Haverá quem pense se calhar que a literatura ou escrita erótica é coisa recente chegada com os novos tempos, só que ela remonta ao tempo em que à escrita ou existe no homem uma qualquer forma de se expressar. Encontra-se escrita e arte erótica em pergaminhos egípcios, em vasos gregos, em telas orientais. Depois temos os clássicos da literatura erótico-sexual. Entre os nomes, o leitor encontrará escritores reconhecidos no cânone literário mundial, como Mario Vargas Llosa, Charles Bukowski, Georges Bataille, Henry Miller e tantos outros. Deixamos aqui alguns dos mais importantes.
Masoch é um mestre. Não é à toa que o seu nome é base para o termo “masoquismo”, cuja inspiração está neste que foi o primeiro romance a descrever este tipo de relacionamento e fantasia sexuais de forma explícita e detalhada. Publicado em 1870, “A Vênus das Peles” ainda é um sucesso de vendas.
Geralmente esgotado nas livrarias, este é um clássico da literatura erótica, uma obra-prima do Marquês de Sade, que também emprestou o seu nome para aquilo que ficou conhecido como “sadismo”. Acontece que seus livros causam espanto há séculos. Por quê? Bem, em “120 dias”, por exemplo, Sade narra a história de quatro homens que decidem viver orgias com 46 pessoas durante quatro meses.
Publicado em 1955, em Paris, foi escrito originalmente em inglês, embora Nabokov seja russo. A história é a seguinte: Humbert Humbert, um professor de literatura com quase 40 anos fica obcecado por Dolores Haze, de 12 anos, com quem acaba por se envolver sexualmente após se tornar o seu padrasto. Por contar a vida de uma menina precoce sexualmente, “Lolita” se tornou um clássico.
Literatura de primeira qualidade é sempre uma certeza nas obras do peruano Mario Vargas Llosa. Neste romance, ele cria um contraponto entre amor e inocência ao revelar a sensualidade de dona Lucrécia, que acaba por se envolver com Fonchito, o filho de dom Rigoberto, o seu marido.
Admirado por grandes nomes da literatura, como Roland Barthes e Julio Cortázar, Bataille estreou com a “História do olho”, em 1928, imprimindo uma visão surrealista das descobertas e extravagâncias sexuais do narrador e Simone, sua amiga. Também um clássico.
6) Trópico de Câncer – Henry Miller
Trópico de Câncer, ao lado de Trópico de Capricórnio, é um clássico da literatura erótica mundial. Com uma linguagem sexual explícita, “Câncer” chegou a ser banido dos Estados Unidos à época de sua publicação, em 1934, só voltando ao mercado na década de 1960.
Nesta obra, a autora francesa – que causou polémica na sua época ao escrever enredos permeados de erotismo e ideias feministas – narra 13 histórias de pessoas que encaram os seus anseios sexuais, sobretudo mulheres, dando vazão às suas paixões.
“Ela gemia, com a cabeça apoiada no travesseiro. Ãããiiii… Maneirei e fiquei só bimbando de leve.” Assim, entramos no mundo das aventuras sexuais de Henry Chinaski, alter ego de Bukowski, encontrando maravilhosas e literárias descrições em “Mulheres”. Sem dúvidas, um livro e tanto.
9) A bibliotecária – Logan Belle
Há profissões e locais que geralmente causam fetiches sexuais. Bibliotecária é uma dessas profissões e, neste livro, Logan Belle utiliza a bela e jovem Regina Finch para mostrar um delicado jogo de dominação sexual.
10) Cem escovadas antes de ir para cama – Melissa Panarello
Este livro causou certo alvoroço quando foi publicado, em 2003. A italiana, fã confessa de Vladimir Nabokov e Anaïs Nin, por exemplo, detalha neste livro desde a perda de sua virgindade, aos 15 anos, às mais loucas aventuras que viveu em orgias, sessões de sadomasoquismo com mulheres e homens casados. O livro vendeu milhões de exemplares e é um sucesso no Brasil.
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