Não há que ter medo de ir além do convencional - BIOGRAFIAS ERÓTICAS
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Não há que ter medo de ir além do convencional


Não sei bem se o pior medo das pessoas, senão o pior, um dos maiores, é de sair das zonas de conforto e pensar que não há retrocesso e é irreversível. 

Tudo depende muito do que se quer mudar, e se, em algumas coisas, não se deseja mesmo essa irreversibilidade.

No sexo, por exemplo, o meu tema principal, existe esse medo de ir para além do que ditam as convenções. 

Instala-se um sentimento de culpa e proibição que espartilha e sequestra causando essa ideia de proibido ou de pecado que leva as pessoas a não serem ou quererem mais do que os terceiros com afirmações e desejos de poder ditam aos outros.

E há também o medo da experiência, do crescendo, do não conseguir parar, como se ter sexo ou experiências de outros modos fosse uma espécie de droga, uma adição inconveniente, o querer sempre mais sem limites.

Concerteza que há limites, o problema é que para o sexo reprimido, que contamina depois quase tudo na vida, instalando-se em mentes quase sempre autoritárias, os limites razoáveis estão muito distantes.

É por isso que há que arriscar, querer mudar com o sentido de perda de algo que se não quer, aceitar a irreversibilidade, escolher outra vida, libertar-se, de ditames conscientes ou inconscientes.

Mesmo com o peso de que, como em tudo, algumas vezes se erra, mas um preço aceitável para sair da caixa infernal, do sufoco irrespirável das convenções.

Arrisque, não seja parvo, viva, há coisas que se perdem que não fazem falta nenhuma.




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