Caprichos do Sexo - O Dom de Si - BIOGRAFIAS ERÓTICAS
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Caprichos do Sexo - O Dom de Si

Primeira Parte: Ofereça-se


IV. O Dom de si


Ah! este jantar! Luísa, por volta da meia-noite, volta para o seu quarto, com as pernas cansadas e o coração apertado, ninguém sabia porque desejo ou arrependimento, ela ainda se sentia oprimida por ele.

Deveria ter sido, a sua mente cheia de tantas novas impressões, de preocupações e intenções, às vezes vagas e às vezes precisas, guarda a atitude adequada para a filha de um potentado financeiro que recebe amigos e colegas.

Tinha sido uma verdadeira tortura. O mais curioso foi que Luísa tinha, naquela noite, uma tez mais viva do que o costume, os olhos mais brilhantes, o gesto também mais solto e o sorriso menos mecânico, sem suspeitar disso.

E todos percebem isso. Além disso, apesar da discrição normal do meio ambiente e da dignidade um pouco afetada pela maioria dos convidados, tinham coberto a jovem de elogios que a torturaram. Mas o que a fez corar, adicionou uma nova animação à sua tez, para que os olhares nunca a deixassem.

Despida e pronta para ir para a cama, Luísa lembrou-se dos eventos noturnos. Sentada na sua cama, uma perna levantada, um joelho no queixo, essa evocação a fez saborear uma mistura de alegria e tédio.

Primeiro, durante o jantar, onde o seu rosto era o ponto de alvo de dez olhares atentos demais, ela tremia incessantemente no fundo de seu pensamento que adivinhava os seus segredos, o espetáculo da noite e a sua aventura com Jacques de Laize.

Ele esforçava-se por mostrar indiferença. Desde que ninguém suspeitasse disso, que ela era a cúmplice dessa falsa frieza? Tínhamos falado de negócios e pessoas, que não contavam para nada, à costumada filha do marquês, havia pensado sobre assuntos que não lhe interessavam.

Luísa não sabia que uma mulher bonita drena espontaneamente a atenção dos homens e que todas essas perguntas inofensivas, mesmo absurdas, que lhe haviam sido colocadas, eram em suma declarações de amor.

Mas ela sabia como tinha sido embaraçoso para ela o constrangimento esta noite, quando mesmo na véspera ela teria tido mil satisfações de orgulho.

Em poucas horas, aos olhos do povo, ela passou do posto de adolescente incolor a mulher atraente. E porque então todas essas pessoas não suspeitavam que uma jovem menina só se torna mulher depois de certas revelações?

De cada vez que essa ideia lhe ocorrera, durante os muitos pratos da refeição, ela sentiu o sangue afluir aos seus joelhos. O seu olhar então questionou astutamente os vizinhos, para encontrar provas de que essa emoção permanecia invisível... 

Ai! Todos os olhos estavam fixos em Luísa de Bescé, que estava a sofrer com isso..

Depois do jantar fomos ao jardim de inverno, entre as plantas exóticas com aromas delirantes e as palmeiras que fazem pensar num oásis… Um oásis frequentado por pessoas que, em duas horas de carro, estão em Paris, na Avenida do Bois-de-Boulogne, ou na Bolsa de Valores, ou na casa da sua amante.

Luísa esperava isolar-se, pensando agora que os homens falavam de negócios entre si e as mulheres de roupa ou literatura.

O seu desejo foi contrariado. Primeiro, perto dela e sem vê-la, num maciço curioso, disposto como um quarto, a Duquesa de Spligarsy veio e sentou-se. Ela era uma judia de Chicago, nascida em Séligman, que trouxera um dote de trinta milhões ao Duque de Spligarsy, um cavalheiro internacional com direitos sobre o trono da Hungria e outros sobre o da Boémia, mas que, além disso, viveu até ao seu casamento mendigo como Jó, num hotel mobiliado na Rua Fontaine.

