Tanta coisa que se resolve com uma só palavra para definir uma ideia, um sentimento, um estado de espírito, ou uma matéria, e se não existe, parece que a "coisa" também não existe, e é por isso que os criativos da escrita, da comunicação, andam sempre em busca delas, muitas vezes noutras paragens, e noutras línguas.
A rubrica "Saberes e Sabores" andava tão deprimida para encontrar uma delas para aquela desgraça que assusta todos os homens, os que padecem mesmo, os que padecem por antecipação, os que se estão cagando, e os quase todos que têm pesadelos com isso.
Lançámo-nos numa investigação profunda, onde estaria essa pérola, para definir a situação do homem, que vai cheio de pica, dizemos, para dar uma foda, e na hora H, a coisa, como dizer, entorta, o desgraçado bem insiste, inventa desculpas e sua, de afrontamentos na cabeça, que vergonha pensa, porra!!! que a pila não entra, design da natureza, que obriga a coisa rija, já nem se quer comprida, mas merda!! que siga as instruções, não nos deixe na mão, porque gaja tem mais sorte, e só buraco bem aberto, não tem preocupação.
Andámos, andámos e descobrimos, bem ao lado aqui de nós, dentro ainda da língua portuguesa, no nosso país irmão, cada vez tem mais palavras, que não parecem ter solução, buceta pra dizer cona, boquete para dizer broche, só caralho parece igual, e agora, grande descoberta!!, nosso muito obrigado, o de "BROXAR" (para uma definição BROCHA é um pincel de dobra), vamos aderir com certeza, para definir essa malvadeza, que a alguns deus deu.
É que neste lado não existia palavra, emproado tem disfunção, povão diz falta de tesão, classe média esconde assunto, não fala disso não, de BROXAR nem palavra, simples e bem se entende, broxa é pincel que encosta e dobra, está bem visto essa criação.
E qual a importância desta merda!! Muita claro!! É preciso ser realista, pessoal que broxa está fodido, é escravo do mercado, vejam só o que estão vendendo, químicos, molas, ampolas, cremes e ferramentas, só para pôr coiso funcionando, mas sempre aleijado, o caralho anda coxo, de muletas caminhando, vão vendendo essas merdas, só para ganhar dinheiro.
Depois há uns aí bem charlatães, ficam dizendo para o pessoal que brocha, não liga rapaz, tem que ter mulher à altura, bem boazinha e compreensiva, que diga pra gente "não importa meu amor, não tenha vergonha disso, eu bem que não preciso", para quebrar ciclo vicioso, se anda falhando, fica mais ligado, ainda falha mais mesmo, até bruxo aparece, dizendo foi encosto, gaja fez olhado e encomenda, pra ficar sem pau, pra foder a amante.
Tem sempre gente inventando, nutricionista é alimentação, bagas goji e abacate, cirurgião é bombas de encher, dá na mola e ele cresce, terapeuta é conversa fiada, empurra bem mesmo mole, médico é circulação, espreme e estica exercitando, trainer é esforço físico, corra muito que consegue, foda-se!! porra!!, que o broxado é náufrago sem bóia perto, esfomeado com pão no cofre, tem caralho mas falta o resto, o gajo está meio morto, pedem é que ressuscite.
Fomos ouvir gente que diz ser entendido, mas que merda!! só supositório, uns dizendo, sabe há factores, né, menino estava fodendo lembrou trabalho, ou pensou na mãe ou na avó, caralho!! mas quem pensa nisso, com o pau metendo, tudo mentira pro broxado!!, ou não mete a culpa no pobre coitado, essa coisa acontece, caralho!! mas acontece mesmo, porra!!, pode ser de gaja feia, caralho!! se fosse de gaja feia, a rapaziada sabia porra!!, ou de mulher ganhar mais, caralho!! se mulher ganha mais, homem faz de prostituto, não broxa, né, essa estória é tudo conversa porra!!.
Mas pior mesmo, são as meninas que condescendem, põem coração no assunto, coitado do broxado é tão bonito, mas que pena que não levanta, use aí uma lingerie pra ele, imaginação pra rapaziada, dizer pra ele isso vai mudar, com carinho que resulta, porra!! melhor mesmo é dar conselhos, de coisas com outro assunto.
