Sal tequila limão e dunas - BIOGRAFIAS ERÓTICAS
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Sal tequila limão e dunas


Acho que ainda faz parte da minha rebeldia de adolescente este meu fascínio por praias desertas e foi isso que o meu marido e eu procurámos há dias, umas da costa atlântica que ainda não foram apanhadas pelo dinheiro.


Sendo eu de uma profissão que avalia essas coisas, penso que provavelmente nunca serão, porque há coisas que apenas alguns apreciam. O dinheiro gosta de números e quase sempre de ignorância, e esta nós todos sabemos, é inimiga da beleza.

Chegámos à praia e estava deserta como esperávamos, o que é aliás da sua natureza, desconfortável, agreste, violenta e própria do que é selvagem, muito pouco convidativa, mas para nós um paraíso.

Já ali tinha estado há muitos anos, com dois amigos, S. e F., um casal de namorados, e à visão daquelas dunas, lembrei-me logo desse momento. O pai dele tinha uma cabana numa aldeia próxima, e ali passámos um dos melhores verões de que recordo.

Não esperava é que o passado se quisesse encontrar com o futuro e, se tinha culpa, ela era toda minha, isto é, se houvesse alguma coisa de que eu me devesse recriminar.

Não estávamos propriamente numa praia de nudismo, dessas, como se diz agora, que estão certificadas, não, aqui ainda não havia regras, apenas algum vento, mar e areia, e lá ao fundo, bem ao fundo, uma espécie de bar feito de um amontoado de madeiras, que uma velha viúva estrangeira, sabia eu, viajada e alemã, persistia em manter aberto.

Por isso, num recanto do mundo sem regras, há duas ou três horas não mais, que eu e o meu marido deambulávamos nus pelo areal, quando eles apareceram de repente, os meus dois amigos de antigamente.

E é aqui que entra a minha culpa, eu tinha falado com eles no dia anterior, e dito que iria escapar-me para a nossa praia deserta, só que não contava é que eles largassem tudo, para irem ao nosso encontro.

Na altura olhei para o meu marido, "desculpa, querido, eu disse-lhes que vínhamos para aqui, e eles apareceram", o meu marido não pareceu importar-se, já ouvira falar deles, mas não os conhecia pessoalmente, e disse, "que bom eles terem vindo, fazem-nos companhia".

O calor aumentara de intensidade e enquanto eles se despiam, foi o meu marido que sugeriu caminharmos até ao bar da viúva para nos refrescarmos por lá, e aí eu sabia que a viúva de tão viajada que era, guardava uns segredos de bebida, uns cocktails muito refinados, que nos levavam às nuvens.

No bar, o gosto de sal e menta diluiu-se na minha boca, era o resultado de algumas tequilas, que nos iam deixando um pouco mais desinibidos, e reparei que o meu marido não tirava os olhos do corpo da S., os anos passaram e continuava esplêndida e bonita, e estranhamente também do F., aí em particular para o enorme caralho dele.

Eu perguntei, "ainda tens a cabana do teu pai?", o F. respondeu, "tenho, costumamos vir para aqui, estamos lá agora", o meu marido entrou na conversa, "conhecem-se há muito tempo?", eu respondi, “há alguns anos querido, eu passei aqui um verão maravilhoso com eles”.

O meu marido olhou para mim, correu com os olhos o meu corpo nu, e disse, “nunca me contaste os detalhes, se tinhas namorado na altura?”, o F. e a S. sorriram, e o F. disse, “não, erámos só nós os três, ou melhor, eu sozinho com duas belas mulheres”, a bebida fazia algum efeito, e continuou, “e divertíamo-nos muito”.

As orelhas do meu marido levantaram-se um pouco, e eu percebia que a visão de um homem nu com aquele caralho enorme naquela praia deserta comigo e com a namorada, mais uma cabana algures, durante quase um mês ali passado, escondia os seus segredos, e segredos que eu não tinha a certeza se deviam continuar guardados.

O F. olhou para mim, pousou os olhos na minha cona, no emaranhado de cabelos pretos, e disse sorrindo, “já percebi que ela nunca contou?”, eu abanei a cabeça quase a dizer “que não”, que não contasse o que tinha acontecido, mas os olhos do meu marido deram a resposta, e eu percebi, ele queria saber tudo.

O meu marido virou a face para mim, “não me contaste o quê?”, e eu respondi, “nada querido, eles estão a brincar contigo”, o F. e a S. riram-se, e ela disse, “não percebo porque não contas, éramos mais jovens, e divertíamo-nos, qual é o teu problema”, e perante a interrogação do meu marido, eu disse, “querido, não é nada de mais, na altura o F. deu-me uma foda aqui mesmo nesta praia”.

Eu não tinha a certeza se o que eu disse era o que o meu marido esperava ouvir, mas ele passou os olhos pelo caralho do F., com a excitação da nossa conversa tinha crescido, e o F. disse, “não foi só uma foda, foi uma grande foda, eu comi o cuzinho da tua mulher, e a culpa foi dela, ela é que quis e pediu”.

O meu marido mostrou os dentes, não sei se desagradado com a forma como o F. falara, deviam ainda estar a ecoar nos ouvidos dele aquelas palavras, “eu comi o cuzinho da tua mulher”, e por isso eu entrei na conversa, “amor, éramos pouco mais que adolescentes, a S. começou a desafiar-me, a perguntar se eu já tinha apanhado no cu, eu disse que sim, e ela disse que era mentira e que se era verdade eu tinha de provar”.


O meu marido sorriu, olhou de novo para o caralho teso do F., e disse falando para o F, “e foi aí que tu entraste, ou melhor, que esse teu caralho entrou no cu da minha mulher”, as palavras dele a todos pareceu algo com graça, pelo que começamos todos a rir em conjunto.

O meu marido continuou, “e foi aqui nesta praia”, todos abanaram a cabeça a dizer que sim, e depois virou-se para a S., “não te incomodou? quero dizer, ver o teu namorado a foder a minha mulher?”, a S. sorriu e disse, “eu e o F. sempre fomos um casal muito libertino, eu sinto prazer ao vê-lo a comer outras mulheres, e eu tenho a certeza de que ele sente o mesmo, quando é ao contrário”.

Eu achei que era altura de falar, “querido, o que a S. quer dizer, é que eles gostam muito um do outro, mas não levam muito a sério a monogamia, como é que posso dizer, eles gostam de ter outras experiências, de diversificar”.

O meu marido sorriu com o meu uso da palavra “diversificar”, mas era o que a mim tinha ocorrido, e então ele virou-se para eles e em especial para o F., “então para equilibrar os pratos da balança, eu podia foder a S.”, eles largaram uma gargalhada e eu percebi que eles estavam a gostar do meu marido e também que ele, se calhar a pensar na foda que daria na S., estava com o pau bem teso.

A S. fixou os olhos no meu marido, depois ela fixou-os em mim, e disse, “acho que temos um novo desafio, acho que tu nunca deixaste o teu homem comer outra mulher”, eu respondi a sorrir, “não, nunca deixei”, e ela continuou, “acho que é mentira, vais ter de provar”, e ela então olhou para o meu marido, “estás a ver como é simples, agora sou toda tua, vais-me querer foder?”.

Eu sentia uma forte excitação no corpo, sentia o meu clitóris intumescido de tesão, da visão do meu marido a foder a S., ele a dizer à S demasiadas vezes que sim, mas era hora de regressar, o F. passou o braço pelos ombros do meu marido, “por favor durmam hoje na cabana, podemos divertir-nos juntos”.

O meu marido, esse voava, não tenho a certeza se dos cocktails da viúva.

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