Pode ser só um mau hábito - Quarta Aula - BIOGRAFIAS ERÓTICAS
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Pode ser só um mau hábito - Quarta Aula


Íamos a caminho do aeroporto para ir buscar o A., o companheiro da minha mãe que há mais de três meses estava preso numa plataforma de petróleo do mar do Norte, e eu que não dormira nada a pensar no que acontecera no dia de ontem, com a minha mãe a chupar o meu pau, o sol batia-me nos olhos à medida que o carro avançava aos solavancos, e eu pestanejava de dor.

Ela pareceu surpreendida com o meu silêncio, “o que se passa?”, eu olhei para ela, “a tua performance onde à noite no sofá!”, ela sorriu, “não fui eu, lembraste? era a tua namorada, mas ela fez-te uma boa performance, gostaste?”, eu respondi, “gostei, mas não sei se era por seres tu, ou essa namorada inventada”.

Acho que fui eu que mudei de assunto, “O A. deve vir cheio de fome?”, olhei para o vestido simples que trazia, daqueles de cheiro a verão, que recuou quase tudo até cima, a perna dela robusta, a pisar no acelerador, os seios soltos, levemente apertados num laçarote, “humm amor, a fome dele de cona dura pouco tempo, porque é que achas que tenho de me governar, e depois três, às vezes, seis meses fora, o A. sabe bem que ando a foder”.

Eu perguntei, “e ele? não se importa?”, ela deu uma pequena gargalhada, “não querido, o A. é uma espécie de corno apático, ele não quer é saber de detalhes, para ele é como se não soubesse de nada e eu continuo a ser o amor da vida dele”, e eu insisti, “e és mesmo? o amor da vida dele?”, ela sorriu condescendente, “sou mesmo, querido, o A. é o homem que me entende, como humanos ao cimo da terra ele é único, as fodas por fora, são uma brincadeira, uma coisa animal, e ele sabe”.

Mas agora foi ela a mudar de assunto, “e tu filho, essa coisa de seres bicha, achas que consigo converter-te”, rimo-nos os dois, “converter em quê?”, e ela continuou, “então de bicha para hétero, ou pelo menos bissexual, filho, como o teu pai disse, não podes andar só a levar no cu”, eu intervim, “eu gosto de levar no cu, mãe, dá-me prazer”.

Ela prosseguiu com a conversa, “mas querido, conta-me, sei lá, uma vez qualquer, como aconteceu”, eu disse, “posso contar-te uma das últimas, não sei se foi a partir daí que o meu pai começou a dizer que eu era bicha”, e ela insistiu, “ainda melhor, conta”, o aeroporto não estava assim tão longe, a memória daquele dia voltou à minha cabeça, e eu senti que o meu pau endurecia.

Eu continuei, “basicamente começou com um amigo do meu pai, ele estava lá em casa e deu-me boleia”, a minha mãe voltou um pouco a cara, “já estou a ver, tu seduziste o homem”, eu passei a mão no meu caralho teso, “acho que foi mútuo, o pai tinha estado a noite toda a dizer que eu era bicha, e não sei porquê, ele logo que teve uma oportunidade, veio-se logo embora”.

“Mas filho, tudo bem, já conheço o teu pai, acho que ele também é bicha, não quer é assumir, mas como foi isso de ires de boleia?”, eu respondi, “oh, mãe, isso foi inventado, porque a nossa sedução mútua começou lá em casa, ele olhava para mim e eu para ele, e quando eu perguntei se ele me podia deixar num sítio, nós já sabíamos que íamos foder, é como tu, mãe”.

Ela perguntou, “como eu como?”, eu insisti, “quando te encontras com um homem ou falas de certa maneira, já sabes o que vai acontecer, e eu com ele foi a mesma coisa, quando o pai foi ao escritório, ele virou-se para mim e comia-me com os olhos, eu reparei, ele passou a mão junto ao pau, e eu percebi que ele estava teso, não enganava, ele estava a pedir para me foder o cu”.

Ela sorriu, “que tesão, filho, e o caralho dele? era bom?”, eu respondi, “adorei, um tesão, adorei dar-lhe o meu cuzinho, e foi mesmo no carro, no caminho parámos num sítio que parecia um pinhal, e, mãe, eu despi os calções, e foi assim, eu abri-lhe as pernas e ele fodeu-me como se fodesse a mulher”.

Ela deu uma gargalhada, “estamos quase a chegar, e, caralho, filho, e ele tem mulher? ele é casado?”, eu respondi, “é mãe, é casado, mas passava mais tempo em nossa casa com o pai, do que com a mulher, é como dizes, o pai deve ser bicha e não quer reconhecer, e a ligação deles?”, ela estava curiosa, “ligação como?”, eu continuei, “não sei, é como se fossem íntimos, ou como se um deles estivesse apaixonado, sem querer reconhecer”.


Saímos do carro, batemos as portas, fomos caminhando até à porta de saída, “vamos, o A. deve estar à nossa espera”, e depois olhou para mim, “é como te digo querido, o teu pai também gosta de levar no cu, não quer é sair do armário”, olhámos para um aglomerado de gente e lá no meio sobressaia um homem alto, “é ele, querido”, ela correu para o A., ele sorriu a dar-lhe um grande abraço, e foda-se!! ocorreu-me que nunca o tinha visto.

Mas à medida que se ia aproximando, eu percebi, era um homem bonito, mas tão mal empregue nas garras da minha mãe.


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