O Tino Queixinhas tinha-se ido queixar ao Padre Rafael. Estava internado como nós e, não sei se por carácter, se por educação transviada, andava sempre à cata de faltas deste ou daquele para ir informar o Padre Rafael do que se tinha passado. Era tão mau que nem os Padres Estefânio e Alberico gostavam dele.
Naquela noite o Fragoso e eu tínhamo-nos esgueirado do colégio, era uma sexta-feira à noite, e por azar nosso, naquele fim-de-semana, já com tudo arranjado com o Estefânio e o Alberico, os pais do Tino Queixinhas não o foram buscar ao colégio.
Para ter benefícios que desconheço foi logo a correr ao Padre Rafael contar da nossa saída, obrigando os supervisores da noite, o Estefânio e o Alberico, a darem explicações, e a nós a ser-nos aplicados castigos.
O Padre Rafael era o director do colégio interno, homem com os seus 60 anos, que vivia segundo muitos lemas, sendo o último, "a pessoa é o que come". Nos últimos meses sempre que tinha uma oportunidade apanhando um aluno ou outro padre desprevenido incapaz de lhe fugir lá se saía com o seu último lema de vida.
Nos últimos meses também alimentava-se à base de rins grelhados que cozinhava no próprio quarto empestando de mau cheiro a carne queimada e morta a ala norte, residências dos padres. Ai de alguém que se aproximasse e comentasse o mau cheiro, não havia veleidades dessas com o Padre Rafael, era suportar e calar.
Quando regressámos da nossa saída nocturna, entre mim e o Fragoso, o Padre Rafael escolheu-me a mim, talvez por ser mais dócil, e menos endinheirado que os pais do Fragoso, para ir ao quarto dele para me explicar e se era mesmo verdade o que o Tino Queixinhas lhe tinha ido contar.
Ele sabia bem que era verdade, que nós fugíramos para nos irmos divertir, discotecas e álcool, compreensível, não tanto por mim, mas pelo Fragoso e o Buchinhas que não sabiam bem o que era ter pais, como sabia dos negócios do Estefânio e do Alberico, já que também ele em tempos tinha sido supervisor nocturno.
"Leo, sabes que isto não pode ser", disse exalando um forte odor a rins. Estava sentado numa poltrona, o hábito subido até à cintura, via-lhe as pernas até acima, sem cuecas quase até ao pénis. "Isso de sair é muita responsabilidade, os teus pais podiam saber e depois", continuou. "Eu não conto nada aos meus pais", já entrevendo o que ele queria.
"Chega-te a pé de mim, aí de joelhos, e pede-me desculpa", disse o Padre Rafael. Sentei-me de joelhos entre as pernas dele, vi o hábito ao sabor da mão dele a escorregar para cima, apercebendo-me agora do pénis dele teso e duro, tombado de lado.
"Vá pede desculpa, como costumas pedir ao Padre Estefânio".
Dobrei-me um pouco, o necessário para pôr o pénis dele na minha boca, apertei-o com os lábios, e comecei a mamá-lo. Gostava de mamar caralhos, mas neste apercebia-me de um certo mau cheiro da roupa, do corpo, da respiração, nojo do corpo dele, aquela ideia presente de rins grelhados, sem prazer algum, que não fosse resolver um problema e pronto.
Tirou o hábito, reconhecia-lhe o corpo disforme, maltratado pelo tempo, e pelos maus pensamentos, com pelos velhos, brancos retorcidos, por toda a parte, sebo acumulado, nele e nas paredes do quarto.
"Anda despe-te e senta-te aqui", apontava para o pénis dele. Sentado na poltrona, rodei o meu cu e costas para ele, e sentei-me lento no pénis dele, a subir e a descer, a correr por ele até ao fundo do meu cu, ouvindo nas minhas costas o som rouco de um animal, a agarrar-me as nádegas, forte com as suas garras sujas, "isso Leo, dá-me esse cu, estás a gostar?", apetecia-me vomitar, que se viesse e eu saísse dali.
Sinto-o a estremecer e a vir-se, "isto fica entre nós, já sabes quando quiseres sair tu e Fragoso é vires cá ao meu quarto pedir-me", "Vá, vai embora", dizia enquanto se limpava e vestia o hábito.
Quando regressámos da nossa saída nocturna, entre mim e o Fragoso, o Padre Rafael escolheu-me a mim, talvez por ser mais dócil, e menos endinheirado que os pais do Fragoso, para ir ao quarto dele para me explicar e se era mesmo verdade o que o Tino Queixinhas lhe tinha ido contar.
Ele sabia bem que era verdade, que nós fugíramos para nos irmos divertir, discotecas e álcool, compreensível, não tanto por mim, mas pelo Fragoso e o Buchinhas que não sabiam bem o que era ter pais, como sabia dos negócios do Estefânio e do Alberico, já que também ele em tempos tinha sido supervisor nocturno.
"Leo, sabes que isto não pode ser", disse exalando um forte odor a rins. Estava sentado numa poltrona, o hábito subido até à cintura, via-lhe as pernas até acima, sem cuecas quase até ao pénis. "Isso de sair é muita responsabilidade, os teus pais podiam saber e depois", continuou. "Eu não conto nada aos meus pais", já entrevendo o que ele queria.
"Chega-te a pé de mim, aí de joelhos, e pede-me desculpa", disse o Padre Rafael. Sentei-me de joelhos entre as pernas dele, vi o hábito ao sabor da mão dele a escorregar para cima, apercebendo-me agora do pénis dele teso e duro, tombado de lado.
"Vá pede desculpa, como costumas pedir ao Padre Estefânio".
Dobrei-me um pouco, o necessário para pôr o pénis dele na minha boca, apertei-o com os lábios, e comecei a mamá-lo. Gostava de mamar caralhos, mas neste apercebia-me de um certo mau cheiro da roupa, do corpo, da respiração, nojo do corpo dele, aquela ideia presente de rins grelhados, sem prazer algum, que não fosse resolver um problema e pronto.
Tirou o hábito, reconhecia-lhe o corpo disforme, maltratado pelo tempo, e pelos maus pensamentos, com pelos velhos, brancos retorcidos, por toda a parte, sebo acumulado, nele e nas paredes do quarto.
"Anda despe-te e senta-te aqui", apontava para o pénis dele. Sentado na poltrona, rodei o meu cu e costas para ele, e sentei-me lento no pénis dele, a subir e a descer, a correr por ele até ao fundo do meu cu, ouvindo nas minhas costas o som rouco de um animal, a agarrar-me as nádegas, forte com as suas garras sujas, "isso Leo, dá-me esse cu, estás a gostar?", apetecia-me vomitar, que se viesse e eu saísse dali.
Sinto-o a estremecer e a vir-se, "isto fica entre nós, já sabes quando quiseres sair tu e Fragoso é vires cá ao meu quarto pedir-me", "Vá, vai embora", dizia enquanto se limpava e vestia o hábito.
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