Remorso vivo em tarde de inverno - BIOGRAFIAS ERÓTICAS
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Remorso vivo em tarde de inverno

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Talvez não exista nada pior do que não conseguirmos saber, ter essa incerteza, se os outros nos vêm como somos quando tentamos esconder coisas da nossa intimidade que não queremos que saibam. Apenas acreditamos que temos sorte e sucesso, apesar de todo o esforço, como os camaleões fazem, para se disfarçarem.

As coisas começaram quando um amigo de um amigo me apresentou um outro rapaz e foi assim que o conheci, e ele começou a aparecer naquelas cenas combinadas em que nos encontrávamos na praia ou saíamos à noite para beber um copo.

O rapaz era negro e parecia que ao principio entre nós havia uma certa química, daquela maneira que têm os amigos que parecem ter os mesmos gostos ou os mesmos interesses, e tudo corria bem até ao dia em que fiquei a pensar que ele me intimidava com um certo tipo de atos e palavras, e foi rápido, comecei a evitá-lo.

Por exemplo, um dia ele chegou perto de mim, aproveitou um momento em que estávamos sozinhos, e apalpou-me o rabo, a mão dele apertou-me a nádega e quando eu virei, ele e eu rimo-nos porque parecia uma brincadeira.

Passaram uns dias, e uma noite estávamos na discoteca, eu estava na casa de banho a mijar, ele apareceu atrás de mim e pôs-se ao lado, sacou a piça tesa para fora e enquanto sorria para mim, começou a abanar e a dizer, “o que achas? gostavas de comer a minha piça?”, e eu olhei para baixo e vi a verga enorme que ele tinha.

Eu lembro-me que nessa altura fugi, não disse nada e não compreendia, até que passou mais um tempo, estávamos eu e ele sozinhos, num desses bares de praia abertos no inverno, um mero acaso porque os outros amigos não tinham chegado, quando ele encostou o corpo ao meu, e sussurrou ao meu ouvido, “aposto que não te sai da cabeça?”, eu olhei para ele desagradado, “não sai o quê?”, ele continuou, “a minha piça que tu viste, não gostavas que eu a enterrasse no teu cuzinho?”.

Todo o meu corpo tremeu, como se houvesse um segredo que eu queria esconder tanto dos outros como de mim, “porque é que dizes essas coisas? Porque é que achas que eu queria que tu me fodesses?”, ele encostou o corpo dele ao meu, tocando-me de cima a baixo, dos ombros até às pernas, ele sorriu e disse, “não vais dizer que não és gay?”, eu continuei, “porque achas que eu sou gay? Onde foste buscar essa ideia?”.

Houve um momento em que a boca dele quase tocou a minha, ele olhou para o meu corpo esguio, “eu sei que és, eu não digo nada, estou louco para comer o teu cu”, eu respondia, “Fred, mas ....”, ele insistia a sussurrar no meu ouvido, “eu sei que queres, eu vi como olhavas para a minha piça e te lambias todo”, e ele prosseguiu, “estou com um tesão agora, queres sentir?”.

Antes que eu dissesse alguma coisa, ele olhou para os lados rapidamente e depois agarrou na minha mão, e com força puxou-a para dentro de umas calças desportivas, a minha mão escorregou sem grande reação, e eu senti na mão a verga grossa que eu tinha visto, uma onda de excitação apanhou o meu corpo todo, ele suplicou, “aperta-a bem e mexe nela, bate com ela”, eu apertei a sentir o galo teso, tão grande que não cabia na minha mão, e depois eu disse, “tenho de tirar, ainda aparecem aí os nossos amigos”.

Quando eu disse aquilo, o empregado do bar aproximou-se, o tempo lá fora chovia, no interior, uma penumbra da pouca luz do mau tempo, sentia uma espécie de calor intimista, o empregado olhou para mim insistente, como se tivesse visto o que acontecia, depois afastou-se e o Fred, meu amigo, riu-se do empregado excitado e continuou, “com este tempo, não aparece ninguém”, depois sussurrou, “ele viu tu a meteres a mão no meu caralho, mete outra vez!”.

Eu sentia-me envergonhado, de ter estado com a mão a acariciar o pau dele, ainda não sabia porque não tinha reagido, senti a minha verga a crescer, e na cabeça, recordei em breves momentos, a calor da piça dele, a textura nervosa da pele, o tamanho e a grossura, e o cheiro que ficou na minha mão, ele insistiu a agarrar a minha mão, “mete, brinca com ele”, não havia clientes, éramos só nós e o empregado, ele olhava e estava a ver, e não sei porquê, não aguentei, a minha mão deslizou entre as pernas dele e entrei naquele espaço, onde a piça dura como pedra aguardava a minha chegada.

Naquela hora, eu não sabia o que aconteceria, a minha decisão nem eu a compreendia, a minha mão subia e descia a esfregar o mastro ereto, atrás do balcão o empregado fixava os meus olhos, até que o Fred escorregou a mão dele enorme nas minhas calças e eu sabia, enquanto eu o masturbava, ele masturbava-me a mim, eu ouço a voz dele no meu ouvido, “é tão pequenina, é por isso que tens mais prazer no cuzinho!!”.

