3# Eroretrato de Aleksa do leste - BIOGRAFIAS ERÓTICAS
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3# Eroretrato de Aleksa do leste

Já devem ter percebido, o meu retrato erótico é tão difícil, venho vinda de Leste, quando? muito novinha ainda, sempre me sinto tão dividida, pertencendo a nenhum ou aos dois lugares, aquele mais frio distante, é terra dos meus pais, este mais quente perto, é terra em que quase nasci.

Tenho a imagem de um país de gelo, fumo vapor frio na boca, dos gorros peludos, das passeantes na rua,  minha pele branca deliciosa, onde quero, o sol não chega, de fogo, os meus cabelos vermelhos, sinto aqui um calor forte, de um jeito no corpo todo, sem cueca livre e solta, sinto tão quente a minha paxaxinha.

Tenho-a molhada todos os dias, meus mamilos entesados, são pérolas rubis de romã, rebenta-me licor de doces na boca, lábios se lambuzam sedentos, do prazer dos meus dedos, nos meus pelos se escorregam, vermelhos húmidos encaracolados, debaixo de um óleo afrodisíaco, que no meu clitóris brincam, são uvas frescas que derreto, um liquido fresco na garganta, quando me contorço e venho, no silêncio do meu quarto.


A Romana é minha amiga, fez-se paixão e meu amor, em terra de montanha esquecida, de costumes arreigados, mantos negros que não mudam, de corvos agoiros de má sorte, veio um dia ao meu quarto, falámos de rapazes se já os tínhamos, do desejo deles do meu corpo, do da Romana por ser belo, das minhas sardas dos meus seios, do tesão que eu lhes dava, de mais medo da liberdade que tenho, de eu ser mais estranha que estrangeira.

Já não sou nenhuma miúda, não tarda vou para a cidade, saio desta aldeia vila atrasada, que estrangeira assim mesmo amo, como uma portuguesa qualquer, com montanhas cheiro de ervas frescas, liberdade para ser é o que quero, rio-me tanto com a Romana, perguntei-lhe há dias "já fodeste?", respondeu-me ela surpreendida, "já, porquê, várias vezes, aqui na aldeia, duas ou três vezes na vila".

"E tu?", perguntou-me ela, tive vergonha do que dizia, "não, ainda sou virgem", ela riu-se deu uma gargalhada sentida, "com essa idade, vais-me dizer que ainda és virgem? como conseguiste?", "como consegui o quê?", "ora aguentar, não saber como é, de beijar, deles pedirem para mamares, de te fazeres esquisita, mesmo querendo, de levar com ele, de senti-lo".

"Os rapazes aqui têm medo de mim, não se aproximam mesmo eu querendo", ela percebia, não tinham confiança, era meio maluca, isto é o que entendiam, pequenos eram em cima, mesmo se grandes em baixo, o medo era tanto, que não me procuravam, andavam à volta como pássaros, uns que cheiram muito, mas pouco comem, e foda-se, tantas vezes quis foder.

No quarto a Romana disse-me, "mas olha não é nada de mais", tínhamos passeado no campo, debaixo de olhares esquisitos, de onde havia censura o percebia, tocou-me no meu corpo, nas minhas mãos, nas minhas pernas, fui eu não foi ela, dei-lhe um beijo na boca, já eu sabia que o queria.

Nossos corpos entendiam-se um com o outro, sentou-se entre as minhas pernas, sangue quente que latejava, a abraça-la toda em mim, estivemos assim abandonadas, à nossa volta nada havia, só flores num universo de sol, fechámos os olhos a sentirmo-nos, sentimentos amor desejo, numa corrente eles iam e vinham, todos juntos perplexos.

Tocam-me os dedos na vagina, na boca dela me entretia, veio descendo por mim, pelo meu peito minha barriga, coisa húmida no meu umbigo, a língua dela que mexia, no meu clitóris brincava, tão rápida que eu gemia, "aihhm fogo Romana, o que vão pensar de nós? aihmm aihmm", pus-lhe a mão na cabeça mais ela me lambia.

Veio até mim e lambi-lhe a boca, as nossas línguas prenderam-se, uniram-se como um laço, de fogo e de futuro, algo fixo permanente confiável, fica de sangue com sangue, um contrato para a vida, já nos amávamos há muito, o medo de ser livre não deixava, subiu por mim a unir-se, as nossas vaginas se tocaram, quero que entre em mim, puxo-a dentro o seu calor o seu cheiro me enebria.

"Meu amor, meu amor" é o que desejo, dizer-lhe com palavras, assim algo tão sério, dela vem um som rouco, vinha-se a vir-se comigo, num véu lânguido de luz, que entra pela janela, a dizer-me "aleksa amo-te sabes", tremi eu de ouvi-la, de medo de ser tão livre.

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