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Minha avó tem andado estranha, sei dela de ter tido vários maridos, uns morreram e outros fugiram, ela sempre foi assim meio saída, sempre curtindo assim pessoal mais novo, rolando bem gostosa e apresentada, mas agora se reformou e sai de casa a toda a hora.
A coisa passou, no café encontrei o meu amigo, Marcos me perguntando "eh pá cara, o que tá acontecendo? meu filho Luís não pára de perguntar onde está a sua avó?, cara", eu fiquei estranhando, e ele continuando, "e é os meninos todos, cara, sua avó é um sucesso, parece qua anda dando aulas".
"Aulas? de quê, meu irmão?", perguntei, "Bro, não sei, os meninos não contam, mas dizem que é importante, revolução, cara, na vida deles", saí furioso já tava tremendo com o que andava acontecendo, minha avó eu bem conhecia, tinha em casa as fotografias dos falecidos, encontrei Luizinho na rua, vinha saindo de uma casa, "ei aí menino, chega aí", Luizinho começou fugindo, se esquivando assim pro lado.
Apertei bem orelha dele, "me diz menino o que está acontecendo?, vai diz pra mim", "o que tá acontecendo com a minha avó", eu apertava orelha dele bem forte, vendo bem que lhe estava doendo, menino desesperava para guardar segredo, tinha de ser coisa muito importante, "vai diz menino", ele já não tava aguentando.
Finalmente começou falando, "sua avó ensina pra gente mamada sabe, pra gente saber como é", "mamada?", estava de boca aberta, "mamada? mamada o quê?", "não conta pra meu pai, vai, broche boquete isso aí, é maravilhoso, ela diz que está dando aulas na gente, de voluntariado, sabe? estou aprendendo muito, vou nas aulas todas, não falto", "caralho", pensei, "essa velha danada vai morrer fodendo".
"Aulas? de quê, meu irmão?", perguntei, "Bro, não sei, os meninos não contam, mas dizem que é importante, revolução, cara, na vida deles", saí furioso já tava tremendo com o que andava acontecendo, minha avó eu bem conhecia, tinha em casa as fotografias dos falecidos, encontrei Luizinho na rua, vinha saindo de uma casa, "ei aí menino, chega aí", Luizinho começou fugindo, se esquivando assim pro lado.
Apertei bem orelha dele, "me diz menino o que está acontecendo?, vai diz pra mim", "o que tá acontecendo com a minha avó", eu apertava orelha dele bem forte, vendo bem que lhe estava doendo, menino desesperava para guardar segredo, tinha de ser coisa muito importante, "vai diz menino", ele já não tava aguentando.
Finalmente começou falando, "sua avó ensina pra gente mamada sabe, pra gente saber como é", "mamada?", estava de boca aberta, "mamada? mamada o quê?", "não conta pra meu pai, vai, broche boquete isso aí, é maravilhoso, ela diz que está dando aulas na gente, de voluntariado, sabe? estou aprendendo muito, vou nas aulas todas, não falto", "caralho", pensei, "essa velha danada vai morrer fodendo".
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