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Como sei que os meus pubococcígeos estão a funcionar?

21:52 0
Como sei que os meus pubococcígeos estão a funcionar?

Se não sabe o que são os pubococcígeos, são os músculos que estão entre a base do caralho e do cu, enfim cá por baixo, e digamos, quando um gajo está sentado, está mais ou menos em cima deles.


Mas será que isso interessa a alguém?


Eh pá, isso não sei, por mim o que posso dizer é que fiquei de sobreaviso quando li as palavras:


Fique consistente. Faça o seu Kegel todos os dias ao mesmo tempo que está a mijar, a escovar os dentes ou a ver televisão.


Eh pá isso não há como não me chamar a atenção e enfim perceber o que é isto do kegel e dos pubococcígeos, coisas free-style que fui descobrindo quando fiquei curioso sobre um estudo de uma dessas universidades que querem descobrir tudo, e que dizia que o tempo de duração entre a penetração e a ejaculação demora entre 33 segundos e 44 minutos.

Eh pá, 33 segundos é pouco mas porra há animais que dão uma foda nesse tempo, e isso é quase normal, agora 44 minutos foda-se!!! é demais, a gaja e o bicha tem de ser avisado previamente, dizer-lhe "ouve dou-te uma foda, mas comigo vais aos 44 minutos".

E o que é que isto tem a ver com isso do Kegel e dos pubococcígeos?

Isto é coisa séria e tem tudo a ver, houve pra aí um gajo que descobriu que fazendo exercícios com os músculos do cu isso melhora o controle das mijas, o chamado relaxamento muscular, ou vagina lassa, eh pá, muito mais importante, aumenta o tesão e controle da ejaculação.



O gajo dos 44 minutos parece que passa a vida a fazer esses exercícios, o gajo quer chegar aos 60 minutos e ao que parece isto não é coisa de ginásio, pode-se fazer isso em qualquer lado, pá, no supermercado, no cinema, numa festa de amigos.

E é fácil, ou melhor parece fácil, basicamente é apertar o cu, só que um gajo nunca sabe bem se está a contrair os pubococcígeos, ou as nádegas do rabo que são os glúteos ou o cu em si que é o ânus, é complicado.

Sei que é difícil mas isto ainda me interessou mais quando li qualquer coisa do Dr. A. Chakravarthy, um indiano especialista em piças, aumentos, tesão acrescido, o homem sabe tudo, e diz que o Kegel é uma ferramenta fundamental.

1. E isso é o quê?

Dizem eles, são exercícios para notificar os músculos no "processo ejaculatório" e é preciso tonificá-los, no caralho não basta a punheta e no cu a introdução de coisas, é preciso fazer exercícios e o gajo que descobriu o Arnold Kegel até disse que não descobriu a pólvora e que foram os chineses e taoístas que faziam uso com os pubococcígeos e o cu.

2. Como localizar os músculos pubococcígeos para fazer os exercícios?

Dizem eles que a melhor maneira é sentar-se na sanita de perna aberta, começar a mijar e depois tentar reter a urina e que ao fazê-lo há uns músculos que reagem e esses são os pubococcígeos.

3. O que fazer com eles?

Dizem eles que os exercícios são tão simples e discretos que mesmo com pessoas ao pé ninguém topa.

Bom já lá vou, não topam mas é o caralho!!

Para localizar os pubococcígeos já foi complicado, apertava a pila a reter a mijadela e era o músculo do cu, dos tomates e não sei mais o quê a mexer, isto ao principio, depois melhorou que estava a torcer o pénis para baixo e não havia necessidade.

Depois pus-me a fazer exercícios em todo o lado, no café, no trabalho, nos transportes, punha-me a olhar para as pessoas a contrair o olho do cu e não conseguia fazer as duas coisas ao mesmo tempo, foda-se!! contrair e pensar, e com gente a olhar para mim com ar de suspeito, o que é que este gajo está a fazer.

Não, não, isto tem de ser em casa e pronto, e combinado com coisas, sei lá trabalho manual, arrumar umas coisas, fazer um bife ou outra coisa, porque contrair os músculos do cu e pensar está fora de questão.

4. Quantas vezes fazer Kegel?

Mas vamos lá, continuando, dizem eles que o ideal é pelo menos, ao principio, dois dias por semana, com contracções de 3 a 4 segundos, depois descansando, e depois repetindo isso umas dez vezes, seis vezes por dia e mais tarde, quando ganhar andamento, em vez de dez vezes passa a vinte.

Bom quando li isto até me ri, e aqui alinho no que diz o Dr. A. Chakravarthy, é fazer o mais possível, então se um gajo quer ter uma espécie de tesão continuado por 44 minutos, o melhor é passar a vida a contrair o cu, e foi o que eu fiz durante umas boas semanas.

Dizem eles então que a coisa é para ir aumentando pouco a pouco, não pode ser logo à bruta, porque o músculo do cu pode ficar exausto e até doer, por falta de treino.

5. E isto é bom para gajas ou só gajos?

Eh pá, quando isto foi descoberto era mesmo para as gajas, as de "coisa alargada", e algumas até, conta-se de tanto exercício, têm orgasmos a fazê-los e portanto se virem aí na rua uma gaja a arfar é bem provável que esteja a praticar este tipo de "desporto".

6. Posso adicionar outros elementos?

Há uns gajos que dizem, mas numa versão Kegel tântrica, que para além da contração dos músculos do cu, dá para juntar uns componentes eróticos, sei lá, umas revistas, uns filmes, e mais, usar a imaginação, pensar em gajas boas gajos nus todos em pelo.

Não me parece que isso tem algum efeito, cá para mim ou é trabalho, ou é brincadeira, as duas coisas combinadas nem sempre ajudam, ainda tentei imaginar a Melaina do Trump toda nua, a dar-me um tesão enorme mas com o cu a contrair isso foi sol de pouca dura.

7. Quando tempo para ver resultados?

Como dizia o outro, se se insiste muito alguma coisa deverá acontecer, mas isto mesmo sendo coisa séria, demora o seu tempo, e é preciso praticar muito, ser uma forma de vida.

Fazer, fazer, e fazer ..., e já agora, medir, dar uma foda bem dada, para contagem, cronometre a coisa mês a mês, com sorte e trabalho árduo poderá um dia chegar aos 44 minutos de recorde absoluto.

O ex da minha mulher enriqueceu

17:20 0
O ex da minha mulher enriqueceu

A história começou com a minha mulher, uma tarde quando chegou a casa, regressada de um passeio no centro comercial, vinha com uma cara estranha, como se guardasse algum segredo, que, por qualquer razão que eu desconhecia, ela achava que o melhor mesmo era ficar calada.

Eu conheço bem a minha mulher, já são mais de vinte anos de casamento e convivência, e, eu percebo logo quando alguma coisa não está bem, é a maneira dela pedir ajuda para desabafar o que se está a passar.

E sinceramente, eu não tinha nenhuma ideia que me permitisse perceber, de maneira que abracei a minha mulher, puxei-a gentilmente para o sofá, e apesar de tantos anos juntos, as coxas delas, o cheiro húmido, os vestidos curtos, as mamas generosas, os lábios e olhos grandes, deram-me um tesão tão grande que me apeteceu foder a minha mulher ali mesmo, não fosse eu querer saber o que se estava a passar.

Eu perguntei, “amor, há algum problema, o que se passa, estás a deixar-me preocupado”, ela olhou para mim, as palavras saíram-lhe da boca como um dique que ruiu, “sabes, lembras-te daquele, não era bem um nosso amigo, mais um conhecido do meu irmão, encontrei-o no centro comercial, ele convidou-me para lanchar, e passou o tempo a contar-me que ficou rico de repente.

Ela falou e eu tentei lembrar-me do individuo pelas características que ela descrevia, comecei a recordar-me da pessoa, e eu disse, “já me lembro, uma vez disseste-me que fodeste com ele, é esse?”, a minha mulher baixou a cabeça, e depois eu continuei, “mas isso é passado, não? ficou rico? o que tem a ver conosco?”

