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Durante meses passei junta da porta, despercebida na rua estreita, apenas com uma campainha, e nunca consegui tocar e entrar, e houve vezes que desci a rua e subi, para voltar a tentar, era um misto de desejo, vergonha e medo, que atacava a minha garganta, um ácido amargo na minha traqueia.
Era uma sauna gay, já tinha ouvido e lido tudo sobre ela, no alto de Lisboa, o dá uma volta para as traseiras, e depois ali está, a entrada lascada, só tinha de tocar.
E há uns dias, foi uma coincidência, tudo se conjugou num segundo, estava um homem a entrar, ele viu-me ali à porta, e perguntou, “vais entrar também?”, ele olhou para mim com interesse, e só me ocorreu, dizer que sim.
Da transição do sol na rua, entrava-se num espaço fresco e pouco iluminado, eu sabia que ia às apalpadelas, o homem até que percebeu, “pareceste-te comigo no primeiro dia”, e fui seguindo atrás dele, como se fossemos conhecidos, “tens ali um cacifo, põe-te à vontade e vem comigo, e traz uma toalha”.
Fui tirando a roupa, e foda-se, sentia-me tímido, todo o meu corpo ardia por dentro, olhei para ele completamente nu, um fio de pelos subia do umbigo até ao pescoço, o caralho dele já estava meio teso, e ele perguntou, “tens algum amigo que gostes que costuma vir aqui?”.
Eu disse que não, que andava à deriva, e ele aproximou-se muito perto de mim, senti o cheiro do corpo dele, um ardor intenso de testosterona, e ele perguntou, “gostas de levar no cuzinho? é o que vens à procura? Que fodam esse teu cuzinho lindo”, girando ao meu redor, passou a mão pelo meu cu.
Ele encaminhou-se para a porta, apertou a toalha na barriga, e disse, “anda, vem comigo, os meus amigos vão gostar de estar contigo”, eu fui andando, entrei num corredor apertado, havia uns homens aos beijos, entrámos num espaço aberto, havia ali uma piscina, deitava um vapor no ar, alguns homens se banhavam.
E depois outro corredor, salas com almofadas, havia uma música no ar, um tambor seco rufava, até que chegámos a um recanto, onde três homens falavam, o meu novo amigo chegou, e disse, “olham o que eu trouxe comigo, um iniciado fresquinho”, eles olharam para mim e sorriram.
Um deles bateu a mão numa almofada, “querido, senta-te aqui comigo”, os outros deram uma gargalhada, eu sentei-me no meio deles, e ele perguntou, “então o que achas? estavas à espera de coisa diferente?”, eu disse, “não, nunca tinha vindo aqui, mas contaram-me, um amigo meu veio cá um dia”.
Ele continuou, “e esse teu amigo, o que veio cá fazer?”, os outros ouviam e sorriam, e eu disse, “acho que procurava diversão e pau”, eles riram-se outra vez, um outro perguntou, “e tu? também queres pau?”, eu senti a mão dele na minha coxa, depois tocou as minhas nádegas, e depois disse, “abre a minha toalha, tenho aqui um caralho grosso”.
Eu afastei a toalha, e o pau dele estava teso, ele disse, “queres dar-lhe um beijinho?”, eu não disse sim nem não, agarrei na vara dura e comecei a chupá-la, os outros disseram, “ele está a gostar, e tem um cuzinho tão bom, vamos comê-lo”, eles deixaram cair as toalhas e puseram-se à minha volta.
O homem que entrou comigo, abaixou-se e sussurrou ao meu ouvido, “dás-me o teu cuzinho? só fodo se tu também gostares”, eu abanei a cabeça e disse, “dou, quero muito”, os outros acariciavam os paus, um deles não parava, “que cuzinho?”
O outro dizia, “chupa o pau querido chupa o pau”, eu senti um peso nas minhas nádegas, as duas mãos que as abriram, como uma fruta da árvore e depois o meu ânus, o caralho a fazer força a entrar, curvei as costas para cima, e o rabo empinado ao alto, eu ouço-o dizer, “hum foda-se tão apertadinho!!”.
Ele enterrou o caralho até ao fundo, começou a bater com força, eu gemia de prazer, de o estar a satisfazer, “humm , aihmm, hummm”, os outros também pediam o meu cuzinho, eu senti as mãos a tocar-me, como aranhas e braços à minha volta, um desejo de ser fodido, queria os caralhos todos.
Ele saiu e entrou outro, o meu ânus húmido abriu-se todo, “foda-se, que foda, querido, que cuzinho, deixa-me agora”, e o pau grosso entrava, e continuava a bater e depois outro e mais outro, acariciei-me por baixo e comecei a tremer e a vir, jatos quentes de porra caíram no meu rabo.
Eu deixei-me estar mergulhado nas almofadas e ainda um pouco adormecido e indolente, todos se tinham isso embora, menos o meu amigo, ele tocou-me na cabeça, e perguntou, “gostaste?”, eu olhei para ele, “de quê? de ser fodido pelos teus amigos todos?”.
Ele abanou a cabeça e sorriu, “não chegou, queres mais?”, foi a minha vez de rir, “foi pouco? partiram-me o cu todo!”, ele aproximou-se e colou o corpo ao meu, “dava-te mais uma foda”, depois deu-me um beijo na boca.
Eu rolei o meu corpo para cima do dele, agarrei no pau ainda duro, e enterrei-o por trás no meu cu, desci depois por ele abaixo, ele gemia louco, “foda-se que foda caralho foda-se adoro-te”, eu cavalguei em cima dele, até que estremeceu, estava no limite, e veio-se todo.
Devemos ter estado ali um tempo, deitados que pareceram horas, passámos no banho e vestido, cá fora ao sol do dia na porta, ele cumprimentou-me com a mão, “espero-te ver aqui um outro dia”, e vi-o ir embora.
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