ᚕ
Tinha chegado do trabalho há mais de meia hora e a minha mulher não estava em casa, telefonei-lhe, e ela disse que estava com a amiga Glória, e eu perguntei, “foda-se! ainda? a esta hora?”, ela respondeu, “não te preocupes, deixei-te jantar, querido, aquece no micro-ondas”.
Enquanto eu andava agarrado a um tupperware com uma coisa congelada, a rezar para não morrer envenenado, nem me explodir nada na cara, pensava na minha mulher e na tal Glória, elas conheciam-se há algum tempo, como tudo começou não sei, a minha mulher não me tinha dito, mas tudo era assim tão estranho, que, de um momento para o outro, só se sentiam bem juntas, não fossem elas duas mulheres, e eu pensava, “parecia amor à primeira vista”.
A relação entre elas tinha entretanto ficado muito mais intensa desde que a Glória ficou viúva, o marido deprimido sabia que ela fodia por fora, e em vez de aceitar os factos consumados, aproveitar as coisas que são dadas de graça, consumiu-se em desespero, até que se finou, pobre coitado.
Eu perguntei à minha mulher, “o JJ está com vocês?”, o JJ era o meu motorista, um negro dotado que anda sempre comigo, mas de vez em quando a minha mulher pede-o emprestado, e isso até que era bom, ele ia telefonando, punha-me ao corrente de tudo, como ontem, ele contou, “elas foram às compras, e depois, a sua mulher disse para eu não dizer ..”, eu gritei, “desembucha ..”, e ele falou, “elas foram para um motel!!!”.
E foi quando eu fiquei mais preocupado, ela chegou a casa e eu perguntei, “então querida? Isto é que são horas de chegar a casa?”, ela respondeu, “sabes como é a Glória, quando começa a falar nunca mais para, ela parece que tem vinte anos”, eu não queria revelar o que sabia, nem abrir o jogo e denunciar o meu infiltrado, “mas amor, a falar onde? É quase meia-noite!!”
Como ela não respondia, ficava com aquela dúvida, uma curiosidade que não acabava, eu perguntei ao JJ, “porra!! mas o que fazem as duas fechadas no quarto de motel?”, o JJ olhou para mim e perguntou, “quer mesmo saber? Elas hoje estiveram lá umas três horas!!”, eu insisti, “o quê? Outra vez? Isto agora é todos os dias, e porque não me ligaste? É para isso que te pago, para vigiares a minha mulher”.
Eu insisti com ele, “JJ, desembucha, caralho!!”, e ele começou a falar, “eu acho que elas são bissexuais”, eu estava a olhar para ele, com uma certa cara de espanto, ele continuou, “sim! motel!, três horas? Elas ontem vinham no carro atrás e beijaram-se”, eu abri um pouco mais a boca, ele prosseguiu, “e depois pediram que eu parasse junto à praia”, eu perguntei, “praia? Caralho? Onde?”, ele disse, “no estacionamento, e depois ..... e depois ....”, eu disse, “desembucha, caralho ...”, ele respondeu, “começaram a foder ...”.
Eu olhei para ele, não estava a compreender, “a foder? Mas quem é que começou a foder?”, o JJ estava com medo, ele dizia, “eu não quero problemas”, e como eu tivesse um olhar mais fundo, “são elas, elas é que começaram a foder uma com a outra”, eu fechei a porta do escritório, disse a ele para falar mais baixo, “e tu? Não fizeste nada?”, ele arregalou os olhos, “mas como?”, eu prossegui, “mas como? estavas a ver? Elas estavam a foder?”.
Ele sentou-se numa cadeira e eu mirei-o de alto a baixo, estava bem vestido de motorista, mas era evidente, estava a recordar-se do que vira, olhei para as calças e o volume era imenso, ele estava excitado pelo espetáculo, eu perguntei, “mas assististe a tudo, mesmo?”, ele continuou, “eu vi tudo, a Glória chupou a cona da sua mulher, eu nunca vira semelhante coisa, enquanto elas fodiam eu bati uma punheta”.