Houve um pequeno silêncio, e depois ela disse, “quando eu e ele falávamos, ele fez-me recordar a noite de sexo que tive com ele”, eu aguardei, e ela continuou, “imaginas o que ele pediu?”, eu respondi, “se ele falou na foda que vocês deram, eu acho que até consigo imaginar!”, ela ia dizer qualquer coisa mas eu interrompi, “mas foda-se!! apesar de saber que és a minha mulher e és casada”.

Mas eu estava impressionado com a atitude dele, e não sei porquê, o atrevimento dele era compreensível, a minha mulher era adorável, um fonte de desejo, uma diaba feminina, e qualquer homem que estivesse ao pé dela desejaria comê-la, uma máquina de foda, que a alguns homens intimidava.

Ela sorriu e perguntou, “dizes que consegues imaginar? o que achas que ele pediu?”, eu respondi, “espero que ele não queira roubar o meu amor?”, ela deu uma gargalhada, “não, ele quer coisas mais imediatas”, eu prossegui, “tu vais dizer que ele pediu para te foder?”, ela aninhou-se em mim, “foi isso amor, ele perguntou se eu queria ir para um motel foder”.

Eu estava curioso, e senti até um certa excitação, o meu pau endureceu, e da maneira que estávamos no sofá a minha mulher percebeu, “querido, o tua piça está a ficar dura, amor?”, eu mostrei os dentes, e ela perguntou, “em que é que estás a pensar? não vais dizer que a ideia te agradou?”.

A mão dela percorreu os meus calções e prendeu a minha piça na mão, eu disse, “não é isso amor, quando falaste em ir para um motel com ele, eu imaginei essa visão, não consegui controlar, a visão dele te estar a foder e eu eventualmente a ver, é estranho, mas, como visão apenas, isso agradou-me”.

Ela tirou o meu caralho para fora dos calções e começou a acariciá-lo, ela dobrou-se e pousou os lábios de seda na cabeça e beijou-a, gentilmente, dando-me segurança, e eu perguntei, “mas como é que foi a vossa conversa? Ele disse que te queria comer e pronto?”.

A boca dela soltou-se do meu pau, exalou uma respiração forte, eu sabia que ela também estava molhada de tesão, ela prosseguiu, “mais ou menos querido, ele falou mas também foi tocando em mim, enquanto lembrava a noite de foda, a mão dele pousou na minha coxa, e depois a mão dele foi andando até ao centro, e tocou-me na vagina, e querido, sabes como eu sou, no Verão, não uso cuecas”.

Eu perguntei, “ele acariciou-te a cona? mas que malandro, e tu, querida?”, ela respondeu, “eu estava como que indefesa, os dedos deles entraram e masturbaram-me o clitóris, longos minutos, amor, mas não posso negar, eu gostei, eu não me vim porque entretanto ele parou”, eu insisti, “isso foi no centro comercial, e as pessoas?”, ela continuou, “foi, quando estávamos sentados num café, acho que ninguém reparou, foi por debaixo da mesa, ou se alguém reparou, não disse nada”.

A visão dela a ser masturbada podia deixar-me inconfortável, mas agora que ela contava tudo, eu ficava com o caralho ainda mais duro, preso na mão dela, ela ia-o chupando, ela disse, “não estás incomodado, amor? por causa da tua menina não ter reagido às caricias dele?”, eu respondi, “não é que goste que o meu amor ande a oferecer a cona a todos os homens para ser masturbada, mas não consigo explicar, o atrevimento dele, com o vosso passado, desta vez agradou-me muito e eu gostava de estar lá para ver”.


Depois eu continuei, “sim, mas como é que ficou? ele queria foder-te e tu ...”, ela continuou, “não vais acreditar, mas eu disse-lhe que se ele queria foda, eu tinha primeiro de falar com o meu marido, tinha de pedir-te autorização!!”, acho que eu e a minha mulher demos uma gargalhada juntos, “mas estavas a ser sincera, ou era só para o afastar?”, ela insistiu, “não amor, estava a ser sincera, se te der prazer que outro homem me foda, eu também fico satisfeita com isso”.

Antes que eu fosse dizer alguma coisa, ela continuou, “como eu disse que não, pelo menos naquele momento, sabes o que ele fez, ofereceu-me dinheiro, como se eu fosse uma puta”, como se eu estivesse curioso por saber quanto ele oferecia por comer a minha mulher, ela prosseguiu, “ele disse que me dava mil euros por um broche, dava-me mais dois mil por comer-me a cona, e mais dois mil ainda para eu lhe dar o cu”.

Eu não sabia bem como processar aquela informação, eu acho que dei uma gargalhada sonora, tão espontânea e incontrolável que não a senti, “5.000,00 euros para foder a minha mulher de todas as maneiras”, eu tive ainda uma reação mais estúpida, “mas amor, se ele quisesse, tu davas-lhe o cu para ele foder?”

Ela riu-se, com uma pequena gargalhada silenciosa, “amor, eu não estava a dar-lhe mais do que já dei no passado, amor, quando fodi com ele, ele comeu-me o cu, querido, várias vezes”, eu gaguejei um pouco, “mas tu disseste alguma coisa, como é que ficou depois disto tudo’”, ela olhou para mim e sorriu, “eu olhei para ele e fiquei a pensar se não merecia mais, talvez 10.000,00 euros, sabes um homem que não sabe o que fazer ao dinheiro, se calhar procura prazer em foder a mulher dos outros!”

Eu interrompi, “podias ter dito que ele ao dar-te dinheiro estava a tratar-te como uma prostituta!”, ela continuou, “acho que não penso assim, amor, acho que me estava a dar valor, mas se me estava a valorizar então eu queria mais! e se eu tivesse aceitado e ido com ele para o motel para foder com ele?”.

Eu senti o meu pau duro como pedra, e uma ideia percorreu a minha cabeça, a visão da minha mulher estar a ser fodida num motel por um gajo qualquer, e isso deu-me um tesão tão grande que eu pensei que ia ejacular, eu respondi, “não sei amor, temos muitos anos de casados, talvez fosse bom algumas experiências novas, mas eu gostava de saber antes, era um prazer partilhado e depois íamos gastar o dinheiro dele”.

Desta vez foi a minha mulher que abriu muito os olhos grandes e negros como duas pérolas gordas, “amor, estou surpreendida, eu foder com ele não seria foder por dinheiro, pois não, amor, como uma puta?”, eu continuei, “não amor, seria para nosso prazer, querida, o dinheiro seria um afrodisíaco, e se te sentisses uma puta, eras a minha puta!!”, e rimos juntos.

Ela depois aproximou-se mais de mim, “eu sei que não devia ter feito, estou muito arrependida, eu amo-te amor, mas não resisti amor, já ganhámos mil euros”, ela colou os lábios aos meus lábios, “não sentes o gosto do pau dele?”, eu chupei-lhe os lábios e o sabor inesperado a caralho que não era o meu e eu já tinha sentido, agravou-se ainda mais, eu perguntei, “chupaste a piça dele?”.

Ela sorriu a dizer que sim, ela baixou-se e começou outra vez a chupar-me o pau, eu fechei os olhos, e ela disse baixinho, “chupei a piça dele da mesma maneira que estou a chupar a tua, não aguentei, ele pôs-me a ferver”, eu perguntei, “mas onde?”, ela prosseguiu, “no carro dele, e foi como uma transação, ele deu-me o dinheiro e eu fiz-lhe um broche”.

Eu ouvia a minha mulher e sentia as almofadas de seda a beliscar a minha cabeça roxa, e como que entrando num sonho, eu ouvia longe as suas palavras, “eu fiz-lhe um broche e prometi o resto depois de falar contigo, e eu sei que queres muito, amor, eu sei, queres que a tua puta se ofereça a outro homem?”.

Eu gemia, e sabia que mais uns segundos, a minha porra jorraria com força, como uma nascente de leite, esguichou no ar para dentro da garganta da minha mulher, e eu perguntei, “quando lhe chupaste a piça, engoliste amor?”, ela gemeu do prazer que me dava, “sabes que engoli amor, engulo sempre”, e ao ouvi-la não me consegui controlar e vi-me todo.

Mas a história ainda não tinha terminado, na cama, no escuro da noite, abraçado à minha mulher, eu perguntei, “como é que prometeste dar-lhe o resto?”, eu ouvi uma espécie de risada vinda dela, “eu tenho o telefone dele, podemos combinar”, ela prosseguiu, “queres ver, ou só queres que eu ganhe o dinheiro?”

