Sabor eterno em lua cheia - BIOGRAFIAS ERÓTICAS
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Sabor eterno em lua cheia

𐰤
Era a nossa segunda vez em Paris para umas férias curtas e procurávamos qualquer coisa diferente, e pelo que nos tinham contado, um lado da cidade, quase oculto, noturno, esquivo, secreto, de festas, reuniões, convívios, até rituais com cheiro a sésamo e a canela de outras terras, que da última vez, eu e a minha mulher desconhecíamos.

No hotel conhecemos uma espécie de conde romeno e a sua mulher, pela aparência, muito branca a parecer sem sangue, de tal maneira que quando eu e a minha mulher olhámos para eles, não conseguimos pensar noutra coisa que não fosse achar que ele era um vampiro e ela uma espécie de depósito de sangue onde ele ia matar a sede.

Houve uma certa química automática entre eles e nós, não é que não existissem outras pessoas, Paris está sempre cheia de gente, mas eles eram diferentes, havia neles um novo para nos fazer crescer, e então nesta altura do ano, em que a cidade também é outra, a atmosfera cinzenta, chove durante o dia, as noites são húmidas, o ardor que procurávamos existia dentro de casas, à porta fechada, e não nas ruas a ver monumentos.

Nós vínhamos para ver nada, apenas estar com pessoas interessantes, e o Conde romeno e a sua refeição ao lado, era tudo o que desejávamos para valer a pena, e um dia o Conde com aquele seu ar antigo e documentado, disse, “nós costumamos ir a um sitio, é uma espécie de Carnaval todo o ano”.

Ficámos curiosos, “Carnaval?”, a mulher do Conde, que soubemos chamar-se Iara, disse, “é uma mistura de tudo, Veneza, Rio, México, não interessa”, e o Conde, Ivan de seu nome, cofiou os bigodes travessos, “e tudo, meus amigos, com muito muito sexo”.

Eu olhei para a minha mulher e ela para mim, o Ivan aproximou-se de nós, como se contasse um segredo, senti-lhe um cheiro intenso, de cabedal, de homem, de sexo fresco, que teve um efeito na minha mulher, e bem perto sussurrou para ela, “Íris, aqui o Luís costuma deixar a mulher mais à vontade quando queres?”, ele sorriu e eu achei por bem também sorrir, a minha mulher olhou para mim, “não sei, nunca aconteceu, mas Ivan, nunca se sabe, é uma coisa a explorar”.

Fixei o olhar da minha mulher, numa indecisão teatral, como se quisesse não perceber aquelas palavras, ela tinha inalado aquele perfume de cama, a minha mulher tocou na minha mão, “o que o Ivan e eu estávamos a dizer é que é bom termos novas experiências”, ela virou-se para ele que a olhava com olhos negros de vampiro esfomeado, mostrou os dentes, “isso, isso, querida Íris, é mesmo isso”.

A minha mulher virou-se então para a Iara, “como é que é essa festa? O Ivan deixou-me assustada”, ela aproximou-se como o marido, “a festa é uma brincadeira, mas basicamente, é um bacanal, imaginem que estão em Nápoles a desfrutar de sexo, de homens, mulheres, uvas, vinho, mascarados, é mais ou menos”, e depois como se eu mostrasse interrogações, ela virou-se para mim, “e pode muito bem acontecer o Luís foder-me a mim e o Ivan foder a Íris”, e como houvesse mais para dizer, ela acrescentou, “ou não ..”.

A voz dela a dizer o meu nome, um Loius quase francês, num inglês adorável, deixou-me excitado, foram só segundos num reflexo que lhe olhei para as mamas, o ventre e as coxas, e a boca vermelha, mas a minha curiosidade regressou desenquadrada, “ou não .., o quê?”, o Ivan que ainda estava dobrado como se estivesse a traficar alguma coisa, “há tanto à escolha ... a Íris pode querer ... alguma coisa maior .. nunca se sabe”.

Ele sorriu para a minha mulher e depois olhou para mim intensamente, “gostavas de foder a Iara?”, ele olhou para a mulher, “acho que ela gosta de ti”, e antes que a minha cabeça funcionasse, “a minha mulher tem uma performance fantástica”, depois sussurrou, “não é todos os dias que se arranja uma boa mulher para foder”, e depois deu uma gargalhada intensa, todas as cabeças no bar giraram, o barman olhou com repreensão, só por um segundo, até que percebeu que fora o Conde, regressando com um olhar de compreensão.

