Filme baseado em livro escrito por Gaius Petronius, ainda Cristo não era nascido, cerca de um século antes.
No Satyricon, Petrónio demonstra as manifestações sociais e o panorama cotidiano dos romanos. A história é baseada nas peripécias de Encólpio, narrador e personagem principal – que havia profanado o culto a Priapo –, Gitão, um rapaz por quem Encólpio se apaixona e Ascilto, com quem formam um triângulo amoroso, que depois será substituído por Eumolpo, poeta de péssima categoria.
É claro que não podemos esquecer que o julgamento crítico do livro deve ser sempre relativizado, pois há muitas dúvidas temporais e de registos. Porém, é claramente demonstrado, que Petrónio constrói no Satyricon um universo miserável e corrupto que representa diversas classes sociais e um vasto panorama cotidiano dos romanos. Dessa forma, o autor extrapola o universo literário, e chega a reflexões ligadas à filosofia, à história e à crítica sociológica.
Estranho que chegue, mas não diferente do presente.
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