Acredito que existe uma lei natural que impede qualquer homem de gostar de acompanhar a mulher a fazer compras nessas lojas da moda, caras para caralho, o sacrifício é imenso, é o chin-chin do cartão de crédito a sair a cada segundo, e como se isso não fosse já mau, ainda temos de carregar com o peso e o produto dos nosso infortúnio.
De cada vez que a minha mulher diz, “gostas amor?”, uma dor imensa ataca-me o ânus, como um dedo a entrar-me no cu, a subir pela espinha a cima até ao cérebro, “foda-se!! mais um”, a minha mulher não compreende, amo-a muito mais quanto está nua que vestida e ela insiste em movimentar o guarda-roupa e a minha carteira a uma velocidade que contraria a razão até de um rico que vive bem.
Mas foda-se! se pudesse e soubesse quando me casei com ela tinha ficado só com a boca, a cona e o rabo, bom, talvez também as mãos, o resto dispensava, não me fazia falta nenhuma, e foda-se!! tinha de haver condições, a boca tinha de estar fechada, e só se abria para me chupar o caralho, a cona e o cu tinham de estar disponíveis para eu esvaziar os testiculos, mas porra! não se pode ter tudo, ou melhor, com isto tem de se ter tudo ou nada.
Eu só brincava com os meus pensamentos, visivelmente cansado, estas andanças dão cabo de um gajo, sentado num banco estofado, a vê-la como uma louca drogada por roupa, mas é estranho, doloroso é verdade, mas dava-me prazer vê-la naquela correria, a infernizar os funcionários da loja, como se não houvesse mais ninguém que merecesse atenção.
Vi a minha mulher a entrar no provador e um negro atrás dela com montes de merdas na mão, imaginei que o negro entrava lá para dentro e fodia a minha mulher, mas clarifiquei, não, este não, é daqueles negros que têm postura de bicha, devia de gostar de ser cavalgado, de levar com um pau grosso no cu,
Foda-se!! pensei, que desespero, não acontece nada de novo, o cheiro a tecido fresco irritava-me os pulmões, a minha mulher estava entregue, o negro bicha ocupava-se dela, havia de convencê-la, tudo lhe fica bem, e agora, não era só o cheiro de tecido fresco, era também o morno da atmosfera controlada, apeteceu-me cochilar e esquecer, ficar inconsciente enquanto o meu património era dissipado, e quando acordasse que levasse a porrada de uma vez.
Os meus olhos estavam pesados, as pálpebras fechavam-se, só a música torturante e irritante impedia o meu sono profundo, um filho da puta qualquer tinha vendido a ideia a alguém de que isso era bom para as vendas por impulso, e todos os idiotas foram atrás, devia ser outro bicha sem mulher, o peso na testa, nos sobrolhos, levou-me para o meio das nuvens, sonhava e pensava se estaria a ressonar, quando senti um toque, depois outro e depois outro, até emergir de novo acordado na loja.
Acordar de um coma não devia ser diferente, os meus lábios mexeram-se e encontraram a minha boca seca, a minha garganta, eu olhei para cima e vi uma rapariga, amparava-me o ombro, o sorriso era bonito, “você adormeceu”, mexi-me no banco estofado, e mirei-a melhor, farda de miúda de loja, saia um palmo acima do joelho, as lojas sabem o que fazem, nem ar de puta com saia curta, nem longa de mais, com ar de púdica, o meio termo é como uma promessa.
A camisa branca impecável, quase masculina, justíssima, com dois seios perfeitamente desenhados e salientes, caralho!! ela estava a dar-me tesão, ainda piscava os olhos, mas parecia uma daquelas coisas novas que podem acontecer, e meias de seda nas pernas e coxas com uma leve transparência esbranquiçada, pensei, quem precisa de música com uma mulher destas a atender desesperados como eu, a minha mulher desapareceu, devia andar por aí a gastar o meu dinheiro.
A mão da rapariga mantinha-se no meu ombro, com certeza sem pressão alguma, não era para me mandar para a rua, eles sabiam o que eu gastava, melhor conheciam quem gastava por mim, há clientes de que não eles não podem abdicar, e ela perguntou, “não quer vir comigo? Haverá alguma coisa que goste para si”, eu perguntei, “onde, amor”, ela riu-se da minha insinuação, “vamos para a secção masculina, vai-se sentir melhor, fica mais á vontade, vai ver”
Devo ter dado um pequeno salto, nós humanos lutamos diariamente para não fazer figuras ridículas, e ela levou-me quase de mão dada, em direção à secção masculina, ela perguntou, “o que tinha em mente escolher para si?”, eu respondi, “normalmente é a minha mulher que trata disso, ela gasta para ela e para mim, bem, mais para ela”, ela riu-se, um daqueles risos jovens que nos fazem lembrar que estamos quase fora do prazo, ela prosseguiu, “hamm, não faça isso!!”, ela fez um beicinho tão agradável que me fez olhar para a boca dela e imaginei a minha piça a ser lambida por aquela língua, o corpo jovem de menina dada a fazer vendas, a insinuação estimulante, eu desejei muito fodê-la ali mesmo, no provador.
Eu disse, “escolha uma coisa para mim, eu vou confiar no seu bom gosto”, ela esboçou um sorriso de dentes muito brancos, uns olhos negros profundos, ela perguntou, “que peça estava a pensar?”, eu respondi, “talvez umas calças, mas ...”, ela aproximou o ouvido, eu continuei, “mas tem de ir comigo ao provador, para ver se fica tudo perfeito”, ela conhecia a minha mulher, “podia pedir à sua mulher?”, eu insisti, “não por favor, isso não, tem de ser você”, e depois disparei, “eu pagarei isso por fora”.