Agora era eu que estava duro no pau, e pior, uma inveja e revolta chegava, eu disse, “foda-se!! JJ, eu é que devia ter visto, para a próxima, caralho, grava um vídeo, foda-se, gostava de ver a minha mulher a foder uma gaja”, o JJ estava incrédulo, e eu continuei, “e foda-se, ficaste mesmo com tesão?”, ele disse, “fiquei, com um tesão do caralho, estava a ver que me vinha todo, só de ver as duas a foder”, eu insisti, “foda-se, estou a imaginar a ver o teu pau teso e tu a bateres a punheta”.
Não me cansava de querer saber mais coisas, a ideia da minha mulher a foder em locais sórdidos, ou dentro de carros à noite, com outra gaja, não me deixava deprimido, eu estava excitado, só tinha pena de não puder ver mais, eu invejava o motorista, eu perguntei, “mas conta mais, estavas à frente e elas no banco de trás?”, ele respondeu que sim, e que a dada altura virou-se para ver melhor, ele disse, “eu via a rata húmida da sua mulher e a língua da outra a lambê-la no clitóris, depois não aguentei mais, eu não queria dizer ....”.
Eu disse, “desembucha, caralho ....”, ele respondeu, “bem, acho que ocorreu um acidente ....”, eu olhei, “acidente ... como assim? ...”, ele prosseguiu, “elas pediram a minha intervenção ...”, eu estava a adivinhar, ele continuou, “a Glória pediu para eu lhe comer o cu enquanto ela lambia a sua mulher”, eu quando ouvi aquilo ainda fiquei mais duro, um choque no pau quase gerou entorse, “e tu? Não me vais dizer que comeste o cu da Glória?”, ele encolheu os ombros, “comi, eu sou só o empregado!!”.
Pareceu-me que ele tinha mais qualquer coisa para dizer, mas eu estava tão excitado e naquela altura em que já tinha ouvido o suficiente, eu disse, “não aguento mais, vou bater uma punheta, mas amanhã quando saíres com elas, foda-se, caralho, conta-me tudo”, ele saiu acelerado e perguntou, “posso dormir no quarto de cima?”, eu disse que sim, era um espaço que tínhamos, junto ao sótão no último andar, quando chegávamos tarde a casa e JJ por ali ficava.
Fui para a casa de banho bater a punheta e depois passei ao quarto e perguntei à minha mulher, “então, parece que andaste a divertir-te bastante com a Glória!”, ela carregou o sobrolho, “o que é que o JJ te contou? Ele diz que não, mas aparentemente conta-te tudo”, eu continuei, “o JJ não disse nada, porquê, amor?”, ela aconchegou-se a mim no meu corpo, “não quero que fiques deprimido como o marido da Glória!!”, eu pensei, “foda-se!!, o falecido!! o que tem a ver?”, ela insistiu, “hoje aconteceu um acidente ...”, eu perguntei, “foda-se caralho mais um acidente?”, ela nem pareceu perceber, “foi o JJ”, eu disse, “o JJ?”, ela respondeu, “o JJ comeu o cu da Glória ...”.
Eu pensei, “foda-se!! essa já eu sabia”, mas saíram-me palavras da boca, “o JJ, a foder o cu da Glória???”, e a minha mulher insistiu, “não fiques deprimido amor, depois da Glória, comeu o meu cu também”.
Eu pensei, “cabrão do JJ, bem pareceu que queria desembuchar ... foda-se! Estou tão excitado”, eu só disse, “foda-se amor, não aguento mais”, ela olhou para o meu galo, ereto e excitado como um tronco, e os lábios dela quentes e doces como veludo, pousaram na cabeça roxa e começaram a lambê-la devagarinho, eu fechei os olhos, “ai amor, tu sabes, chupa-me bem, ..., eu quero, conta-me tudo ...”
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