Tarde romana em dia de chuva - BIOGRAFIAS ERÓTICAS
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Tarde romana em dia de chuva


Pensava eu em alguns bons e maus caminhos, nos bons caminhos que sem os maus caminhos não fariam sentido, e nos maus caminhos que devem aos bons a sua existência.


Parece complicado, eu sei, mas isto fez-me recordar um desses caminhos, não sei avaliar, nem hoje, nem naquela altura, se era bom ou mau, sei é que o acaso e o improvável juntaram-se para eu o encontrar.

Ou talvez não, porque se procurava, alguma coisa sucederia, e os caminhos são isso, ao fundo está o desconhecido e o destino juntos, e o que vemos? a cada passo, apenas as bermas.

Eu sei, seria mais simples apenas não caminhar!!

Recordei-me de uma viagem despropositada a Londres que a minha irmã fez acompanhada do insonso do namorado, ou o que ela lhe chamava, não me lembro, um homem de sucesso com todos os atributos para ser um cornudo de qualidade.

Lembro-me bem! na altura eu disse, “foda-se! Londres nesta altura? chove e está um frio do caralho, vão vocês”, mas eles insistiram, ele iria tratar dos negócios dele, e ela, foda-se! como eu a conheço? Iria arranjar qualquer coisa para se divertir, e o meu papel? era fazer companhia à minha irmã.

Eu até gosto da cidade, mas nem sempre, e com frio, vento, chuva, caralho, eu disse à minha irmã, “não sei o que estás a pensar fazer, mas eu vou à procura de uma sauna gay, fico lá mergulhado uns dias, até vocês decidirem regressar a casa”.

De manhã, o cornudo saiu do hotel a correr, levava já com ele a adrenalina nervosa de quem vai em busca de dinheiro, e eu e a minha irmã, mais ou menos a meio, ela seguiu um caminho e eu outro.

Tudo é mais fácil quando se sabe o que se quer, mas como eu nunca soube, o que faço? deixar passar o tempo até saber, e por enquanto, procurar maneiras onde pudesse esperar, e entretanto, enquanto esperava, maneiras onde pudesse sentir os meus sentidos.

Naquela manhã, eu percorri alguns caminhos que já conhecia, nisso Londres não era para mim uma novidade, pensava fugir rapidamente da chuva, ventosa e fria, daquela que nega respiração aos poros, que cola a roupa ao corpo e à pele, e mergulhar nu num líquido morno, numa espécie de útero romano, um submundo de derreados como eu, do pensamento e da razão, procurando o silêncio da carne.

E é aqui que tudo se complica, porque desta vez tropecei em algo novo!

Alguém já me falara sobre o sítio, mas entre o que se ouve, o que se conhece, e o que depois se sente, isto se a experiência acontecer mesmo, há longas distâncias de caminho que se percorre ou não.

Eu bati à porta, e do interior do postigo, ouvi uma voz, perguntava se eu tinha convite, eu disse que não, insisti que gostava de entrar, a resposta foi que havia uma festa privada, reparei em vários homens e mulheres que entravam, pareciam iguais ao namorado cornudo da minha irmã.

Quando eu pensava dar meio volta e ir-me embora, seguir o meu caminho para a sauna gay do costume, a porta abriu-se e a voz disse, “entra, rápido, alguém quer falar contigo”, entrei para um corredor escuro, durante alguns segundos os meus olhos não viam, progredindo a pouco e pouco para o que existia, sem som, ou com o som abafado, de alguma coisa distante, ou do que se passa numa divisão ao lado.

Levaram-me por um braço até ele, o homem que mandava, percorrendo uma espécie de linha sinuosa, com cheiro a alcatifas bem limpas, dobrando-se fofas no peso dos meus pés, abriram a porta do enorme salão, com música, luzes ténues, pareciam lamparinas, e vozes de pessoas, homens e mulheres, que conviviam vestidos com trajes da Roma antiga.

