Não sei se toda a gente sabe que os mortais nasceram a partir de bocados do corpo dos deuses. Uns de um bocado da perna, outros de uma costela, outros de uma cuspidela, mas se os deuses são o que são, não há nenhuma razão para que os mortais sejam melhores.
É nos dias em que se está aborrecido, que se aprofunda a origem de onde viemos, mas tudo isto começou com uma discussão entre mim e o meu marido, nós falávamos dos deuses e dizia eu que Vénus era uma deusa adorável, a mais erótica de todas, a deusa do amor e da beleza.
O meu marido foi contra o que eu dizia, e ele respondeu, “a Vénus era uma puta, fazia sexo com todos, queres saber a história dela?”, eu sei que o meu marido inventa, ele nasceu mentiroso, e por isso peço desculpa, se o que conta não for mesmo verdade.
Diz ele que Vénus era filha de Júpiter e de uma concubina chamada Dione, que era a categoria, diz ele, de mulheres que estavam ao serviço do deus só para foder, e quando ela começou a dar problemas, o pai obrigou-a a casar com um filho dele, o Vulcano.
Tanto o Vulcano como Marte, eram filhos de Júpiter e Juno, que por sinal, era sua irmã e filha preferida de uma outra deusa Cibele, e na altura Júpiter terá dito á mulher ou irmã, ou o caralho que seja, “vou mas é casar a maluca da minha filha com um dos nossos filhos senão isto é uma vergonha”.
Diz o meu marido que na altura os deuses faziam o que queriam, não tinham moral porque ainda não tinha nascido, e esta coisa de irmãos a foder com irmãos, de deusas a lamber lésbicas, ou de paneleiros todos juntos, não era coisa de outro mundo e todos os dias se viam.
A Vénus casou com Vulcano, e há quem a desculpe, dizem que por ele ser feio, era coxo e esquisito, e por isso a Vénus fodia com todos, e também com o irmão Marte.
Diz o meu marido que Vulcano nunca fodeu com a mulher Vénus e que ela depois do casamento voltou ao que fazia, arranjar homens para foder, grandes festas e orgias, até que deu a volta à cabeça de Marte.
Marte tinha acabado de chegar de uma guerra, ele vinha cansado e ferido, e Vénus disse ao irmão que lhe prepararia um banho, numa piscina de mármore encheu-a de água morna, de pétalas vermelhas de rosas, de sais e perfumes orientais, Vénus tirou-lhe a armadura e a roupa, e nua foi-lhe dando banho, ela passava a mão pelo caralho, o pénis dele foi endurecendo.
E Marte, diz o meu marido, tinha um nome a defender, quando Vénus se deitou em cima dele, a irmã percebeu a fraqueza e começou a fodê-lo, ela deslizou o pau grosso pelos lábios, que escorregou para dentro da vagina.
E parece que Marte ficou doido, do que ele percebia de guerras, percebia a irmã Vénus de fodas, e a partir desse dia, sempre que o Vulcano saía de casa, Marte ia ao quarto dela e comia a irmã, que por sinal era mulher e irmã do irmão.
Mas que confusão danada!!, pensei eu.
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