Ele não ignorava que Júlia de Spligarsy foi a amante titular de César-Zani-Claude-Georges Timo de Bescé, irmão mais velho de Luísa. Desde o casamento com Zanipola Dandolo, de facto, os anciãos de Bescé, além da abreviatura Timoléon, levavam o nome veneziano de Zani.

Como amante de um ancião no Bescé, Júlia era tida como uma espécie de parente. Com Luísa, eles a chamavam ironicamente de "cunhada". Agora, a judia tinha vindo, acreditando em si mesma completamente sozinha, no maciço frondoso, onde, invisível, a poltrona de Luísa acabou de se encaixar.

De repente, Zani de Bescé veio para a sua amante. Era um jovem alto, muito magro e muito bonito, exceto que já, com apenas vinte e cinco anos, tinha rugas profundas na testa pesada. Ele sentou-se perto de Júlia Spligarsy. Os dois conversaram por um momento, então, Luísa viu a sua "cunhada" a puxar, como a camponesa da tarde, a mão para a parte secreta do corpo masculino. Ela enfiou-a dentro da braguilha e parou. Apenas se viu os seus dedos a elevarem-se suavemente no tecido.

Luísa de Bescé assistiu a este espetáculo, que completava mundanamente uma documentação mais vulgar. Obviamente, os gestos aqui eram delicados e harmoniosos, mas em suma não era o mesmo que com os rústicos? E bem ! não, não era a mesma coisa, porque o fim da mão branca com brilhantes não puxou o órgão.

Ela o manuseava com delicadeza sob o tecido, então, em certos momentos Zani sussurrou com voz calma: "Coloque o seu lenço!" Júlia de Spligarsy retirou a mão e pegou num lenço de rendas que trazia no seu corpete. Ela enfiou dentro das calças e retomou o seu trabalho. Meio minuto depois, Luísa viu o braço a sair imóvel.

A mulher parecia atenta e avidamente apaixonada, mas Zani de Bescé não manifestou qualquer gesto, uma palavra ou um rubor, fosse o menor do mundo. A bela judia tirou o lenço e levou-o às narinas.

Ela respirou com uma violência ardente. Os seus olhos queimavam lubricidade. Como, no dedo indicador, uma mancha líquida esbranquiçada permaneceu, ela o lambeu violentamente, o seu rosto estava corado e tenso.

Luísa pensou: essa gosta do prazer do amante. Nesse momento, sem dizer uma palavra, Zani levantou-se e saiu do maciço, o ar estava tão frio quanto ele entrou e ficou lá por tanto tempo quanto Júlia o acariciou.

Luísa, movida por uma curiosidade lasciva, passou o braço através dos galhos pendentes e tocou a sua "cunhada" na mão. A outra separou os galhos e viu a curiosa. O seu rosto retesou-se num sorriso: " Pequena malandra, você viu?", Luísa assentiu que sim. 

"Venha aqui. Nós vamos conversar um pouco.", a jovem deu a volta no maciço e veio sentar-se onde tinha estado o seu irmão. "Você vai acabar mal", disse a princesa, "com essa ideia de vir admirar os amores dos outros!

"Diga-me", disse Luísa, "eu estava aqui antes de você e não sabia que você iria vir.", "Ah! então é a primeira vez?", "Definitivamente!", "Oh ! então, não é nada, nós fizemos melhor... (ela ri dos seus dentes brancos) ou pior...

Luísa perguntou: "É tão agradável, este caso?", a judia ri novamente com um ar astuto, "Irrita-me, Luísa, mas ele insiste.", "No entanto, eu teria pensado que ele estava indiferente a isso e que você adorava isso. O rosto dele não mudou, mas o seu..."

"Ele sabe controlar-se, mas só gosta dessa comédia e como você viu. O resto ele só aceita a ocasião", "Ele ama-te, Júlia?", ela deu de ombros, "Ele gosta de uma mulher do mundo, tão poderosa quanto ele e também independente, fazer coisas de prostituta baixa. Isso excita-o".

