Relógio em noite suada - BIOGRAFIAS ERÓTICAS
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Relógio em noite suada

Mas que noite do caralho!! Imaginem cada célula da minha pele a largar água toda a santíssima noite. Lembro-me de passar a noite a passar as costas da mão na testa e de retirar para o lado uma espécie de líquido espesso gorduroso que eu salpicava para o chão.

E foda-se!! houve momentos em que o meu sono era substituído por tempo acordado a segurar na ponta do meu caralho murcho, a apontá-lo para o alto, só para dar oportunidade aos colhões de respirarem e não morrerem afogados.

Os colhões esses, eu tinha de os ir virando, como se viram os frutos, do aquecimento que vem por baixo, para desgraçados, apanharem um pouco de ar fresco, duas bolas gordas coladas, do suor que escorria nas minhas pernas.

O sol parecia que queria aparecer, e lembro-me de ter decidido levantar-me, deambular nu pela casa, ainda olhei para a minha mulher deitada, também um corpo nu molhado, o rabo redondo para cima, um brilho de suor no rego, ontem à noite comi-lhe o cu, e foi o que me ocorreu.

Agora estou aqui sentado no sofá. A minha única atividade, para além de respirar, claro, e de estar a afagar os colhões, é olhar para um relógio de parede enorme, que a minha mulher decidiu comprar recentemente, e que diz que são quase oito horas da manhã.

Na altura que ela comprou esta merda a única coisa que me ocorreu dizer foi que apesar daquela merda ser enorme, o tempo que passava era sempre o mesmo.

Mas acho que me perdi no tempo, acho que desde as sete horas da manhã que estou a olhar fixamente para esta merda enorme, como se o tempo, ou melhor, a passagem dele, não fosse já uma coisa deprimente, tinha ainda isto para me lembrar.

Cada segundo olhado, parece e é, caralho!! cada segundo perdido, e a merda não é só do relógio, é do que vamos fazendo com o tempo, e este sobressalto que me dá, é que nada vai acontecendo, e vejam bem, nem que fosse qualquer coisa pequena, que dissesse que alguma coisa tinha mudado.

Agora estou aqui a olhar para o caralho do relógio enorme, estou a brincar, ou melhor a descolar, os meus colhões molhados, que vou girando na mão, à medida que penso, o meu caralho a ficar teso, e eu a pensar em quê? na amiga da minha mulher que conheci ontem à noite.

Para além do caralho do relógio enorme, a minha mulher também tem destas coisas!! Ao longo do tempo ela apresenta umas amigas que eu já sei que existem há muito tempo, mas de forma racionada, mais ou menos uma por ano, principalmente depois de ela saber que se casaram, para eu as poder conhecer.

Pelas minhas contas, algumas dessas amigas que eu imagino que são as melhores, as “peligrosas” como a minha mulher lhes chama, só as conhecerei já depois de velhas, ou se tiverem um problema qualquer, diz ela que eu não sou de confiar, com as minhas crises existenciais.

Agora que estou aqui a pensar e a olhar para o caralho do relógio, a sentir no corpo cada segundo que passa, eu gostava que a minha mulher se levantasse, e sem palavras, vendo o meu sofrimento, se ajoelhasse entre as minhas pernas, e chupasse o meu caralho, eu fechava os olhos e viajaria um tempo no espaço.


Isso não seria uma mudança, mas seria um começo!! E o caralho da amiga dela de ontem à noite e o seu marido de fresco? Mas que suplicio!! Um calor do caralho, expetativas e planos, um futuro exige tempo, e eu a sonhar com cona.

Imaginava-me a penetrar aquela amiga, a olhar insistentemente aquelas pernas roliças, a ver se via mais qualquer coisa, mas também penetrava aquela mente, politizada como a da minha mulher, já estava tudo decidido, os planos eram os de todos, quando eu me perguntava, “não era mais fácil serem só putas”.

As pessoas quando estão dominadas por estes planos riem-se muito, e ocorreu-me pensar se algum dia poderia foder o cu daquela amiga, como fodi esta noite o cu da minha mulher, quando ela decidisse chorar, compreender a passagem do tempo, e que as melhores coisas não se planeiam.

Se calhar nem me importaria que o marido de fresco alegre, fodesse o cu da minha mulher, enquanto eu fodia o cu da mulher dele, isso é que era uma mudança!! E caralho, era imediata, não teríamos todos de esperar que os sonhos, como acontece sempre, se desvanecessem no tempo.

Só os sonhos reais se aguentam um pouco mais!!

Ouvi agora um som vindo do quarto. A minha mulher acabou de dar um peido, e isso é bem real.

Ontem à noite quando chegámos a casa, não aguentei mais, eu fiz o que podia, eu comi o cu da minha mulher logo ali na sala, gozei no cu da minha mulher a imaginar a foder o cu da amiga.

Olho para o caralho do relógio a pensar que se calhar é a única mudança que podemos ter agora.

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