Não sabia que reação esperar, se é que haveria alguma, ela olhou fixamente para mim, “quer que eu o ajude a despir-se e a vestir-se?”, eu acenei que sim, ela estava mais ou menos na minha onda, eu prossegui, “sim, podíamos estar mais à vontade, eu não teria tanto stress”, ela mirou-me de alto a baixo, deu uma gargalhada alta, eu temi que atraísse a minha mulher, ela continuou, “vamos escolher umas calças e depois vemos quanto à vontade você quer que os dois fiquemos”.
Fomos circulando por um corredor, e a minha preocupação era agora a minha mulher parar com as compras, tudo podia acontecer, com ela mora a arte de ser inconveniente, e se eu queria que ela não gastasse o meu dinheiro, este era o pior momento para isso acontecer, tinha depois de andar depressa, eu olho para umas calças, “podem ser estas”, ela agarrou no par e perguntou, “sério? não fazem bem o seu género”, realmente estavam fora de contexto e eu disse, quase a sussurrar ao ouvido dela, “não quero as calças, quero-a a si”.
Foi um suspiro tão intenso que ela parou, ela olhou em redor, pensei eu, ver se ninguém tinha a atenção em nós, ela depois disse, “normalmente não faço isto”, antes que eu falasse, ela insistiu, “quer-me como?”, eu não sabia bem o que responder, ela voltou à carga, “diga tudo, seja porco, é a minha fraqueza, não diga a ninguém”, e sempre a aproximarmos a boca do ouvido do outro, como se falássemos em segredo, “eu quero fodê-la!!”, ela prosseguiu, “aqui no provador? Não acha um pouco arriscado? E se alguém nos ouvir?”.
Eu queria aquela experiência mais do que tudo, não pensava nos perigos, nem nas consequências, eu disse, “pensamos nisso depois”, ela acedeu, “vamos, traga as calças, e se a sua mulher nos vê?”, e foi como se atraísse o diabo, num cruzamento de corredores, lá estava ela a medir qualquer coisa, ela chamou-me, “querido, querido, que achas deste?” e antes que eu abrisse a boca, ela olhou para as calças, “o que é isso?”, eu mostrei, “umas calças?”, ela atacou, “mas querido, isso não condiz nada contigo”, a rapariga interveio, “foi o que eu disse”.
Decidi interromper, “amor, só quero ver como fica, mudar um pouco o meu estilo, amor, compra mais qualquer coisa, vai”, eu agarrei no braço da rapariga, “vamos, vamos, venha ajudar”, e deixei a minha mulher para trás, que ficou a olhar curiosa, a ver a rapidez com que me mexia a andar pelo corredor, quando demos a volta, ela perguntou, “ai meu Deus, se a sua mulher vê?”, eu respondi, “esquece-a, quero que me chupes a piça, queres?”.
Ela olhou e franziu a testa, “porque não, eu chupo o teu caralho todo, vou engoli-lo todo, vou-te levar à loucura, mas fazes o que prometeste, vais pagar e podes chamar-me puta se quiseres”, enqaunto andávamos, eu fiz uma pergunta que pareceu estúpida, “tens namorado, querida?”, ela mostrou os dentes, “tenho namorado sim, mas ele gosta mais do dinheiro que ganho do que da minha racha”, ela puxou a cortina do provador, depois abriu uma porta fechada, e entrámos, a minha mão agarrava o pau que me doía de tanto tesão.
Parecia que estávamos combinados, ela tirou a camisa, foi largando as peças de roupa, eu ia seguindo, calças, cuecas e tudo, e ela colocou-se depois de joelhos e não perdeu tempo, a mão pequena agarrou-me a piça e engoliu-a de uma só vez, até ao fundo, e foda-se!! fechei os olhos e voei, a língua dela saltava na cabeça, e eu só ouvia os ruídos da boca dela, a percorrer a verga de cima abaixo, depois olhava-a no espelho, a mordiscar a cabeça gorda, e eu gemia baixinho no meio do som da loja de pessoas que esperavam a sua vez.
Eu desejava muito comê-la, mas o tempo tinha acabado, o limite estava perto, e ela disse, “vem-te menino, vem-te”, a voz foi tanto doce e segura, que um jacto de porra saiu direto para a garganta dela, eu contorci as ancas, parecia eletrocutado, e toda a minha seiva saiu disparada dos colhões.
Num segundo, a minha energia desaparecia e eu voltava a um estado de sono agradável, ela dizia quando se vestia, “temos de voltar”, saímos, um grupo de pessoas olhava-nos com censura, e pensei, quando lhe entreguei dinheiro, aquele provador cheirava a piça.
Ela olhou para mim, com os olhos bonitos, com uma humidade inesperada, “volte quando quiser, nesta loja temos boa roupa, quem sabe, talvez para a próxima possamos experimentar outras coisas, la deu uma gargalhada pequena e voou pelo corredor a parecer uma adolescente endiabrada.
Tentava recompor-me, quando tocam no meu ombro, “então, não me digas que compraste aquelas calças horriveis?”, eu olhei para ela cheia de sacos de coisas, “preciso de ajuda para carregar isto, onde é que diabo te meteste este tempo todo?, eu respondi, “estive a fazer provas”, a minha mulher olhou desconfiada.
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