Capricho do Sexo - Galanterias - BIOGRAFIAS ERÓTICAS
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Capricho do Sexo - Galanterias

  Primeira Parte: Ofereça-se


III. Galanterias

“Olá, Luísa! Diante da jovem, que atravessou a porta da vasta sala da guarda, um jovem adiantou-se, cheio de facilidade e dignidade. Ele era filho do tabelião da família Bescé, Dr. Delaize, ou melhor, de Laize, como agora se queria nomear.

A sala da guarda abrigava, há séculos, os soldados uniformizados, prontos para defender o castelo. Hoje, o marquês fez dela uma espécie de átrio, onde as muitas visitas, gentes da bolsa e dos negócios, se reúnem e conversam juntos, andando casualmente. Trinta metros de comprimento, por vinte de largura, permitia uma real multidão para ir e vir, esperando ser convidada a subir, pela escada de pedra esculpida que ocupava um ângulo e levava ao escritório do mestre.

Havia neste momento, sob quatro lâmpadas de arco colocadas nos cantos da sala, uma dúzia de pessoas que aguardavam. Luísa, que podia entrar por qualquer outra das cinco portas da casa enorme, gostava de passar.

A sua jovem vaidade era lisonjeada por ver tantos homens, e os mais poderosos, correndo para ela a beijar-lhe a mão. E depois ela gostava dessa demonstração da força paterna. Finalmente ela tinha amigos e amigos de filhos de personagens notórios que frequentavam assiduamente a sala de guarda.

Atrás do castelo, neste momento, cerca de dez carros tinham que esperar, como na frente de um teatro, à noite, em Paris.

Mas o jovem de Laize irritou a filha do Marquês de Bescé. Ela conhecia as suas ambições e que ele queria casar-se com ela. Tal casamento não desagradou a ninguém na casa. Os de Laize de facto chamados assim, foram enobrecidos em 1570, o que é muito honroso.

Muitos dos Duques e Pares da Restauração não podiam estabelecer tais ligações. Mas em 1790, Gaston de Laize, prefeito de Trempe-l'Isle, que não era nada menos que corajoso, havia denunciado espontaneamente a partícula de seu nome para mostrar boa cidadania.

O seu filho comprou um estudo de notário e a acusação nunca mais deixou os anais do nome. Os de Laize eram agora imensamente ricos e muito mais perigosos para o povo do que o Marquês de Bescé. Com efeito, dez mil hectares de propriedade em torno de Bescé traziam uma primeira hipoteca com a assinatura do notário.

Ele poderia, à vontade, sendo um agente da justiça meticuloso e habilidoso, fazer vender centenas de propriedades de um dia para o outro. Porque os camponeses, descuidados e gananciosos, tomados por benevolência por parte do cartório de ofertas de créditos adicionais, quando os mutuários não eram reembolsados nos prazos fixados.

Hoje, aldeias inteiras poderiam, portanto, ter sido evacuadas, levadas à força, se Monsieur de Laize quisesse. Poderoso, magnífico manipulador do capital, ele era dedicado aos Bescé porque eles tratavam-no como um igual.

Também o marquês teria gostado do filho mais novo dos de Laizes, um médico já conhecido por pesquisa sobre soros, que poderia casar-se com a sua filha. Mas ela, sob a influência maternal, menosprezava instintivamente a gente da justiça e os seus descendentes.

O doutor de Laize foi, no entanto, um adversário digno de Luísa. De inteligência esguia e perita, vendo bem, vendo amplo, ele inspirava respeito até mesmo aos mais velhos. E Deus sabe por tanto que os médicos cultivam naturalmente o ódio aos novos médicos!... Mas foi preciso curvar-se diante das faculdades surpreendentes deste jovem.

Luísa viu-se um pouco surpreendida com Jacques de Laize. Geralmente ela recebia-o com ironia calculada e medida à qual ele lutou muito bem. Mas agora ela ainda permanecia sob a impressão dos espetáculos que os dois camponeses haviam oferecido, e o seu primo e a serva. Tudo isso se apresentava à sua imaginação na forma de uma cena entre o médico e ela.

