Sou mesmo urbano-depressiva? - BIOGRAFIAS ERÓTICAS
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Sou mesmo urbano-depressiva?

Há muito tempo que o meu namorado me vinha dizendo que eu era uma parva, que trabalhava muito, não vivia a vida, que ela passava depressa, e que a culpa era do meu patrão, com a sua conversa fiada, a história de sempre da motivação, foram-me dando responsabilidades, que eu aceitei contente, afinal acreditava em mim.

Dizia o meu patrão "oh Magda, você é uma rapariga inteligente, vou lhe dar mais isto e mais aquilo para fazer", e eu aceitava, sentia-me realizada, e não me importava, vê-lo a ir de férias, enquanto eu trabalhava, "isto é de muita responsabilidade, conto consigo", continuava ele, e foi assim que as coisas se foram acumulando.

São relatórios, apresentações, contactos, preparações, lançamentos, eventos, pesquisas, foda-se!! papelada e mais  papelada, gente chata para atender, clientela para satisfazer, e depois em casa, é preciso arranjar, ter tudo direitinho para a coisa funcionar, que o Vítor meu namorado, começou a acusar, o cansaço de não ter tempo para o acompanhar.

Dizia ele "foda-se!! Magda, deixa isso agora", isto passava-se em casa, até aí estava ocupada, levava trabalho para a noite, para estudar e preparar, não fosse ocorrer alguma falha, e o meu patrão ficar zangado comigo, até que o Vítor reclamava, "mas ganhas mais dinheiro por isso?", eu contava-lhe que subia, a empresa conhecia o meu esforço, um dia seria recompensada, e ele continuava "mas subir para onde?".

O Vítor não estava bem, era o que eu achava, devia compreender que com o sucesso, também vem o sacrifício, e era isso que eu fazia, sacrificava-me pela empresa, isso devia ser atendido, "eu quero é dar uma foda", gritava ele desesperado, eu respondia, "tenho de ler este relatório, chegou hoje de manhã, posso bater-te uma punheta se quiseres".

"Uma punheta só? ", reclamou ele, "mas hoje queria tanto ir-te ao cu também", insistia ele, "hoje não, sabes que não tenho tempo para o cardápio completo", era o que lhe dizia, mas parecia que não me ouvia, primeiro estava a empresa, ele devia compreender, se me amava sabia que queria subir, ser uma mulher de sucesso.

"Hoje bato-te uma punheta, e amanhã se tiver agenda, faço-te um broche, e depois logo se vê, cu amor só nas férias, se as tiver", ele ficou resignado, esticou-se na cama deitado, e vi-o pôr um óleo no caralho, bati-lhe uma bela punheta e acho que ficou satisfeito.

Ele sabia que não podia fazer nada, contra esta minha vontade, de maneira que não se manifestou mais, bati-lhe a punheta e veio-se na minha mão, ia-me dando instruções "vai Magda mais depressa isso, bate bate menina, parte-me o caralho todo", eu não estava animada, interessou-me mais o meu trabalho, um relatório de crescimento da empresa, gemeu e estremeceu até que soltou o leite para fora.

Mas ainda o ouvi chorar, "amanhã fico à espera do broche", tive que o inteirar de não ser certeza, talvez houvesse tempo para o consolar, mas isso, que ele percebesse, era uma lotaria, primeiro estava o patrão, que chegava da boa vida, havia trabalho para lhe mostrar, de maneira que no dia seguinte, não houve broche para ninguém.

Achei que estava em divida com ele, e no dia seguinte do dia seguinte, abri-lhe as pernas para uma foda, o Vítor lá se meteu em cima de mim, a comer-me a cona sedento, apercebi-me dos movimentos dele, de um corpo que se mexia, do caralho que me penetrava, mas depois tal estava a minha mente, que por momentos me esqueci que estava a foder.

Já ia tarde para o apanhar, de maneira que quando se veio, gemi alto a fingir "ai tão bom, ai ai que me estou a vir toda querido", vi que estava satisfeito, não desconfiou da minha mentira, por fazer o trabalho bem feito.

Corri depois para o computador, tinha os emails para ver, o dia tinha sido tão intenso, tantas reuniões e tantos contactos, que me faltou tempo para tudo fazer, a culpa foi do Vítor, todo o dia me telefonou, a lançar o ultimato, de que ou era hoje que me fodia, ou ia arranjar outra gaja para a comer.

E foi aqui que percebi que ter um namorado tão exigente, faz de mim uma urbano-depressiva

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