Porque não queria estragar um amor perfeito? - BIOGRAFIAS ERÓTICAS
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Porque não queria estragar um amor perfeito?

O Jacinto contou ao "Biografias Eróticas" como foi:

Pareciam-me ser novos no bairro. Já os tinha visto algumas vezes no café, ele ela e o cão, mas para mim eram mais três bichos, como todos os outros, moscas, mosquitos, bactérias, ratos, cães, gatos, que todos os dias passam e convivem comigo. 

Até ao dia em que me foquei neles e lhes dei atenção, um casal inusitado, até o cão parecia fora do seu tempo, não passado por outras modas, um boxer grande e feio, ao ponto de se fazer bonito.

Ela diferente por, sem parecer, ser bela, a caminho dos cinquenta, rija como uma atleta, uma espécie de ginasta em fim de carreira, coxas, rabo, mamas, tudo no sitio, a não querer ser visto, e ele também diferente, uma contradição da mulher, ela luminosa e saudável, ele macilento e dobrado, sem nada a haver, mais ou menos da idade dela e da minha, um ar gordo e cansado à vista de todos.

Mas o olhar entre eles era o que mais marcava, uma espécie de luz e de amor, rara quase sempre, essa palavra arrepiante, indefinida e infinita, que serve para expressar quase tudo e mais alguma coisa, amor por outro ser, pessoa ou animal, pelo próximo, ou por um Deus, palavra antiga do latim, do grego ou do hebraico, ou mais ainda, do inicio dos tempos, que eu nem sei bem o que é, mas compreendia-o neles.

Comigo, parecido só o amor pelo meu cão e pelo meu gato, se em perigo ou mal, não sabia se arriscaria a vida por eles, mas sabia que se não o tivesse, e pudesse tê-lo feito, parte de mim morreria para sempre com eles. 

Olhei-a mais de perto, a examinar-lhe cada centímetro do corpo, as formas mais que perfeitas, redondas e lúbricas, de uma mulher musculada mas feminina, a sentir o meu pénis teso quando encontrei os olhos dela. 

Fumava um cigarro, a mirar o marido, o fumo voluptuoso e querido, riam-se juntos em dueto da mesma música, tanto amor e tanta partilha, eu com um misto de repulsa e inveja, sentia-a também húmida e encharcada, como um pêssego em água, desejosa e desafiante, ao pé do figo seco dela..

Não negou os meus olhos, naquele vestido de verão simples e esvoaçante, via-lhe as coxas e o prémio lá dentro, as pernas traçadas a abrirem-se, um sorriso ambíguo, a minha respiração acelerada, naquela esplanada silenciosa, em tarde quente e adormecida, seria ilusão minha concerteza, de parecer estar a oferecer-se a mim, tinha apanhado muito sol na cabeça, o melhor mesmo era esquecer.

Sonhava eu cheio de tesão, com a mão a ajeitar o pénis nos meus calções, com ela a seguir os meus gestos e os meus olhos, mas se ela quisesse e ele?, frágil e sem defesa, é fraca a concorrência em que só há amor, parecia-me injusto e cruel, dar a volta a uma mulher, só para a foder e ter o seu corpo, quando ele era tão necessitado, dela e daquele amor, que a mim não me parecendo nada, para eles parecia ser tudo.

Acho que ela ele e o cão pareceram entender o meu dilema, senhores sei lá de uma qualquer verdade, chamaram-me para os acompanhar à mesa, perguntava-lhes pelo boxer, que eu também tinha tido um, o Fred meu amigo de caminhadas, que morrera e me partira o coração. 

Ocorria-me esse sofrimento, revivido por memória de amores passados, uns que se foram, outros que acabaram, amor e morte, duas palavras com o mesmo peso, esta última reduzida a ela própria, finita e definitiva, o meu tesão coitado já tinha ido, só o cheiro dela, o reguinho das mamas, e o sorriso, tinham ficado.

Bela e serena, sussurrou-me ao ouvido, com o baixar de cabeça e assentimento dele, "quer vir até nossa casa? gostamos de receber pessoas", "sim", disse, porque não? pensei, o meu tesão vinha novamente a caminho, o olhar maroto dos dois aumentava a minha expectativa, não pensava nele porque não se preocupava, a ver o rabo dela a dançar à minha frente enquanto caminhava, a minha expectativa a aumentar, "não sei como vai ser, mas parece que ainda a vou foder", sonhei.

Entrámos em casa deles, com o boxer a fugir para o seu canto, como se soubesse o que me esperava, ela a desaparecer e o marido seco a sentar-se no sofá, eu ali especado num silêncio de pergunta sem resposta, quando ela teatral dançarina de cabaret, apareceu meneando o corpo num musseline transparente, nua e rosa evidente, os mamilos, o ventre, as coxas, tudo belo.

O marido ria-se, naquele espaço privado estava noutro mundo, esquecia Portugal, estava na Pérsia, dançando séria para mim, era eu o protagonista e o outro o observador, empurrou-me para o chão numa daquelas carpetes orientais tão amadas, despiu-me gentilmente como fosse o seu dono e ela minha cortesã.

Arregaçou o meu pénis teso, a testá-lo para baixo e para cima, por segundos a apreciar a ferramenta, ela e os olhos do marido, a boca dela e o meu caralho juntos, mamava-o como se fosse só aquilo, um ato de sexo e arte, prazer a consumar-se aos olhos de ambos, ela a dar-me o seu corpo mas a parecer que fodia os dois.

Era ela que comandava, e eu apenas o seu instrumento, saltou-me para cima a enterrar o meu caralho na cona, a pedir beijos ao marido enquanto descia e subia sobre mim, a movimentar as ancas e o rabo, a boca e a língua de fora, gemia a sorrir para ele, e a mim só por lhe agarrar nas nádegas.

Virou-se a dar-me ordem para a foder por trás, o marido a abanar a cabeça, a avaliar e a criticar, devia querer a coisa bem feita, acanzanei-me nela, e comecei a fodê-la com ele a baixar-se a beijar-lhe a boca, e o meu caralho a matraquear-lhe a cona, ela a gritar e a gemer, logo depois a estremecer, quando me permitido me vim, com ela a vir-se e a tremer.

Aguardei nu com ela no sofá e o marido a conversar, e só me fui embora quando o Bruce, o boxer reapareceu.

(conto erótico cedido a https://biografiaseroticas.blogspot.com)

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