Eu respondi, “amor, eu não ia perder a oportunidade de ver a minha mulher a ser fodida”, ela empinou o rabo debaixo dos lençóis para sentir o meu pau teso outra vez, “vais ver ele a comer-me o traseiro e eu a gemer de dor, a piça dele é enorme querido”, eu insisti, “como é que sabes isso?”, ela procurou a minha boca, “estás a esquecer-te, amor, ele já me fodeu, e eu disse que foi uma vez, mas foram várias vezes, ele costumava partir-me o traseiro todo”.

Não sei porquê, acho que caiu sobre mim um peso de ansiedade, a partir do momento em que estava decidido, o sentimento de ter de esperar para marcar um encontro era incomodativo, parecia que queríamos que já tivesse acontecido para estarmos a gozar os despojos desse prazer, eu sussurrei aos ouvidos da minha mulher, “dá-me o cu amor, deixa-me entrar”.

O corpo dela movimentou-se, o rabo encostou-se ainda mais ao meu caralho, uma mão dela forçou uma nádega para cima, e o meu pau iniciou a travessia no meio de vales generosos aproximou-se da gruta, meteu a cabeça, fez força e entrou, o meu pau escorregou dentro dela, prendi-lhe os ombros para fazer força e durante minutos martelei o cu da minha mulher.

E quando atingi o limite, comecei-me a vir, a minha mulher soltou um suspiro e gemeu docemente, “acho, querido, estás a dever-me dois mil euros!”.

Amizade na mata

23:56 0
Amizade na mata

Logo que mudámos de casa, eu comecei a fazer o que sempre fiz, comecei a explorar tudo o que existia à nossa volta, com a minha bicicleta, e o que mais surpreendeu foi quando fui a uma mata ou pedaço de floresta, não sei, não mais do que três ou quatro quilómetros de onde eu vivia.


E a mata tinha uns trilhos perfeitos para a minha bicicleta voar por ali, sem ninguém para incomodar, e em alguns sítios tão longe das estradas, havia mesmo lugares onde só se chega a andar a pé ou de bicicleta.

Não sei se estava preparado para o que vi, embora ache que foi de propósito, quero dizer, foi de propósito que fui para aqueles lados, eu tinha ouvido falar no sitio, e o que, a um dado momento, pareceu inconsciente, foi mesmo consciente, porque tudo me levou depois a pensar que eu quis mesmo procurar o sitio para ver o que acontecia por ali.

Embrenhei-me ainda mais na mata, quando dei uma volta, eu ouvi vozes, eram mais gemidos, e eu fui-me aproximando devagar, porque eu sabia o que estava a acontecer, era ali e era verdade, eu escondi-me atrás de umas árvores e vejo, um homem mais corpulento, parecia agachado, a mexer-se num ritmo acelerado.

Eu estiquei o pescoço para ver melhor e, percebi, ele estava nu, sem roupa nenhuma, via-se as costas e debaixo dele, de joelhos no chão, com o rabo no ar, empinado para cima, estava um homem mais novo, quase um rapaz, e o mais velho apertava-o de uma maneira, com as pernas a prender-lhe as ancas, que dava para eu sentir, que o que estava em baixo, estava a levar no cu.

Naquela altura eu senti um desejo enorme de estar mais perto deles, eu queria assistir e ver tudo, ver a cara do homem mais velho, e ver se ele estava a gostar, ver a cara também do rapaz e sentir se ele estava a ter prazer, mas mais do que tudo, eu queria ver a piça do homem a penetrar no cu do outro e saber também como era, se era grande, se era volumosa, ou se era, enfim, como a minha.

Avancei e não fiquei a mais de um metro deles, tanto que sentiram a minha presença, mas continuaram a foder, eu olhei para o rolo grosso do homem, apertado no anel do ânus elástico do rapaz, a entrar e a sair com força, as mãos dele apertavam as nádegas e o rapaz espetava o cu, para deixar entrar nele o galo ereto e nervoso do homem mais velho.

A foda já devia ter algum tempo, quando eu senti que estavam a atingir o limite, o homem mais velho esticou as coxas, como se tivesse um choque elétrico, ele deu mais umas bombadas, a penetrar o cu do rapaz, até que eu vi, ele agarrava no rolo, a espremer a cabeça gorda, como um cogumelo de onde saltavam jorros de porra, que ele deixava cair nas costas do rapaz, vendo eu o liquido viscoso a escorrer-lhe pelas nádegas.

Houve uma altura em que eu senti gente a chegar, e pensei que seria o melhor momento para ir embora dali, regressar a casa e pensar no que tinha visto, e foi num segundo que cheguei a casa e comecei a lembrar-me de tudo.

Despi-me todo e nu deitei-me na minha cama, a recordar a piça grossa do homem a penetrar no cu do rapaz, e tudo isso deixou-me tão excitado, tinha o pau duro como pedra, fechei os olhos e imaginei-me na posição do rapaz, de joelhos a levar no cu com o rolo daquele homem mais velho.


Quando eu abri os olhos, foi porque ouvi ruído em casa, os meus pais estavam a entrar, corri para me vestir, estava cheio de porra na barriga, porque ao lembrar-me daquela foda, eu tinha-me vindo todo.

Não me consigo recordar de muita coisa, ao jantar os meus pais perguntaram-me sobre o que eu tinha feito, eu respondi que tinha andado a conhecer o bairro, mas depois eu não ouvi nada, queria voltar à mata, e só pensava nisso, era um estado febril, o meu desejo era tão forte, um desejo de assistir, ver um homem a submeter o outro, entregue como se não tivesse escolha, ou que passivamente deixava, como se fosse obrigado a oferecer o ânus para satisfação do touro.

Era noite, deitei-me, senti um frio arrebatador seguido de um calor muito forte, eu poderia não saber, mas era excitação, o meu corpo fervia, despi-me todo, queria estar nu debaixo dos lençóis, sentir o meu corpo nu, dos pés à cabeça.

Toquei-me com as mãos, no meu pequeno galo rijo, nos meus mamilos, barriga, coxas, até que corri pelo rabo, os dedos no ânus, rodeei-os a acariciar o meu ponto rugado, e forcei-me a abrir as nádegas, de lado a lado, com o ânus descoberto, com um caralho imaginário a penetrar-me, até que adormeci assim.

No dia seguinte regressei à mata, a minha bicicleta voava pelos trilhos, e eu via como num filme o que tinha assistido no dia anterior, e lembrava-me que só tinha tido olhos para a piça do homem a penetrar o cu do rapaz, mas desta vez queria estar mais perto, ver melhor a cena toda.

Aproximei-me o mais que pude e percebi que eles já lá estavam, o homem tinha as calças para baixo e o rapaz agachado, quase de cócoras, chupava o caralho grosso, enquanto o homem lhe tocava na cabeça e fazia força como que a fodê-lo na boca, olhei para o rapaz e reconheci-o como o meu vizinho novo.

Eu já tinha reparado nele, era mais ou menos da minha idade, e eu já o tinha visto a passar de bicicleta, e provavelmente tinha ido para a mata da mesma maneira que eu, visionei-o na minha cabeça e tinha um corpo definido como o meu, um corpo de jovem magro e torneado, uns olhos muito azuis e uma boca com os lábios grossos, que chupavam a piça do homem como a coisa que mais desejava.

E o pau do homem era gigantesco, eu perguntava-me como é que o rapaz o tinha aguentado no cu, devia ter doído, o homem tinha o corpo cheio de pelos, de um macho corpulento, com músculos de culturismo, como um condenado de uma prisão, eu ouço ele dizer para o rapaz, “anda levanta-te, vira o cu”.

O rapaz levantou-se e ouço o macho peludo dizer, “parece que hoje temos companhia”, ele virou-se para mim, “amor, chega mais perto, também queres levar no cu?”, depois abanou a verga para baixo e para cima, ele continuou, “como o teu cu também se quiseres?”, o rapaz olhou para mim, os nossos olhos encontraram-se e eu senti, os dois ficámos surpreendidos.

Ele já estava nu à espera de ser submetido, dobrou-se para baixo, ele olhou-me nos olhos, à espera da piça dura, e quando o caralho o penetrou, ele deu um gemido, “humm, haa, haaa, hum”, a verga foi entrando devagar, centímetro a centímetros, até que eu vi, o rolo grosso estava todo enterrado no cu.

