Nem eu sabia, E eu que sei tudo, só quando a minha amiga Maelee Wade me contou, que havia gente a escrever livros de crypto-zoologia erótica, a ganhar muito dinheiro, ainda mais que as tretas das bitcoins, muita gente a ler aquela merda, eu nem queria acreditar, lembro-me de lhe perguntar, mas que porra!! é essa? e ela dizer-me.
"Eh pá, aquilo é literatura erótica, compreendes, mas em que o protagonista é uma besta", e eu, "uma besta?", continuou ela, "o gajo ou gaja que fode ou é um super macaco, pode ser um mutante de crocodilo com pernas, este último que fiz era com o Bigfoot, está ver, o homem das neves", dizia ela que a história é sempre a mesma, há uma garota ou rapaz assim meio ingénuo, que depois aparece o monstro, e que o segredo é que a besta tem sempre de ter um caralho enorme, dizia ela "senão não dá".
Estava incrédulo, como é que era possível, gente a dar dinheiro por esta merda, quando há tanto e bom escritor de foda, será que era preciso isto, pôr macacos a foder, até centauros e dinossauros foda-se!!!, um aí que escreveu sobre um pteródactilo, que eu nem sei bem o que é, que vinha no ar apanhava maduras de meia idade, levava-os para o ninho, e depois comia-lhes a cona, e as maduras ficam doidas, foda-se como é que é possível isto?.
E os títulos? são de cagar a rir, "Gemer pelo Homem das Neves, Seduzido pelos homens-macaco, O monstro na calcinha, Rendimento ao Merman, Punido pelo centauro, Selvagem pela criatura do pântano, Tomado pelo pterodáctilo, Sexo com o robô anatomicamente correto do sexo com meu marido, e o Homem das Neves deu-me por trás e gostei, tanta merda, e o pior, é que 99% dos leitores são gajas.
A minha amiga escritora destas merdas diz-me que isso só tem uma explicação, "Eh pá as gajas gostam de coisas fora da caixa, estão fixadas no caralho grande, só que agora o grande já não chega, tem que ser de um bicho, robot, de uma ave, mas big mesmo, é essa fantasia, não sei", e o melhor mesmo é que a Amazon está nessa, são milhares de cópias vendidas de pornografia cryptoerótica com toda a espécie de monstro, os gajos dizem que é humor, ha ha ha".
Disse-lhe que já tinha tentado escrever isso, mas ninguém acreditou, mostrei-lhe o meu Ano 5019. Planeta Pissa Maior, mas ela disse logo "Eh pá, isso é para meninos, isso é ficção cientifica, não a cryptoerótica é mesmo porno pesado, King Kong vai ao cu a uma loira, é isto, não sei se estás a ver?", não um King Kong a ir ao cu a uma loira, decididamente não devia dar coisa boa, não não não quero ver.
Depois estranhei, "mas estás aqui no hospital, a fazer o quê?, diz-me a Maelee Wade, "foda-se!!! nem queiras saber, fui atacada e fodida por um monstro desses, "atacada? o quê, o Ieti, um lobisomem, comeu-te?", "antes fosse", continuou ela, dizia-me que ainda não se tinha recomposto, que o que acontecera não era fantasia, fora para o Peru recolher ideias, de que havia ali um monstro pauzudo, quem queria levar no cu esperava, ele aparecia e estava à espreita, e depois aquilo ia ao cu, fosse homem ou mulher, comia tudo.
Contou-me, "Eh pá, a merda é que pensava que era fantasia, não sei se estás a ver, tipo um chupacabra com caralho, em vez que beber sangue, ia ao cu a quem aparecesse, mas a merda porra!!! é que este existe mesmo", dizia que andava tonta a saber coisas, os populares do sitio abanavam a mão, com o dedo em riste do não se meta nisso, mas ela aventureira foi-se lá ao sitio, onde normalmente aparecia o monstro pauzudo.
"Eh pá, apanhei um susto, mas quando vi que estava tudo fodido, já nada havia a fazer", ele tinha-a puxado para um sitio, não lhe fez mal mas mostrou o pau, estava tão abananada com a dimensão, foi gaguejando gaguejando e não pensava, que quando deu conta, o monstro pauzudo foi-lhe ao cu.
Ela conta "Eh pá, não foi bem ir logo ao cu, eu estava traumatizada, compreendes?, não sabia se era fantasia, ou se era realidade, ele dizia para eu mexer no caralho, aquela coisa imensa ia abanando, eu ia acordando aos poucos, ele encostou-me a umas mesas, e primeiro primeiro foi-me à cona", eu queria saber mais, "mas que tipo de mostro é? tens cornos chifres? cascos? pelos?".
"Não, é um homem", "Um homem?", perguntei eu, "mas que tem isso de anormal?" "anormal? saí de lá toda crypto-fodida, estou aqui e ainda não recuperei, foda-se!! Caralho!!!".
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