Trabalhador de sexo retirado - BIOGRAFIAS ERÓTICAS
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Trabalhador de sexo retirado

Era tarde na esplanada, anotava algumas tarefas num bloco, entre um café e um cigarro, um dos momentos mais sagrados do dia, o da manhã e o de agora, eram horas de deuses e de silêncios, que tinham encontro marcado comigo. 



“Ouvi risos”, rodei e levantei a cabeça, e o que vejo? três rapazes ali bem perto, trocavam gracejos do meu espanto, até que percebi que “era comigo”, eu levantei também a voz, “há algum problema?”, e ouço “não, não há, sua bicha do caralho”. 

Olhei melhor para eles, e não era difícil de perceber que se metiam comigo por, sendo homem, gostar de ter sexo com outros homens, e talvez até eles sabendo que vivi muitos anos por aqui a fazer dinheiro dando o cu e o caralho. 

Agora, digamos, que estou reformado, nos últimos vinte dos meus quarenta anos consegui fazer dinheiro suficiente para viver os próximos vinte a ter só sexo por amor, não implicando deixar de ser quem sou, ser homem sentindo-me mulher. 

Na rua gosto de ver em mim um toque marcado de elegância, uma espécie de Coco Chanel, sendo ela mulher gostava de marcar o poder dos homens, o fato, as calças típicas, os chapéus, permitem-me passar discreta entre as trevas da ignorância sem deixar de me sentir mulher. 

Em casa, eu parto a loiça, é o meu mundo reservado, gosto de lingerie exuberante, vestidos finos e bem curtos, e maquilhagem muito suave, cabelos compridos e pestanas, não tenho, porém, o que procuro, um homem que me ame. 

Mas não é uma falta que não entenda, em todos estes anos os homens que recebi em minha casa, e que vivem e se apresentam como homens, queriam sempre a mesma coisa, a maioria das vezes o meu caralho, alguns raros o meu cu, e nenhum a minha companhia, por isso o dinheiro que recebia sempre foi muito bem ganho. 

Eu voltei a olhar para os três rapazes e entre o ruido de frases como “comias o cu dele? se calhar queres comer o cu dele? vai lá perguntar”, eu reparei que um deles já eu conhecia, e nem sequer era aquele com ar mais frágil na aparência, digamos que era o do meio. 

Um dia, penso eu que ele devia ter visto o meu anúncio no jornal, ele ligou-me para o meu número de contacto a perguntar se podia subir a minha casa, eu disse que sim e o preço, e quando ele chegou, ele entrou e tremia como folhas ao vento, e eu percebi que para ele era uma experiência. 

Fomos para o quarto, eu disse-lhe para se despir, e quando cheguei nu de saltos altos e ligas pretas, ele olhou para o meu caralho, ainda tombado e indolente, e balbuciou algumas palavras, “eu não sei se devia ter vindo?”, e eu perguntei, “mas então porque viestes?”, ele encolheu os ombros, e disse, “não sei, acho que queria saber como era”. 

Eu pus a mão no caralho dele, ainda murcho e encolhido, senti calor naquele corpo, e enquanto o acariciava, eu continuei, “sim, mas o que é que achas que é, o que queres saber?”, eu encostei-me para trás para que ele apreciasse o meu corpo por completo, o meu pau já meio teso, e ele respondeu, “não sei, diz-me tu”. 

Eu olhei para ele com um sorriso, ele é um rapaz bonito, o normal para a idade em peso e altura, tem uns olhos profundos, um sorriso maroto inteligente, e eu perguntei, “já alguma vez chupaste um pau?”, ele numa voz débil disse que não, “já alguma vez apanhaste no cu?”, e eu ouço “não”, e continuei, “e cu? já alguma vez comeste algum?”, “não”. 

Eu fiquei uns segundos em silêncio, eu tinha o meu caralho teso, e com ele a atenção dele, e perguntei, “gostas do meu caralho?”, ele respondeu, “é grande, eu achava que os travestis tinham um caralho pequeno”, eu ri da ingenuidade dele e disse, “acho que somos como todos, uns maiores, outros mais pequenos.” 

Mas eu continuei a insistir, “mas gostas do meu caralho? se calhar é isso que querias saber”, ele interrompeu-me, “saber o quê?”, eu continuei, “saber se gostavas de chupar o meu caralho e se gostavas de levar no cu!”, enquanto ele ficou à procura de uma resposta, eu prossegui, “queres que eu foda o teu cuzinho?”. 

Eu puxei a mão dele para o meu pau, o contacto da pele dele com a minha era também uma experiência duradora, ele começou a apalpar-me às apalpadelas, como se o meu caralho fosse um brinquedo novo à espera de ser descoberto, a minha mão percorreu-lhe as costas, voou como brisa pelas nádegas e parou no ânus de tão apertado. 

Os meus dedos giravam naquele círculo mágico, e eu insisti, “ainda não respondeste, eu gostava muito de foder o teu cuzinho”, ele sorriu amarelo, “eu pago e ainda fodes o meu cu”, eu ri-me mais uma vez, “só te dou o que tu queres”, eu apontei o caralho para a boca dele e disse, “chupa vais gostar do meu sabor salgado”, e ele gentilmente debruçou-se e engoliu-o para dentro. 

Eu fechei um pouco os olhos e disse, “deixa-te ir querido chupa isso lambe”, naquele momento ele não me ouvia, eu não sei se a tarefa era nova, mas havia uma experiência, um desejo intenso de querer, a língua dele os lábios percorriam o meu caralho todo, enquanto a minha mão brincava com o ânus. 

Passou um momento, eu puxei-o para mim, e disse, “deixa querido deixa gozar no teu cuzinho”, eu virei-o de costas, e montei-me em cima dele, eu percebi que ele esperava, o ânus tremente pedia um caralho, eu aconcheguei a cabeça do pénis nas nádegas, e entrei um pouco, as mãos dele bateram com força, “ai ai não ai devagar aihmm”, eu sussurrei compreendendo, “eu sei querido dói ao principio mais um bocado”, e fui carregando centímetro a centímetro. 

Eu senti que o tinha metido todo dentro do cu, mas esperei a aguardar que a dor o abandonasse pelo prazer, “já está querido espera um pouco já o tens todo no cuzinho”, eu debrucei-me sobre ele e vi que os olhos estavam vítreos de humidade e intenção, ele queria agora que eu fodesse o cu. 

Todo o meu corpo se colou ao dele como se fossemos um só, as minhas nádegas entraram em movimento, e por longo tempo de que nos esquecemos, penetrei aquele rabo, ele colocou os braços de bruços, a boca e os lábios estavam molhados, o rabo empinado, e eu ouvia, “foda-se aihm humm fode o meu cuzinho”. 

Eu fui perto dos ouvidos dele e disse, “acaricia-te querido”, ele começou a bater uma punheta, e eu percebi que, não servindo o meu negócio o meu prazer, naquele momento não aguentei e ejaculei ao mesmo tempo que ele. 

Depois de me lembrar desse momento, eu olhei de novo para os rapazes e eu olhei para o meu amigo e ele olhou para mim, desviando os olhos comprometido.

2 comentários:

  1. Que em 2021 continuamos as nossas loucuras nossos blogs, nosso sexicontos!
    No novo ano, depois da pandemia passar, vamos deixar nossos instintos nos guiar, sem limites, sem regras, sem juízo!
    Um tesão de ano novo para vocês!
    Leo Seximaginarium

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    Respostas
    1. Um idem aspas aspas da El See, que o novo ano nos deixe a todos ainda mais humanos de carne e osso.

      Um grande ano novo para todos.

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