Eu senti a saliva a crescer-me na boca, os meus lábios molharam-se com a língua, a minha excitação era total, baixei os calções e comecei-me a masturbar, o rapaz olhava para mim com os olhos molhados, enquanto o macho batia e entrava com força, a prender-lhe as nádegas com as garras de um animal, o ânus abria-se todo a deixar o pau passar.

Eles estavam no limite, o rapaz meu vizinho masturbava-se, enquanto o macho peludo o montava, eu ouvi-o dizer, “ai foda-se, vou-me vir todo”, esticou as pernas como molas, e eu sabia, a porra dele estava a inundar o cu do rapaz, e quando tirou o rolo para fora, o sémen branco escorreu pelo rego e pelas pernas, enquanto o macho espremia o pau até à última gota.

Eu tinha o meu pau apertado nas minhas mãos, e também me tinha vindo, a minha porra escorria-me na mão, limpeia-a numa perna e achei que era altura de ir embora, agarrei na minha bicicleta e comecei a andar com ela à mão, como se não tivesse pressa, e esperasse por alguma coisa.

Olho para trás e vejo o rapaz a caminhar no mesmo trilho que o meu, “espera, podemos falar?”, eu virei-me para trás e esperei, ele continuou, “eu sou o J* e tu?”, eu respondi, “eu sou o M**”, ele prosseguiu a sorrir, “já te tinha visto, és novo por aqui”, eu abanei a cabeça, “acho que somos vizinhos”.

Caminhámos em silêncio e depois ele disse, “não contes a ninguém”, eu mexi os ombros e perguntei, “vais voltar amanhã?”, ele sorriu para mim, “porquê? Queres ir também?”, eu disse, “talvez”, ele insistiu, “queres levar no cu dele?”, eu olhei para ele, “talvez”

Conversa entre neo-heteros

23:25 0
Conversa entre neo-heteros

Tinha dito à minha mulher que irmos até ao bar do clube de futebol para ver o jogo que ia dar nessa noite na tv, não é que eu gostasse que ela fosse, havia sempre muitos homens a olhar para ela, a pensar em fodê-la, e isso criava-me um problema, eu queria ver o jogo mas ao mesmo tempo tinha de a manter sobre vigilância.

Quando chegámos o dia estava a escurecer, e a minutos do jogo começar, o bar estava cheio à pinha de gente, mal se conseguia chegar ao bar para pedir bebidas, eu disse à minha mulher para procurarmos um canto, e perto de uma espécie de tampo encaixado na parede a fazer de mesa com umas cadeiras altas arranjámos lugares, quase pareciam que estavam à nossa espera.

A minha mulher estava excitada, não só a minha mas todas as outras que ali estavam, a testosterona no ar era tanta, que para elas era como uma droga em que nem sentiam o que se estava a passar, andavam aos beijos e abraços umas às outras, naquela gritaria habitual que as mulheres fazem quando se encontram num lugar.

Eu sabia, a experiência contava, mal o jogo começasse a minha mulher desaparecia, ia por aí com as outras, para onde, para quê, eu nem queria pensar, o jogo estava a começar, os avançados estavam no centro, o árbitro ia apitar, e a bola rolava e com ela subiu alto o ruído do bar.

Foi quando senti uma perna a roçar-se na minha, e foi quase um choque, uns pelos eriçados enroscaram-se nos meus, e carne contra carne tocou-se ao de leve, eu olhei e era um gajo que eu nunca tinha visto, com ar bem parecido e eu pensei nesse momento, “ele deve estar com calções como eu”, o que não era anormal, já que a noite estava quente e era um jogo do principio do Verão.

Ele olhou para mim e disse, “desculpe, foi sem querer”, eu encolhi as pernas para dar espaço, que não voltasse a acontecer, eu respondi, “não tem de se desculpar, essas coisas acontecem, estamos todos aqui um pouco apertados”, ele riu-se, “sim, e como a maioria de pessoas que aqui estão são homens, quase todos estão meio nus, eu diria que é normal acontecer”.

Era a primeira vez que o via no clube, estava sozinho, isso era claro, eu ri-me e continuei, “não diria que estão todos nus!”, ele prosseguiu, “já reparou que muitos despiram as t-shirts e só têm os calções”, eu retorqui, “sim, claramente, também parece um pouco indecente, deve ser do entusiasmo do futebol”.

Eu falava com ele e nem tinha percebido que a minha mulher saíra, eu ia acompanhando o jogo, e mais ou menos concentrado na voz dele, ele perguntou, “posso fazer uma pergunta? Não fica chateado comigo?”, eu respondi, “se não perguntar não vou saber?”, ele continuou, “está bem, eu arrisco”, fez-se um silêncio, aproximou a boca do meu ouvido, e prosseguiu, “quando as nossas pernas roçaram uma na outra, o que sentiu?”.

Afastei a minha cara da dele, como que a querer observá-lo melhor, a pergunta dele sugeria tantas coisas, senti uma tremura que subiu dos pés à cabeça, devo ter-me mexido no banco, o meu rabo ondeou para os lados, eu respondi, “o que acha? foi desagradável!”, ele insistiu, “desagradável? Como?”, eu respondi, “preciso responder?”, e ri-me, “acho que uma perna de homem a roçar noutra perna de homem não se vão dar bem”.

Agora foi ele a afastar a cara da minha, “porque diz isso? Há muitos homens que gostam de se roçar, já foi a um bar gay?”, eu mexi-me novamente no banco vigorosamente, e aconteceu outra vez, a minha perna encostou-se à dele, e durante uns segundos uniram-se uma à outra, até que houve uma espécie de acordo para se afastarem, eu respondi ironicamente, “não, eu acho que nunca tive esse prazer”

Depois eu acrescentei, “mas presumo que já foi?”, ele sorriu, “fui sim, mas não gostei, não me identifiquei”, eu tomara as rédeas da conversa, “porque diz isso, esperava ser gay e depois achou que não era?”, ele abanou a cabeça, “é verdade, vi vários homens a divertirem-se da mesma maneira que aqui estão hoje, roçando-se e como disse, não me identifiquei com essa cultura, orientação, o que lhe queira chamar”.

Parecia que o jogo de futebol passara para segundo plano, eu disse, “posso perguntar o que procurava no tal bar gay?”, ele movimentou-se na cadeira, a mão desceu do balcão para as calças, percebi que enchia a mão com o pénis, “o que acha? procurava sexo, procurava cu, o que hei-de fazer, a minha inclinação é para montar homens, comer-lhes o rabo”.

Eu ouvi-o a dizer aquilo ao meu ouvido como se fosse um segredo para eu guardar, e as palavras, não posso negar, excitaram-me, o meu pau endureceu, o meu ânus tremeu de uma forma estranha que eu não reconhecia, eu disse, “então, se tem essa inclinação, é porque é gay?”, ele abanou a cabeça, “não, não, não me identifico com isso, eu tenho mulher e estou bem, mas gosto de sexo com homens, gosto de foder-lhes o traseiro, só isso”.

Talvez tudo tivesse a ver com modas, eu pensava, bichas ainda se tornavam mais bichas do que o necessário só porque estava na moda ser normal ser-se bicha, ele deve ter-se apercebido dos meus pensamentos, sussurrou-me ao ouvido, “hoje há mais liberdade, menos censura, não temos de ser ou sentirmos que somos bichas só porque numa noite fodemos com outro homem”, a perna dele enroscou-se na minha, um cheiro intenso libertou-se, senti que vinha dos nossos corpos, do nosso suor, uma mistura de testosterona.

Não sei porquê, mas deixei ficar a minha perna colada à dele, como se os pelos dos nossos corpos assumissem eles próprios a diplomacia do evento, ou os acordos que podiam ou não ser feitos, eu perguntei, “com tudo isso que diz, eu ainda vou pensar que me está a querer engatar?”, ele riu-se, “e se fosse isso? Acharia mal? Podíamos brincar?”, eu ia falar, mas ele prosseguiu, “quem sabe até ias gostar, é isso, eu acho que desejas que eu te engate!”.

