Ano de 5021. Planeta Terra: sem colhões - BIOGRAFIAS ERÓTICAS
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Ano de 5021. Planeta Terra: sem colhões


Ano de 5021. Planeta Terra. Desde ontem que tinha tudo preparado para viajar para o Planeta Pissa Major, há dois anos que não fodia, na Terra é proibido, mas sendo eu já velho, não é que isso tenha importância, o que eu queria mesmo, era gozar do meu maior prazer, que é fingir que cagava.

Não vou entrar em detalhes sobre o que se passa no Planeta Pissa Major e o que é a vida das espécies terráqueas e das outras da nova era universal, isso poderão fazê-lo na explicação que dei antes aqui mesmo: Ano 5019 do Planeta Pissa Major

A merda é que quando eu, Antinus, acabei de dar uma aula aos meus alunos no Grande Colégio de Anúria, tinha uma mensagem do Conselho Universal a dizer para eu me apresentar porque, tanto quanto eu percebi, os conselheiros queriam o meu conselho sobre uma merda que eu sabia.

A minha aula tinha sido proveitosa, e como é que eu sei isso? todos os meus alunos tinham estampado nas caras um certo ar de nojo por aquilo que eu lhes tinha contado, o suficiente para perceber que estavam atentos.

Quando eu contei aos meus alunos que no segundo milénio da nossa era os humanos nasciam com intestinos, e que tinham esse péssimo hábito de produzir merda, ficaram logo despertos, e depois quando rematei que os terráqueos como eu, ainda tinham colhões, então o nojo foi definitivo.

Uns estudantes fizeram um esgar de quase vómito, outros quiseram saber o que são colhões, outros então não acreditavam, e eu lá tive de explicar que colhões era duas bolas penduradas entre as pernas, que ninguém sabe ainda bem para o que serviam, mas que eu, nas minhas escavações em Cavarnaum, descobrira que os terráqueos brincavam muito com elas.

A minha principal questão sobre o assunto é que eu ainda não percebera a razão de um momento para o outro os terráqueos durante o período do segundo milénio terem perdido os colhões que tinham no meio das pernas.

Teorias não faltavam, a mais oficial era a da inutilidade, a dado momento os terráqueos deixaram de utilizar os colhões, as bolas foram definhando até desaparecerem, a outra teoria era a da prevenção, a dado momento com as roupas espaciais, os colhões ficavam entalados, e ter aquilo no meio das pernas, para além do pénis, já era um problema.

O caralho é que agora tinha chegado aos ouvidos do Conselho Universal uma nova teoria, e eles queriam que eu pesquisasse nos dados digitais do segundo milénio que eu encontrei nas minhas escavações em Cavarnaum, se era possível.

O problema não era só a questão de os colhões terem desaparecido assim tão de repente no segundo milénio, era o facto de outras espécies, como era o caso do meu amigo Hasbalex, do planeta Borotan, terem colhões, apesar de num sítio inconveniente, como era o caso das axilas e de uma pila enorme na testa.

Para passar despercebido o meu amigo Hasbalex anda sempre com tecidos na cabeça, ou lá o que é aquilo que tem em cima dos ombros, para não chocar espécies mais sensíveis.

E não se compreendia, portanto, porque é que as outras espécies em redor do quinto milénio ainda têm colhões e os terráqueos não.

Não é que façam falta, a maioria dos terráqueos se tivessem colhões, o mais certo é que, ou não os utilizavam, ou então passavam a vida a entalá-los, a questão é, pois, meramente história e curiosidade.

Mas diziam uns teóricos modernos que o desaparecimento de colhões nos terráqueos se devia a um vírus desenvolvido especificamente para mirrar colhões para que os terráqueos não fizessem mais filhos.

A teoria tinha sido violentamente atacada porque na verdade ninguém sequer sabia para que serviam os colhões, não fazia sentido que duas bolas penduradas, com tanto sítio pelo corpo, estivessem no meio das pernas, para depois ajudar na reprodução.

Se fosse assim, até os colhões nas axilas do meu amigo Hasbalex faziam mais sentido!!

Havia uns que diziam que a importância dos colhões nem tinha a ver com a reprodução, era mais um assunto de bem-estar psíquico, tinham analisado as outras espécies e tinham concluído que todas elas passavam tempo a coçá-los e que os terráqueos, apesar de já não terem colhões, mesmo depois de uns quantos milénios, ainda faziam o movimento, a merda era que, como os colhões não existiam, era uma frustração.

Portanto, os teóricos modernos tinham insistido com o Conselho Universal que como os colhões faziam muita falta, nem que fosse para coçar, a razão de terem desaparecido, só poderia ter a ver com esterilização.

E era isso que o Conselho Universal queria, que eu procurasse nos meus dados digitais do segundo milénio obtidos nas minhas escavações de Cavarnaum se isso era verdade, que alguém a dado momento, provavelmente com muito poder, tinha decidido criar um vírus, para haver menos pessoas na terra, e qual a melhor maneira? acabar com os colhões.

O problema era que, a ser verdade ninguém tinha escapado, e foi isso mesmo que acabei por descobrir, no segundo milénio da nossa era, de um momento para o outro, não havia terráqueo que salvasse os colhões e nos meus dados digitais isso era claro, havia registos de gritos, baldes de gelo como o caralho, muita fruta e suplementos, e gente que corria agarrada às pernas.

Apresentei as minhas conclusões ao Conselho Universal, considerando que a teoria estava certa, um vírus fora criado para encolher os colhões da malta, mas que agora tudo tinha desaparecido, não havia mais solução.

Eu não sabia, foi-me dito muito depois, que havia alguma esperança, tinha havido sexo inter-espécies, e um meio terráqueo tinha nascido com um colhão.

A pergunta agora era se um único colhão era suficiente para coçar ...


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