Enquanto caminhava, eu olhava em redor, tive dúvidas sobre o lugar, um antigo teatro ou uma igreja, relevos em talha dourada, frescos nas paredes, cenas de orgias, pedestais onde moraram anjos, cores púrpura, dourado e verde-garrafa, figuras de deuses e mortais aparentados, com grandes olhos, dentes e narizes.

O espaço estava ao rubro, por baixo daquelas túnicas brancas as pessoas estavam nuas, distribuíam-se por sofás, canapés romanos, almofadas tricolores, riam-se muito quando comiam e bebiam, servidas por jovens masculinos vestindo roupa de mulher.

Apresentaram-me o homem que mandava, por momentos ele olhou para mim de alto a baixo, apreciando o corpo dos meus curtos vinte anos, e depois disse, “disseram-me que querias entrar”, eu respondi, “sim, gostava muito”.

Eu olhei melhor para os jovens vestidos de mulher, com corpetes apertados, ligas negras até às coxas, semi-nus na parte de baixo, mostrando os pénis e os cus, nalguns sítios estavam deitados, algum homem ou mulher os chupava, ou outros, deitados em cima deles, a foderem o cu.

O meu olhar regressou ao homem que mandava, e concentrei a minha atenção nele, alto, com talvez cinquenta anos, também com o traje romano, e ele continuou, “se gostas do que eu estou a pensar, tenho um lugar para ti aqui”, ele pareceu perceber a minha interrogação, e prosseguiu, “queres levar no cuzinho? os clientes que aqui vêm gostam de foder cuzinhos como o teu, e as mulheres gostam de ver”.

A voz pausada dele atingiu as fibras mais profundas do meu ser, e a visão de eu estar ali a servir aquelas pessoas, e a ser chamado por desejo da sua vontade para me foderem o cu, excitou-me tanto que isso devia de ser visível na minha respiração, reparei que a túnica estava levantada pelo tesão do seu caralho, e ele levantou-a até à cintura e disse, “obedece-me, põe-te de joelhos, e chupa-me o pau”.


Eu senti que naquele momento todos os olhos da sala se concentraram em mim, como se o tempo tivesse congelado, e se tornassem música, vozes, e cores irrelevantes, um silêncio no meio do ruido, eu pus-me de joelhos como que para rezar, e ele empurrou o caralho para a minha boca.

Eu ouvia a voz dele, “não precisas de agarrar, abre a boca e aperta-me o pau, chupa até ao fundo”, ele apertou os meus cabelos a puxar, “chupa tudo, engole tudo”, até que ele se cansou, chamou um dos jovens eunucos, e disse, “leva-o, quero-o vestido”, ele olhou depois para mim, “quero comer o teu cuzinho”.

Eu entrei numa espécie de guarda-roupa, e o jovem vestido de mulher disse, “eles adoram foder-nos o cu, alguns trazem as mulheres ou amigas para assistir, tens que ficar apetecível”, e deu-me um corpete, umas meias de seda e umas ligas, todos de cor preta para eu vestir.

Eu olhei-me ao espelho, e ele a mim, e ele disse, “tens um cu maravilhoso, branquinho e redondo, acredita, eles vão fazer fila para foder o teu cuzinho, é melhor te ires preparando”, e o que eu imaginava era tão forte, que sentia a minha pele a arder de expetativa e tesão, o meu ânus intumescido e húmido, que eu quase pedi, “vamos, então”.

Quando regressei à sala, os olhares concentraram-se outra vez em mim, desta vez até com mais interesse, o homem que manda aproximou-se, ele tirou a túnica pela cabeça, e eu pude ver outra vez o pénis grosso que me ia foder.

Ele sussurrou no meu ouvido, “deita-te nestas almofadas, eles estão como tu, a ferver de antecipação, de me verem a comer o teu cuzinho”, ele referia-se aos seus clientes, eu olhei lá para o meio das pessoas, quando o caralho dele penetrou o meu cu, “foda-se!! pareceu-me reconhecer o namorado cornudo da minha irmã”.

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