cheiro a cu no ar, a falar sempre da mesma coisa, matéria matéria e matéria, e porra foda-se fugia dele, esgueirado entre pilares e sombras, só para não me caçar ou ver.

Acho que foi no segundo ano, que tive a surpresa do mundo, no primeiro tivera o meu preto Avelino, vontade ou sorte que fiz minha, de ele me andar a comer, em minha casa durante meses, até se colar à preta dele, não sei se por a Joana, uma namorada maluca que eu tinha, lhe ir dizer sem saber com certeza, que ele me enrabava, e eu era um pouco para o paneleiro.
E naquela tarde foi assim, saía das aulas a caminho de casa, fodido as coisas não me corriam bem, pena de mim e um tesão intenso, um ar que me subia pelo ânus, do estômago para o peito, e fui em direcção à mata que eu cá sei, a percorrer aquele lugar escondido, entre árvores e folhas juntas, à procura de um som conhecido, de homens e corpos unidos em acção.

Não era uma sensação nova, naquelas faltas mais prementes, mais miúdo antes daquela altura, já tinha feito as minhas descobertas, ali à porta de casa descia só em outro mundo, sempre excitado e a correr, de dia ou à noite sem quase ver, só o calor dos corpos e o som das vozes, dos suspiros e dos gemidos, homens grandes de caralho em pé, ali à espera para me comer.

Percorria o caminho naquela selva, quando virava para uma clareira fechada, e foi quando o vi e lá estava o Alberto de calças em baixo, na árvore de pé encostado, de cu aberto a ser enrabado por um preto, e a mamar o caralho de outro.

Escondi-me com o meu tesão, muito mais de só vê-lo, o Alberto a levar no cu, dois negros corpulentos endemoniados, com os pénis tesos e grossos, agarrados ao rabo dele, a rodarem a fazerem vez, enquanto gemia um som seco, um "haaam" vindo de dentro, a cada entrada forte no ânus, todo aberto para mim a vê-los.

Esfregava-me de prazer, num tempo esquecido para se ser louco, a ver os negros a foder, o Alberto a gemer, o meu instrumento teso ligado àquela harmonia, quando me mostrei a ele, abriu os olhos surpreendido como eu, não paravam nem ele queria, se havia mal esse já estava feito, a fazerem dele objecto a seu favor, a esporrarem-se como lava, para minha satisfação a vir-me, no cu aberto do Alberto.

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