"Mas se isso realmente te incomoda, porque consentes? Sem paixão não significa nada.". A Duquesa olhou para Luísa com cuidado. Ela hesitou na conversa. Finalmente ela disse, encolhendo os ombros: "Bah! Você ainda vai ter que ver tudo o que é feito. Posso dizer-lhe isso.

“Diga então, Júlia", "e bom ! se eu fizer essas pequenas coisas para o seu irmão, apesar de irritarem os meus nervos sem me satisfazer, pois permaneço lá, é antes de tudo porque ele me surpreendeu um dia com Simonin...

"O guarda ?", "Ele mesmo!" Então eu estava com medo que ele dissesse isso ao seu pai, e fui à procura dele. Ele colocou-me na mão... o seu... finalmente o que você me viu acariciando-o e desde então fui forçada a essas práticas", "Além disso, elas não são dolorosas e eu gosto de uma determinada conclusão. Parece que nenhuma mulher no mundo o faz tão voluptuosamente como eu. Mas isso não é suficiente para mim, eu admito."

Luísa, perplexa, ofegou: "Mas Simonin, o que você fazia com ele?", "Ah! Luísa, vou ter que te contar muito", "Finalmente, desde que comecei… Meu Deus! que vergonha!...", "Aqui está: Simonin é o único homem que realmente me faz desfrutar…".

"O que você quer dizer?", "É assim. Eu preciso de um... um... bem, eu preciso um muito grande, porque...", "Não é o mesmo para todos os homens?", "Mas não. Há grandes e pequeninos, compridos e de curto, reto, torcido e corno.", "E por que você precisa tão grande?", "Porque na América eu tinha um negro como amante".

"e bom?", "Os negros, minha pequena Luísa, têm... é tão grande quanto o seu braço e muito mais...", "Como, você, filha de um comerciante poderoso e que possuía todas as alegrias ao seu dispor, você teve a ideia de recorrer a um negro?"

“Ele tentou-me, Luísa. Ele era um boxeur. Ele tem uma… verga, vamos encarar, no final, é uma parvoíce parar a cada palavra em todas as frases, ele tinha meia garrafa de champagne. O que você quer, eu era ardente e virgem, eu queria aproveitar. Pareceu-me que um homem, para fazer jus aos meus desejos, tinha que ser dotado de um sexo surpreendente. O orgulho guiou-me. Eu pensei que eu era a primeira virgem que foi agarrada por um homem assim."

"E daí…", "Ah! era uma comédia. O negro tinha medo de ser linchado e ele não queria. Eu tive que assinar-lhe um papel notando que eu me tinha entregado a ele espontaneamente e que eu tinha exigido que ele me desflorasse. Ele dobrou o papel com cuidado e... Ah! minha querida Luísa, pensei que morria. Ele literalmente me abriu como com uma faca. Então a diversão finalmente chegou. Quando me casei com o duque, como eu tinha ciúmes desta magnífica vara e como não podia trazer o negro comigo, eu o fiz envenenar-se. Um médico removeu o órgão e o tratou para que eu a possua, como me fez, dois anos, gozar como nenhuma mulher, creio eu, desfrutou."

Estúpida com essa confiança, Luísa permaneceu sem palavras. "Eu envergonho-te, Luísa", "Bah! Eu sei bem que vocês são frios e nunca serei uma grande amante. Também, isto que estou a dizer talvez a alerte contra certas audácias, porque tenho temperamento..."

"Mas Simonin?", "Ele tem um pénis extraordinário, quase tão bonito quanto a do negro. Mas ele goza muito rápido.", "O que você quer dizer, Júlia? Eu, eu não sei nada. Isso me surpreende..."