A ideia de foder com outro homem não era estranha para mim, muitas vezes tinha esse tipo de pensamentos, imaginava-me submetido a chupar num pau ou a ser fodido, mas eram pensamentos sem propósito, porque a mente, a consciência, ou qualquer outra coisa, dizia ao meu ouvido que eu ia ficar mais ou menos contaminado, apanhava a doença e ficava bicha para o resto da vida.

A sala estava ao rubro, não bom, mas de descontentamento, a nossa equipa estava a perder, por momentos afastou-me a atenção, até que eu senti a mão dele a percorrer a minha coxa, subiu pelo tecido dos calções, e agarrou-me no pau, ele sussurrou ao meu ouvido, “está teso, porque será?”, o meu ato foi irrefletido, quase mecânico, eu pus a minha mão em cima da mão dele e apertei-a ainda mais, para dentro, com força, como se quisesse que a mão dele fosse um instrumento de penetração, ele insistiu, “queres que eu te engate? Mete a mão nos meus calções”.


Não era uma ordem, mas era como se fosse, a minha mão saltou para os calções dele, entrou por baixo da perna e foi por ali, como mergulhar num lago morno, no membro dele senti-lhe os nervos, de uma verga grossa pronta a penetrar, eu perguntei, “disseste que às vezes gostas de sexo com homens e de comer-lhes o traseiro, se me engatasses era isso que desejavas?”.

Eu tinha perdido a consciência, a minha mão mexia-se com força, acariciava-lhe o pau de uma forma enérgica, quase a fazer com que se viesse, olhei para ele e ele respondeu com os olhos, como se dissesse que sim, “que queria foder-me o cu”, e eu insisti, “e depois?”, ele pareceu estranhar a minha pergunta, “depois vamos à nossa vida, talvez possa acontecer outra vez”

Parecia-me confuso, mas ele insistiu, “eu não tenho inclinação por homens como orientação sexual, eu quero é foder e dá-me prazer comer traseiros de homens, mas também fodia com a tua mulher, como eu fodo com a minha”.

Ele dizia aquilo e parecia uma adivinhação, a minha mulher irrompeu pelo meio da multidão, como se viesse teleportada de outro lugar, e veio até mim a tempo de eu tirar a mão do caralho dele, ela olhou para o meu recente conhecido, acenou com a cabeça num reflexo, e depois ela virou-se para mim e disse, “tenho estado lá fora, querido, isto aqui dentro está muito calor”.

Eu ainda perguntei, “sozinha?”, ela encolheu os ombros, “com uns rapazes, estão lá fora a divertir-se muito”, como se ela sugerisse para eu ir com ela, eu acrescentei, “vai, amor, estou aqui em conversa com este amigo”, ela virou as costas e mergulhou novamente na multidão, ele disse, “a tua mulher tem um quê de apetitosa”, eu sorri e ele continuou, “tem um belo rabo, aposto que ela gosta de caralhos grossos”

A minha mão regressou onde estava antes da minha mulher aparecer, eu perguntei, “como este?”, e prendi-lhe a piça na mão, ele disse, “sim, como a minha piça”, e depois continuou, “a tua mulher alguma vez pediu para ser montada por outros homens?”, eu respondi, “que eu me lembre ainda não”, ele prosseguiu, “a minha mulher já, ou melhor, ela não pediu, eu é que sugeri”, e eu perguntei, “a sério? e ela?”, ele riu-se, “ela disse logo que sim, tem alma de puta, não é dissimulada”.

Eu estava curioso, “e tem acontecido? Já fodeu com outro?”, ele respondeu, “já, mas eu gosto de fazer parte da festa, gosto de saber quem a fode, e se puder haver uma troca, do tipo, tu fodes a minha, eu fodo a tua, então ainda melhor”, eu imaginava a cena dele a foder a minha mulher, ele continuou, “a tua mulher disse que estava com uns rapazes, se calhar estão a fodê-la!”, eu respondi, “acho que não, ela gosta é de excitar rapazes mais novos, mas depois nada”.

Ele olhou para mim, “e tu? Quero foder-te o cu”, de o imaginar a foder a minha mulher, imaginei-o a montar-se em cima de mim, a visão era como um dique a romper-se, perguntava-me e se eu gostasse muito de levar no cu, e depois?”, mais uma vez ele leu os meus pensamentos, “pensa nisto, por provares coisas novas, mesmo que gostes muito, não deixas de ser o homem que és, tens é mais opções de prazer”, eu ri-me, “é essa a tua teoria, basicamente gosto de vários pratos?”, ele continuou, “digamos que somos todos bissexuais em vários graus, eu gosto de foder homens e mulheres, tu gostas de mulheres e ser fodido por homens”.

Demos uma gargalhada juntos, ele continuou, “se estiveres chateado com a tua mulher, sabes que tens sempre o meu caralho para te comer”, as minhas defesas tinham desaparecido, um silêncio marcou o momento da decisão, eu disse, “podemos ir lá fora? não sei o que dizer, sinto que me engataste e quero corresponder, mas também sinto-me estranho”, ele pôs-me um braço em roda dos ombros, “vamos, eu conheço um sitio”.

Eu saí com ele do bar, íamos quase de mão dada, quase parecendo dois namorados, não era arrastado, puxávamos a mão um do outro, com um sentido de emergência, saímos das luzes, entrámos numa ruela à direita, mais umas dezenas de metros, numa zona adormecida, uma escadaria, olhámos em volta e à janela no alto, apenas um velho desdentado fumava um cigarro.

Ele sussurrou, “tira os calções”, enquanto tirava também a roupa dele, e puxou-me para baixo, a piça dele via-a ereta como um tronco afiado, ele continuou, “baixa-te, baixa-te”, e logo de seguida, um espeto quente fez-me força no ânus, as mãos deles prenderam-me o rabo, e depois gemi, “huhhh, humm, aiii, huhhm”, a cabeça insistia e o anel abriu-se um pouco, fechei os olhos, prendi-lhe as ancas, e esperei, respirei fundo, a consciência correu-se-me nas costas, até que a perdi, um poço negro, o meu cu abriu-se todo e o rolo ereto escorregou para dentro até ao fundo”.

Os pelos púbicos dele roçaram-me no ânus e foi um prazer máximo, a verga enterrada no meu recto aguardou o inicio, como se carregasse de energia, e depois, começou a bater, baixei-me o mais que podia, ele montava-me em cima, as ancas ondeavam com batidas nas nádegas, fechei os olhos e deixei-me ir no espaço, o meu cu, o meu corpo, era dele, e eu não queria que acabasse, a minha piça gotejava pérolas de porra, e eu sentia, estávamos a terminar, senti uma estocada final, um urro dele se estar a vir, “uhurr foda-se!”, e depois uma onda quente de porra a inundar-me o rabo.

Durante segundos, que pareciam minutos, o caralho dele parou dentro do meu cu, até que foi saindo tombado de satisfação conseguida, ele sussurrou, “gostaste? Eu gostei”, eu disse de olhos vidrados, “acho que gostei de mais”, virei a cara para cima e o velho estava agora acompanhado de uma velha, os dois assistiam à nossa foda.

Regressámos em direção à porta da frente do bar, onde eu esperava encontrar a minha mulher, ela disse, “querido, o jogo já acabou, perdemos, onde tens andado?”, eu respondi, “fui com este amigo apanhar um pouco de ar”, no regresso a casa, ela perguntava, “quem é aquele teu amigo? Nunca o tinha visto, gosto dele, tem boa aparência, para a próxima gostava de conhecê-lo”.

Ocorreu a visão que eu tinha tido dele estar a foder a minha mulher.

Arte de Fazer Amor

20:52 0
Arte de Fazer Amor
D
escobri o livro por acaso, nas arrumações da casa velha, que fora a última residência do meu avô Al, antes de ir viver para uma residência para mais velhos (não gostava que lhe chamassem idoso), e nem era bem um livro, era mais um conjunto de folhas de papel com notas dispersas e apontamentos que eu tentei depois dar-lhe coerência e organizar em capítulos.

Surpreendeu-me o tema, sexo e mais sexo, na medida do seu tempo, um conjunto de reflexões manuscritas, como aquelas que normalmente se fazem para não se cometerem outra vez os mesmos erros.