Ficaram todos a aguardar a minha resposta, até a minha mulher, eu sentia-me um europeu pudico diante de uma outra cultura, gaguejando impreparado, procurei as palavras rapidamente, “Ivan, tens uma mulher adorável, claro que gostava de a foder mas ..”, a minha mulher tocou-me no braço, “não digas “mas” querido, acho que devias perguntar ao Ivan se ele gostava de foder comigo”.

O Ivan fez um esgar de admiração, e eu perguntei, “fodias a íris?”, a Iara soltou um suspiro, eu via-lhe os mamilos tesos como estavam os da minha mulher, o Ivan respondeu, “adorava foder a tua mulher, eu dou-te a Iara e tu dás-me a Íris”, mas ...”.

Ficou parado um segundo, virou a cara para a minha mulher, “claro se a Íris quiser”, depois fez um gesto com a cabeça e a minha mulher respondeu, “adorava que o Ivan me fodesse, mas ..” olhou para a Iara, a Iara respondeu num inglês admirável, “tu dás-me o teu marido e eu dou-te o Ivan”, soltando uma gargalhada perversa.

Estávamos no bar do hotel, o contrato estava negociado, a reunião preparatória acabara, e fui eu que interrompi o silêncio, “mas quando é que é o tal bacanal”, disse estas palavras a olhar para a Iara, o Ivan respondeu, “amanhã à noite, esperam a lua cheia”, ele vendo um sinal de insatisfação na minha cara continuou, “eu sei, é desesperante, gostava que fosse hoje, agora”, e depois aborrecido, “queria muito foder a Íris esta noite, mas os astros, caralho”.

Ele depois mirou as mamas da minha mulher, “a Íris vai ter muita oferta, muitos homens e paus para escolher, eles podem ficar selvagens, mas eu vou andar atrás dela, estás prometida a mim? Quero muito dar-te uma foda”, e eu caralho, lua cheia, astros, só pensava nessa singularidade.


A minha mulher sorriu para ele, “estou sim, estou prometida ao meu Conde, e quero muito essa foda”, e depois voltou-se para a Iara, e perguntou se já tinham ido a esse bacanal antes, ela respondeu, “Já, sim, já”, olhou para o marido, “digamos que somos clientes habituais”, o Conde sorriu, cofiou os bigodes, ela prosseguiu, “o meu senhor ..”, apontando para o Ivan, “gosta de me ver a atuar, gosta mais de ver outros homens a comer-me do que propriamente ser ele a foder comigo, não é amor?”.

O Conde encolheu os ombros resignado, e disse, “é da minha natureza, o que posso fazer? Gosto de ver que estás a divertir-te e a ter prazer, amor”, a minha mulher olhou para mim, e perguntou à Iara, “e como é que fazes lá dentro?”, a Iara fixou os meus olhos, “lá eu solto-me, digo a todos que sou uma cadela sem dono, da última vez escolhi um negro, ele queria a vampira eslava, e eu o mago africano, não foi amor?, ele fodeu o meu cu todo".

O Conde confirmou, “excelente performance, mágico, o mago negro partiu o cu todo da minua mulher, e depois ela chupa-lhes o pau, que eles ficam sem sangue, não é amor, quando a minha mulher está, passam logo palavra e dizem a vampira eslava está cá”, e soltou uma gargalhada sonora com o olhar compreensivo do barmen a pensar na melhor gorgeta da noite.

E depois num olhar inquisitivo para mim, discreto, quase conspirativo, o Conde disse, “há coisas que ficam para sempre, eternas, saborosas, como este momento nosso, mas amanhã é outro dia, e é lá, no meu ritual fantástico, e na mansão dos arredores onde tudo se passa, que eu quero foder a tua mulher, quero cobri-la e montá-la como um animal mágico”

A Íris tremia ao meu lado, devia estar com a garganta seca como a minha, ele prosseguiu, “mas hoje, que tal irmos para o quarto, a Iara podia ir avançando e chupar-te o caralho, eu adoro ver a performance dela e acho que a tua mulher também vai gostar muito, vais ficar sem sangue como os outros todos.

Foda-se, amanhã se continuar vivo, de como o meu pau ficou e do que no bacanal se passou, são outras histórias, subíamos no elevador e a Iara com a sua pele branca transparente, olhava fixamente para mim, e fazia “cxxhhhssshxxx”, com a boca como se estivesse a chupar por uma palhinha.

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