"Todos os homens, Luísa, não gozam no final do mesmo tempo de contato. Alguns têm prazer imediato. Estes são amantes execráveis. Nós mulheres precisamos mais tempo e não temos satisfação com eles. Mas um negro exige um quarto de hora de fricção. Então podemos dar-nos bem. Simonin só me dá o que eu quero apenas no terceiro set.. Há dois perdidos". 

Luísa riu. "Ouvir essas coisas ditas de uma Duquesa de Spligarsy…", "Minha pequena, você aprenderá outras e que, para não tocar só em condes e marqueses, não são menos rígidos. Eu poderia contar-te mais, mas...", "Diga…", "Não ! Luísa, eu só quero falar sobre os fatos a meu respeito. Mas todos aqui são apaixonados e os sexos não estão parados."

"O Doutor de Laize, diga-me, não tem amante no castelo?", Júlia riu, "De Laize terá todas as amantes que quiser - eu não digo mais - porque ele é um amante cuja boca conhece segredos e sabe dar às entusiastas da "caricia” uma alegria perfeita.".

Luísa corou violentamente. Para que a judia não olhasse para ela, ela perguntou: "Você já tentou alguma?", "Mas sim ! Não há mulher aqui que não tenha provado.".

Luísa pensou que a Duquesa queria designar o Marquês de Bescé, e de repente veio-lhe a lembrança do dia em que de Laize ficou muito tempo com a viúva numa caverna, durante uma excursão de montanha. Madame de Bescé saiu de lá com os olhos malucos e uma atitude estranha… Tudo fica claro quando você sabe o que a palavra amor esconde!...

Tudo isso, perguntas e respostas, passou pela mente da jovem sentada na sua cama. Mas havia muitas revelações. O seu pensamento foi afogado nelas e tantos mistérios e coisas vis a enojavam. Assim, Luísa de Bescé pensava que desprezava o amor porque cria uma espécie de mentira universal para justificar o prazer.

Um homem como De Laize, que fez uma declaração para ela esta noite, certamente sincera, ainda poderia ser um mulherengo. Ele andava com as palmas das mãos e o seu pau por todos os corpos possíveis… Ugh!…

De manhã, Luísa, que não tinha dormido, levantou-se cedo para tomar um pouco de ar fresco. Ela foi atormentada por duas tendências opostas que também a aborreciam. A princípio um grande desgosto pelo ato de amor e dos seus substitutos, então um desejo que se tornou ranzinza.

O seu pulso batia forte no seu sexo e a turbulência que lhe deu, dolorosa e sufocante ao mesmo tempo, delicada e como uma carícia, começou a torturar este corpo jovem, como um vinho muito forte vai estourar a garrafa que segura.

A jovem vagou pela relva. O frescor da manhã acariciava a sua testa e afastava a sua febre. Depois de um instante, pensou que, na pressa de partir, ela estava nua sob o vestido. Esta memória fez a sua carne arder. Ocorreu-lhe a ideia de levar um banho frio, para acalmar uma febre que a consumia e governava tanto no seu cérebro quanto nos seus órgãos femininos.

Ela passou perto da ala esquerda do castelo, em reparações. Havia andaimes ali e Luísa subiu para ver este trabalho desconhecido. Cinco metros de altura, de facto, um quarto havia sido descoberto, não muito tempo atrás, um quarto equipado na própria parede. Dentro havia ossos, livros, cadeias e, claro, complexos secretos eram devidos a isso. O marquês estava agora abrindo um pequeno buraco e a sondar as paredes, já que a descoberta foi feita aleatoriamente, mudando os escombros de uma torre.

Luísa entrou na misteriosa sala, que era quadrada e hermética, ou assim parecia. Os ossos estavam escondidos num canto. Eles devem ter pertencido a três seres. Três homens com crânios enormes. Que drama distante aconteceu neste lugar? Que reclusão terminou por morto ? Que condenação impiedosa e soberana? Luísa sentiu uma emoção abraçá-la quando viu seis correntes com jugos, que foram cuidadosamente colocadas perto dos restos humanos. Finalmente, ela virou-se para o único trabalhador que a observava. 