Depois de ler aqueles pensamentos e imaginar como seriam há um século atrás as relações intimas dele, conseguia agora ter uma outra visão sobre o meu avô e a maneira "diferente" como se comportava, situações quase sempre relacionadas com sexo e, lembrando bem que a minha avó nem sempre gostava.

Há partes que mais parecem um manual ou um guia de boas-maneiras, outras que são uma espécie de filosofia prática do sucesso no sexo, e finalmente outras que são memórias, curtos flashs de coisas que usa como exemplos e que, não tenho dúvida, aconteceram mesmo.

E algumas dessas memórias, eu desconfio, a minha avó sabia que ele as escrevia, e quem sabe, até colaborou na redação, porque estão vivas mesmo que amareladas pelo tempo.

O conteúdo foi organizado em 4 capítulos.

Capítulo 1: Sintomas do Amor

Capítulo 2: Como Chegar ao Amor


Capítulo 4: Se Forem Casados


Esperemos que tenha o mesmo efeito em quem o lê, talvez acolhendo os seus conselhos.






Não tinham interesse em sexo

23:35 0
Não tinham interesse em sexo

È sempre mau começar uma história a dizer que a história que se conta é real, porque parece que ao dizer isso mesmo, é o mesmo que dizer que se está a inventar, só que esta não se passou comigo e com a minha mulher, mas com uma amiga dela.

Essa amiga desabafou com a minha mulher, depois pediu-lhe confidencialidade, para não me contar nada a mim, que, tratando-se de mulheres, é o mesmo que estar a pedir o contrário do que é suposta ela fazer, e foi o que aconteceu, mal a minha mulher teve oportunidade desabafou comigo os desabafos da amiga.

Na altura, eu pensei, bom, é a natureza humana a falar, neste caso, mais particularmente a natureza humana das mulheres, estarem caladas e guardarem um segredo, só se for o da sua própria infidelidade, porque no resto é como estarem a guardar uma bomba pronta a explodir, têm de a deitar fora o mais rapidamente possível.

E a bomba era um pouco desagradável, a minha mulher contou-me que a amiga e o marido não tinham relações sexuais há muitos anos, o que não teria importância nenhuma, seria mais uma fofoca entre mulheres, se eu não conhecesse e convivesse com o rapaz, tínhamos umas atividades comuns entre homens, daquelas atividades de homem das cavernas, em que nenhum prima pela discrição, gritam, bebem muita cerveja, enchem o peito, são todos muito machos.

Ora aí está um bom exemplo, mesmo sabendo que mulheres caladas é um exercício impossível, aqui a minha devia ter feito um esforço, deixar a memória esquecer-se até aparecer outro assunto, assim sabia de um facto que não serve para nada, de que me relembraria eternamente sempre estivesse com a pessoa, o gajo não fodia a mulher.

E o caralho!! é que não é só saber do facto, é também obrigar-nos a desenvolver teorias, mesmo não querendo, e inconscientemente, foda!! agora em vez de discutir futebol, beber cerveja, carros e motas, mulheres e snoker, caralho!! vou passar os encontros a tentar descobrir porque é que não monta a mulher, foda-se!! e eu conheço-a também.

A mulher do gajo é linda, mais nova do que a minha mulher uns anos, é um pecado capital de cortar o pescoço, melhor, uma condenação a cortar a cabeça da piça, se o gajo não a foder, e muito pior, um desperdício, se não libertar a “propriedade”, para que outros possam avançar e ocupar o espaço que está vazio.

E é assim, com uma bola de neve, primeiro era conhecer o gajo, depois são as teorias da falta de foda, e finalmente, ou talvez não, é a ideia, a conclusão, se não devemos fazer o que está ao nosso alcance para salvar esta mulher, de certeza que está necessitada de piça, é quase um dever, uma boa ação, ir mais além neste assunto, e isso põe-me, claro, um novo problema, é se devo passar a informação para alguém.

Informação secreta que não valia nada, só dava dores de cabeça, mas na mão errada pode ter algum aproveitamento inesperado, e nós que tínhamos esse privilégio ficamos a ver navios, e foda-se!!, a mulher é um anjo, já a vi na praia, já a vi nos cafés, vestidos curtos, mamas salientes, mamilos espetados, lábios inchados, tudo junto é quase, um grito, lancem-me uma boia de salvação, mandem-se um pau e eu agarro, mas como é que eu não tinha visto isso antes.

O que só era uma informação, agora é um padecimento, agora eu quero aquela cona, ela quer muito ser montada, são muitos anos de privação, eu quero ser o seu herói, quero libertá-la, eu dou-lhe caralho, e foda-se!! aqui estou eu neste inferno, entre trair a minha mulher ou resolver o problema que me criou, talvez ela esteja de acordo, talvez queira ajudar a amiga, diz-me a minha mulher, “ela está presa”, eu e a minha curiosidade, “presa? Como?”, conta-me a minha mulher, ela ama o marido, eles foram deixando de foder, até que a chama do sexo foi-se apagando, ficou a comodidade e a amizade, e foram continuando, as estações passando, e a libido esfriou, e depois hibernou.

Eu já tinha ouvido falar nisso, mas são coisas que se lê nos jornais, casais que vivem juntos, tudo bem, têm as suas vidas profissionais, viajam muito, muitos restaurante, conhecem tudo, falam de tudo, dão-se como bons amigos, a vida prossegue, uma vezes alegre, outras melancólica, mas o ruído, o tempo, as alterações, as preocupações, a ausência delas, tudo serve para esquecer o que está em falta, o sexo como reflexo da paixão e da união dos corpos, do estar vivo e em comunhão, foda-se! eu tinha lido, só não sabia que existia mesmo.

Sempre me pareceu que aquilo que não é real, ou que não se apresenta sequer como possível que o venha a ser, não tem significado racional, porque se houver disfunção há sempre solução, nem que seja umas fodas com amigos, ou uma qualquer criação do espírito que permita a um casal sobreviver, qualquer coisa é sempre melhor do que não ter sexo nenhum, a gaja devia de estar a sofrer, falar disto abertamente com a minha mulher é um forte sintoma, será que ela conhecendo a minha natureza estaria a pedir à minha mulher para ele lhe emprestar o meu caralho? Talvez!! com isto tudo já não sei.

No dia seguinte a minha mulher, à primeira informação resolveu juntar uma segunda, que tinha combinado um jantar com a amiga e o marido na nossa casa, dizia a minha mulher, “eu e tu temos de os ajudar a espevitar a relação, talvez na nossa companhia, eles reacendam a paixão e o sexo?”, eu olhei para ela, “querida, eles não fodem à anos, eles podem viver pacificamente, mas aquilo que queres reacender são cinzas queimadas”, a minha mulher fez o beicinho autoritário, e tive de encolher os ombros e aceitar, já sabia, ia passar a noite a olhar para as mamas, rabo, e coxas da amiga, a desejar fodê-la, e sei lá, também para o pau dele, se havia ali alguma atividade, ou se estávamos a falar de um cadáver.

Não há soluções para aquilo que chega ao fim, e só não será assim, se acharmos que o fim que vemos é uma ilusão, uma miragem enganosa, como nos desertos, e que há mais destino lá para a frente, na sede que se tem e do que se morre por beber, porque até as coisas boas tornam-se más quando são demais, o que podia fazer eu para ajudar?

A minha mulher disse-me, “sabes, querido, a minha amiga está a perder um pouco da sua autoestima, está ficar transtornada, acha que já não é desejável como mulher”, eu senti os meus colhões a terem um choque de ansiedade, e eu deixei escapar algumas palavras, “mas querida, a tua amiga é uma mulher que transborda sexualidade, qualquer homem ia gostar de a foder”, a minha mulher manteve um silêncio preocupante, eu devia ter dito uma asneira, comprometido os meus pensamentos íntimos, a minha mulher perguntou, “tu fodias a minha amiga?”.


Foi a minha vez de ficar calado, a pergunta cheirava-me a uma armadilha, a minha mulher em algumas situações era de desconfiar, eu já tinha passado por isto muitas vezes, perguntas fora de contexto, uma espécie de teste de fidelidade, como um policia em busca de contradições, ela olhava para mim e abanava a cabeça, queria uma resposta rápida, eu disse, “quer dizer, eu amo-te amor”, ela irritou-se, “deixa-te disso, isso não é para agora, isto é uma urgência”, com a voz sumida, à espera de levar uma paulada, eu disse, “fodia sim, amor, a tua amiga é um desejo intenso, depois dela ter estado tantos anos sem foder, eu teria medo do que pudesse acontecer”.