Desta vez, a realidade impõe-se. Luísa pensou que sentiu a verga de um homem a sobressair…

Ela, portanto, não olhou o médico na cara e ele percebeu este olhar que, habitualmente, nunca temeu ao confrontar os outros. Ele diz : "Minha cara amiga, faça-me o favor de um passeio pelo meu braço antes do jantar.

Luísa hesitou, então achou melhor dissimular o seu tumulto íntimo que, talvez, sozinha no seu quarto, se ele fosse lá, ela passaria por alguma nova tentação de que ela queria fugir. "Vamos, Jaques! Estou feliz em vê-lo."

Ele não foi enganado, mas ficou em silêncio. Eles saíram. A noite estava caída pela relva de grandes dimensões a lançar uma sombra mais espessa nos aglomerados de árvores ao seu redor. No final do beco dos carvalhos conduzindo ao terraço percebia-se o crescente lunar ao nível do horizonte.

"A poesia desta decoração não a incomoda, Luísa?", ela ri: “Às vezes, mas não esta noite."

Delicadamente, ele não questionou, mas retomou, "A poesia é uma das poucas coisas que ajudam a viver. Eu asseguro-lhe que sem ela eu não encontraria na existência a atração característica necessária para o meu trabalho." 

Ela responde, "Essas obras não vão mantê-lo por toda a sua vida, Jacques, e a poesia embota as suas emoções. Como vai você?", Ele inclinou-se sobre ela: "Espero no amor." Ela ri novamente: "Olha, Jacques, desde a nossa infância nós sabemos, está combinado que não esconderemos nada de nós mesmos." Você deve ver que não estou a esconder nada, Luísa. Pela terceira vez eu faço uma declaração”.

Ela hesitou, um pouco comovida, depois obrigou-se a responder: "E você quer que eu acredite, sendo, por comércio, obrigado a viver entre as piores doenças, os moribundos e até os cadáveres, que você pode pensar em poesia e amor? Tudo isso é pura fantasia.”

O jovem médico não respondeu à pergunta, mas depois de um momento de silêncio, retomou: "Luísa... você lembra-se que aos dez anos eu chamei-te de prima?", "Sim ! Se isso lhe agrada, retire essa palavra."

Jacques tinha, nas profundezas do seu coração de macho ardente e robusto, a sensação de um triunfo. Esta criança estava presa nos dedos dele como um pássaro. "E bom ! prima…". Ela continuou calmamente: "E bom ?", "Essa palavra, Luísa, não me agrada mais, perdeu o cheiro."

Ela deu uma risada espasmódica, "escolha outra.", "você permite-me escolher?", com um suspiro, ela sussurrou: "Sim !", ele colocou a mão sob a axila da jovem e abraçou-a. Ela sentiu-se derrotada. Um homem forte e determinado, um desses mestres como as sociedades dificilmente criam alguns por século, segurou-a contra o seu corpo. E a carne feminina abriu-se já por amor. "Jacques…", "Luísa!", "Como você me vai chamar?", "Meu querido !".

Ela teve um leve arrepio nas suas mandíbulas, então colocou-se mais perto do torso viril. "E bom ! diz...", "Minha querida, eu amo-te, você quer-me como marido?".

Ela sentiu-se nas garras da águia. Então, no fundo do pensamento derrotado, surgiu uma revolta. Porquê pertencer assim a um homem, sem luta e sem parecer ter nada para dividir?… o seu pensamento evocou a camponesa de joelhos, tentadora para obter a alegria deste macho estúpido que se deixou possuir sem prazer aparente.

"Jacques, você falava de poesia agora...", "E bom ! Luísa?", "E você notou que a poesia desta noite magnífica é cheia de emoções. Você não sente que ela me move também e que eu não posso responder aqui?".

A voz do médico tornou-se triunfante. "Se eu te entendi bem, minha querida, você diria que sim agora mesmo?. Ela não negou. "É suficiente para mim. Vamos para casa, Luísa, estou feliz."