Estivemos ali muito tempo, e eu percebia, o empregado também se acariciava, comecei a tremer e senti que ia ejacular, e numa contorção agonizante comecei-me a vir, ao mesmo tempo que ele, sentia a minha mão molhada de porra, tire-a para fora e disse, “desculpa, tenho de ir embora”, levantei-me e corri para a chuva.

Acho que durante um mês ou mais desapareci da zona, a situação preocupava-me, comecei a pensar se era mesmo gay e se gostava dessa posição submissa, de agradar a pessoas do mesmo sexo, e em casa, à noite, pensava nele em cima de mim, colado às minhas costas a penetrar-me com aquela piça grossa, e a gemer de prazer nem conseguia dormir, até que a memória se foi perdendo e passado um tempo, tudo voltava ao normal.


A primavera, o tempo, enfim tinha melhorado, e ele ligou-me a perguntar se podia passar pela minha casa, e ao telefone, lembro-me, fiquei em silêncio muitos segundos, ainda era cedo, acabara de me levantar da cama, eu pensava, “o que queria ele? Aquilo não podia voltar a acontecer, era uma loucura”, e eu perguntei, “para quê?”, ele respondeu, “para nada, não tenho nada que fazer e podíamos estar juntos”, mais segundos em silêncio, ele continuou, “tens alguém em casa?”, eu podia responder que sim, mas respondi que não, ele insistiu, “posso passar?”, até que eu disse, “podes”.

Não passaram mais do que alguns minutos, ele bateu à porta e entrou, eu sentia-me envergonhado a esconder os meus pensamentos, como se houvesse alguma coisa combinada sem palavras, caminhámos até à cozinha e eu perguntei, “o que queres? Não tens mesmo nada para fazer?”, eu estava virado para a bancada e sinto o corpo dele a aproximar-se e encosta-se nas minhas costas a apertar-me, e eu sinto a verga grossa a esmagar-se no meu rabo, a mão dele foi descendo, entrou nas boxers que eu vestia, e apertou-me as nádegas, “quero isto”, um dedo dele entrou-me no ânus, “quero foder este buraquinho apertado”, e ao mesmo tempo fez força com os quadris, quase a levantar-me no ar.

Eu rodei o meu corpo para ele, e houve em mim uma sensação etérea em que me senti uma mulher, eu disse, “não posso, o que vão pensar de mim”, as mãos dele rodearam-me as nádegas, puxou-me as pernas para cima, e apertando-as no corpo dele, levantou-me no ar, como se eu fosse um boneco, levou-me pela casa dessa maneira e pousei no sofá, ele de pé olhou para mim, tocou-me nos lábios a abri-los devagar, e baixou as calças de onde saltou um galo ereto e muito teso, ele puxou a minha cabeça, “chupa, mete na boca, chupa, vais gostar”, ele empurrou o pau nos meus lábios, e perguntou, “nunca chupaste um caralho, é a primeira vez?”.

Não me lembro se respondi ou não, ou sequer se podia responder com a verga preta que deslizava na minha boca, os quadris dele moviam-se e acelerava, para dentro e para fora, como se a minha boca fosse um brinquedo, fazia força na minha cabeça, e quando eu disse, “não te venhas na minha boca”, ele parou, puxou-a para fora e num segundo, girou o meu corpo no sofá e arrancando os meus boxers para baixo, olhou para o meu rabo branco como se fosse uma lua.

Durante segundos que pareciam minutos, ele olhou para o meu cu em êxtase e eu condicionado e submisso esperava, ele perguntou, “é a primeira vez?”, respondi que sim como uma mulher que mente ao seu amor, os dedos dele entraram-me no ânus e depois eu senti, força, força, força, devagarinho, a cabeça grossa a entrar e a sair aos poucos, até que, como um vale sombrio que se banha com a luz do dia, o meu cu abriu-se todo e a piça dura entrou toda, os quadris dele roçaram as minhas nádegas e estava toda dentro.

O corpo musculado dele poisou sobre as minhas costas, como uma alma amaldiçoada, sussurrou ao meu ouvido, como se chorasse com lágrimas mesmo, “aihm foda-se! que cuzinho apertado”, a respiração dele era violenta, como se todas as forças se reunissem num só propósito, as ancas foram-se movendo, em batidas rítmicas na minha pele, depois ele foi acelerando, eu masturbava-me um pouco, muito tempo em que me esqueci de tudo, fechei os olhos e deixei-me ir, numa onda à minha volta, em que gemia a cada batida, “hummm, aihhh, não aguento mais”, ele deu um urro como um animal, “ai caralho que me estou a vir”, continuou a entrar com a mesma força, havia mais porra para sair, até ao fim da foda que ele me dava.

Mais tarde, ficámos a olhar um para o outro na cozinha, comíamos qualquer coisa, esfomeados como se tivéssemos feito uma longa viagem, ele olhou para mim e perguntou, “um segundo round?”, eu sorri e disse, “talvez num outro dia ..”

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