Eu desconhecia o plano da minha mulher, se isto era uma espécie de intervenção, de ela querer saber se eu fodia a amiga, não pensava que fosse uma coisa que acontecesse de facto, seria com certeza para ter tema de conversa, e sempre pensei que se quisesse libertar a amiga, mais facilmente o convenceria a ele para eu foder a mulher dele, do que convencer a minha mulher a deixar-me comer a racha da amiga, era um caminho desconhecido.

Nós enquanto casal também tínhamos tido os nossos resfriamentos, as coisas sempre foram mais ou menos regulares, alinhadas com o estado do tempo e as estações, e do que eu me lembro e sei, só numa altura houve uma separação, a do “espaço para pensar”, que afinal não era espaço nenhum, mas foi o suficiente para um gajo a montar, e eu ficar a saber que a minha mulher tinha estado um fim de semana numa estância qualquer a ser fodida, depois regressou até hoje, deixando um rasto, não de destruição, mas de crescimento.

Tinha chegado o momento, eles entraram pela porta da nossa casa, houve um abraço entre nós e um beijo na face que dei na amiga da minha mulher, e foi como uma chapada boa na cara, o perfume parecia escolhido de propósito, e até a quantidade era precisa, apenas aquele pingo supremo que diz, aqui não há excesso, é tudo genuíno e perfeito, o vestido era prateado, uma espécie de tecido lamê, que lhe definia as formas, também no limite do necessário, um mini mini, de coxas a meio, o decote robusto, dois seios como marmelos bicudos, o cabelo apanhado em cima com uma prega, pronto a ser solto ao menor movimento, foda-se! Que tortura!! que mulher!! que irracionalidade, não levar na cona e no cu! Há anos!

Eu não tinha noção do que pudesse acontecer, mas o normal era sempre o mesmo, a minha mulher arranjava o problema e eu resolvia-o, tínhamos acabado de comer qualquer coisa, estávamos na sala, à procura de um tema de conversa, eu dirigi-me a ele e perguntei, “então, quando estivemos juntos da última vez?”, ele respondeu com neutralidade, “no clube, aquele jogo de futebol”, eu fingi esquecer-me, “humm, ah, sim, jogo terrível, estivemos mal”, a conversa não avançava, ia a caminho do aborrecimento, quando a minha mulher deu um salto, ”vamos embebedar-nos?”, nós começamos todos a rir.

Ela entendeu isso como uma aprovação, e num segundo regressou com um arsenal de vodca, gin, tequila, sumos de laranja, água tónica e muito gelo, e ela deu um grito inesperado, “quem não beber os primeiros três shots é maricas”, e todos queriam ir à frente, ninguém quis recusar o desafio, a minha mulher fez uma mistura complicada e quando acabou aquela rodada estávamos todos a rir, eu não sabia bem do quê, mas o mais certo era da nossa figura de parvos.

Eu não conseguia imaginar o que pudesse acontecer, a minha mulher era a chefe da orquestra, eu só sentia que ela atingiria o seu propósito, levando-me arrastado a ela, ainda o álcool procurava um sitio nos nossos cérebros, a minha mulher deu um segundo salto, levantou-se de um cadeirão, e gritou, “música”, correu para o telemóvel, “estive a fazer uma playlist para esta noite”, e num segundo, um som louco, soltou-se das paredes, um blues profundo, lento lento, para o gingar das ancas da minha mulher, dançava com os braços no ar, ondas simuladas de prazer, ela fechou os olhos, a língua brincava-lhe nos lábios, e nós que a víamos estávamos petrificados.

Eu rodei o dimmer da luz, ela dançava ao som hipnótico, constante e sinuoso, o ambiente intimo refletia a nossa intenção, e olhei para o marido da amiga da minha mulher, a boca dele aberta era como se visse uma aparição, as pernas dele abriam-se e fechavam-se, como um frio quente e frio que os prende os músculos, que necessitasse de bater e esfregar, ele admirava o corpo da minha mulher, a sensação era eloquente, e como me cabia, ao que parecia, avaliar se o membro dele estava morto, olhei para o volume das calças e assisti a alguma reação, o cadáver ressuscitava e parecia querer voltar à vida.

A minha mulher correu para a amiga e puxou-a para dançar, as duas rodopiavam ao som da música, moviam as ancas eroticamente, como se fosse a dança do ventre, uma em frente da outra roçavam-se mutuamente, eu olhei para ele e fixei-o no olhar a rir, tive um reflexo descontrolado, a minha mão pousou na minha piça, apertei os colhões, o meu caralho estava teso e ele percebeu, e agora que ele viu, eu não conseguia tirar a mão do caralho, eu aproximei-me dele, “a tua mulher é uma fêmea de primeira”, a mão dele também pousou no pau dele e eu pude confirmar, estava duro e saliente, ele respondeu e riu-se, “também a tua, tens uma mulher erótica, o que dizer”.

Fiquei com a sensação que devia entrar no assunto, na raiz do problema como se diz, eu disse, “nunca me canso de foder a minha mulher, mas às vezes ...”, ele virou-se, pareceu-me ver-lhe os olhos baixos, e continuei, “...às vezes também me apetece outros pratos, se é que me entendes?”, ele queria saber, “pratos? como pratos?”, eu prossegui, “não se pode passar a vida a comer só filetes, por muito que gostemos de os comer”, ele riu-se, e perguntei, “e tu? deves passar a vida a foder a tua mulher, mas não te apetece às vezes comer outra gaja?”, o ambiente quente e íntimo esfriava, e eu não podia deixá-lo ir, havia ali um perigo, podia estar a conduzir a coisa de uma maneira errada.

Concentrei a minha atenção novamente nas nossas mulheres, o som do blues era agora mais slow, elas tinham-se colado uma à outra como amantes e dançavam juntas, a minha mulher decididamente conduzia e fazia um papel masculino, a mulher dele, submissa, deixava-se ir, a minha próstata pulsava e enchia-me a cabeça da piça de pressão, ele aproximou-se, sussurrou, “não quero mentir, não é o que parece, eu e a minha mulher temos problemas”.

Ele parecia receoso, devia pensar que eu daria alguma gargalhada viciosa e gozada, eu insisti, “conta-me, não receies”, o rosto dele iluminou-se, como uma libertação, a abertura de um dique, quantas vezes apenas precisamos de um ouvinte, ele continuou, “não a tenho fodido há algum tempo”, eu olhei para as mulheres, era como se elas se tivessem esquecido de nós e que sequer existíamos, a minha mulher beijava a mulher dele na boca, elas abraçavam-se intensamente, como se desejassem deitarem-se ali mesmo, à nossa frente, e foderem juntas, eu virei-me para ele e ri-me, “se elas continuarem assim, ainda vamos ser nós a foder um com o outro, mas esquece!! porque razão não fodes a tua mulher, ela é um tesão?”

O silêncio impôs-se durante alguns segundos, elas duas despiram-se, lançaram os vestidos para um lado, e abraçaram-se de novo, como se a noite estivesse feita, e iam permanecer coladas uma à outra, a foderem-se á nossa frente, ele reagiu, “não sei, acomodação, o desejo passou para segundo plano, havia sempre coisas que pareciam mais prioritárias, e eu e ela fomos arrefecendo no assunto do sexo”.

Eu sorri condescendente, compreendia o problema, mas era preciso resolvê-lo, reacender a chama, eu levantei-me e tirei as roupas, lancei-as para o mesmo monte elas tinham deixado a delas, a minha verga estava dura e arqueada pronta a disparar, aproximei-me do ouvido dele, “não posso garantir que a minha mulher queira comer-te, mas eu gostava muito de foder a tua mulher, o que achas?”, ele tremia de ansiedade, eu olhei para a minha mulher, foi mais uma transmissão telepática, ela disse qualquer coisa ao ouvido da amiga, pestanejou para mim e foi ao encontro das mãos dele, “amor, eu trato dele, não te importas, pois não, querido”, ela prosseguiu, “vamos, vou levar-te para um sitio mais privado, não te preocupes, o meu marido ocupa-se da tua mulher”.