Depois de percorrermos o mundo, nesta cruzada sem quartel, por toda a sabedoria que existia, a da muita especulação, tínhamos chegado a uma conclusão, falar com putas mesmo putas, que conhecem a prática e o desespero, de um brochado sem solução, que metem as mãos na merda, para lhe dar uma nova vida, hosana nas alturas, salva-nos te imploramos, salva-nos agora.
Pensámos logo na D. Gina, nossa consultora destes assuntos, tinha sido uma puta séria, muitos homens com fartura, descobrira o filão bem mais tarde, de ser terapeuta e conselheira, dizia-nos ela, "umas vezes sou vaca, outras vezes ama seca, aos meus meninos, sempre lhes dei resposta, aos brouxados e aos outros, fazia-os felizes em momentos, nunca mais me esqueciam, à procura da consciência certa, comiam-na ou estavam com ela, no seu submundo encoberto, onde as verdades são sentidas, sem vergonha sem lamentos, mesmo quando muito choca, frente a frente aos seus olhos.".
Mas D. Gina e os broxados?, esses desgraçados, desalentados da vida! querem cona e não dá mais!! uma quimera, um martírio, D. Gina!, e foi, meus senhores que nos lêem, broxados ou não, que fomos banhados por uma espécie de luz infinita, de alegria e compreensão, de estímulo e esperança, de amor terno e compaixão, quando a ouvimos "mais boca e língua, meus amigos, mais boca e língua".
"Mais boca e língua", aquelas três palavras, tão simples, tão perfeitas, ressoaram na mais profunda fibra do nosso ser, "Mais boca e língua!!!", estávamos atónitos e sem palavras, era isso afinal, tão perto e tão à mão, a solução à nossa frente, óbvia e tão singular.
D. Gina sabia, contou-nos ela, que o maior prazer sexual da mulher é o domínio, em todas, as que são mesmo mulheres, há uma Jezebel, cujo seu maior deleite é que a sirvam, principalmente os homens.
D. Gina sabia, contou-nos ela, que o maior prazer sexual da mulher é o domínio, em todas, as que são mesmo mulheres, há uma Jezebel, cujo seu maior deleite é que a sirvam, principalmente os homens.
Dizia-nos ela que a ouvíamos em deleite, nós de boca aberta, que privilégio!! oportunidade só a nós dada!!, "os broxados a sério têm de esquecer a penetração, e quando digo penetração, é meterem na cona das mulheres o caralho bem teso e erecto, não é como uns idiotas que já li que propõem que os broxados empurrem o caralho mole, pau colhões e tudo, para dentro da cona da mulher, como se tivessem a pôr recheio num perú, e ficassem à espera que alguma coisa acontecesse, não isso não dá".
Continuava ela, "não, o brouxado deve esquecer essa ilusão, como uma fase da vida que muda, não se é jovem eternamente, e começar a sentir-se mais como o quase eunuco que é, servir as mulheres como estando no seu harém, e elas, acreditem, têm mais estímulos de prazer, com uma boca e língua bem treinada, uns dedos rápidos de carteirista, umas mãos bem tratadas, e brinquedos, meninos, as mulheres gostam de brinquedos, e não de agora, é coisa antiga."
D. Gina resumia, "é assim rapaziada, o brouxado até é mais feliz, ele não tem responsabilidade, nem tem um peso nas costas, a mulher que interessa está avisada, o que ela espera, as outras não têm.
Agora, tem é que ser aplicado, fazer de sua mulher sua sherazade, dando a ela o que ela quer, prazer fino sofisticado, chupar bem ela, dar uma boa massagem, brinquedos funcionando, e o mais importante, fazer sentir ela como única, seu bem mais precioso.
Agora, tem é que ser aplicado, fazer de sua mulher sua sherazade, dando a ela o que ela quer, prazer fino sofisticado, chupar bem ela, dar uma boa massagem, brinquedos funcionando, e o mais importante, fazer sentir ela como única, seu bem mais precioso.
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