Diálogos passados de irmãos entendidos - BIOGRAFIAS ERÓTICAS
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Diálogos passados de irmãos entendidos

Foi naquela tarde de verão na praia, em que decidi pela primeira vez ter aquela conversa com a minha irmã, um diálogo que saiu assim de repente, e para o qual não estávamos preparados, já não a via há algum tempo, comecei eu, irmão mais velho, a perguntar-lhe.

- Então já estás separada do Miguel teu marido há quanto tempo?, "cerca de cinco anos", respondeu-me ela.

Isto porque tinha ido atrás do marido para Londres onde ele dirigia uma empresa, um negócio qualquer internacional, não interessa, e ao que parece, depois de uma década e meia, ele acordou e disse que não queria mais, estar casado com a minha irmã, embora ela soubesse que tinha outra mulher.

Os anos passaram por ela, como também por mim, pouca intimidade tivéramos, nem parecíamos do mesmo sangue, ela muito púdica e certinha, eu mais dissoluto e sem beira, mas finalmente, parecia agora, que éramos irmãos.

- Então, mas e nada?, "nada o quê?", perguntou ela sabendo bem o que queria dizer.

Sempre a mesma, em ser reservada, mas como defesa, de medo das palavras, do sentir pelo ouvir, de se refugiar no silêncio, de não sair da casca, era assim a minha irmã, e mesmo década e meia não chegara para a mudar, cinco anos tinham passado da separação, e não lhe conhecia homem ou relação.

- Então, sabes bem o que pergunto, dares umas fodas, levares nessa cona?, "não fales assim que não gosto, não te vou responder a isso", disse ela muito sentida, muito senhora de si.

As minhas palavras eram brutas, mas compreendias-as bem, não tinham ambiguidades, o tempo passava, a vida com ele, não a gozava, presa no presente, por um passado já distante.

- Então, não sejas a mesma púdica de sempre, liberta-te de uma vez, então tens fodido ou não?, "não", respondeu ela contrariada.

- Então, nada mesmo?, "nada mesmo", continuou ela.

Estendidos ao sol, naquela conversa rispida, derrubávamos barreiras antigas, com palavras certeiras, a mesma carne nos fizera, mirava-lhe o corpo apetecível, o rabo saliente e bem feito, mas que desperdício, ser fonte de desejo,  e não viver apenas.

- Então, mas masturbas-te ao menos?, "sim, às vezes", disse ela a muito custo.

Sabia que para ela era difícil, falar de temas de que fugia, era demasiado directo, até dos pensamentos se protegia.

- Então, mas gostavas de foder com o Miguel?, "mais ou menos, sabes, nunca tirei grande prazer do sexo", dizia-me ela.

Olhei-lhe mais uma vez para o rabo, para as coxas, o peito, até que era um mulher bem feita, muito bonita, podia ser interessante se quisesse, erótica se se mostrasse, mas não, fechada nos preconceitos, nos costumes ensinados, não aprendia, nem mudava nada.

- Então, mas ele fodia-te, muito, pouco, como era?, "sei lá, ao principio era mais, uma, duas vezes por mês, mas depois abrandou, passavam-se meses sem relações, mas eu até agradecia, o Miguel era assim como eu, sem grande interesse por sexo."

Sempre achei o Miguel um beato, daqueles meninos de igreja, que seguem a carreira da mamã, era tipo de que não gostava, nem nele tão pouco confiava, falso e estranho nas palavras, que mal o conhecia nem o queria.

- Então, mas tão pouco assim? e o cu, tens um cu tão bom, ele alguma vez te foi ao cu?, "ao cu? tás doido? não, nunca me foi ao cu", disse ela meio entristecida e irritada.
Photo by Vidar Nordli-Mathisen on Unsplash
Sabia que estava a abusar, mas para a soltar tinha de ser rude, ela que tinha um rabo tão bom, e aquele palerma não o comia, homem que assim estraga, merece ter o que devia, roguei-lhe uma praga surda, para que a gaja que ele comia, tivesse um rabo de padaria.

- Então, e broche, aposto que lhe fazias uns bons broches?, "o Miguel não gostava, achava sujo", disse de olhos em baixo.

- Então, nunca te fez um minete?, "não nem pensar, é como te digo ele achava sujo", continuou ela.

Nem sabia o que pensar, a minha irmã viver com um gajo destes, desta mentalidade tacanha, era essa a minha opinião, cada um escolhe o que quer, mas ela ter aceitado isto, não me parecia do seu ser, foi tempos em que andou perdida, única maneira de o perceber.

- Então, já tinhas tido outros, uma vez estava com o Luís, tínhamos bebido muito, ele disse-me a gozar, que tinha uma boa irmã, que já lhe tinhas feito tudo, e que gostavas?, "algumas coisas sim", disse ela sem querer comprometer-se.

Soube tudo da minha irmã pelo Luís, não fora bem namorado dela, quando descobri mais tarde, percebi que este amigo a comia, quando ele lhe pedia, ela nunca se lhe negava, tinha uma paixão por ele, quando vim a saber, motivo dela se dar fácil, para ele a foder.

- Então, ele foi-te à cona e ao cu tantas vezes, sei que gostavas, ele é que me dizia, não te faças de desentendida, "foi, é verdade, gostava dele como sabes, coisa de miúda", disse cabisbaixa.

Tinha sido uma loucura, pelo Luís ficara maluca, quase me chateara com ele, dela andar desgovernada, fazia mal a ela própria, por isso aquela escolha, de depois se casar com o Miguel, pateta que não era nada.

- Então, e broches, ele dizia-me que ele nem pedia, tu é que querias mamar o caralho dele, "sim gostava e depois?", pela primeira vez nesta tarde quase se riu.

A nossa conversa deixava-a excitada, era coisa que eu via, de apagada que estava, parecia que regressava à vida, a cor da pele parecia outra, mais rosada mais vermelha, com picos de arrepio em toda ela, em que as pernas se lhe abriam, mamilos tesos se espetavam.

- Então, tens de começar a viver, não queres foder?, "foder, como?, pareceu surpreendida.

- Então, arranjares alguém que gostes, para te foder esse cu, se não tomas cuidado, ainda fica estragado, e é uma pena não ser comido, que é tão bom, riu-se ela ainda mais, "tens alguém em mente? olha passou tanto tempo, que eu já nem sei como é".

Falava com ela, e sentia-me entesado, deitado pra baixo, com o caralho enterrado, na areia e não se via, mas da nossa conversa, nascia-me um interesse, talvez se a enganasse, não é que ainda a fodia, voltei-me de lado, a mostrar-lhe o pau feito.

- Então, tá cá o teu irmãozinho, posso voltar a ensinar-te, lá em casa dou-te umas aulas, se quiseres é só dizeres, "vou pensar nisso", riu-se a olhar para mim, "és mesmo maluco", a ver o meu caralho teso.

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