A minha mulher agarrou-o pela mão, ele levantou-se do sofá hipnotizado, parecia uma pessoa com problemas de coluna, ela puxou-o ainda com mais força, e fiquei a olhar o rabo da minha mulher nua a levá-lo ao lado, como um cão com trela, desapareceram no corredor escuro, eu virei então os olhos para a nossa convidada, que prémio!!, eu sentei-me no sofá e disse, “vem querida, vem até mim”, ela moveu-se ao meu encontro, e disse-lhe ao ouvido, “há muitos anos que não vês piça, estás destreinada, amor?”, ela riu-se, “vamos ver”, a mão dela prendeu-me o galo ereto, e a boca com os seus lábios grossos desceu e prendeu-me a cabeça gorda como uma ventosa, foda-se!! suspirei, “caralho, tão bom, que mulher”.

Ela chupava-me o pau, como se fosse a novidade, um gelado novo, uma coisa que nunca tinha provado, mas depois foi melhorando, ela chupou-me os colhões, a boca percorria toda a altura, por dentro e por fora, ela levantou a cara e perguntou, “estás a gostar?”, eu respondi, “estou a adorar amor, chupa mais, não pares até eu dizer”, ela mergulhou novamente na minha piça, e deu para ouvir, a minha mulher gemeu lá ao fundo, e eu percebi que estava a ser fodida, a minha puta era isto que queria, novidade, um caralho novo, diferente, um homem diferente, a precisar de ajuda, a minha mulher era assim, não resistia a alguém em dificuldades, e agora ele estava a montá-la e ela a dar-lhe a cona ou o cu.

Puxei a amiga da minha mulher, “anda querida, quero comer-te essa cona e esse cu, gostas de levar no cu, querida?”, ela foi rápida a responder, “gosto, sim”, mas quando ela disse isto já o meu pau ia a passar entre as nádegas e a escorregar na fenda, ela soltou um grito, “ai, foda-se!! ai, humm, dói-me”, eu disse, “vou pôr um lubrificante”, eu passei óleo no pau e na vagina, e apontei ao centro, a minha piça entrou decidida e foi direta ao fundo, ela contorceu-se de prazer, “humm, ai, foda-se! Humm”, e comecei a bombeá-la, a minha verga entrava e saía, e o rabo dele empinava-se e pedia mais, as minha ancas iam-lhe batendo, e eu ouvia-a a gemer, da mesma maneira da minha mulher.

Ela contorcia-se debaixo de mim, a cona era carne feita em água, ela estava a ter orgasmos sucessivos, e puxei o rolo para fora, a piça foi ao cu, e entrou com força e ela empinou-se como uma égua, soltou um grito, “ai o meu cu, ai o meu cu”, eu gemi, “aguenta querida, eu estou quase”, ela masturbava-se com os dedos, e sentia-a tremer mais uma vez, mais um orgasmo, e comecei-me a vir, a encher-lhe o cu de porra, que eu deixava a entrar mais uma vez, até libertar tudo dentro dela.

Passaram uns minutos e a minha mulher e ele apareceram, depois foram-se embora, eu estava mais curioso do que ela, “e então?”, a minha mulher respondeu, “e então? fui bem fodida, adorei, acho que eles estão curados”, e deu uma gargalhada sonora.

Ternura em tempo de guerra

07:31 0
Ternura em tempo de guerra

Não tinha acontecido de repente. Era uma coisa que apareceu lentamente, foi acelerando, força daqui, força dali, a dar-lhe impulsão, até ao desastre final. Nem se sabe onde começou, começou e pronto, espalhou-se rapidamente, correntes que depois se conjugaram, todas no mesmo sentido, uma maré destruidora, que apanhou todos desprevenidos, e quando digo todos, eu contador desta história, digo os humanos.

De Giancarlo Mecarelli
Foi um vírus estranho por ser só psicológico, não atingira a saúde dos corpos, mas as mentes e com elas os sonhos de existência comum, os vínculos quebraram-se, viamo-los nos animais, nas formigas, que se sentem todas a si próprias e ás outras, nas abelhas, nos animais inferiores.

E nós que adivinhávamos que os tínhamos, não que os víssemos, mas como crença, como ideia, como sensação física, de que existiam mesmo, e de que um dia, talvez daqui a mil anos, a ciência os confirmasse, como algo palpável, material, o de que todos os seres humanos estão unidos num só laço.

Mas essa maré levou tudo, e com ela esse fluido, feito de argamassa que une, que solidifica a existência, que obriga quem vive, e de repente, eram todos cada um por si, uma selva, uma guerra, uma existência solitária, tudo ia caindo à nossa volta, a fome, a doença, a desesperança, o medo dos outros, num inverno frio, tudo ia ruindo, e a ciência, daqui a mil anos, já nada descobriria, porque o que havia, morreu.

E até Deus fugiu!!!

Foi nesta era apocalíptica que a conheci. A minha fêmea Núbia. Não esperava nada, nem queria ou desejava nada, como todos os outros, sem vínculo, aguarda-se o tempo, entre nascer e morrer, que ele passasse depressa, vive-se para sobreviver. 

Encontrei-a num canto escondida, um canto da minha horta, protegida dos homens, nem tanto dos animais, alimentos que produzia, só mesmo para mim, e tive medo dela, como ela de mim, tínhamos medo de todos.

Não a afugentei, na realidade nervosa dos dias, era uma coisa singular, atravessara paredes, silvas e redes farpadas, ferida em sangue ali estava, à procura de alimento, umas feições negras tão lindas, o corpo perfeito de gazela, os olhos grandes verdes, num segundo sonhei tê-la, estranho que os vínculos tinham morrido, deixei-a comer, alimentar-se sofregamente, tinha pouco mas lho dava, como um animal ferido assustada.

Lembrei-me dos tempos em que ainda havia vínculos. Sendo branco, daqueles brancos brancos nórdicos, talvez a outros parecesse estranho, mas sempre gostei de mulheres negras, naquele mundo pareciam-me reais, pelo menos as que idealizava, pigmentos de ébano cobria-lhes o corpo, um manto, uma doce cor de nogueira, chama de verdade que vinha de dentro, que fazia luzir aqueles olhos, algo de síntese de um passado antigo.

A minha Núbia era a minha descoberta, a maré a tinha trazido e deixado ali, ali comigo, deixei-a ficar, ela num canto, eu no noutro, fui trabalhando sozinho na minha terra, dava-lhe o que tinha e o que conseguia, todos os dias saía em busca de mais coisas, e do medo que tinha dos outros, no regresso, passei a esquecê-lo, e a ter o de não a encontrar mais.

Havia silêncio entre nós, apenas os olhos à descoberta, os gestos e movimentos, nem sei bem se falávamos a mesma língua, sentia que me enternecia, uma violência dos sentidos essa, afinal também o vírus me apanhara, a minha Núbia se instalava, terra árida da minha alma, já aqui nada florescia, só os meus devaneios voavam, como bater de asas em fugida, pensava, amor verdadeiro só em tempo de guerra.

Era tarde, cansado lavei o meu corpo, via lavar o corpo dela, a um sol fusco que se recolhia, os seios redondos, o ventre, as coxas, os pelos da púbis, pensei, se há deusas, escolheriam aqui o seu modelo, deitei-me no meu canto, onde repousava desde que a tinha comigo, isolado, longe, medo de tudo, menos dela, do inesperado, do imprevisível, quando sinto um restolhar no escuro, um manto brilhante de calor e de carne a cobrir-me.

O corpo dela quente colou-se ao meu, aguardámos em silêncio, senti os pelos da cona dela a roçarem-me no caralho, movimentos lentos, lábios húmidos que me tocavam, senti-me teso em baixo, a crescer para dentro dela, a minha Núbia enterrou-se em mim, dois seres ligados pelos sexos, parou, deixou-se estar, rodeou-me os ombros num longo abraço, enroscou os pés dela nos meus, sussurrou-me ao ouvido, "deixa-nos estar assim", unidos num só, colou a boca dela na minha, duas linguas procuraram-se e enroscaram-se, ficámos a ouvir o som intemporal do tempo, e o ruído do terror e do medo lá fora.