A Pipas conta ao *Biografias Eróticas* como foi:
Disseram-me que podia vir aqui a este confessionário. Preciso mesmo de deitar cá para fora o meu pecado e espero bem que seja o último. Estranho que me sinta uma pecadora mas sem me sentir culpada. Culpada sou é de ter a vida que tenho, sem nada ter feito para ser mais do que sou.
Livre, interventiva, lúcida, trabalhadora merda, nem que fosse a lavar escadas, melhor seria de que só mãe, mulher e doméstica, sem nada deixado para trás, sem perdas, desgostos, remorsos, penas, ou se houvessem coisas boas, só presente o martírio, o suor, o cheiro a lixívia, a sopa, o bolor, os cozinhados, e as minhas coxas quentes.
Este, conto-o, não tenho vergonha e não é um pecado. Quando o meu marido Zé sai para o trabalho, quase sempre acaricio-me, na cama ou no banho, e masturbo-me. Ainda sou muito nova e se o Zé não consegue, resolvo o problema eu, foi assim que a minha mãe me ensinou.
Ouço-o deambular pela casa e quando a porta bate, a minha mão, os meus dedos, adquirem vida própria, também eles a acordar, passam como cobras nas minhas pernas, descem pelas coxas que lhes abro, e entram em luta com a minha fenda peluda e húmida, até que me contorço e me venho, ainda o meu Zé não chegou à rua.
O meu Zé é bastante mais velho do que eu, 13 anos bem contados, e aí nos 43, não sei porquê, desinteressou-me por mim, pelo meu corpo, e acho que por todas as mulheres, como se tivesse, de um dia para o outro, perdido a potência, o desejo, tornou-se seco, indiferente, uma espécie de alma penada a quem basta a comida e a roupa lavada, algumas trocas de palavras no café com este e aquele e pronto.
Quando o Zé saiu, naquele dia, fervia por dentro, suada entre as pernas, entrei no chuveiro, acariciei-me, a vagina, o ânus, as mamas, agarrada à parede, a abrir as pernas, encurvadas pelo prazer, a desejar a dor, do orgasmo, do frémito, sempre mais depressa, os meus dedos e clitóris, redondos em movimento, os lábios grossos, a minha cona, os meus pelos, e os meus gemidos, juntos um "aiiiii", e um "ohmm", até que me vim, porca.
O canalisador bom profissional |
Sai e havia água, canos rotos ou entupidos, uma merda, só faltava isto, liguei ao Zé, e a voz dele "que é que queres que eu faça, liga ao canalisador", e arranjei um no café, que me disseram que era bom, liguei e eles chegaram, dois homens lindos e bons, de mais para esse trabalho, pareciam pai e filho.
Andavam pela casa, à procura do problema, chamou-me o mais velho, para eu saber o que era, pediu-me para eu me baixar, e foi quando me agachei e ele viu, no meio das minhas pernas, a minha cona peluda, sem cuequinha e ainda húmida, e só sei que dei um salto, a disfarçar o meu embaraço.
Vi-os a falar entre os dois, afinal o mais novo também me queria mostrar, canos que houvesse na casa a precisar de reparação, "baixe-se minha senhora, veja aqui como isto está", e meu deus foi este o meu pecado, ao perceber o que ele queria, que lhe mostrasse a minha cona, e baixei-me solicita, a abrir-lhe as pernas, tanto quanto eu podia, para ele a admirar e cheirar excitado, os meus pelos encaracolados.
Acho que estava perdida, notava neles um tesão saliente, de perspectiva por qualquer coisa, um cheiro a testosterona no ar, a lembrar-me de um perfume que esquecera, eles só à espera do meu passo, eu sem saber o que fazer, a lutar contra mim própria, sem pensamento sem reacção, o meu corpo abandonado, um tesão vindo de dentro e de baixo para cima, pernas, vagina, no meu rabo, no ventre, no peito, nos suores do rosto, a dizer-me "sou jovem, sou bonita, quero foder".
Não sei, agradava-me o mais velho, e pedi-lhe para ele ver uma coisa no quarto, lá dentro numa penumbra enganadora, de cheiros meus e do Zé, abaixei-me muito, a subir a minha saia curta, e foi quando, que memória meu deus, senti a mão dele a correr-me pelas coxas, a agarrar na minha cona de mão cheia, como se espremesse um fruto fresco, que sumo podia ela dar.
Fechei os olhos, a ouvir o movimento dele, o mais novo a chegar, em mim misto de medo e antecipação, as calças deles a descer, dois caralhos enormes a tocar, um nas minhas coxas a roçar, outro na minha boca a forçar, comecei a mamar o mais novo, e a sentir o outro a entrar, a escorregar pelos meus papos, como guias de um destino.
Comecei a comê-los e a deixá-los comer-me a mim, embalada numa onda de esquecimento, penetrava-me o mais velho por trás, agarrado ás minhas nádegas e ao meu cu, o mais novo agarrava eu, com os meus lábios e as minhas mãos, a lambê-lo de baixo para cima, sôfrega e presa àquele pau.
Puxaram-me para cavalgar o mais novo, sentei-me em cima daquela estaca, com ela a entrar em mim e eu a gemer, até ao fundo da minha cona, dobrou-me o mais velho com a mão, senti-o a subir para mim, e "foda-se que dor que senti".
Ele mais velho a entrar-me no cu, a forçar-me o ânus com força e pressa, ligeiro e hábil como um artista, passou depressa agora é só prazer, um a foder-me e outro a enrabar-me, num movimento harmónico bem calculado, a vir-me a gritar como uma maluca, e eles a estremecerem a virem-se também.
Quando chegou, ouvi o meu Zé "então os canalisadores?", "fizeram um ótimo trabalho", respondi-lhe.
Até fiquei toda molhada só de ler
ResponderEliminarEstou cá para agradar
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