Ele era um jovem, de pele muito escura, com um rosto moreno. Ele tinha olhos infinitamente ternos e uma espécie de súplica dele emanou. Luísa sentiu uma fraqueza atroz invadi-la. Este ano que parecia tão diferente daqueles que ela conhecia, aqueles ossos essas correntes... e as horas desta noite sem dormir melhor... todos movidos. 

Ela diz, para esconder a sua confusão: "O seu trabalho não é feliz, senhor?", o operário respondeu com um ar gentil: "Nada é triste na vida, senhorita...", "Ainda assim, que sofrimento devem ter conhecido os seres cujos esqueletos estão aqui, antes de serem entregues à morte...", "Sim, senhorita, especialmente porque havia metade que foi devorada pelos outros dois.".

Um arrepio sacudiu a jovem, "que horror!…". E esse desejo, nela, esse desejo crescente que a imobilizava, esse desejo louco de se entregar a esse homem, de o tomar como amante, como filha de Bescé que cria todos aqueles que ela toca..."

Entre suas pernas uma queimadura floresceu e ela acreditou sentir a carne expandir-se sozinha para receber..., ela então conheceu aquela liquefação íntima que pressagia a volúpia, "Você está doente, senhorita?" disse o trabalhador. 

Na verdade, ela estava pálida... pálida..., ela sussurrou baixinho: "Não... eu gostaria...", "Eu vou descer e pegar o que você precisa, senhora.", "senhora... quer que eu avise?", "Não, eu quero... eu quero...", ah! esse sexo que invade tudo nela! Luísa não é mais do que uma fenda aberta, esperando... queimando...

Assim, com a brutalidade da filha de um grande senhor, sem vergonha a propósito, porque a vergonha é o que as pessoas fazem no comum, ela avança em direção ao trabalhador, com os olhos brilhando, então: "Eu quero…".

Ela inclina-se na frente dele e levanta a saia, como viu o que fez a camponesa e... alguns segundos se passam, então ela sente... Uma espécie de ferro quente desliza no buraco estreito que Luísa quer desesperadamente dilatar. Parece pendurar-se nela.

Há uma paralisação, depois uma espécie de rutura dolorosa que faria qualquer um gritar, mas Luísa de Bescé assiste com volúpia e não reclama. O sofrimento sente falta dela. O seu sexo abre-se descontroladamente, enquanto mexe, na vulva contraída, uma espécie de vara ardente e inchada.

A dor agora enche Luísa de alegria. Ela quer ainda sofrer. Este teste está no auge da sua sensualidade enorme. Ela lembra-se da judia e do seu irmão no quintal monstruoso. Ela também conhecerá esse prazer. E de repente, o prazer aumenta. É um tipo de acariciar, não no seu sexo, mas ao longo das suas vértebras, um arrepio que agita os seus órgãos sensíveis e encantadores.

Ela sente isso, e o seu cérebro de repente se enche com isso. O mesmo momento, ela sente que o homem a quem ela se entregou goza a sua vez. Uma espécie de batida toca o fundo de sua vulva,  membranas mucosas inchadas e eretas e sangrentas, depois um gotejamento de líquido borrifa com pequenas pinceladas, nas suas profundezas, um órgão aberto como uma boca.

E o macho, tomado pela alegria, faz um esforço instintivo para penetrar mais profundamente neste anel carnudo que aperta a haste como um torno.

Mas Luísa pensa que este é o licor seminal e que ela pode dar à luz. É um pensamento tão excruciante que recua do abraço, louca de terror, abaixa a saia e a escada que levava ao relvado. Ela nem olhou para o seu primeiro amante. Ela foge, escarlate e, entre as pernas tremendamente nuas, o sangue, agora frio, flui lentamente.


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