Ele sentiu-a pesando sobre ele. A alma perturbada e agitada, ela levou-o ao banco de relva onde ela tinha visto o primo possuir uma empregada. "Vamos sentar por um minuto!". Um acesso de sinceridade arrancou uma espécie de confissão de Luísa: "Acabei de ver, do terraço, dois camponeses que...", um rubor corou o seu rosto... Jacques não se atreveu e apenas aproximou a sua boca do ouvido feminino, cujo lóbulo quente e redondo ele tomou entre os lábios.

A voz suave continuou: "Sim ! Eu vi... Eles viram...". A mão de Jacques de Laize passou sobre o peito delicado. Ele sentiu os seios separados e ainda frágeis, cujos mamilos se erguiam. Sem saber como, abandonando o braço ele mesmo, ele estava na barriga lisa, até à dobra das coxas. Debaixo do vestido, percebeu o calor do corpo febril. Nele a vontade e o domínio das ações desapareceram lentamente, enquanto que um desejo ardente revoltou no fundo de seu ser fibras macias.

Hesitante, porém, a jovem obrigou-se a falar. Nela, a energia da raça queria neste momento completar a confissão começada. "Eu vi… Ele a agarrou de pé, como um animal…"

Ele não disse uma palavra, mas a sua mão levantou a saia. Ele avançou para a carne, perto do joelho. Ele conhecia a frescura desta pele lisa e os seus dedos moveram-se para cima. Mas a menina usava calcinha apertada como uma camisa. Já não percebia o grão do pano, fino, aliás, como a casca de uma cebola.

Ela continuou: "E então, com a boca dele...". Jacques de Laize não podia ouvir mais. Ele deslizou a mão no cós da cueca. Ele voltou para o centro de vida do corpo cuja proximidade o entorpecia vertiginosamente. Ele estava na barriga, depois no cabelo fino e raspado, depois na prega sexual. A sua mão parou. Ambos sentiram um grande arrepio que nasceu na sua medula.

Luísa, em hipnose, disse outra vez: "...com a boca...". Como se obedecesse a uma ordem, Jacques de Laize escorregou os joelhos, entre as pernas desarticuladas de Luísa de Bescé.

Com uma mão delicada, ele abaixou o cós da cueca, levantou a corpo leve, para trazer a roupa íntima até ao meio das coxas, então ele aproximou-se desse sexo virgem e, de repente, como uma fera faminta, pousada na fenda, com lábios impercetíveis e protuberantes, um beijo ardente.

Luísa, com uma espécie de surpresa pulou, abriu as coxas e disse novamente, como se essa frase tivesse um novo significado: "..com a boca...".

O médico, sentindo vibrar o órgão do prazer, agarrou-o entre os seus lábios. Ele percebeu claramente o bater do sangue no clitóris frágil, rígido como uma haste masculina. Os lábios do sexo abriram-se como uma boca. Esta carne era de uma doçura infinita.

E o prazer manifestava-se por alternâncias de rigidez e de relaxamento, que correspondia ao próprio tumulto da carne de Jacques de Laize. De repente, as duas mãos da jovem vieram apoiar-se na cabeça do homem, que elas pressionavam para fazer penetrar mais os lábios ágeis que a possuíam até as vértebras.

Jaques levantou-se. Ele sentiu, ao longo de sua coxa, pingando o seu próprio prazer e isso não deixava de ser desagradável. Mas Luísa, nervosa e agitada, disse em voz baixa: "Para mim, agora!", "Para você ! O quê, querida?", "Eu vou beijar-te... com a minha boca.".

Ele deu um pulo: "Não, Luísa. Mais tarde, quando estivermos casados.", "Eu quero ! ela disse orgulhosa.", "Não, Louise!", ela diz, com a voz seca: "Se !". ele ficou calado, muito firme... A jovem então entendeu a inutilidade de insistir. Confusa, ela adivinhou que este ato passava por vergonhoso.

Levantou-se altiva e rígida de orgulho: "Jacques, nada rebaixa uma Bescé, e quando ela quer, você tem que querer…". Então, de pé, tremendo de raiva: "Você nunca me terá como esposa!”

E, como uma sombra, ela fugiu em direção ao castelo.


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